Grego sedutor
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Capítulo 5 Grego sedutor

Observei as pedras que enfeitavam a parede do meu lado esquerdo, elas pareciam flutuar, presas em redomas de vidro. Alguns milhares de reais estavam dentro de cada quadrado blindado. "Eu disse que gosto do esporte, não que jogava." Como assim? "Mas todo brasileiro nasce com a bola no pé!" "Você tem roupas normais ou usa togas em casa?", a resposta veio de imediato. Abri a que guardava a pedra de turmalina e a levei de volta para a minha mesa, a fim de compará-la com o relatório que eu havia pedido.

"Uso roupas normais! Acha que a gente vive ainda como na Grécia antiga?", respondi um tanto ofendido ao me sentar, "isso é um estereótipo!" "Jura? Não brinca!" Que diabos? Ela pensava o quê? Que vivíamos no Partenon? "É sério, a maioria dos gregos atuais são cristãos ortodoxos e também não temos cavalos alados ou mulheres com cabeça de cobra." "Deixa eu te contar um segredo, aqui não temos macacos de estimação e nem passamos o dia todo em roupas minúsculas sambando. Também não nascemos com a bola no pé." Hum. Eu me senti estúpido por não ter compreendido seu sarcasmo de primeira. A minha falta de familiaridade com a língua me fazia levar as afirmações a um nível muito literal das palavras, mas sempre dava um jeito de sair por cima. "No entanto, é mais comum ver saguis nas esquinas do Brasil do que pessoas de toga nas ruas de Atenas." "Ok, você ganhou essa." "Então, se é jornalista, já descobriu tudo sobre mim?", mudei de assunto. Noite passada, antes de dormir, fiquei pensando se não seria um problema. Parte do sucesso na exploração de terras era adquirir algumas delas antes que as pessoas soubessem do real valor. Muitos dormiam em cima de verdadeiras minas e não sabiam como tirar o máximo de seus sítios. Eu as comprava por um preço mais do que justo, deixando os antigos donos ricos - até milionários, dependendo da dimensão e do minério - enquanto ficava mais bilionário. "Tenho uma coluna de curiosidades." Uma resposta genérica para uma pergunta específica. "Que tipo de curiosidade?" "Pode ser qualquer coisa, de o.v.n.i.s. a sorvete de tapioca." Tapioca. O que era isso? Pesquisei na internet, uma iguaria típica do nordeste que servia como um pão sírio branco, feito de massa de mandioca? Foi o que entendi. "Mas não sobre gringos no Tinder, certo?" "Com medo que eu descubra os esqueletos no seu armário?" Gargalhei​da​resposta​rápida.​Logo​eu,​que​tentava​ao máximo seguir a lei. "Sou um livro aberto com notas de rodapé escritas em tinta invisível." E eu nem sabia porque escrevi aquele último detalhe. "Talvez só esteja esperando alguém que descubra como te ler." Minha porta se abriu, fazendo-me perceber que por meia hora fiquei digitando e não trabalhei nada. Flávio entrou com um envelope preso embaixo do braço e uma bandeja de prata com uma pequena xícara branca. - O relatório que pediu. - Deixou ambos em cima da mesa. - Trouxe o seu café. - Recém-torrado? - Sim. - Pó extrafino, mais fino que expresso? - voltei a questionar, uma vez que nenhum lugar do mundo era capaz de fazer o café direito. Nunca ficava certo porque não encontrei um estabelecimento que tivesse briki na cidade, a cafeteira correta para fazer o meu café grego. - Com três gotas de adoçante. - Obrigado. - Beberiquei, fazendo uma careta ao notar que não estava quente como deveria. Quando voltasse para a Grécia, passaria um mês indo todos os dias para alguma cafeteria local. Falando nisso... "Acho que te devo um café, me passa teu telefone." "Não seria melhor você me dar o seu nome primeiro?" Nada de sobrenomes ou dados pessoais no Tinder. No começo, eu não colocava nem a foto, mas as mulheres não davam match em quem mostrava apenas o peitoral, por mais musculoso que fosse. "Se eu fizer isso, como manterei a magia e o mistério?" Tomei o resto do café e abri o envelope com o relatório do gemólogo. Eu era um especialista na área, tendo convivido com pedras desde que nasci, a maior parte do que aprendi foi com meu pai, antes mesmo de ter idade para fazer cursos sobre o tema. Com cuidado, dispus a pedra em uma superfície almofadada apropriada e a analisei com uma lupa, itens que eu mantinha guardado na gaveta. "Ok, me passe o seu telefone que entro em contato", assim que vi sua mensagem, respondi com o meu número e voltei a comparar o relatório com o que eu via. Dois minutos depois veio outra mensagem dela: "Tem um número a mais ou você está querendo me dar um perdido?" Dar um perdido seria sumir com ela? "Juro que não sou um sequestrador." "Ótimo, estou contando com isso. Mas parece que o número está errado kkk." Eu sempre achei essa risada brasileira estranha, KKK significava algo muito ruim em inglês. Chequei o número, percebendo que ela estava certa, digitei errado. "Tem um sete a mais, aguardo a sua mensagem." Capítulo 5 A sensação das mãos passeando por meu corpo, contornando a lateral dos seios e seguindo até o quadril, para então voltar por um caminho diferente e percorrer o vale entre os dois montes, estava fazendo com que ondas de calor e pequenas contrações alcançassem o meio de minhas pernas, que instintivamente se abriram pedindo por mais. Como a intenção era de prolongar o prazer por mais tempo, a reação do meu corpo foi ignorada e os dedos que traçavam espirais próximo ao meu mamilo esquerdo, que já estava rijo e também querendo mais atenção, subiram por meu colo, em direção ao pescoço. Embora as carícias estivessem sendo feitas de maneira lenta e provocante, era possível sentir o pulsar acelerado do meu coração na ponta do polegar e do indicador, posicionados logo abaixo da minha mandíbula. Um ofego escapou de meus lábios quando os dedos aumentaram um pouco a pressão, enquanto a outra mão ia até o ponto sensível que implorava por atenção. Minha boceta já estava molhada e escorregadia, pronta para receber a invasão que eu tanto desejava, mas que não aconteceu de imediato. Sem pressa alguma, a carícia mais íntima percorreu os grandes lábios e a linha da minha virilha, depois, com a suavidade de uma pluma, os dedos deslizaram por meu clitóris já inchado e, só então, para dentro de mim. Foi impossível não gemer diante da prazerosa sensação de preenchimento. A mão que ainda envolvia meu pescoço desceu em direção a um dos seios e ao acomodá-lo dentro da "garra", o apertou com força suficiente para que a dor fosse de prazer. O grunhido que escapou de minha garganta se somou à respiração ofegante, que preenchia o quarto. Mais.

                         

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