Capítulo 6 Capitulo Cinco

As vezes e difícil acreditar que tantas pessoas ignoram o que aconteceu no nosso passado. a frase que me guiou por toda a vida era, aprender com o passado para melhorar nosso futuro. passei os últimos dias contando tudo para eles, nosso passado.

a grande briga entre a igreja e o estado, a luta que deu inicio a terceira guerra mundial, a idiotice de usar centenas de bombas de impacto em lugares errado, o que causou a movimentação e a realinharão das placas tectônicas, não achando o suficiente, usaram bombas nucleares, não sabemos a ordem dos acontecimentos, sabe os apenas que os mapas antigos já não funcionam mais, não que podemos comprovar pois quase ninguém saia das Maltas. ficamos anos presos dentro de maltas, um nome bonito para banker, os nossos abrigos subterrâneos

pelo menos cinco gerações nossas ficaram escondidas, após 50 anos nos maltas, apenas ouvindo as explosões, a comunicação entre as maltas. muitos anos se passaram, tantos que perdemos as contas, achamos um molde de viver da terra, mesmo estando a baixo dela. hoje em dia sei que muitos muitos saíram de suas maltas para viverem na superfície, entretanto, o que ninguém esperava era que os resíduos da radiação deixasse todos inférteis, os animais eram os únicos que não haviam sido afetado, na verdade, eles evoluíram de forma estrondosa, além disso, havia os humanos que viveram na terra e sobreviveram a todos os desastres e a radiação, porem eles já não podiam ser considerados humanos, não eram racionais, viviam apenas dos extintos. descobrimos que durante os invernos, quando não se tem carne para viver, eles se alimentavam de sua própria espécie, eles haviam se tornado seres pior que monstros.

graças a evolução que esse mundo sofreu, os animais evitavam as áreas habitadas, descobrimos que um certo cogumelo, ao ser plantado em volta de uma certa região, afastava todos eles, as feras humanoides e as criaturas mutantes, e esse era um conhecimento que todos deviam ter. já havia pessoas de mais condenadas, se os únicos sobreviventes ainda morressem por não saber desse cogumelo.

os humanos que subiram a terra foram escolhidos por um deus, e esse deus lhe deu poderes e a hora de serem sacerdotes dele, assim o humano deveria estabelecer uma colônia e fazer um templo em que o seus fosse louvado nesse lugar, eles deveria atrair mas pessoas para sua colônia para que mas pessoas horassem a seu deus e assim ele ficasse mais forte. dentro dessa competição, era estritamente proibido atacarem as colônias sobre o cuidado de um deus.

- pera ai tia - uma criança ergueu a mão interrompendo Akeylla - mas eles estavam tentado abrir aquela malta, e a senhora disse que ela esta sobre a proteção de um deus

- eles provavelmente não sabiam, e tenho a sensação de que o objetivo deles não era espalhar a palavra de seus deus, e sim outra coisa

olhei Pietro que estava fazendo uma trança no cabelo de Isis, ele tinha um olhar serio e eu sabia, ele entendia me ponto. agora que ele havia descansado, já estava com o raciocínio mais rápido

- então que deus a gente escolhe tia ?

- livre arbítrio meu anjo, vocês escolhem o que vocês quiserem, apenas lembrem, estão não apenas se protegendo, mas protegendo aquela malta também, pois enquanto vocês estiverem aqui e estiverem sobre a proteção de um deus, eles estarão seguros

dito isso, me ergui e me afastei, todas as minhas feridas haviam sido criadas e Pietro havia plantado o cogumelo em volta da pequena vila, os ajudamos a plantar alimentos e a reconstruir as casas, então já podíamos partir, tínhamos muita coisa para fazer

- vamos ter que procurar o Sacerdote de Zeus não e? - Pietro suspirou enquanto me seguia, ele carregava uma isis que dormia profundamente em seus braços

- não temos escolha, hacete aceitou a aliança e eu também, não podemos fazer nada além de seguir em frente e ajudar aquele moleque, tenho certeza que deve ser alguém irresponsável

- ajudar ele será como andar com um alvo nas costas você sabe disso, não podemos recusar ?

- eu estaria indo contra a vontade de minha deusa, e estaria indo contra a aliança dos deuses, e obvio que os deuses preferem trazer Zeus de volta como senhor do olimpo.

- você ah QUE E UMA BOA IDEIA ? - ele gritou, então percebeu o que fez e deu de ombros - eu li as historias antigas e dele não era um cara muito legal, a mulher dele era menos ainda, era meio que uma vaca

- não da para negar, eles eram uns etários, porem, Ares pode ser ainda pior, o deus da guerra. seria um banho de sangue.

- e verdade, fora que odiamos Romeo - ele sorriu e pegou suas coisas

- algo de errado Pietro ? - parei o olhei

- bem, sua sombra esta de volta - ele disse baixo apertando isis mas contra seu corpo - sempre que ele aparece, coisas ruins acontecem

- Eu sei, sempre passo bem perto da morte quando ele esta por perto

- isso ja e motivo o suficiente para você se afastar dele - ele bufou e eu ri - e serio akeylla, me de um bom motivo para você confiar tanto assim nele

- nos conhecemos a dois anos, eu havia acabado de sair de minha malta, estava fraca faminta e cansada, não conhecia esse mundo ou os monstros nele, tive que cavar minha sida com minhas próprias mãos pois estava no inverno e a entrada estava coberta de neve. eu não sentia minhas mãos e estava cercada por... eu precisava sair daquela malta, ela cheirava a morte, foi ele que me ajudou, que me protegeu me ensinou a lutar e a me proteger sozinha, naquela época ele não tinha aquelas marcas no corpo ou no rosto

andei ate uma grande arvore e me sentei, esperando que ele se sentasse também, apesar de ao ver, eu sentia os olhos me observando e sabia quem era

Mors, aquele maldito

- E então? ira me contar direito ou só vai resumir para mim ? - Pietro ergueu uma sobrancelha e eu ri novamente

- se acalme criança, a historia se chama.... Sonhos de primavera