Atraída pelo CEO - Paixões Avassaladoras
img img Atraída pelo CEO - Paixões Avassaladoras img Capítulo 5 5
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Capítulo 5 5

Cinco

Kleber

Meus olhos vibravam enquanto tentava me concentrar na direção. Como pude ter sido tão estúpido? Devia ter feito logo uma proposta direta para ela, mas acabei recuando por causa da menina. Era pouco conveniente discutir aquele assunto ao lado de uma criança, por mais inocente que ela fosse eu não conseguia ser baixo a esse nível, ainda mais sabendo que a garotinha estava mal.

As gotas d'água escorrendo por sua pele bronzeada, seu aroma de mulher, seu cheiro natural de fêmea inundou meu carro e mais uma vez fiquei duro, rígido como uma rocha. Passei a língua pelos lábios, em seguida mordi o lábio inferior travando uma guerra interna para conter a excitação que crescia freneticamente pelo meu corpo. Às vezes ficava irritado comigo mesmo, eu tinha ódio dessa compulsão sexual que em algumas vezes chegava a ser incontrolável. Quando eu criava atração por alguma mulher a situação era ainda pior, me sentia como um leão faminto em busca de uma fêmea no cio.

Eu sabia que essa sensação, esse desejo arrebatador naquela garota só iria passar quando eu a tivesse em minha cama.

[...]

Havia convocado uma reunião importante com todos os sócios e investidores do grupo. Era minha obrigação deixá-los a par de como as coisas procederia depois da leitura do testamento de papai. Apesar das minhas ações ter sido dividida com Soraya, eu era o representante, tutor dela, felizmente assim ela não poderia tomar nenhuma atitude, muito menos fazer alguma retirada sem meu consentimento. Papai podia estar apaixonado, mas não com problemas mentais a ponto de dar carta branca para uma ex-prostituta de esquina e agora uma perua deslumbrada pelo luxo tomar decisões no seu grupo.

A pontualidade sempre foi crucial no meu dia a dia. Ao saber que pela manhã havia chances de ser pego por um temporal, me adiantei, saindo do meu apartamento com três horas de antecedência. Cheguei, no horário combinado, no enorme e espelhado edifício onde ficava localizada a sede do nosso escritório. Cordialmente cumprimentei a recepcionista, entrei no elevador e parei no andar onde ficava minha sala e que também aconteceria a reunião.

- Bom dia doutor Kleber! - Marluce, minha antiga e leal secretária me cumprimentou com um grande sorriso no rosto. Era impressionante a facilidade que ela tinha de sorrir pelas manhãs.

- Bom dia Marluce. Algum dos sócios já chegaram?

- Por enquanto só a senhorita Soraya. - Respirei fundo e logo coloquei o ar puro para fora, pensando em quantas vezes eu teria que ficar diante daquela maldita oportunista. - O senhor não vai com a cara dela né, também pudera, não me lembro a última vez que o senhor foi com a cara de alguém. - O tom de deboche da secretária era algo da qual eu estava acostumado, eu detestava desenvolver afinidade com funcionários porque muitos deles confundiam isso com intimidade, como estava acontecendo no caso de Marluce. Apesar das intromissões, ela era uma excelente profissional, estava comigo há mais de 5 cinco anos. O motivo da sua contratação foi um pretexto para recuperar meu rendimento, eu costumava perder muito tempo com minha antiga assessora, e ao notar que isso estava me prejudicando e que havia feito minha produtividade cair pela metade eu a demiti. Para substituí-la exigi que a mulher não fosse tão atraente a ponto de despertar meus instintos. Marluce, estava longe de ser uma mulher feia, apenas não se encaixava no padrão das vadias que eu costumava foder por aí. Tinha a pele clara e macia como uma porcelana, o cabelo negro brilhante caía oscilando abaixo de seus ombros. Seu traços eram finos, olhos pretos naturalmente estreitados, nariz afinado contrastando com os lábios finos que estava sempre marcado por um batom de cor impactante. Marluce era uma mulher gorda, mas com isso vinha outros atributos como as mamas fartas que ela adorava exibir através de seus decotes cavados.

- Marluce, apenas faça o seu trabalho. Cheque minha agenda da semana e me envie todas as informações necessárias para meu e-mail. - Dei-lhe as costas depois de passar sua primeira tarefa do dia.

