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No aperto dos seus braços ela sentiu-se derrete, nada mais existia. Não estavam mais no Campus da universidade rodeados de gente. Não havia frio nem vento, era como se restassem apenas eles. Ele e ele, envoltos em si mesmos.
Os seus dedos finos e longos escorregavam pelos seus cabelos e os seus lábios suaves como seda acariciaram os seus num beijo calmo e apaixonado. Jessika nunca tinha experienciado um momento como aquele.
Tão inesperado tão mágico.
Quando por fim se afastaram, ela manteve os seus olhos fechados querendo guardar para sempre na sua memória o seu toque. A sua mão quente deslizou do seu cabelo traçando a linha da mandíbula com o polegar, um arrepio agradável cresceu dentro dela e logo se sentiu viciada.
Abrindo os olhos vagarosamente, ela encontrou as suas íris cristalinas, agora vistas assim tão perto, ela viu como os pequenos traços azuis se misturavam com os verdes, criando a mais bela harmonia que um conjunto de cores poderia ter.
Com ternura Matthew olhava expectante. Sem saber o que dizer Jessika mordeu o lábio, tudo aquilo era novo para ela, pois nunca antes havia beijado alguém sem mesmo o conhecer minimamente.
Parecia tão errado, ela sabia muito bem o que isto a fazia parecer. E ela não gostava disso, a sua reputação era importante e ela gostava de a manter. No entanto, quando ele a beijou pareceu a coisa certa a fazer, e por isso ela correspondeu. A intensidade com que ela se sentia atraída por ele era completamente devastadora e cativante. Tudo ao mesmo tempo.
Percebendo a confusão no seu rosto, Matthew arqueou a sobrancelha num arco perfeito, tentando decifrar o que lhe corria pela mente. Decidido a controlar a situação ele rompeu o silêncio.
- Jessika eu... - Ele também parecia confuso, afastando-se um pouco ele passou a mão pelo cabelo, espalhando flocos de neve amontoados. - Quero dizer que... - Parecia fácil, mas ele não encontrava palavras para falar. - Desculpa. - Murmurou por fim.
Suprimindo uma gargalhada ela mordeu a bochecha, obviamente ele estava tão confuso como ela e o embaraço de toda a situação era engraçado. - Não precisas de pedir desculpa. - Ela falou quase num sussurro.
Ele sorriu. Os seus dentes perfeitos quase tão brancos quanto a neve, compunham o mais belo sorriso. - A verdade é que eu queria fazer isto desde que te vi naquela sala. - Aquela declaração fez com que o seu coração acelerasse. - Eu realmente sinto que não me consigo afastar de ti, Jessika. Não sei explicar, mas nunca estive tão atraído por ninguém. - Aproximando-se novamente, ela pensou que ele a voltaria a beijar mas não. Juntando apenas a sua testa com a dela ele suspirou fechando os olhos. - Dá-me uma oportunidade. Por favor. - As mais belas histórias de amor eram feitas de momentos como aquele. Sentindo-se no meio da cena mais romântica de sempre, Jessika não quis responder. Ela não precisava. Num impulso voraz e desejado, ela juntou os lábios com os dele.
Apertando-a mais e mais. As suas formas encaixavam-se mesmo com todas as camadas de roupa. Como se fossem talhados um para o outro, por um hábil escultor. Um arrepio involuntário correu o seu corpo, e ela estremeceu. Sentia frio, e embora todo aquele ambiente fosse romântico eles precisavam sair dali.
Percebendo o desconforto ele afastou-se agarrando a sua mão entrelaçando os dedos. Puxando-a levemente, correram juntos pelos trajectos marcados entre os montes de neve.
- Onde vamos? - Jessika perguntou ofegante enquanto se esforçava por o acompanhar. A sua bela forma física não era meramente a sua anatomia, obviamente ele fazia exercício ao contrario dela que levava um vida sedentária e agora sentia-se a morrer implorando por um descanso.
