Desejo de Pecar
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Capítulo 4 Capitulo 4

- Vá de táxi garota.

- Não trouxe dinheiro.

- E como veio até aqui?

perguntei irritado.

- Meu pai me trouxe, mas teve que ir resolver alguns problemas onde ele trabalha. Não quero ficar aqui esperando, não sei que horas ele irá voltar.

- Ligue pra ele e pergunte.

- Não trouxe meu telefone. Está em casa.

Minhas orações não estavam resolvendo de nada. Quanto mais eu evitava contato, mas ela estava presente. Quanto mais eu rezava para esses pensamentos impuros saírem da minha cabeça e eu conseguir viver em paz como eu vivia antes, pior era. E quanto mais eu a queria longe de mim, mas perto ela estava. Tão perto que desta vez quer entrar em meu carro.

Eu estava de costas pra ela pensando em uma saída para me ver

livre dela, eu não sou obrigado a levar essa menina até sua casa só porque moramos no mesmo condomínio.

- Padre, sinto que você parece querer me evitar. Porque faz isso?

- Você ainda me pergunta?

- Mas eu não fiz nada de errado. Só quero uma carona Padre Matteo. Afinal eu moro ao lado da sua casa, inclusive meu quarto é de frente para o seu.

- Nossa, você diz coisas desnecessárias.

- Lembre-se Padre, você deve fazer o bem, sem olhar a quem. E eu somente quero uma carona até em casa.

Apertei o botão do alarme e destravei as portas do meu carro, eu sequer havia lhe dado uma resposta se a levaria ou não, mas ela simplesmente entrou correndo no banco do passageiro.

- Não prefere sentar atrás? Acho melhor.

- Atrás? Prefiro outra coisa atrás Padre. Vou ficar aqui mesmo, obrigado pela preocupação.

Eu não tinha mais dúvidas, essa garota era o demônio em forma de mulher. Ela me provocava a todo instante. E ainda se fazia de

inocente quando eu a repreendia.

Ardilosa, perversa, pecadora, promíscua, libertina, profana e

irresistivelmente tentadora. Essa era a definição que eu dava a Ísis.

No carro eu me mantive sério com as mãos firmes no volante. Ela falava comigo, mas eu somente respondia sim e não. Até que ela desceu o vidro da janela, tirou as sandálias e ficou de joelhos no banco do passageiro, com seu rosto para fora do carro. Seus cabelos de fogo eram beijados pelo vento. Olhei de relance e vi ela de costas, seus pés descalços mostravam sua sola rosada, não sei explicar mas fiquei excitado ao ver suas solas rosadas dos pés.

Pensei algo profano e logo me repreendi por isso.

Pedi a ela que se sentasse, mas ela não me dava ouvidos e se apoiava na porta pegando a brisa do vento. Sua saia estava erguida, o cós batia a cima do umbigo, e dava pra ver uma parte do seu bum ...por Deus!

- Por favor Ísis, tenha modos. Eu te peço.

Ela saiu da janela e se sentou ajeitando seus fios de cor cobre que estavam esparramados.

- Não fiz nada de mais Padre, só estava pegando um ar fresco.

ela disse revirando os olhos.

- Qual sua idade menina?

perguntei curioso.

- 18 anos.

- Hum. O que faz da vida? Estuda?

- Já terminei meus estudos. Hoje em dia eu trabalho em uma loja, como vendedora.

- Já trabalha, que bom isso. Trabalha em que ramo?

- Sexo! Em uma loja de produtos eróticos. Se chama Afrodite.

- Senhor Cristo!

- Poderia ir lá conhecer qualquer dia desses Padre. Eu mesma vou te atender. Talvez se interesse por algum brinquedo. Fica na Avenida Paulista, a fachada é bem chamativa, vai encontrar fácil.

Ela gesticulava seus absurdos e se mexia no banco do carro virada pra mim sorridente. Eu me mantive mais do que nunca sério, jamais poderia continuar essa conversa devido ao teor para onde estava

indo o assunto. Olhei Ísis diretamente e sorri desconfortável, sua saia estava toda revirada e as coxas nuas até o limite.