Iria seguir para minha sala, mas decidi que antes disso iria resolver algumas questões pendentes com Estevam, por isso desviei do meu percurso e segui direto para o seu gabinete. Estava prestes a bater contra a porta amadeirada quando ouvi sussurros abafados vindo lá de dentro, arqueei as sobrancelhas furioso pelo fato de um funcionário do patamar de Estevam estar desrespeitando o código de ética da empresa e consequentemente dando mau exemplo para os outros colaboradores. Tentei ver algo através da cortina persiana, mas falhei miseravelmente, ela estava completamente fechada, então, por impulso girei a maçaneta que para minha surpresa abriu a porta revelando o que eu preferia não ter visto, pelo menos não naquele momento.

Soraya estava estirada sobre a mesa com as pernas arreganhadas, encaixadas ao redor da cintura dele, a camisa social que vestia estava desabotoada, mostrando o sutiã levantado para cima, enquanto descontroladamente ela acariciava os mamilos marrons cheia de tesão, dominada pela lascívia. Soraya se esforçava para conter os gemidos, mas murmurava e mordia o lábio inferior a cada estocada profunda que aquele ordinário lhe metia.

- Bom dia! - Abri a porta sentindo a fúria queimar pelas minhas veias, Estevam, um homem da qual eu tinha como exemplo desde criança havia acabado de se tornar uma decepção. Papai confiava cegamente nele, Estevam estava por dentro de todos os seus segredos, incluindo os mais insanos, obviamente ele também sabia das fragilidades de papai, estava ciente dos seus sentimentos, principalmente da paixão ridiculamente platônica que ele havia desenvolvido por essa puta. Menos de uma semana após sua morte ele estava aqui, comendo a mulher DELE sobre a mesa da SUA empresa. Senti o peso amargo da traição pairando sobre mim, algo da qual eu jurei para mim mesmo que nunca mais sentiria, mas infelizmente essa merda acontece de várias formas, essa era uma delas. Contraí os punhos rangendo os dentes. Foi involuntário. Não esperei aqueles dois desgraçados se recompor para avançar sobre eles e dar um ponto final àquela putaria.

De maneira bruta segurei Estevam pelos ombros e o puxei de dentro da puta do meu pai. Ele mal girou o corpo para tentar se explicar e levou uma porrada bem no meio da cara, senti seu nariz estalando entre meus dedos. O homem ficou meio tonto, mas eu não fiquei satisfeito, segurei-o pelo colarinho da camisa e imprensei-o contra a parede.

- Você não passa de um merda!

- Kleber... - Uma das minhas mãos estava ao redor do seu pescoço, por isso o desgraçado estava com dificuldades de colocar para fora o que tinha para dizer. - Não é nada disso que você está pensando...

- Realmente, não é nada do que estou pensando, e sim o que estou vendo. Eu vi, Estevam, eu vi com os meus próprios olhos você comendo a puta do meu pai... - Trinquei os dentes ao mesmo tempo que forçava meus dedos ao redor do seu pescoço. - Custava você esperar o corpo dele se decompor pelo menos? - Estevam arregalou os olhos, acuado, perdido, sem encontrar uma resposta digna para me dar naquele momento, ele estava ciente de que havia errado gravemente. Ele traiu a memória do homem que o colocou no topo. Estava prestes a lhe acertar mais um soco no meio da cara, mas me contive. Estevam já estava baqueado, seu nariz minava sangue e em nenhum momento ele conseguiu parar de tossir. - Você está demitido Estevam! - exclamei friamente olhando dentro das íris escuras que se dilataram com meu pronunciamento. Seu órgão genital ainda estava exposto, não dei brecha nem tempo para que ele se recompusesse. Gelei quando ouvi uma voz feminina muito próxima, mas me tranquilizei ao me dar conta de que se tratava de Marluce ali na porta. Ela obviamente entendeu a situação, chegou a abrir a boca para pedir desculpas, porém eu fui mais rápido. - Marluce, prepare a demissão de Estevam o mais rápido que você conseguir.

- Mas seu Estevam vai coordenar a reunião que terá início em menos de uma hora.

- Não se preocupe com isso, tudo ocorrerá da melhor maneira possível.

- Ok... - Antes de nos dar as costas Marluce com seu instinto bisbilhoteiro e curioso não deixou de analisar a situação por uma última vez.

Soraya descabelada, tentando se recompor de maneira desesperada.

Estevam nu, ensanguentado, provavelmente odiando a si mesmo por ter sido tão desprecavido e ingênuo.

- Espero de verdade que você tenha suas economias, porque eu vou te queimar para todo mercado. Você nunca mais vai conseguir um trabalho na sua área.

