- Você quer dizer aquele dia quando se comportou como um babaca
ao invés de me agradecer?
- Exatamente! - James fecha os olhos por um instante, e suspira
quando os abre para me fitar. - Eu sei que agi como um idiota, mas tive
meus motivos, ou achava que tinha. Só depois fui perceber que não poderia te
comparar com a última assistente.
- A que cuspia na sua bebida? - Prendo um riso ao ver sua
expressão de surpresa.
- Quem te contou?
Dessa vez não consigo me conter e acabo rindo, minha mão vai
involuntariamente até o rosto dele e faço uma pequena carícia tentando
remover sua expressão emburrada.
- Praticamente todas as pessoas existentes na empresa, mas só depois
de eu já ter oferecido aquela bebida. Acho até que seu irmão pregou uma
peça em mim.
- Qual deles? O que o idiota fez com você?
Nossa, que bravo!
Que lindo!
Que gostoso!
- Pete foi comigo naquele dia até a cafeteria, pude ver que estava
escondendo algo de mim quando perguntei sobre a sua bebida favorita.
- Ele sabia como eu iria reagir e não te avisou. - Fecha a expressão
mais uma vez, e eu volto a lhe fazer carinho. Seu rosto pende em direção à
minha mão e um pequeno sorriso brota em seus lábios. Meu coração dispara
tanto que é possível escutá-lo.
- Está tudo bem agora.
- Sim, está. - Vira a cabeça e beija minha mão antes de voltar a
beber o café tranquilamente.
Ao terminarmos de consumir o café da manhã voltamos para o carro, e
com nossos dedos entrelaçados me sinto como uma adolescente apaixonada.
Apaixonada? Ai meu pai... Estou apaixonada pelo meu chefe!
Desvio o olhar da nossa mão voltando minha atenção para seus olhos
que me observam atentamente. Ele toca em meu rosto e segura uma pequena
mecha solta, aproxima-se e inspira fundo antes de beijar minha têmpora.
- Vamos, está ficando tarde. - Abre a porta do passageiro e me
espera entrar antes de dar a volta.
Estamos no trajeto o qual faço para a Knight Startup, porém seguimos
mais adiante por volta de quinze minutos. Ele desacelera parando em frente a
uma casa enorme e adentra a garagem logo em seguida. Sinto um friozinho
na barriga, James pousa a mão na minha lombar enquanto me guia escada
acima, percebo se tratar de um apartamento de dois andares e ele vive no
segundo. Pausa em frente à porta e aguardo trêmula, eu sei o que está para
acontecer assim que pusermos os pés dentro de sua casa. Ele gira a chave ao
passo que me dá um breve beijo e, quando dou por mim, estou sendo puxada
sentindo seus lábios por todos os lugares!
- James! - Arfo quando sua língua percorre meu pescoço e desliza
até o canto da minha boca, torturando-me com desejo.
- Estive esperando por esse momento, por favor, Candice. Preciso
tocá-la... - Seus dedos mornos traçam linhas em minha pele por debaixo da
blusa. - saboreá-la... - Volta a me torturar com a língua, descendo até o
decote e penetrando o vão dos meus seios. - devorá-la...
Emito um som estrangulado, um misto de gemido e grito, a sensação
de seus dentes prendendo o bico do meu seio por cima do tecido é delirante e
eletrizante. Uma corrente quente percorre por todo o corpo e minha calcinha
fica cada vez mais encharcada. Quando ele morde o outro seio eu fico
realmente extasiada de prazer, e não posso fazer nada para conter o pequeno
grito.
- Ahhhh... James! Preciso de mais!
- Não precisa implorar, eu sou seu. É só me dizer do que precisa,
meu doce - sussurra contra o meu ouvido. Prendendo os meus cabelos na
mão, ele puxa a minha cabeça para trás e fita meus olhos.
- Preciso de você, dentro de mim.
Rosno de tanto tesão ao ouvir suas palavras e ataco sua boca, ela
corresponde o beijo com o mesmo ardor, emitindo gemidos os quais engulo.
Levanto-a, segurando-a firmemente contra os meus quadris, ela enlaça as
longas pernas ao meu redor esfregando seu centro quente e úmido contra
minha ereção. Não consigo chegar até o quarto e já arranco-lhe a blusa, o
sutiã vai ao chão logo em seguida.
