- Nem vivo e nem morto - Ele responde - Ninguém viu e ninguém sabe nada.
- Isso tá tudo muito estranho - Eu falo para ele
Alice narrando
Quando eles falaram que iriam me deixar trancada aqui, Eles falaram a verdade. Fazia uma semana que eu estava aqui.
A porta se abre e Gago entra com a arma na mão, ele não estava conseguindo segurar ela direito.
- Eu vou te matar - Ele fala me olhando - Mas antes eu vou tirar uma casquinha disso tudo.
Ele se aproxima de mim e pega pelo pescoço, ele me encosta na parede e começa a beijar o meu pescoço eu começo a me debater, mas ele era forte e alto, só uma mão sua conseguia me manter imóvel ali. Ele me joga na cama com tudo e tira a sua roupa eu tento me encolher mas ele me pucha pelos pés, ele larga a sua arma no criado mudo ao lado da cama, ele rasga a minha roupa e começa a meter com tudo dentro de mim, eu tento me debater mas não consigo, ele parecia está me rasgando por inteiro, meu choro era abafado pela sua mão na minha boca.
- Eu sempre quis te foder inteira - Ele fala - Mas Hugo nunca me deixou, e olha que agente sempre compartilhou as nossas mulheres, mas você ele tinha como uma joia que ele protegia , mesmo ele te traindo com a cidade inteira - As lágrimas desciam pelo meu rosto sem parar - Mas ele sempre falava o quanto você era gostosa e o satisfazia na cama.
Ele metia com força e eu não aguentava mais, tudo doia dentro de mim, estendo a minha mão até o criado mudo enquanto ele média dentro de mim com os olhos fechados, pucho a arma para de baixo dele.
- Você não vai fazer isso - Ele fala quando sente o cano encostar no seu peito, eu ouço o barulho do gatilho assim que eu pucho - Você vai se arrepender - Ele fala em um sussurro e eu empurrou ele para o lado, quando vejo que ele estava derramando sangue.
Me visto correndo e saio o mais de pressa da aquela casa, pego a chave do carro e vou até a garagem e saio disparada por uma estrada de chão que tinha atrás da casa.
Eu tinha matado uma pessoa, e eu não estava acreditando nisso, mas na hora eu não pensei. Sentir ele me tocando, falando no meu ouvido, eu paro o carro e começo a chorar.
Eles iriam me caçar até a morte.
Lorenzo narrando
Estava tomando café da manhã com Tuca, Maraú e Márcio, quando Adriana chega.
- Já estão sabendo ? - Ela pergunta
- Oque? - Márcio pergunta
- A patricinha matou o Gago - Eu olho para ela sem entender - Alice matou o Gago.
- Como assim? - Tuca pergunta
- Quando Filipe chegou ele estava nu na cama e com um tiro no peito e ela fugiu - Adriana fala.
Alice me surpreendeu com essa.
- Agora deve está só a máfia toda procurando ela - Márcio diz
- Provavelmente - Adriana fala - Ela abandonou o carro no meio da floresta, e até agora nem sinal dela.
- É acho que ela é um pouco esperta - Eu falo - Mas não vai sobreviver por muito tempo não, Eles vão encontrar.
- Ah vão - Márcio diz - Eles têm gente para tudo que é lado.
- Não tanto quanto nos - Tuca fala.
- Ela está em um hospital - Maraú fala depois que ver o telefone
- Acho que ela não é tão esperta não - Adriana fala
- Ela não deu entrada com o nome dela - Maraú fala - O Ritu tá seguindo ela e falou que ela entrou por trás do hospital
- Mas porque ela foi em um hospital? - Adriana pergunta
- Grávida - Maraú responde e eu encaro ele - Estava com sangramento.
- O carro tinha vestígio de sangue - Adriana fala e me olha
- É talvez eu não tenha usado camisinha - Eu falo passando a mão na cabeça
- Lorenzo - Adriana fala me repreendendo.
Alice narrando
Olho para baixo e vejo que estava sangrando e uma dor forte dar na minha barriga.
Vou até a casa de Ana e de Olavo.
- Oque aconteceu? - Olavo pergunta
- Preciso que você suma com esse carro e preciso de ajuda - Eu falo para ele.
Conto tudo oque aconteceu para eles, Olavo era meu primo e Ana era uma amiga minha de infância, Eu me afastei deles depois que eu casei com Hugo. Eu sei que poderia confiar neles.
Ana era enfermeira e me levou até o hospital, ela fez alguns exames e me deu um remédio para dor.