- Kleber, precisamos conversar. Ela me seduziu, assim como fez com o seu pai! - Vi a faísca nos olhos de Soraya quando ele disse aquilo.

- Isso não é um problema meu. A única coisa que eu quero que você faça nesse momento é recolher tudo que é seu e se mandar do meu prédio. Vai lá curtir as casas de praia que o homem que você traiu te deixou! Não é de agora que você está comendo a Soraya, fazia um bom tempo que papai estava vegetando no hospital enquanto você se acabava com a mulher que ele dizia amar.

- Kleber, não é isso... - Eu poderia ficar ali ouvindo o que ele tinha para dizer, mas naquele momento tudo que eu precisava era reunir forças e me recompor para a reunião importante que aconteceria em poucos minutos. Larguei seu pescoço soltando-o como um saco de lixo. Saí daquela maldita sala, mas freei duramente os passos quando senti as mãos de Soraya me tocar pelas costas.

- Kleber, por favor, não é nada disso que você está pensando. Eu sempre respeitei o Célio, sempre o amei de verdade por mais que ele me humilhasse... Mas, depois de sua morte eu fiquei mal... carente... E eu sei que é errado, mas só consegui encontrar conforto nos braços de Estevam.

O nível daquela mulherzinha era tão baixo que ela teve a audácia de dizer esses absurdos em pleno corredor, sendo palco para vários funcionários que provavelmente passariam o dia inteiro cochichando sobre aquilo, rindo pelas costas do patrão. Engoli em seco, me contendo ao máximo para não perder o controle bem ali. Em pensar que papai havia deixado praticamente a metade de tudo que lhe pertencia para aquela desgraçada. De qualquer forma a ignorei completamente, como se ela não existisse. Segui para minha sala, sentei-me na cadeira onde iniciei uma reflexão de tudo que estava ocorrendo e suas consequências. Não poderia continuar fingindo que nada estava acontecendo, Soraya aplicou uma espécie de golpe em papai, isso era fato, o problema agora eram as grandes possibilidades de Estevam estar por trás de seus passos. Queria muito acreditar que isso não passava de mais uma das paranoias da minha cabeça, mas lá no fundo algo me dizia que isso era só o começo e que o pior estava por vir.

Apesar do desentendimento a reunião ocorreu tranquilamente, nem mesmo no final os sócios ousaram a comentar sobre o ocorrido, pelo menos não na minha frente. Mas eu sabia que todos estavam rindo pelas minhas costas, assim como eu também sabia que Soraya e Estevam estariam brindando na cama de um motel mais tarde. Porém, o sorriso deles não duraria muito tempo, em breve quem estaria rindo seria eu, afinal de contas como diria aquele bom e velho ditado: quem ri por último sempre ri melhor.

Agora na minha sala, para estimular o raciocínio abri minha garrafa de whisky Dalmore já pela metade, despejei uma boa dose no copo, em seguida devorei o líquido que desceu fervendo em minha garganta.

Ouvi vozes no corredor e logo reconheci a de Soraya. Ela ainda estava aqui. Agora como uma das acionistas mais importantes, mesmo sem a porra do livre arbítrio ela fazia questão de estar a par de tudo. Me irritava saber que ela continuou no escritório depois do vexame que deu mais cedo, provavelmente ela não se envergonhava, tenho quase certeza de que ela não faz a menor ideia do significado dessa palavra. Vergonha.

Cerrei as pálpebras e rapidamente as imagens dela se contorcendo de prazer, uivando como uma gata no cio preencheram minha mente.

Talvez eu pudesse lhe prestar o conforto que ela tanto procurava em Estevam. Papai não iria se importar, já que com exceção dela dividimos várias mulheres.

Ela até podia ser uma vadia de quinta, mas além de ter uma das minhas distrações prediletas entre as pernas também era uma mulher muito atraente, era inegável isso. Sua bunda grande e redonda nunca passou despercebida aos meus olhos. Não seria nenhum sacrifício tê-la na minha cama.

Fiquei de pé, saí da minha sala e logo me deparei com ela ao lado de Marluce jogando conversa fora.

O assunto acabou quando ambas notaram minha presença. Havia um brilho diferente nos grandes olhos negros de Soraya. Medo. Desespero. Não fazia a mínima ideia do que se tratava, mas mesmo sem ter certeza eu iria acalmá-la, amansá-la, como uma leão doma sua fêmea no acasalamento.

- Soraya, te aguardo na minha sala.

- Eu? Posso saber pra quê?

