O Chef 2
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Capítulo 5 4

Kell Ferraço

Me olho mais uma vez no espelho. O uniforme até que está legal, mas eu poderia estar usando um vestidinho. Droga, porque a nossa primeira conversa tem que ser no colégio? Jogo a mochila nas costas e saio do meu quarto, seguindo direto para a cozinha e logo o cheiro do pão fresquinho encanta o meu paladar. Largo a mochila em cima da cadeira ao lado e observo o meu pai fazendo algumas panquecas, a minha mãe falando ao telefone e a Carolina olhando algum tipo de revista de moda em cima do balcão.

- Você está linda, Kell! - A danada diz assim que me vê e logo todas as atenções estão focadas em cima de mim. O meu pai me olha minuciosamente.

- Está mesmo. - Minha mãe diz com um sorriso espontâneo.

- Maquiagem? - Meu pai comenta trazendo um refratário para a mesa, mas sem tirar os seus olhos de cima de mim. Forço um sorriso nervoso para ele.

- É, gostou? - pergunto mais natural possível.

- Sim, mas você não é de se maquiar pela manhã - comenta atento e eu puxo uma respiração.

- Pois, é. É que estão se vencendo, então eu resolvi usá-las antes que eu as perca de vez. - Minto.

- Não precisa se desculpar, filha. Devia se maquiar mais vezes, você fica linda maquiada! _ Minha mãe diz e eu sorrio me acomodando em uma cadeira na mesa.

- Obrigada, mãe! - Todos se acomodam em seus lugares em seguida e tomamos o café da manhã com a mesma animação de sempre. A Carolina dessa vez domina o assunto. Ela fala sobre a sua apresentação na feira de ciências. A mamãe volta a atender o seu telefone e o meu pai? Esse não tira os olhos especulativos de cima de mim.

- Amor, tenho uma reunião no primeiro horário, será que você pode? - Ela nem termina de dizer a frase.

- Pode deixar que eu levo as "crianças", amor. - Meu pai responde prontamente. Percebi que enfatizou a palavra crianças no meio da sua frase. Bufo internamente. Crianças? É assim que ele ainda me vê? Desse jeito eu nunca vou ter um namorado na vida! Resmungo mentalmente. Minutos depois de terminarmos o café da manhã, Carolina e eu voltamos para os nossos quartos para escovar os dentes e quando terminamos, vamos todos para dentro do carro. Mamãe vai na frente, com a sua pressa profissional de sempre e nós vamos com o papai. Ele deixa primeiro a Carol e quando segue caminho, puxa assunto comigo.

- Sua mãe tem razão - diz de repente. - Você fica linda maquiada! Dá um destaque lindo aos seus olhos. Tem certeza que não tem um motivo especial para isso? - questiona com curiosidade.

- Não tenho, pai. - Aff, segunda mentira do dia! Porque isso tem que ser tão difícil?

- Tem certeza? - Ele insiste e eu o olho nos olhos.

- Tenho certeza, pai. Chegamos - aviso aliviada por dá um fim a essa teia de mentiras e salto para fora do carro como se ele me queimasse a pele.

- Ei, não vai dar um beijo no pai? - Ele cobra saindo do carro e eu estanco literalmente no meio do caminho. Como eu pude me esquecer disso? Esse é o primeiro sinal de que tudo está errado. Então eu respiro fundo e forço o meu melhor sorriso pra ele, voltando para beijá-lo em seguida.

- Desculpa, é que eu estou atrasada para... para combinar a apresentação com as meninas.

- Que apresentação? Você não me falou nada. - Porque Adonis Kappas tem que ser tão detalhista? Mas que droga!

- Pois é, eu me esqueci. Você chegou tão tarde ontem. - Quase me engasgo com a resposta. Papai morde o lábio inferior e assente.

- Você tem razão, filha. Agora vai lá e não esquece que eu te amo! Sabe disso, não é? - fala terno e carinhoso. Sorrio e o abraço forte.

- Eu sei, pai. Eu também te amo! Agora eu preciso ir. - Saio dos seus braços e caminho pelo pátio sentindo os seus olhos ainda em minhas costas. As meninas logo se aproximam e nós continuamos a caminhada para dentro do colégio ouvindo as sandices da Maah.

___

- Como pôde dar o meu número para o Lipe, sem ao menos falar comigo antes? - questiono a minha amiga maluca assim que entramos no banheiro feminino. Estamos no horário do intervalo e mais uma vez estou me avaliando em frente ao espelho.

