A Minha Vez!
img img A Minha Vez! img Capítulo 5 Cena
5
Capítulo 11 Misericórdia img
Capítulo 12 Igual Raio img
Capítulo 13 Erro Bobo img
Capítulo 14 Correr Risco img
Capítulo 15 Esqueminha img
Capítulo 16 Crédito ou Débito img
Capítulo 17 Agarradinha img
Capítulo 18 Intimidade img
Capítulo 19 No Meu Nome img
Capítulo 20 O Comédia img
Capítulo 21 Transe img
Capítulo 22 Prioridade img
Capítulo 23 Calma img
Capítulo 24 Nem Olha img
Capítulo 25 Isso Que Eu Gosto img
Capítulo 26 Era Pra Ser Meu img
Capítulo 27 Eu, ela e Meu Afilhado img
Capítulo 28 Bom Menino img
Capítulo 29 Hoje Eu Vou Te Usar img
Capítulo 30 Primeiro Problema img
Capítulo 31 Nada Demais img
Capítulo 32 Legado img
Capítulo 33 Tudo é Cobrado img
Capítulo 34 Amizade Até no Banheiro img
Capítulo 35 Confia em Mim img
Capítulo 36 Deu Mole img
Capítulo 37 Até Que Enfim img
Capítulo 38 Quero Participar de Tudo img
Capítulo 39 Cobrar img
Capítulo 40 Não Acredito img
Capítulo 41 Eu Avisei que ia dá Merda img
Capítulo 42 K.o Formado img
Capítulo 43 Frustração img
Capítulo 44 Decepção img
Capítulo 45 Nosso Plano img
img
  /  1
img

Capítulo 5 Cena

Bruninho

Depois que o bife saiu da minha sala, eu não consegui mais tirar essa história da mente mano.

Como esses cara deixo uma dívida crescer tanto assim menor? Deve ter um monte de parada errada aqui parceiro.

Fico boladão com esse bagulho e começo a revisar algumas fixas e também resolvo ir pessoalmente cobrar o povo.

Preciso bota essa porra em ordem, porque daqui a pouco os cara vão pensar que isso aqui virou bagunça.

...

Passo o dia inteiro fazendo as cobranças e colocando muita coisa atrasada em dia.

Não sei como esse bagulho não deu merda antes, por que o que tinha de conta atrasada, parece até que esses viado não estavam trabalhando porra, vou demiti a metade, foda-se, bando de pau no cu do caralho.

Mas tarde na hora do almoço, deixo todo mundo lá trabalhando pra corrigir as merdas que fizeram e parto pra cachanga.

Quando chego na minha goma, a dona Maria ainda tá fazendo comida.

Eu entro na cozinha despreocupadamente e ela vira pra me encarar com a cara de deboche que já e a cara normal dela já.

- Nossa que honrar, hoje deve ser um dia muito especial para o senhor vir comer na sua humilde residência._ diz ela debochando e eu fico logo puto.

- É por isso que eu não venho comer em casa pô, mal cheguei e tu já começo a queimar porra._ falo puto indo pra sala, ela fica quieta e volta fazer a comida.

Fico marolando no joguinho do celular e a diaba me chama falando que a comida já tá na mesa.

Vou caminhando até a sala de jantar, faço meu prato e ela faz o dela, começamos a comer sem fala nada um com o outro.

Um clima feião tá ligado?

Isso tá só me estressando e me deixando desanimadão, pra mim se não tá bom pros dois parceiro, é melhor separar logo mano, porque se não fica nesse negócio chato.

Ela acaba de comer, coloca o prato na pia e sobe pro quarto dela, eu balanço a cabeça em negação, mas não falo nada, continuo comendo minha comida na calada.

Quando eu término, coloco meu prato na pia, e vou lá no quarto atrás dela.

Quando eu abro a porta do quarto, e ela tá lá, deitada na cama e mexendo no celular.

Eu fico parado de braços cruzados encarando ela, e quando ela me ver, ela toma um susto e eu entro no quarto de uma vez só.

- Qual foi cara? tu viu a k.ozada sua lá em baixo? Um fogo no cu do caralh0?._ já chego reclamando put0.

- Fogo no cu nada, só terminei de comer e subi ué, ia fica fazendo o que? Olhando você terminar de comer?_ ela fala fazendo várias cara pra mim né deixando boladão.

