Capítulo 8 Visão

Bruninho

Rayane consegui me tira do sério de verdade mano, toma no cu.

Não me orgulho dessa parada não, não sou covarde parceiro, não gosto de bate em mulher não.

Mas porra, eu do várias moral pra mina, do de tudo pra ela porra, faço o possível e o impossível pra fazer tudo que a mina quer, vários bifes jogando na minha cara e eu sendo fiel a ela, escutando os cara me gasta dizendo que bandido não é fiel e os caralho.

P0rra dou o respeito pra mina mano, nunca levantei a mão pra ela e a mina fica cheia de k.aozada pro meu lado, achando que vai grita, ameaça me mata e vai fica por isso mermo? Quem ela pensa que é mano? Daqui a pouco quer da na minha cara caralho.

Vacilei de ter chamado a Juliana no sonho mermo tá ligado, mas como que controla essa p0rra? Eu tava dormindo caralho.

Esse bife macumbeira do caralho também que não sai da porra da minha mente mano, não fode, já tô ficando puto com isso já namoralzinha mermo.

...

Resolvi vim aqui na Rosinha conversa com a Manu, só ela mermo pra me dá uma ideia padrão, papo reto.

São 4:35 da manhã, falo com os menor dá contenção do portão dela e ligo pro celular dela, ela atende no terceiro toque.

- O que aconteceu Bruno? Você está onde? Tá tudo bem?_ ela fala assustada e com a voz de sono.

- Tô aqui no teu portão, abre aqui pra mim namoralzinha._ ela fica muda um tempo e depois escuto ela responder alguma coisa pra alguém, certeza que é pro VT né.

- Tá, o Vitor está descendo aí, eu vou troca de roupa e já desço atrás.- ela fala e eu concordo.

- Jae magrela._ falo e desligo.

Fico conversando com os seguranças da casa esperando alguém aparecer, e não consigo presta muita atenção na conversa.

Tô inquieto pra caralho e ainda tô nervosão.

No estado que eu tô, eu podia ter matado aquela mina de porrada cara, e no final eu não ia me perdoar não, por que minha vó criou um homem, não uma puta.

Não demora muito e o VT coloca a cabeça pra fora do portão me chamando pra ir até ele.

- Qual foi caralho?_ ele pergunta me encarando de cima a baixo pra ver se to ferido.

- Porra tô boladão viado._ eu falo e ele abre o portão me dando espaço pra entra.

Vou direto pra sala e sento no sofá colocando a mão na cabeça, e fechando o olho com força pra ver se minha raiva passa.

- Pelo amor de Deus Bruno, o que ouve? Você me assustou._ Manuelly fala descendo a escada correndo e sentando do meu lado.

VT senta na poltrona da frente pra nós e fica nos observando de longe sem falar nada.

- Caralho Manu, eu bati na Rayane._ falo de uma vez só encarando ela_ e pra mim foi pouco, não tirou nem um pouco da raiva que eu tô sentindo agora, queria mermo era arrebenta ela toda na porrada, e tira sangue da cara dela._ falo no ódio e a Manuelly me olha assustada e depois olha pro VT que está me encarando sério sem mostra reação nenhuma.

- Mas o que aconteceu pra você ficar desse jeito? Você não é assim Bruno, alguma coisa aconteceu, tenho certeza, o que que ela fez?_ Manu fala com a mão no meu rosto sacudindo e me fazendo olhar nos olhos dela.

- Porra, eu não gosto dessa parada não cara, nunca gostei de bater em mulher, mas ela me faltou com respeito pô, dentro da minha própria casa, não consegui me controlar._ passo a mão pelo cabelo respirando fundo_ falei o nome de uma mina aí dormindo tá ligado? Aí ela surtou, me acordou no grito cagando pela boca, disse até que ia me da tiro pô, me chamou de vários bagulho doido lá tá ligado? Disse que tô traindo ela Manu porra, eu nunca trai essa mina cara, sabe que sou purão po, fui galinha pra caralho já, mas depois que assumi ela de fiel, coloquei dentro de casa, sempre dei o respeito pra ela, nunca levantei a mão pra essa mina pô, agora a desgraçada vem esculacha bandido? Sou sujeito homem porra._ falo puto pra caralho e alterado, mas toda vez que olho pra ela e ela tá me passando tranquilidade alisando minhas costas e me encarando preocupada.

- Quem é a menina?_ ela pergunta do nada.

- Que menina cara?._ pergunto de volta mas já sabendo o que ela tá falando.

- A que você sonhou Bruno, não faz o msluco._ eu abaixo a cabeça balançando de um lado pro outro_ Por mais que a mulher seja surtada e descontrolada, ela nunca implica com a mulher errada, e eu estou vendo a mudança no seu rosto, você não iria fica assim se fosse uma coisa boba, então vou te perguntar de novo e espero que seja sincero comigo, quem é a menina?_ essa mina lê a minha mente só pode mano.