- Já vais ver. - Ele falou sorrindo. Parecendo um adolescente, ele puxou-a ajudando a correr mais rapidamente. - Deus Jessika pareces uma velha reformada! Nunca corres? - Rindo da sua afirmação ela continuou correndo esforçadamente.
- Nota-se assim muito? - Largando a sua mão, ela curvou-se. Rendida apoiou as mãos nos joelhos. Respirando profundamente e com dificuldade inalou o ar frio. Quando pararam estavam mesmo em frente ao edifício do seu dormitório. Poderia ser mera coincidência, mas imediatamente ela sentiu-se ousada.
O que estava prestes a fazer ia contra todas as suas regras, mas estando na faculdade ela queria sentir-se um universitária normal. Pelo menos uma vez na vida.
Levada pelo coração e deixando a razão de parte agarrou a sua mão. -Tenho uma ideia melhor! - Falou puxando-o para dentro do edifício.
Assim que entraram foram recebidos pelo ar quente, o hall encontrava-se deserto e assim caminharam alcançando a porta do quarto 211. Perfeitamente consciente do que viria a seguir, Jessika abriu a porta.
Dentro da sua zona de conforto, Ela beijou-o com intensidade e Matthew correspondeu imediatamente. Apanhado um pouco desprevenido deixou-se levar beijando-a selvaticamente enquanto que as suas línguas se encontravam numa dança exótica e excitante. Agarrando-a pelas ancas ela sentiu-se flutuar. Aprisionada entre a porta e ele, ela enrolou as suas pernas em torno do seu quadril. Batalhando desesperadamente por despir o casaco ela encontrou-se gemendo, a humidade crescente no meio das suas pernas levava-a ao desespero. Matthew era hábil e quando ela percebeu já o seu casaco pesado se encontrava no chão. Vivendo o momento mais luxurioso de sempre, ela ouviu-se gemer. Quando as suas mãos geladas se arrastaram por baixo da camisola de lã ela estremeceu, fechando os olhos e encostando a cabeça na parede apreciou a deliciosa sensação dos lábios beijando e mordendo o seu pescoço.
A sua erecção era evidente e assim como ela, ele também estava desejoso por mais. A lã macia que compunha a sua camisola deslizou, e ela encontrava-se apenas de soutien na sua frente. De repente sentiu-se tímida. E se ele não gostasse do que via? Deslizando-a para o chão ela sentiu os seus joelhos moles e por momentos pensou que não se conseguiria manter de pé. Os dedos de Matthew , chegaram ao botão metálico dos seus jeans desapertando-o, com facilidade ele voltou-a rapidamente contra a porta. Com as mãos colocadas de par em par contra a porta maciça, ele agarrou as suas ancas, ofegante ela aguardou, os seus dedos entraram sobre a sua cueca rendada, alcançando o seu ponto doce ela gemeu. Aquilo sabia como o paraíso na terra. Aos círculos ele estimulava-a mais e mais e ela começou a sentir o calor intenso crescer no meio das pernas. - Tão húmida para mim! - Ele sussurrou ao seu ouvido, Ela sabia muito bemo que estava prestes acontecer, e quando as suas pernas começar a tremer ela apoiou-se ficando os seus dedos na porta.
Foi então que, pelo espelho ela viu algo. Havia mais alguém ali, a parte desocupada do quarto encontrava-se agora com alguns objectos, e na cama alguém repousava. O espelho era velho e estava baço por isso ela não conseguia ver as suas feições . Atrapalhada ela tratou de se desviar.
- Eu ia dizer arranjem um quarto! Mas, acontece que estão tão esfomeados que não me quis intrometer. Por favor, não parem o espectáculo por mim! - A voz grave de um homem ouviu-se. Matthew afastou-se imediatamente recolhendo as roupas do chão e tapando Jessika. Como poderiam eles não o ter visto aí? Estavam tão envolvidos que não perceberam?
Agora, ela parecia com a Georgia a sua ex-companheira de quarto, a vergonha e o embaraço fez com que as suas bochechas corassem num vermelho rosado. Ganhando coragem, ela olhou para a pessoa na sua frente.