Uma noite de prazer
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Capítulo 6 Uma noite de prazer img
Capítulo 7 Uma noite de prazer img
Capítulo 8 Uma noite de prazer img
Capítulo 9 Uma noite de prazer img
Capítulo 10 Uma noite de prazer img
Capítulo 11 Uma noite de prazer img
Capítulo 12 Uma noite de prazer img
Capítulo 13 Uma noite de prazer img
Capítulo 14 Uma noite de prazer img
Capítulo 15 Uma noite de prazer img
Capítulo 16 Uma noite de prazer img
Capítulo 17 Uma noite de prazer img
Capítulo 18 Uma noite de prazer img
Capítulo 19 Uma noite de prazer img
Capítulo 20 Uma noite de prazer img
Capítulo 21 Uma noite de prazer img
Capítulo 22 Uma noite de prazer img
Capítulo 23 Uma noite de prazer img
Capítulo 24 Uma noite de prazer img
Capítulo 25 Uma noite de prazer img
Capítulo 26 Uma noite de prazer img
Capítulo 27 Uma noite de prazer img
Capítulo 28 Uma noite de prazer img
Capítulo 29 Uma noite de prazer img
Capítulo 30 Uma noite de prazer img
Capítulo 31 Uma noite de prazer img
Capítulo 32 Uma noite de prazer img
Capítulo 33 Uma noite de prazer img
Capítulo 34 Uma noite de prazer img
Capítulo 35 Uma noite de prazer img
Capítulo 36 Uma noite de prazer img
Capítulo 37 Uma noite de prazer img
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Capítulo 4 Uma noite de prazer

- Você não veio mais me ver! - ela se queixa.

- Laura, a gente terminou.

- Meu amor, você deve estar enganado, nós apenas tivemos uma pequena discussão.

- Laura, você enlouqueceu?

- É claro que não!

- Pois para mim parece que sim!

- Leon, como você pode falar assim com a mãe do seu filho? - ela diz, agora com voz de choro.

- Que filho? Você não está grávida porra nenhuma! - grito, perdendo a paciência.

- É claro que estou!

- Laura, você precisa se tratar, é sério!

- Escuta o que vou te falar, se eu descobrir que você está me traindo, vou acabar com a sua raça - a puta louca desliga na minha cara, e jogo o celular em cima da mesa. Percebo que a Vanessa está parada na porta do escritório.

- Problemas? Eu sei que está estressado, mas precisa fazer a verificação na fábrica.

- Obrigado, Vane!

E assim foi o meu dia, que começou um desastre, resolvendo pepinos. As horas passaram tão rápido, que quando volto para a minha sala encontro uma bela jovem ruiva, e meu pau resolve dar sinal de vida - e eu pensando que ele não iria mais ficar ereto depois das loucuras da Laura. Acho que me enganei.

Ela estava conversando com a minha secretária, e fico imaginando quem seria aquela mulher. É quando a Vanessa me vê e diz:

- Leon, venha conhecer a minha irmã!

A sua irmã se vira, e naquele momento eu soube que estava encrencado: acabei de me apaixonar pela irmã da Vane, e de uma coisa eu já tenho certeza: ela logo será minha!

Depois que minha irmã sai para ir ao trabalho, eu fico em casa pensando no que ela disse. Ligo para o meu cunhado.

- Oi, Duda, como está?

- Bem, Lucas, graças a Deus! Está ocupado?

- Para minha cunhadinha, nunca! Em que posso ajudar?

- Lucas, estava pensando no que a minha irmã falou.

- O que ela disse?

- Que eu tenho que sair de casa e me divertir, e também falou que já passou da hora de eu procurar ajuda.

- Duda, a sua irmã está certíssima, eu mesmo já tinha comentado com ela sobre isso. E então, você está disposta a se ajudar?

Eu penso, e sim, está na hora de me curar, mesmo que poderia demorar um pouco, mas eu logo ficaria bem.

- Alô, Duda?

- Desculpa, e, respondendo à sua pergunta, sim, estou querendo me

curar.

- Maravilha, eu posso te indicar uma psicóloga.

- Eu agradeço!

- Depois te ligo - nos despedimos.

Volto para a cozinha e guardo o que restou do café, limpando tudo.

Assim que termino, subo para o quarto e tomo um banho rápido. Saio correndo, para não chegar atrasada ao meu curso.

Eu não poderia saber se foi intuição ou prevenção, mas sinto alguém se sentando ao meu lado, e nem preciso me virar para ver que é o idiota do Pedro.

- Ora, ora, se não é a esquisita!

E ali fiquei, tranquila, ou melhor, tentando ficar tranquila com uma peste bem do meu lado. Não estava dando certo mesmo. O babaca andava me perturbando muito com brincadeiras idiotas e decidiu ficar no meu pé.

- Pedro, me deixa em paz! - peço, já perdendo a paciência.

- Sabe, quanto mais você me despreza, mais fico gamado em você! - ele diz, e sinto ânsia de vômito.

