Uma noite de prazer
img img Uma noite de prazer img Capítulo 2 Uma noite de prazer
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Capítulo 6 Uma noite de prazer img
Capítulo 7 Uma noite de prazer img
Capítulo 8 Uma noite de prazer img
Capítulo 9 Uma noite de prazer img
Capítulo 10 Uma noite de prazer img
Capítulo 11 Uma noite de prazer img
Capítulo 12 Uma noite de prazer img
Capítulo 13 Uma noite de prazer img
Capítulo 14 Uma noite de prazer img
Capítulo 15 Uma noite de prazer img
Capítulo 16 Uma noite de prazer img
Capítulo 17 Uma noite de prazer img
Capítulo 18 Uma noite de prazer img
Capítulo 19 Uma noite de prazer img
Capítulo 20 Uma noite de prazer img
Capítulo 21 Uma noite de prazer img
Capítulo 22 Uma noite de prazer img
Capítulo 23 Uma noite de prazer img
Capítulo 24 Uma noite de prazer img
Capítulo 25 Uma noite de prazer img
Capítulo 26 Uma noite de prazer img
Capítulo 27 Uma noite de prazer img
Capítulo 28 Uma noite de prazer img
Capítulo 29 Uma noite de prazer img
Capítulo 30 Uma noite de prazer img
Capítulo 31 Uma noite de prazer img
Capítulo 32 Uma noite de prazer img
Capítulo 33 Uma noite de prazer img
Capítulo 34 Uma noite de prazer img
Capítulo 35 Uma noite de prazer img
Capítulo 36 Uma noite de prazer img
Capítulo 37 Uma noite de prazer img
Capítulo 38 Uma noite de prazer img
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Capítulo 2 Uma noite de prazer

- Você não entende! - sussurro.

- Então me faça entender! - ela diz, séria. Tento me mexer, e não consigo. Vendo o que eu estava fazendo, ela explica: - Eles tiveram que te amarrar.

- Deu para perceber - resmungo.

- Então, vai ou não me fazer entender o que está acontecendo com você?

- Há quanto tempo eu estou aqui?

- Há quase dois dias. Você se lembra daquela noite?

- Sim... - sussurro.

- Então é verdade? - ela me questiona, e sinto meu sangue fugir completamente do meu rosto.

- Sim... - volto a sussurrar, com vergonha de mim mesma.

- Duda, você não quer saber o que aconteceu com você?

- Sinceramente, acho que você não precisa me lembrar do que aconteceu exatamente comigo! - sem querer, sou grossa, e logo estou me desculpando: - Me perdoa, não queria ser grosseira.

- Eu sei que não! Você não sabe o que eu senti quando te vi no chão do banheiro toda ensanguentada.

Minha irmã linda... Ela não tinha ideia de como eu a admirava, me criou desde pequena, a nossa diferença é de dez anos.

- Me perdoa! - peço novamente, e ela me abraça, colocando a cabeça em meu colo. Começa a chorar. Muito.

- Eu pensei que você estava morta! - ela sussurra.

- Era o que eu queria naquele momento - confesso, sentindo as lágrimas dela em minha barriga.

- Não, eu não quero que você atente mais contra a sua vida! - ela diz, brava, e se levanta. Assim pude reparar em como ela estava abatida.

- Eu preciso morrer! Ela me olha chocada.

- Nunca mais fale uma merda dessas!

- Você acha que é fácil?

- Eu imagino que não deva ser fácil.

- Não, você não imagina! - praticamente grito, e tento me controlar:

- No dia do meu aniversário eu fui estuprada!

- Duda, fica calma - ela pede, ao ver como estava agitada.

- Eu não posso ficar calma! - olho firme para ela. - Além de ter sido violentada, posso estar grávida e ainda correr o risco de ter pegado uma DST.

- Eles fizeram o teste de gravidez e DST.

- E qual foi o resultado? - pergunto, com medo.

- O resultado mostra que você, Senhorita Sanches, não está grávida e também não contraiu o vírus - ouço uma voz de um homem e fico tentando saber quem é. Não preciso muito, pelo jeito da minha irmã, que ficou muito vermelha.

- Oi, doutor Leão - minha irmã diz, ainda corada.

Ele abre um sorriso que acho sensual e nos cumprimenta.

- Então eu não estou grávida?

- Não senhorita! Mas isso não significa que a senhorita não tenha que tomar a pílula do dia seguinte e muito menos o coquetel, pois vai tomar como prevenção.

- Mas o senhor não disse que eu não estou grávida e também não contraí DST? Por que eu tenho que tomar? - questiono, já ficando nervosa.

- Senhorita, como eu estava dizendo, a senhorita tem que tomar, e vamos fazer mais exames. Você também vai ser acompanhada por um psicólogo.

- Eu não preciso de nenhum psicólogo - respondo, grossa, e a minha irmã me olha feio.

- Ela vai, sim, doutor Leão!