- Quando você entrar irá saber - afirmei firme depois de lhe dar as costas, entrar na sala e aguardá-la ansiosamente ao lado da porta, escorado na parede.

Ela levou mais tempo para entrar do que eu pensei, mas assim que cruzou a porta e eu ouvi o tilintar dos seus sapatos a puxei para mim, com ânsia, necessidade, como se esse momento fosse tudo que eu estivesse necessitando para continuar vivendo.

- Kleber, eu não estou entendendo... - ela murmurou, submissa entre meus braços, enquanto a imprensava contra a parede fulminando-a com meus olhos. Era um teatro, mas havia sentimento. Um misto de ódio, tesão, luxúria, revolta. Durante esses anos que ela esteve com papai, repetidas vezes peguei os dois no flagra. Ela sentando sobre ele na jacuzzi, ela enroscada na sua cintura enquanto ele a comia na piscina, no sofá da sala topei papai estocando-a firme de quatro, enquanto ela rebolava toda oferecida. Seus murmúrios, sua expressão carregada de lascívia junto ao seu corpo dourado cheio de curvas nunca desapareceram da minha mente. Não era difícil desenvolver algo por uma mulher gostosa como ela, mas o desejo que criei por Soraya era diferente.

Era sujo, imundo, cruel e frio.

Eu não queria nada além do prazer que ela ofereceu para o meu pai quando ele estava vivo.

- Não precisa... - sussurrei com minha boca a milímetros da dela. - Não se faça de desentendida, assim como meu pai eu sempre te desejei. Sempre quis que você fosse minha. Inteiramente minha. E agora você vai ser. - Levei minha mão ao seu pescoço, tomei sua boca com minha língua, experimentando seu gosto, devorando-a lentamente e dando-lhe uma pequena amostra do que eu poderia lhe oferecer naquele breve momento. Não aguardei uma resposta. Desci meus lábios pelo seu queixo e parei no pescoço onde comecei a mordiscar e sugar vagarosamente, sem nenhuma pressa. Soraya arquejou excitada, principalmente quando abri o zíper da sua saia fazendo com que a peça se acumulasse aos seus pés. Coloquei sua calcinha para o lado e meti o dedo entre seus lábios vaginais, sentindo sua umidade, e seu clitóris melado inchar perante minha carne. Devagar e com cuidado rodopiei meu dedo sobre o ponto sensível enquanto ela rebolava na minha palma.

- Kleber... Eu juro que por isso eu não esperava...

- Pois é só isso que eu esperava. Por que você perdeu tempo com aquele inválido do meu pai se você sempre teve a mim Soraya? - Ela cerrou as pálpebras rendida, sentindo e apreciando o prazer que lhe provocava entre as pernas. - E o canalha do Estevam? O que você vê naquele merda? - Deslizei meus dedos pela sua vulva, até parar dentro do canal quente, pulsante, onde penetrei-a numa estocada longa e profunda, fazendo-a morder o lábio inferior para segurar o grunhido que por pouco não soltou.

Soraya gemia sofregamente quando a peguei nos braços e coloquei-a com as pernas abertas sobre a mesa de madeira, pouco me importando com o PC e outros objetos que joguei para o lado. Seus olhos vibravam em luxúria, ansiando mais pelo meu toque agressivo, pela minha carne quente como o inferno. Inesperadamente lembrei-me das vezes que ela fodia com papai e ficava me olhando cheia de fome, como se quisesse que eu estivesse ali, botando com força no lugar dele. Também me recordei dela se dando por inteira a Estevam, na sala ao lado, poucos horas atrás. Provavelmente ainda havia resquícios daquele traiçoeiro dentro dela, mas para mim esse era o menor dos problemas, já que lidava com putas desse estilo desde que comecei a raciocinar como um homem.

Abri a gaveta, peguei uma camisinha e rapidamente a envolvi no meu pau, enquanto a cadela babava admirando seu tamanho rígido coberto por veias grossas. Segurei Soraya pelo pescoço e lhe lancei um tapa contra seu rosto, repeti o mesmo movimento do outro lado da face. Só depois desci minha mão pela pele dourada. Friccionei o punho quando parei lá embaixo e lentamente penetrei-o entre suas pernas. Soraya levou ambas as mãos até a boca para conter o gemido, isso me deixava extasiado, quase explodindo. Deixei-me ser levado pelo meu instinto e joguei seu corpo para trás deixando-a caída sobre a mesa enquanto murmurava e deixava escapar lágrimas ao redor de seus olhos. Meu punho deslizou pelo seu canal, fundindo-se a carne macia, sendo completamente devorado, sugado pelo corpo pulsante cheio de necessidade. Comecei a estocar, fundo, num ritmo insano enquanto ela se contorcia como uma cobra. Eu também me sentia como um réptil esfomeado, me alimentando apenas do seu prazer no aguardo do melhor momento para dar o bote certeiro em minha presa crua e frágil.