- Você por acaso não tem roupas mais longas em casa?

- Tenho, mas nunca uso. Gosto de me sentir bonita e desejada pelos homens.

Ela era muito perversa e desinibida. Eu estava literalmente no fogo.

- Você acha que sou uma mulher desejável por um homem Padre?

- Acho que você é uma garota que precisa de bons modos. E precisa estar mais na presença do Senhor. Você é mundana.

Ela me olhava sorrindo, mas quando terminei a frase seu sorriso se desfez completamente. Ela apoiou as mãos sob as coxas e se manteve em silêncio e imóvel o resto da viagem.

Assim que entramos na portaria do condomínio parei o carro em frente a sua casa. Ela desceu e não me olhou, nem se despediu. Quando ela deu a volta pela frente do carro, pude ver entre um vão dos seus cabelos de fogo que ela estava chorando.

Talvez foi melhor assim. As palavras duras que eu disse a ela

instantes atrás no carro pra mim seriam a certeza que ela iria se afastar de mim. Era o que eu queria naquele momento. Ísis o mais longe possível de mim.

Passei o resto do dia preparando os estudos para os seminaristas para a semana seguinte. Quando era noite eu já estava em meu quarto, estava me levantando da beira da cama onde eu havia acabado de fazer minhas orações da noite.

Troquei de roupa e vesti um moletom com uma camisa de algodão. Apaguei a luz e fui até a minha janela fechar a vidraça. Olhei em direção a casa de Ísis e a vi nua em seu quarto. Ela estava com as luzes acessas, a vidraça estava fechada, mas a cortina de cor rosa pink do seu quarto estava aberta.

Ela estava com uma das pernas apoiadas na cama e derramava uma farta quantia de loção em suas coxas. Então começou a esparramar com suas mãos aquele creme em suas pernas. Eu ainda estava ali parado, a observando. Depois ela pegou novamente a loção e jogou sua cabeça pra trás fechando os olhos e derramou o creme branco em seus seios fartos. E começou a massagear e esparramar aquele líquido branco em seus bicos.

Fechei a cortina com força e me ajoelhei aos pés da cama de novo.

- Senhor, por favor ouça minha prece. Me ajude pai, me ajude a não cair em tentação Senhor. Eu te imploro, não permita que seu filho se perca nesse mundo mundano.

Domingo

Acordei como de costume bem cedo e me preparei para sair para a missa de domingo. Depois da missa eu iria voltar para o seminário. Eu havia avisado o Diácono Martin que retornaria domingo a noite.

Fechei a casa, e entrei em meu carro. Liguei a chave e saí descendo a calçada para a rua do condomínio. Quando eu estava com metade do carro para fora Ísis passou de bicicleta na frente do meu carro pela calçada. Suas vestimentas eram totalmente

impróprias para o que ela fazia. Andando de bicicleta ela usava um vestido solto, porém curto, as alças eram finas e mal seguravam o volume dos seus seios, parecia que aquela fina alça iria arrebentar a qualquer momento, e pra finalizar pedalava descalça, seu solado dos pés rosados estavam marcados do pedal.

Eu ainda estava ali, com o carro parado sendo que ela já havia passado por mim, eu deveria já ter seguido meu caminho, mas não, algo dentro de mim me segurava a ficar observando ela daquele

jeito. Continuei a olhando, ela foi até o final da rua, minha casa era a última, então deu a volta e voltou pedalando agora de frente.

Conforme ela pedalava eu podia ver sua calcinha.

- Pecadora promíscua.

proferi dentro do carro.

Quando ela estava se aproximando acelerei um pouco o carro e dei bom dia a ela, mas ela tão pouco me olhou e não me respondeu.

Segui com o carro pela rua do condomínio. Olhei pelo retrovisor, ela ainda pedalava daquele jeito pela calçada.

Qualquer homem que passasse na calçada a veria como eu vi.

Engatei a ré para ir pra trás e alcançar ela de novo. Mas desisti. Isso não era da minha importância.

            
            

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