- Mec então Rayane, só não chora depois quando essa porra dá merda de verdade em, fica enchendo a porra do meu saco pra eu vim comer em casa, ai quando venho faz pouco caso, continuar assim que tu tá certinha pô, quando eu me estressar de vez, não vou querer saber de mais nada não em._ saio entrando no banheiro e escovando os dentes, dou um mijão e saio saindo.

- O que você quis dizer com isso? Você está me traindo Bruno?._ ela pergunta assim que saio do banheiro.

- Há vai se fode garota, porra._ rosno sem olhar pra cara dela e saio do quarto.

Ela começa me gritar do quarto mas não dou nem atenção.

Tô ficando de saco cheio essa merda já namoral.

...

Chego na boca com vários k.o na mente, sem conseguir me concentre em nada.

Tô precisando distrair minha mente, namoralzinha mermo.

Chego nos caras e pergunto um dos seguranças que é morador aqui do morro se tem algum barzinho aberto essa hora, eles tudo se anima e vamos geral pra lá de moto.

Chego no barzinho, peço uma cerveja, e ela vem estalando do jeito que o pai gosta, igual canela russa.

Ficamos geral lá tomando um gelinho de leve e trocando ideia.

Geral bebendo e rindo, os cara começa a contar as merdas que já fizeram na vida, e eu fico me estragando de rir, essas porras são engraçado pra caralho.

Não demora muito e começo a sentir o meu celular vibra no bolso da bermuda.

Pego ele na mão pra ver quem é, e como eu já sabia é a Rayane.

Espero ele parar de tocar e vejo que já tem 3 chamadas perdidas dela.

Coloco o celular de volta no bolso e volto a beber com a rapaziada.

Quero assunto com essa mina não, tá muito cheia de marra pro meu gosto, tô dando muito mole pra ela já nessa p0rra, vou começar a colocar ela no lugar dela.

...

Olho pro relógio e são 20:30, e eu já parei de beber faz um tempo. Não posso ficar dando mole doidão por aqui ainda não, não conheço muito o morro direito e tenho que está sempre na atividade.

Levanto da cadeira sem chama ninguém e saio saindo do barzinho, quero da um rolê pela quebrada no sapatinho.

Quando geral vê eu saindo, eles logo vem atrás de mim.

Porra tem umas horas que me bate maior saudade lá da Rocinha mano, dos meus parceiros, das minha irmãs, época que não tinha muito pra se preocupar, pouco estresse. Mas tá suave também, eu decidi vim e correr o risco, agora tenho que aguentar as consequências de ser o chefe.

Nós vamos andando sem rumo mermo de rua a rua cumprimentando morador e os caras vão me mostrando alguns lugares que eu ainda não tô ligado.

Depois de algum tempos andando, o radinho começa a tocar do nada e geral para pra ouvir.

- Aí, tá Maycon, Pedrinho e cadinho fazendo uma cena lá no x-tudo do Marcão._ o Fê passa o rádio avisando e eu pergunto onde fica esse lugar.

- Naquela esquila ali chefe._ Caio responde e eu começo a andar um pouco mais rápido.

Quando nós vira a esquina, de longe já dá pra ver duas pessoas no chão e três em pé.

Já tá uma muvuca ao redor e quase não dá pra entender o que tá acontecendo, e então nós apresa o passo pra poder chegar mais perto.

- Caralho é a Juliana viado._ Caio fala reconhecendo a mina segurando o homem no chão.

Conforme vou chegando mais perto, começo a ver melhor a cena e também reconheço a mina que está no chão, é a mina que foi lá na boca hoje mais cedo.

Do nada o Maycon puxa o fuzil das costas e aponta pra cara do bife.

- Caralho mané, Maycon tá maluco._ dido coça a cabeça quando ver.

Eu fico cheio de ódio e com sangue nos olhos.

Levanto minha Glock pro alto e dou dois tiros, isso pra não larga em cima dele.

Eles logo se assusta e os cara na mesma hora aponta as armas na minha direção, mas quando ele vê que sou eu, abaixam as armas na mesma hora.

Menos o filha da puta do Maycon que continua apontando o fuzil pra cara da mina, agora um pouco mais afastado que antes.

- Que p0rra é essa aqui caralho?_ falo olhando pro filho da puta do Maycon doido pra dá um tiro na cara dele_ já falei que não quero confusão no meio da rua porra, quem vai me explicar que circo e esse aqui?_ eu cruzo os braços encarando os três merdas na minha frente.