Retirei minha mão de dentro da sua vagina e logo senti meu pau vibrando ao ver seus resquícios.

- Vai me conhecer agora, Soraya - afirmei friamente enquanto afastava suas pernas para o lado, deixando-as na posição perfeita para que eu me acabasse no seu meio. E assim eu fiz, puxei-a para mim e mergulhei meu membro duro e fervente no seu canal latejante e quente. Estoquei profundamente, me enterrando por inteiro até sentir a cabeça do meu pau tocando seu útero. Ela gemia sofregamente enquanto eu ronronava tentando controlar a onda de espasmos que me torturava sem trégua. Inclinei-me para baixo, olhei dentro dos olhos brilhantes e negros e segurei firme um punhado do cabelo sedoso, trazendo-a para mim, de frente para meu rosto onde senti o sopro do seu gemido abafado e sua respiração entrecortada cruzando com a minha como um duelo de navalhas.

Meu pai já esteve ali.

Estevam também.

O que ela tinha de diferente das outras piranhas que já me deitei?

Nada. Absolutamente nada.

E isso era o que mais me irritava. Ela não passava de mais uma vadia gostosa com a boceta molhada e, mesmo assim, conseguiu iludir o grande Célio Galvão.

Apertei meus dedos entre seus fios e vociferei embriagado de ódio e prazer.

- Puta! - Bati contra seu rosto fazendo-o entortar para o lado, continuei batendo, descarregando o misto de luxúria e raiva que se impregnou no meu âmago desde o momento em que comecei a tocá-la. Enquanto isso estocava-a com mais força, com meu ódio sobrecarregando meus instintos de homem.

- Kleber... Eu... Eu vou gozar... - grunhiu jogando a cabeça para trás, arrebatada, completamente rendida, cedendo a lascívia que imergi seu corpo naqueles poucos minutos.

- Não goza cadela! Quero te pegar com mais força! - Bastou minhas poucas palavras para seu corpo ser varrido por espasmos, senti sua carne quente pulsando junto com a minha. O último grunhido ela não conseguiu abafar, saiu como um rosnado, inundando toda sala. Eu encaixei suas pernas entre meus braços e ainda dentro dela estoquei-a profundamente, até meu membro inchado de tesão se desfazer num jato de porra em resposta a onda de espasmos que dançava cruamente por minha carne.

Foi um orgasmo intenso, extasiante o suficiente para me deixar fora de órbita por alguns instantes.

Quando caí em mim novamente coloquei a mulher sobre a mesa e tratei de me recompor rapidamente. Escorei-me sobre a mesa onde atentamente olhei-a se vestindo, ajeitando o cabelo sensualmente, tudo em Soraya exalava a luxúria e sensualidade. Ainda agia como uma prostituta, pode ter parado há algum tempo, mas isso era algo que ia muito além do corpo, no caso dela parecia ter ficado impregnado na alma.

Era uma mulher suja. E por mais que gemesse como uma gata no cio e gozasse como uma cadela, eu ainda a achava uma mulher extremamente fútil e fria.

Para ser sincero nesse momento estava me sentindo exatamente como ela: Sujo.

Contaminado por aquela energia ruim.

- Kleber, você me surpreendeu. Sempre soube que se tratava de um homem viril, mas em nenhum momento desconfiei que se sentia atraído, apaixonado por mim. Confesso que amava seu pai, mas você nunca passou despercebido aos meus olhos.

Respirei fundo colocando meus pensamentos no lugar, mas havia algo que eu não estava conseguindo lidar: o nojo, o ódio de mim mesmo por ter me enfiado dentro daquela cadela.

- Soraya, está acontecendo tudo tão de repente... Eu sempre fui louco por você - menti cinicamente -, mas acho que desrespeitamos a memória do meu pai. Não queria que tivesse acontecido dessa maneira.

- Kleber - ela deixou a mesa vindo ao meu encontro -, a culpa não foi nossa, nosso desejo falou mais alto e, eu não quero, eu não vou conseguir parar agora, fazia tempo que não me sentia assim com ninguém.