- Você vai precisar ir embora - Olavo fala - Filipe já chegou e viu o amigo morto, a metade da máfia deve estar querendo a sua cabeça.
- Eu estou morta - Eu falo para ele - Para a onde eu vou? Oque eu vou fazer?
- Você está morta mesmo - Ana fala - O tal Lorenzo te estuprou não foi? - Assinto - Você vai voltar para lá .
- Para onde? - Eu pergunto
- Para o Lorenzo - Ela fala
- Você tá maluca ? - Eu pergunto
- Você está grávida - Ela fala e eu e Olavo encaramos ela sem reação - Ele não vai deixar você morrer esperando um filho dele.
- Eu não posso voltar para lá, ele vai me matar de qualquer geito - Eu falo
- Ele não vai - Olavo diz - É regra na máfia, filho é filho, e ele precisa assumir.
Olavo ele era policial mas ele não era um policial bom, por isso ele sabia das coisas, mas eu podia confiar nele.
- Você vai voltar lá - Ana fala - Ele não vai te fazer mal e não vai deixar ninguém te encostar.
- Eu não sei se isso vai dar certo - Eu falo para ela
- Se você ficar aqui ou por aí Alice, você vai morrer - Olavo fala.
Depois que ela me examinou e teve certeza que eu e a criança estamos bem, saímos do hospital, Olavo tinha me dado o carro dele e eu andei com ele sem rumo, Eu não sabia a onde eu ia e se iria voltar para o Lorenzo, eu não sei se iria conseguir chegar lá.
Eu carregava um filho dele e eu estava perdida, tudo estava arruinado na minha vida, tudo mesmo.
Lorenzo narrando
- Você tem certeza disso? - Eu pergunto para Maraú.
- Sim Ritu falou com Olavo o policial que por coicindencia foi para quem ela pediu ajuda - Ele fala.
- Olavo sabe que Ritu é um dos nossos homens? - Márcio pergunta.
- Não sabe não - Ele responde.
- Você precisa trazer ela para cá - Adriana fala - Ela está grávida.
- E eu vou fazer oque com ela aqui? - Eu pergunto - Eu não quero que ela aqui de forma nenhuma, nem ela e nem essa criança.
- Proteger ela - Tuca fala - Filho é filho Lorenzo.
- O problema é que ela sumiu - Maraú fala - Ritu perdeu ela de vista.
- Só dor de cabeça - Eu falo passando a mão na cabeça.
Ordenei que todos eles procurassem ela o mais rápido possível. Eu não imaginei que aquela noite de fúria ia gerar uma criança, aquilo não era para acontecer.
Eu sempre fui assassino mas nunca estuprador e ainda esqueci a porcaria da camisinha. Mas só Deus sabe a importância que tem esse cofre.
- Pegamos Lano - Tuca fala
- Ele está a onde? - Eu pergunto
- No porão - Ele responde e descemos juntos até lá.
- Olha olha que surpresa - Eu falo vendo Lano amarrado nas cordas e suspenso no teto. Lano era um dos homens de confiança de Hugo e que talvez iria nos dar algumas informações - Vamos falar a onde que está a chave.
- Eu nunca vou falar - Ele fala - Você ja nao pegou a Alice é ela que tem a chave.
- Ela não tem a chave - Eu falo encarando ele - E vocês sabe muito bem disso.
- Eu tenho certeza que ela tem, comigo você não vai conseguir nada - Ele fala
- Ótimo então - Eu pego a arma e atiro na sua cabeça fazendo jorrar sangue para tudo que era lado.
Se tem uma coisa que eu não nasci foi com paciência, isso Deus me fez passar longe. Se não quer falar então vai para o inferno.
- Nada dela? - Ele nega e eu passo a mão pela cabeça - Preocupado?
- Você já pensou se quem está procurando ela descobre que ela está grávida de um filho.meu? - Maraú me olha ? - Iam usar isso contra mim, conserteza.
- Verdade - Ele fala - Até o final do dia te trago uma resposta.
- Espero - Eu falo para ele
Se Hugo estivesse vivo como eu imaginava que ele estava, seria uma surpresa e tanto para ele, quando soubesse que ela carregava um filho meu, e ele iria vir atrás de mim, assim eu poderia matar ele pessoalmente antes claro de pegar a senha para abrir o cofre.
Só que geral estava caçando a Alice porque ele espalhou para todo mundo que a chave estava com ela. E no momento que eu tiver Alice ao meu lado, eles vão declarar guerra.
Já estou imaginando o tamanho da confusão.
Como eu fui esquecer a porra da camisinha.