- Qual o problema, Kell? Você está a fim do carinha, o carinha está a fim de você. Vocês só precisavam de um empurrãozinho e este eu já estou dando. - Ela pisca um olho travessa para mim e por mais que eu queira ficar séria e lhe dar um boa bronca, acabo abrindo um sorriso para ela. Maah tem razão, está na hora de sair do meu esconderijo. O problema é que agora eu estou hiper nervosa e não sei o que dizer para o Lipe quando estiver frente a frente com ele. A parte pior é ter que me concentrar nas aulas até que esse momento chegue. Não sei dizer se o que estou sinto por ele é amor, mas sei que dentro de mim há uma bagunça imensa. Meu estômago está revirado, minhas mãos estão suadas, minha boca está seca e o meu corpo todo está trêmulo. Respira Kell, respira! A porta do banheiro se abre bruscamente e Cris passa por ela completamente pálida, fechando a porta da mesma forma que a abriu. Nós a encaramos confusas através do reflexo do espelho.

- Call está ai fora! - Ela diz exasperada entre uma respiração descompassada e outra e nós continuamos a encarar a garota ainda sem entender o porquê de tanto alarde. Sério, qual o problema do Carlos Albuquerque estar lá fora? Carlos Albuquerque é o garoto novato do colégio. Ele veio da Austrália morar aqui no Brasil a pouco mais de três meses e a Cris ficou tipo, fascinada pelo garoto. Agora, para que tudo isso, só porque o garoto está no corredor da escola, eu hein?

- Respira, assombração. - Maah diz com deboche. - Para que essa muvuca toda?

- É que... é que... ontem à noite eu precisei ir no Plics Burguer. O local estava cheio e eu estava lá na fila. - Ela para de falar, levando a mão ao peito para respirar. Nós assentimos esperando por mais. - O Call estava sentado em uma mesa com alguns garotos e... - Cris sacode os dedos das mãos, parecendo aflita com o que vem em seguida.

- E? - perguntamos juntas.

- Ele estava falando de mim - diz como se confessasse um segredo. Eu a olho embasbacada e a Maah a olha com um sorriso do tamanho do universo.

- Agora explica porque essa cara de fantasma da ópera e o porquê dessa muvuca toda, que eu ainda não entendi. - Marina pede com seu habitual tom petulante.

- É que... você sabe... era mais fácil quando eu só o via. Mas agora eu sei que ele me vê também, então... - Eu olho para Marina e ela me olha. Definitivamente não vai dar certo essa história de noite do pijama com os meninos por perto. Penso.

- Olha só, o segredo é não olhar nos olhos dele, agir com naturalidade e deixar que ele se aproxime de você - aconselho.

- Conversa fiada! - Maah se mete na conversa. - Você devia se soltar mais, Cris. Pelo amor de Deus, mulher! Até parece que está embutida dentro de um casulo! - resmunga irritada.

- Temos que ir, as aulas vão começar em alguns minutos - aviso indo até a porta, mas Cris segura firme em meu braço.

- Primeiro veja se ele ainda está no corredor. - Ela pede ansiosa demais.

- E o que? Vai ficar trancada aqui dentro até o garoto sair? Fala sério, Cristiane! Larga a mão de ser frouxa, mulher! - Mariana explode e a Cris revira os olhos.

- A Marina está certa, Cris. Você precisa vencer a sua timidez ou vai perder o ritmo do bonde - falo e a garota suspira vencida. Saímos de dentro do banheiro grudadas uma na outra e para minha surpresa, o tal Call está de bate papo com o Lipe. Ambos estão encostados em uma parede perto de uma das salas de aula. Logo escuto a risada baixa e sinistra da Marina ao meu lado, pois inevitavelmente teremos que passar pelos garotos para chegarmos até a nossa sala. Quando nos aproximamos dos meninos, a filha da mãe da Marina avisa que esqueceu algo lá no banheiro e dá meia volta. Cris tenta segurá-la mas é em vão e de nervoso eu abriu um sorriso, mas acho que esse saiu meio bobo.

- Olá, Cris! - Call diz para a menina que retrocede imediatamente. Eu cutuco suas costelas com o meu cotovelo de um modo sútil e ela força um sorriso para o garoto e fala.

- Oi, Call! - O som sai de uma forma arrastada e manhosa, quase como um miando. Sério, tive vontade de rir, mas me mantive firme.

- Oi, Kelly! - Lipe diz em seguida e com um suspiro, eu lhe devolvo o cumprimento.

- Oi, Lipe! - Ops! Acho que eu miei também.