Faz mais ou menos três horas que ela experimentou outro pau antes do meu. Para uma prostituta isso é rotineiro, daqui a mais três horas ela dirá as mesmas palavras para algum otário por aí e, vai seguir assim até conseguir fisgar mais um "peixe" rico, beirando a morte, como fez com papai.

Ficar perto dela era extremamente irritante, porque automaticamente minha mente se enchia de lembranças de papai e, porra, nenhuma recente era boa. Não que eu fosse um homem ético, mas a maneira que papai tratava essa mulher era tão humilhante, tão baixo nível que chegava a me dar asco.

O vício de papai em putas me dava asco.

Pior era saber que em nenhum momento da sua vida ele conseguiu se ver livre disso. Mamãe foi sua primeira garota de programa, eles chegaram a casar e formar uma família conservadora, mas infelizmente ela veio a falecer num acidente de trânsito, Célio que nunca foi um homem de sorriso fácil voltou à estaca zero, trazendo de volta sua pior forma. Naquela época seu único consolo era grana e mulheres, muitas mulheres, mas ele sempre manteve o total controle de toda essa luxúria. Papai nunca havia dado espaço para nenhuma dessas mulheres irem além da carne e quanto ao dinheiro, bom, este sempre foi sua prioridade. Ele viveu para tornar o mercadinho que meu avô fundou há 50 anos num dos maiores conglomerados de supermercados do Rio de Janeiro e do Brasil inteirinho. Por isso, apesar das circunstâncias me arrisco a dizer que seus sessenta e sete anos foram muito bem vividos.

- Soraya. - Cheguei mais perto inclinando levemente meu pescoço para baixo para que meus olhos ficassem alinhados com os dela. - Estou sentindo o mesmo que você, mas eu preciso de um tempo para assimilar tudo isso, porque no fundo nós dois sabemos que não é certo.

- Tudo bem. Eu te espero. - Ela beijou minha boca suavemente. - Só não demora. - Deu de ombros e saiu com passos bem-marcados, fazendo questão que eu olhasse para o seu rebolado.

[...]

Devido a minha distração fiquei até tarde no trabalho, já se passava das oito quando deixei o escritório e segui para meu apartamento, porém, no meio da caminho decidi fazer um pequeno desvio e parei num clube privado em Camboinhas. O local era extremamente discreto e de alto nível, quem não conhecia acreditava cegamente que ali não passava de um barzinho como os outros daquela rua. Mas não era bem assim. No segundo piso havia um prostíbulo.

O cabaré costumava abrir somente depois da meia-noite, mas por se tratar de um cliente fiel e antigo como eu eles não só liberaram minha entrada, como também fizeram questão de mandar as melhores putas se agilizarem para me atender. Eu tinha ânsia. Pressa. Precisava sentir outras mulheres e tirar o resquício daquela vagabunda do meu corpo. Eu tinha uma suíte reservada especialmente para mim, nenhum outro homem pisava no quarto que eu fodia as prostitutas, mas era somente nisso que eu era seletivo, as mulheres podiam ser qualquer uma, desde que tivesse nascido com boceta.

Entrei no ambiente exótico, com a decoração envelhecida que lembrava os aposentos dos grandes imperadores dos tempos medievais. A cama era rústica, a iluminação era baixa, mas dava clareza o suficiente para que eu admirasse todos os instrumentos que usaria para humilhar e torturar as vadias que viessem me servir essa noite.

Não era novidade para nenhuma delas que eu não era como a maioria dos clientes carentes que frequentavam aquele lugar. Muitos homens procuravam essas mulheres para desabafar, reclamar da vida, dos filhos, das esposas, do trabalho, mas a minha procura sempre foi uma: prazer, carne latente queimando junto com a minha enquanto o efeito da cocaína fazia minha células dançarem pelo meu corpo e minha cabeça dava um giro de 360° graus. Eu só precisava estocá-las profundamente, torturá-las com meu pênis e qualquer outro instrumento. Eram putas e estavam ali para me saciar, arrancar as sensações mais sujas do meu âmago.

E assim eu fiz, virei a noite cheirando, fodendo e humilhando aquelas desgraçadas. Soraya deveria estar ali.

Ali era seu lugar.

Não posando como sócia-acionista no grupo que agora me pertencia. Mas em breve, muito em breve eu iria mudar isso e, ela voltaria a ser só mais uma putinha de luxo nas mãos de homens frios e poderosos como eu.

Seus dias de princesa acabariam em breve.

            
            

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