- Há, olha ele aí... Meu amigo._ o tio pancadão com o nariz branco de pó, ainda no chão_ fala meu parceiro tava aqui te esperando pra nós dá uma volta por aí fala tu._ quem olha assim, pensa até que conheço ele de maior tempão, com certeza deve ser o pai dela.

- Po chefe, esse tio aí tá lá na boca desde quando tu saiu, indo e voltando cada vez mais pancado e cismou que tinha que conversar contigo._Pedrinho fala apontando com a pistola pro tio no colo da mina_ nós já tava ficando puto e tava arrastando ele pra praça, nós ia larga ele lá pô._ se justifica.

- Aí essa mandada chegou do nada apertando minha mente esculachando nos na frente de geral po._Maycon fala encarando a mina e eu olho para cara dela e ela me encara chorando fazendo biquinho no chão, pare até que ela não tá conseguindo respirar direito.

Olho pra cara do Maycon e o fuzil continua apontado pra mina no chão sem ela mostra nenhum perigo pra esse filha da puta.

Um cuzão desses deve ter mulher e nem irmã pra fazer uma covardia dessa com a mina mano.

Vou pra mais perto dele cheio de ódio de ver ele com essa porra ainda apontado pro bife no chão.

Abaixo a ponta do fuzil encarando sério, e ele não consegue nem me olha. Alá, essa porra não serve pra ser bandido não.

- Dá próxima vez que eu ver tu ou qualquer outro soldado meu, apontando arma pra morador sem meu consentimento, eu vou larga o dedo sem pena parceiro, essa p0rra aqui não é bagunça não caralho, ninguém esculacha morador no meu morro não porra._ eu grito bem perto do ouvido dele pra depois não falar que não me ouviu.

Minha vontade mesmo era larga um tampão na cara desse vacilã0 do caralho.

- Ele não está bem, só me deixa levar ele pra casa por favor. Foi tudo um mal entendido me desculpa, eu vou cuidar dele e isso não vai mais se repetir._ a mina fala me fazendo olhar pra cara ela.

- Papo reto não vai mermo, e se acontecer, eu mermo mato ele pessoalmente._ falo firme encarando ela e ela abaixar a cabeça na hora.

Tem que ter autoridade parceiro, se não geral pensa que pode fazer o quer nessa p0rra, aqui qualquer um vai ser cobrado parceiro, qualquer um.

- Aí ajuda a leva o tio lá pra goma dele._ eu falo com os caras da segurança e o Caio joga ele no ombro e sai saindo.

O bife levanta do chão, limpa a bunda cheia de terra, pega o chinelo do chão e eu fico admirado aquela bundinha gostosa dela.

Ela passa por mim e pede obrigado sem som e eu só balanço a cabeça na direção dela.

Quando ele vai embora, o Maycon sai de perto de mim e vai pra calçada sabendo da merda que fez.

Eu vou na direção dele e largo um tampão na nuca dele fazendo ele arria a cabeça com a força da minha mão.

- Bando de cuzã0 do caralho, nem parece bandido p0rra, fazendo cena no meio da rua não f0de, cadê a postura porra?._ cruzo os braços e depois tiro minha pistola da cintura e eles se mexem um pouco assustados_ época de vacilação com morador pelo morro acabou em, quem manda nessa porra aqui agora sou eu, se eu ver maltratando morador atoa no morro vou passar geral, tão ouvindo seus filha da puta?._ grito fazendo gestos com a pistola na mão_ por causa dessa porra vai os três pro aviãozinho, sem armamento nenhum por uma semana, quero ver os brabo aponta arma pra cara de morado agora._ falo e eles tenta articular sem sucesso, o papo foi dado parceiro, respeita quem tem juízo.

Viro as costas e saio saindo.

Passo pelo x-tudo e os morador que está lá fica me encarando, balanço a cabeça pra eles e o dono do bagulho aparece na minha frente.

- A menina pediu pra não demorar com o lanche dela porque não tinha comido nada o dia todo e estava com fome, e nessa confusão toda, acabou que ela nem conseguiu levar coitada._ ele fala com o x-tudo na mão.

Ia perguntar o que que eu tinha haver com isso, mas já teve show de mais por hoje.

Pego a bolsa do x-tudo, coloco um galo na mão dele e meto o pé com os cara.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022