- Ótimo, a enfermeira já vai trazer as medicações, e vamos fazer logo mais exames.

- Eu estou bem! - resmungo.

- A senhorita passou por um grande trauma, e sei que está abalada, mas precisa fazer mais exames e também começar a tomar a medicação, tudo bem? - aceno a cabeça em concordância. Não demora muito, ele sai, e vem uma enfermeira, e sou tirada da restrição. Foi assim que comecei a minha longa jornada para esquecer o meu pesadelo.

- Dudaaaaaa! - ouço a minha irmã me chamar e sou tirada do passado. Logo desço as escadas e vejo-a toda arrumada.

- Aonde você vai? - pergunto, curiosa.

- Eu vou trabalhar, esqueceu? - ela brinca. - E a senhorita tem que ir para a aula, e não se esqueça de vir logo para casa.

Ela me dá um beijo e sai correndo como louca. Minha irmã ama e ao

mesmo tempo odeia o trabalho como secretária do Senhor Leon Vitorino. Sinceramente, eu ainda não o conheci, e nem quero. Minha irmã diz que o homem é um gato e que eu deveria arrumar um namorado.

Decidi que nunca vou me relacionar com ninguém. O medo ainda bate em mim quando algum homem se aproxima. Mesmo sabendo que não pode me fazer nada de mal, eu ainda fico com um pé atrás.

Pego a mochila e sigo para o curso, pedindo mais uma vez a Deus para me fazer esquecer de tudo que me aconteceu. Será que é pedir muito? Solto um longo suspiro triste.

Eu andava muito estressado, e a única pessoa que me aguentava era a minha secretária. Acho que ela merece até mesmo um bônus por me aguentar tanto.

- O que houve agora, Senhor Vitorino? - ela me pergunta, com uma calma que invejo.

- Problemas, Vanessa, como sempre! - digo, querendo tranquilizá-la. Ela era a única mulher que não tentava me levar para a cama ou vice-versa. Acho que ela era imune a mim. Meu pau nunquinha levantou para ela em saudação. Acho que estou ficando velho mesmo.

- Então, hoje o senhor recebeu a ligação da Senhorita Munhoz - ela diz, e gemo em silêncio. Essa mulher virou mesmo uma praga.

- O que ela disse?

- Para o senhor ligar para ela - Vanessa dá de ombros, como se achasse normal.

- Depois eu retorno - mas eu não iria ligar merda nenhuma para aquela louca. Ela cumpriu mesmo a promessa de tornar a minha vida um inferno. Agora a louca disse que estava achando que eu a tinha engravidado.

- Bom, o senhor tem reunião com os fornecedores de chocolate daqui a pouco pelo Skype - ouço a Vanessa falando, e eu pensando em como me livrar da Laura.

- Droga, tinha me esquecido disso - comento, já estressado por isso.

- Mas eu não! Dou um sorriso.

- OK, o que mais temos hoje? - pergunto, desejando estar de volta à minha cama.

- Já acertei tudo com o Buffet para fazer o jantar de confraternização de fim de ano.

- Sério? - olho-a espantado.

- Sério, está tudo organizado para a próxima semana, as cestas de Natal e também as de chocolate estão sendo organizadas - ela vai falando o que eu tinha para hoje e também o que adiantou. Ainda estava em choque com ela, por ter resolvido mais rápido o que a minha antiga secretária levaria semanas para fazer.

- Meu Deus, mulher, se você não fosse a minha secretária eu me casava com você!

- Não, obrigada - ela brinca, e dou risada. Sei que a Vanessa namora um médico.

- Nossa, você magoou o meu coração! - brinco, piscando o olho.

- Hã... sei! - ela ri, e continua: - Eu não faço o seu tipo, e mesmo que fizesse estou muito feliz com o meu namorado.

- Nossa, assim não tem como competir, não - brinco novamente. Vanessa era a única mulher de quem eu gostava, e que não queria abrir

as pernas para eu foder.

- Vanessa, há quanto tempo você trabalha para mim?

- Hum... - ela fica pensativa e depois abre um sorriso: - Já tem um ano e meio, por quê?

- Por nada, não, só curiosidade mesmo. E aí, vai trazer alguém da sua família?

- Estou vendo se convenço a minha irmã a vir.

- Sério? Eu gostaria muito de conhecê-la.

- Vamos ver se ela vem, ela é meio reclusa.

- Bom, me avisa, que mando fazer uma cesta para ela também.

- Ah, não se preocupe, não, a Duda come os meus chocolates - ri. - Bom, vou lá para a minha mesa, e o senhor já faça a chamada logo, antes que seus fornecedores e diretores fiquem putos com o senhor - ela volta a brincar, e me deixa sozinho.

Abro o meu Skype, e não demora muito aparecem os diretores, e começamos a falar sobre a minha empresa de chocolate. Graças a Deus, tenho ótimas vendas.

Algumas horas depois...

            
            

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