A Vingança da Ex: Seduzindo o Herdeiro Proibido
img img A Vingança da Ex: Seduzindo o Herdeiro Proibido img Capítulo 6 No.6
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Capítulo 6 No.6

A chuva caía em lençóis agora, tamborilando contra o telhado do pórtico.

Mauro dispensou o manobrista com um aceno brusco de mão. Um Aston Martin DB11 preto e elegante estava esperando, o motor ronronando como uma fera enjaulada. Era um carro de piloto, não de passageiro.

Ele se virou para Poente. A fachada educada desaparecera. Ele parecia perigoso.

"Você saiu com pressa," disse ele, a voz baixa, cortando o som da chuva.

Poente cruzou os braços, tremendo no ar úmido. "Eu não sabia quem você era."

"E se soubesse?" Ele deu um passo à frente. Cheirava à chuva e àquele aroma inebriante de fumaça de lenha.

"Eu... foi um erro," sussurrou Poente, a voz trêmula. "Eu não era eu mesma. O champanhe..."

Mauro riu. Desta vez, pareceu genuíno. "Você tem uma péssima cara de pôquer para uma mentirosa."

Ele notou que ela tremia. Sem dizer uma palavra, tirou o paletó do smoking. Colocou-o sobre os ombros dela. Era pesado, quente e cheirava inteiramente a ele.

"Entre," ordenou.

"Meu marido está lá dentro," argumentou Poente fracamente.

"Seu marido é um covarde que está atualmente tentando descobrir como esconder um bebê de mim. Entre."

Poente hesitou, depois abriu a porta do passageiro e deslizou para o couro.

Mauro entrou no banco do motorista. As portas pesadas os selaram lá dentro. O silêncio voltou, íntimo e aterrorizante.

Ele se virou para ela. As luzes do painel lançavam sombras em seu rosto, destacando a cicatriz na maçã do rosto.

"Por que você deixou o dinheiro?" perguntou ele.

Poente olhou pela janela para a chuva. "Para tornar aquilo uma transação. Transações são limpas. Emoções são bagunçadas."

Mauro inclinou-se. Estava perto. Perto demais. Estendeu a mão e pegou a mão esquerda dela.

O aperto dele era de ferro. Ele não estava usando luvas agora. A pele dele queimava a dela.

"Eu não faço o tipo limpo," ele sussurrou. "E não me envolvo com mulheres casadas. Normalmente."

Ele enfiou a mão no bolso e tirou um pequeno objeto. Pressionou-o na palma da mão dela.

O brinco de diamante dela.

"Encontrei isso nos lençóis," disse ele.

Poente encarou o diamante em sua mão. "Obrigada."

"Não me agradeça ainda."

O polegar dele roçou o anel de safira no dedo dela. A relíquia da família.

"Você quer uma transação?" perguntou Mauro. "Tudo bem."

Antes que ela pudesse reagir, ele agarrou o anel de safira. Com um puxão suave e forte, deslizou-o para fora do dedo dela.

"Ei!" Poente arfou, tentando puxar a mão de volta.

Mauro segurou o anel no alto. "Garantia."

"Devolva," exigiu ela. "Júlio vai me matar."

"Deixe-o tentar," disse Mauro sombriamente. Ele guardou o anel no bolso. "Divorcie-se dele, Poente."

Não foi uma sugestão. Foi uma ordem.

"Ou o quê?" ela sussurrou.

"Ou tornarei sua vida muito complicada." Ele se inclinou, os lábios a centímetros dos dela. "Quero meus trezentos dólares de volta. Mas não em dinheiro."

Ele destravou as portas.

"Saia. Antes que eu mude de ideia e leve você comigo."

Poente saiu do carro aos tropeços, segurando o paletó dele ao redor do corpo, o coração batendo num ritmo frenético contra as costelas. Viu as luzes traseiras do Aston Martin desaparecerem na chuva, o dedo sentindo-se nu e frio sem o anel.

                         

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