- Tão linda! - Olho fascinado para os seus peitos redondos e firmes,
não são grandes e nem pequenos, mas na medida certa. Perfeitos. - Caio de
boca sugando um mamilo com força e a ouço puxando o ar num sibilo de
prazer. Mordisco ao senti-lo bem intumescido e inchado, logo em seguida o
acaricio com a ponta da língua com movimentos leves e circulares. Assopro
antes de beijá-lo e então dou a mesma atenção pare seu outro seio.
Meu pau dói pedindo para ser liberado das calças, solto a Candice
devagar deslizando seu corpo ao meu até seus pés tocarem o chão novamente.
Afasto-me um pouco e começo a desabotoar minha calça jeans.
- Deixe que eu faço. - Toca em minhas mãos afastando-as do zíper,
envolve meu membro por cima da cueca e eu jogo a cabeça para trás,
gemendo com a sensação.
- Isso, gosto quando toca em mim...
- Eu amo tocar em você, James... mas quero fazer outra coisa agora.
- O que? Ahhh! Porra!
Ela arrasta minhas peças de roupa para baixo e, ainda segurando o meu
pau, leva-o até sua boca carnuda e deliciosa. Sua língua quente circula a
ponta da cabeça inchada para logo em seguida percorrer toda a minha
extensão, surpreende indo até a pele sensível das bolas.
- Puta que pariu! Que gostoso, Candice!
Espalmo a mão em sua nuca com cuidado para não puxá-la com força,
e guio sua cabeça para me proporcionar o máximo de prazer. Sua língua
curiosa brinca comigo, deslizando do saco de volta á cabeça, e então me
engole sugando com vontade. Tenho que me controlar para não gozar em sua
boca.
- Pare, é a minha vez agora. - Agarro cabelos loiros e a puxo para
cima, seus lábios soltam o meu membro com um barulho maravilhoso de
sucção.
- Mas eu queria...
- Depois, meu doce. Agora é minha vez de te provar...
Deslizo o zíper dos shorts dela e os deixo cair aos seus pés, ajoelho-me
inclinando o rosto no meio de suas pernas e, colando o nariz, inspiro fundo o
seu aroma de sexo. Sinto-me primitivo, homem, excitado para o caralho!
Agarro sua calcinha com os dentes e os arrasto para baixo, deixando à mostra
aquela visão perfeita e rosada. Está tão molhada e inchada, esperando para ser
comida direito. Espalmo as mãos atrás de suas coxas e a levo até mim,
afundando a língua no seu centro começo a fodê-la com a boca.
- Ah, minha nossa! James... ahhhhh! - geme desenfreada.
Seu sabor explode na boca e tento me controlar para não dizer algo
que não devo... O gosto realmente lembra coco, assim como ela havia dito.
Chupo seus lábios junto com o clitóris e sinto o corpo dela tencionar com a
chegada do orgasmo.
- Vem para mim, Candice. Quero que goze nos meus lábios.
Insiro dois dedos, estocando velozmente enquanto pressiono a língua
ritmicamente contra o clitóris inchado e pulsante. Ela agarra meus cabelos
com força ao ponto de machucar, mas eu não me importo com a dor, é ainda
mais excitante.
- James! - Meu nome proferido dessa forma tão sexy no ápice do
seu orgasmo é o fim da linha para mim, meu controle já era, preciso me
enterrar dentro dela.
Levanto e a beijo ferozmente, o gosto dela se misturando em nossas
bocas é inebriante. Ela se arrepia e só então me lembro do dia estar frio.
- Venha cá. - Seguro sua mão e caminho até a lareira a gás, a ligo
rapidamente voltando meu foco para Candice. Totalmente nua e vulnerável, e
tão bela. Esfrego as mãos gentilmente em seus braços tentando aquecê-la.
- Está melhor agora?
- Sim, mas eu não estava com frio.
- Não?
Ela nega com a cabeça e sorri timidamente.
- Não, meu corpo estava em ebulição... Eu estremeci de prazer,
James. Não era frio.
Foda-se!
A deito no tapete e corro para pegar a camisinha no quarto, coloco o
mais rápido possível e me posiciono em cima dela. Toco os meus lábios
levemente aos seus e gememos juntos quando a penetro lentamente.
- É tão bom... - Candice ronrona e eu mordo seu lábio inferior,
estocando mais fundo ainda num ritmo lento e torturante.