____

Escuto o sinal tocar e imediatamente o meu coração dispara feroz dentro do meu peito. Está na hora. Penso em pegar o meu espelho de mão e dá mais uma olhadinha no meu visual, só que eu não tenho tempo para isso. Mais alguns minutos e o meu tio ou o meu pai vem me buscar. Então sai apressada da sala, jogando minha mochila nas costas e caminhei com passos rápidos demais. Os saltos medianos fazem alguns sons de galopes no piso oco e quando chego nas portas largas que me levarão para o lado de fora, chego a suspirar de antecipação. Ele está lá, em pé bem na minha frente, na escadaria da escola.

Lipe abre um sorriso lindo ao me ver, que me faz esquecer de respirar imediatamente. É, acho que estou apaixonada de verdade dessa vez. Não é apenas um namorico inocente, nem só um passatempo ou uma coisa de adolescente. Eu realmente estou apaixonada pelo Felipe. Solto mais um suspiro baixo e vou ao seu encontro. Ao me aproximar, o garoto me estende a sua mão e eu a seguro, sentindo um leve choque elétrico percorrer a minha corrente sanguínea apenas com o seu toque. Minha pele se arrepia e o meu coração acelera ainda mais, se é que isso é possível. Caminhamos em silêncio até chegarmos em um banco de concreto e eu só conseguia pensar que daqui a pouco os meus ciumentos podiam chegar a qualquer momento e nos ver juntos aqui. Droga!

- Vamos sentar um pouco, espero que não esteja com pressa - diz assim que paramos.

- Ah, não - digo com uma falsa calma. Ah sim, porque eu tenho uma certa urgência. Penso em desespero. Ele se acomoda no banco e eu me acomodo ao seu lado. Lipe sorri, ele parece tão nervoso quanto eu. Que bom que não sou a única nervosa aqui.

- Kelly, eu te convidei para essa conversa, porque eu preciso que saiba de uma coisa. - Começa a dizer e eu aguardo ansiosa. - Eu gosto de você. Você é uma garota diferente, eu sei por que faz tempo que eu te observo e eu quero muito uma chance com você. - Direto, gosto disso! Sorrio por dentro e confesso que não pensei duas vezes antes de lhe responder.

- Sim - disse sem rodeios também. Ai meu Deus, isso pareceu desesperada? Sim, estou parecendo uma desesperada, droga! O garoto abre um sorriso que dissipa todos os meus lamentos conturbados.

- Sim? - indaga ainda sem acreditar, me fazendo respirar fundo e sorrir de nervoso.

- Eu também tenho lhe observado e sei que você não é muito de ir pela cabeça maluca dos meninos daqui e eu gosto disso. - Ele dá de ombros.

- Eles só querem se divertir. O problema é que não é a minha maneira de diversão, só isso - confessa. Olho rapidamente para o estacionamento à procura de um certo carro e para a minha felicidade, os meus ciumentos estão atrasados. Isso é bom não, é? - Está tudo bem? Precisa ir a algum lugar? Olha eu não quero... - Lipe parece preocupado.

- Há, não. Tudo bem! - O interrompo outra vez, forçando mais um sorriso. - Estou bem e eu não vou a lugar nenhum - afirmo. Ele segura a minha mão que repousa no meu colo e a beija, me fazendo estremecer por dentro.

- Ótimo! - Lipe começa a se inclinar devagarinho em minha direção. Ele se aproximando aos poucos para um beijo. Ai Jesus, um beijo de verdade, igualzinho aos dos filmes de romances! O meu primeiro. Penso. De repente estou em completo pânico. E se eu fizer merda? E se eu fizer tudo errado? Merda, eu nunca beijei um carinha de verdade antes! Sinto os seus lábios tocando os meus suavemente e um frisson acontece dentro de mim. Automaticamente elevo os meus braços e esses envolvem o seu pescoço. Sua mão envolve a minha cintura e me puxa para mais perto de si. Estou toda bagunçada por dentro. Meu coração está quase saindo pela boca, os meus nervos estão dançando o ritmo do treme- treme e minha boca está ainda mais seca, embora a sua língua esteja lá dentro brincando com a minha. E falando em língua, caramba! Beijo de língua é viciante. Do tipo que a gente não quer mais parar e o gosto do Lipe é adocicado, é suave, fácil de degustar e difícil de rejeitar. O beijo vai parando devagarinho, assim como começou e noto que ambos ficamos sem fôlego. Quase não percebi essa parte, porque estava fascinada demais no meu primeiro... Gente quando dizem por aí que a primeira impressão é a que fica, o povo não está brincando não. Estou ainda mais apaixonada por esse garoto.