Olho pro VT e ele está me encarando de braços cruzados.

Passo a mão pelo cabelo tentando acha um resposta, mas não tenho nenhuma, levanto a cabeça pra encarar ela sério.

- Porra cara, não tenho muito o que te fala não cara, essa mina, o nome dela é Juliana, eu conheci ela a pouco tempo, não tivemos nada saco? nada mermo, mas porra._ paro por um segundo encarando o chão com a sobrancelha franzida_ ela mexeu comigo pra caralho, não consigo tirar ela da mente, e isso tá me deixando boladão cara._ ela olha pro VT e sorri, depois me encara e volta a fica seria.

- Mas você não gosta mais da sua mulher?_ ela pergunta me encarando séria.

- Ah sei lá cara, acho que eu gosto dela, mas nunca vai passar disso tá ligado?_ respondo também encarando ela.

Me amarro na da Rayane po, ainda mais por tudo que a mina fez pra fica comigo, mermo eu sento da pista, não queria assumir ninguém, corria pra caralho, com todo o problema de virar dono de morro, e ela sempre ficou do meu lado, mermo quando ela falava que não queria.

Foi por isso que eu assumi ela, por ela ir contra a mãe e fica do meu lado, não ia deixar a mina largada depois dela fazer de tudo pra fica comigo mermo eu todo errado, mas amor eu nunca senti por ela.

- Bruno, eu vou falar agora como fiel de um traficante, dono de morro.- ela me avisa e eu concordo._ você está deslumbrado por algo novo com uma coisa nova, seu casamento não esta muito bem, e isso ajuda sua mente a fica ainda mais confusa. Você aceitou ela pra ser sua mulher por algum motivo, casamento não é sempre um mãe de rosas, é assim mesmo, tem dias que está tudo lindo e dias que está um inferno. Talvez esse modo dela de agir, seja o jeito dela cuidar de você, nós mulheres somos diferentes de vocês, a gente percebe cada detalhe, cada gesto, e ela deve ter percebido que você esta diferente com ela e quer chama sua atenção de alguma forma ._ fala me fazendo pensar um pouco.

- Mas ela me desrespeito dentro da minha casa, não tinha o direito de bate na mina eu sei, mas tinha que mostra pra ela que não é assim não._ falo tentando me defender também.

- Agora eu vou falar como sua amiga, e mulher do seu amigo, também dono de morro.- ela fala e eu começo a ri, ela me repreende com os olhos tentando parar de rir e depois continua.- Eu entendo você, eu também já bati muito no Vitor quando ele me tira do sério_ ela olha pra ele de rabo de olho e ele solta um sorrisinho de canto_ mas as coisas não se resolve na violência. A muito tempo eu vejo que ela mudou, e eu já te disse isso antes, achei que fosse implicância minha, mas não foi só eu que percebi isso. Quando ela me olha, eu sinto uma coisa muito estranha vindo dos olhos dela, e isso me fez me afasta um pouco de vocês.- ela suspira de olhos fechados e depois volta a me encarar.- eu quero o seu bem, quero te ver feliz, o que eu tenho pra te dizer é. Casal briga, mas casal também se resolve. Vocês tem que aprender a conversar e se entender, mas se isso já não está dando mais certo, é melhor cada um ir pro seu lado, até porque depois que o respeito acaba, nada mais dá certo._ ela fala torcendo o beiço e eu concordo balançando a cabeça.

Porra... Visão.

- Papo reto irmã, eu cheio de ódio, acabei passando dos limites mermo._ falo passando a mão no rosto_ foi mal vim assim essa hora sem avisar, mas não consegui pensar em mas nada, tava muito puto e ia acaba fazendo merda pela rua._ falo e ela rir pra mim.

- Aqui é a sua casa, você vai ser sempre bem vindo aqui._ela fala me abraçando de lado_ só espera eu acordar da próxima vez, sabe que eu odei0 que me acorde no susto._ eu começo a rir e finalmente o VT descruza o braço e fala alguma coisa.

- Já acabou a viadagem? Posso dormi agora?_ diz ele e nos ri junto.

- Vai se fuder viado do caralho._ ele levanta da poltrona e vem na nossa direção.

- Bora irmão, escolhe um quarto lá e cai por aí mermo, vai pra casa agora não mano, dorme, esfria a cabeça e de manhã tu ver a melhor forma._ ele fala abraçando a Manu de lado e eu concordo com ele.

Subo pra um dos quartos de visita, jogo uma água no corpo e fico de cueca mermo.

Pego meu telefone e tem mais de 15 ligações e umas 300 mensagens dela já.

Amanhã eu resolvo esse bagulho com a Rayane, tô legal de estresse por hoje.

Pego um balãozão vou pra janela do quarto e boto pra subi, fico marolando pensando na vida.

Depois de fuma um, vou pra cama relaxado e deixo o sono vim suave.