- Você é nojento - comento, com desprezo.

- Qualquer hora vou te ensinar uma bela lição! - ele fala, em tom de ameaça, e gelo na hora, tenho certeza de que fiquei pálida. Pego as minhas coisas e, sem olhar para ele, acabo me mudando de mesa. Quando acho que vou ficar tranquila, a praga volta a me atormentar.

- O que você quer, Pedro?

- Você ainda não entendeu, né? - ele provoca.

- Não, e nem quero - me levanto e saio de perto dele, ouvindo-o rir. Quando acho que a praga vai vir para o meu lado novamente, o professor chega, e sinto um alívio muito grande.

- Você está bem, Maria Eduarda? - o professor pergunta, ao me ver quieta.

- Hã... Estou, professor! - respondo, com voz trêmula, e o professor começa a passar a matéria. Fico ali, ainda em transe.

As horas vão passando. Hoje com certeza não prestei atenção a nada que foi passado, e não posso ficar desse jeito.

O professor dispensa todo mundo e me chama:

- Algum problema, Maria Eduarda? Você é uma das alunas mais aplicadas no curso de Administração, e hoje você não estava tão presente como é nas outras aulas. Tem certeza de que está bem?

O que eu devo dizer? "Olha, professor, fui violentada há dois anos, e o babaca do seu aluno fez insinuações sexuais dando a entender que quer me foder"? Não posso falar uma coisa dessas, porque por incrível que pareça é a minha palavra contra a dele.

- Nenhum, professor. Posso ir?

- Sim, está dispensada.

Agradeço e saio correndo, com a sensação de que estou sendo seguida, mas olho para trás e não vejo ninguém. Pode ser impressão minha.

Volto para casa o mais rápido possível. Quando chego, tranco tudo e subo correndo as escadas. Vou para o meu quarto e o tranco também. Pode até ser mesmo paranoia, mas não quero pagar para ver.

Sento no chão do quarto e começo a chorar, e muito. Eu não posso passar por aquilo novamente. Quando decido que eu poderia finalmente

tentar esquecer, o babaca do Pedro resolveu deixar as manguinhas de fora.

Desde que comecei o curso, sempre evitei qualquer contato com os colegas. Se eles chegam muito perto, sem querer acabo travando e fico morrendo de medo.

- Minha Nossa Senhora, me ajude a superar esse pesadelo - peço, olhando para a imagem que a nossa mãe colocou no meu quarto. - Eu não quero mais sofrer, preciso esquecer - e desabo a chorar novamente. E ali fico durante algum tempo, depois seco as lágrimas ao lembrar que estava sem comer nada e desço para preparar algo. Assim que termino, limpo tudo e volto para o meu quarto, onde me tranco novamente. O meu celular toca, e a única pessoa que me liga é a Vanessa.

- Oi, Vane! - cumprimento-a.

- Aqui não é a Vane - diz uma voz abafada, e começo a tremer como vara curta.

- Quem é você? - pergunto, trêmula.

- Ah, sou a pessoa que vai infernizar a sua vida, vadia! - ele desliga. Bloqueio o número e volto a chorar, imaginando que deveria ser aquela peste. Como ele conseguiu meu número?

Meu Deus, mais uma vez não! Corro para o banheiro e jogo toda a comida que tinha comido no vaso. E fico ali um bom tempo. Quando acho que não vai sair mais nada, pego a minha escova e escovo os dentes para tirar o gosto amargo do vômito.

Assim que termino, ligo o chuveiro e entro, deixando a água quente cair em meu corpo. Lavo-me querendo tirar a sujeira que estava não no meu corpo, mas na alma.

Não querendo deixar a minha irmã preocupada, saio correndo do banheiro, me troco rápido, pego a bolsa e saio correndo. Logo vejo um táxi, entro nele e passo o endereço.

Não demoro a chegar. Quando o faço, pago o motorista, agradeço e entro no prédio. Aviso na recepção que vim encontrar com a minha irmã, e não deu cinco minutos já estava frente a frente com ela. Abraço-a, e estamos brincando quando ela fala, sobre o meu ombro:

- Leon, venha conhecer a minha irmã! - dou-lhe um olhar de advertência, e quando me viro dou de cara com o homem mais perfeito que eu já vi na minha vida.

Ele parecia o deus Adônis, o deus da beleza, e uma coisa eu posso dizer: nunca fiquei tão excitada e ao mesmo tempo confusa por causa de um homem. A minha calcinha tinha acabado de inundar só de ver aquele deus ali na minha frente.

O andar dele era de predador, e fez-me andar para trás. Não sei o que está se passando comigo, mas uma coisa eu posso dizer de olhos fechados: ele nunca me faria mal. O seu olhar tinha o poder de me levar direto para os seus braços, e fico chocada com esses pensamentos.

E ali ficamos, nos olhando durante um bom tempo, era como se estivéssemos presos em uma bolha só nossa, e eu não queria sair dela.

            
            

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