O carro buzina alto me fazendo saltar de antecipação e eu só consigo pensar... Agora estou ferrada! Eu olho o para o jipe mais do que reconhecível do tio Oliver, parado do outro lado do pátio e estremeço toda por dentro. Se eu já estava trêmula, agora acho que virei um molambo ambulante.

- Será que o seu pai se importaria se eu te levasse em casa hoje? - Lipe pergunta me fazendo tirar os olhos do carro momentaneamente. Corrigindo, agora eu sou o molambo em pessoa, porque eu sinto que se me levantar desse banco, as minhas pernas irão vacilar bonito. Forço um sorriso para o carinha lindo na minha frente e depois forço as minhas palavras a saírem de minha boca.

- É claro que ele não se importa - digo. Ele só vai te fuzilar com os olhos, depois vai te encurralar em um canto de parede e como se fosse arrancar o teu coração fora, vai te fazer uma série de perguntas, para depois te botar para correr. Puxa vida, porque eles são assim?

- Ótimo! - Lipe diz animado se levantando e me estendendo sua mão. Ôh inferno! Penso me forçando a sair do banco e quando Lipe segurar a minha mão, pode ter certeza que o meu coração covarde correu para os meus pés. Você já escutou um surdo batendo lentamente em um desfile cívico pelas ruas? Tum... Tum... Tum... É desse jeito que estou escutando as batidas do meu coração agora. Ensurdecendo os meus ouvidos, à medida que nos aproximamos do jipe moderno e os vidros escuros começam a baixar. Lipe se inclina para falar e eu fecho os meus olhos segurando a minha respiração.

- Olá, a senhora deve ser a mãe da Kelly. - Ele diz, eu abro os meus olhos perdida em confusão, me inclinando surpresa para ver quem está lá dentro do carro.

- Não exatamente. Eu sou a tia. Flávia Simões e você quem é? - A mulher elegante atrás do volante se apresenta estendendo a sua mão para ele.

- Meu nome é Felipe Macedo e é um prazer conhecê-la, tia Flávia! - Minha tia olha de mim para o Lipe e depois para mim de novo.

- Galanteador! - Ela cantarola abrindo um sorriso gigante. - Isso tudo é para me conquistar? - Ela pergunta diretamente para ele. Lipe fica sem graça no mesmo instante.

- Na verdade, sim. - Ele diz com um meio sorriso.

- Sincero, gostei dele! - Ela olha para mim, mas aponta para ele. Sorrio amplamente.

- Então, tia Flávia, eu queria saber se posso levar a Kelly para casa hoje? - O garoto pergunta sem rodeios outra vez. Os olhos curiosos da minha tia me encaram. Então ela faz o que sabe fazer de melhor.

- Escute aqui garoto, esse é o meu tesouro. Não ouse arranhar ou trincar qualquer pedacinho dela, ou eu faço omelete dos seus ovos, você entendeu? - A voz aparentemente parece irritada e intimidante ao mesmo tempo, mas eu conheço bem a minha tia, ela só quer se certificar de que o Lipe não esteja brincando comigo. O vejo engolir em seco e ficar sério imediatamente.

- Prometo que a entregarei inteirinha - diz abrindo um sorriso, mais à vontade. Ela sorri piscando um olho para mim e eu sorrio para ela dizendo um obrigada sem emitir som pra ela.

- Ok, espero vocês em casa em... - Tia Flávia olha o seu relógio de pulso. - Vinte minutos. É tempo suficiente para um beijaço - diz com aquela animação que eu amo e o meu sorriso se alarga. Eu e o Lipe nos afastamos do carro e ela liga o motor em seguida. - Só uma coisinha, Kell. A e O estão na toca. - Ela pisca um olho de novo pra mim e o vidro escuro torna a subir. Lipe me lança um olhar especulativo.

- A e O? Isso é algum tipo de código? - inquire segurando a minha mão. Eu encho os pulmões de ar e o solto de modo audível.

- A, é Adonis, o meu pai e O, é Oliver, o meu tio. Em breve você terá que enfrentá-los. Mas não se preocupe, cão que ladra não morde - expliquei e ele me puxa para um beijo rápido enquanto caminhamos para o outro lado do pátio.

NOTAS DO AUTOR:

Ah, o amor adolescente, quem não passou ele? Mentirinhas brancas para ficar pertinho de quem se ama, produção além do normal chamando a atenção da família e a tensão do primeiro beijo.

Como o tio Oliver e papai Adonis receberão essa notícia quando finalmente descobrirem? hahahahaha espero que bem!

                         

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