- É perfeito, você é perfeita. - Mergulho o rosto na curva do
pescoço dela, chupando e mordiscando. Suas mãos vão até meus cabelos,
mas eu as seguro prendendo--as no alto da sua cabeça.
- Vou te foder com força agora, Candice. Se for demais me diga para
parar...
Por favor, espero que não diga!
- Eu quero! Por favor, James, me foda forte.
Foda-se ao quadrado!
Estoco fundo e rápido e ela arfa surpresa com o impacto, pauso com
medo de tê-la machucado.
- Continua...
Não perco tempo e a viro, colocando os quadris para o alto eu meto
por trás, a visão de sua bunda empinada é espetacular. Bato num estalido alto
em uma nádega, mergulhando com mais urgência ao ver a marca da mão nela
e ouvir seu grito de prazer.
Caralho, não vou aguentar muito tempo...
- Mais forte!
Foda-se ao cubo!
Estoco fundo até minhas bolas baterem contra sua pele. Estapeio de
novo sua bunda gostosa e ela rebola com vontade, levando-me perto do
orgasmo. Meus músculos todos se contraem e eu afundo os dedos nos quadris
dela ao chegar no ápice.
- Vou gozar!
Gritamos ao mesmo tempo, inclino-me pra frente e beijo suas costas
suadas enquanto invisto ainda mais intensamente. Com uma das mãos
estimulo o clitóris no mesmo ritmo insano, ela se arqueia toda contra mim e
grita meu nome ao passo que urro gozando delirantemente dentro dela.
Caio ofegante por cima de seu corpo e giro para o lado sem querer
machucá-la com o meu peso. Enlaço sua cintura, puxando-a de encontro ao
peito eu a mantendo perto do meu coração. Sorrio ao sentir lábios inchados e
doces me beijando a pele.
- Isso foi...
- Perfeito. - Termino sua frase como da última vez.
- Sim, foi perfeito.
***
Tomamos banho juntos e ela coloca a mesma muda de roupas, assisto
ela secar os cabelos, mas consultando o relógio noto já ser hora dela ir
embora.
- Você tem mesmo que ir?
Eu sei que sim, mas uma parte de mim ainda torce para ela passar esse
dia comigo.
- Sim, tenho. Meu pai... prometi ir vê-lo. Ele, hã, esteve doente e eu
quero ter certeza que tem se cuidado corretamente.
- Entendo, mas ele está melhor?
Suspira e se vira com os ombros pesados.
- Ele diz que sim, mas não tenho tanta certeza.
- Por quê? - Vou até ela e faço um carinho, colocando uma mecha
loira para trás da orelha.
- Meu pai é teimoso, voltou a trabalhar contra as recomendações
médicas. Preciso manter um olho nele ao menos nos finais de semana.
Falando nisso, eu preciso correr!
Merda.
- Calma, ainda tem vinte minutos.
- Não! Eu me esqueci completamente! Você me buscou!
Franso a testa sem entender o que ela quer dizer.
- Sim... qual é o problema?
- Você me buscou, James! Eu estou sem meu carro, ainda tenho de
voltar ao campus para então seguir viagem. Preciso ir agora!
Candice passa por mim como um furacão, mas sou mais rápido e a
seguro pelo braço. Colo meu corpo ao seu, pressionando minha ereção nela.
Ela me deixa excitado a todo instante, não há nada que eu possa fazer contra
isso.
- Eu te levo, meu doce. Não se preocupe com isso.
Ela relaxa em meu abraço.
- Obrigada, James. - Vira o rosto e me beija. - O carro da Nathy
está logo em frente ao prédio...
- Não.
Candice se vira em meus braços para me encarar.
- Como assim não? Mudou de ideia? Eu posso pegar um ônibus e...
- Não. Eu não vou te levar até o campus, vou te levar até seu pai.
- O que? - Arregala os olhos.
- Não acha justo? Você já conheceu seus sogros, agora é a minha vez
de conhecer o meu.
- Meus... Meus sogros?
Grandes olhos azuis me fitam pasmos, a expressão de surpresa é tão
linda que preciso beijá-la.
- Sim, Candice. O que você acha que estamos fazendo? - Ela
enrubesce e continua muda, sem reação. - Precisa que eu diga, não é
mesmo?
Ela morde o lábio inferior e meneia a cabeça.
- Você é minha. Eu sou seu. Somos um do outro e de mais ninguém.
- Isso significa que estamos...
- Namorando.