Desejo de Pecar
img img Desejo de Pecar img Capítulo 5 Capitulo 5
5
Capítulo 6 Capitulo 6 img
Capítulo 7 Capitulo 7 img
Capítulo 8 Capitulo 8 img
Capítulo 9 Capitulo 9 img
Capítulo 10 Capitulo 10 img
Capítulo 11 Capitulo 11 img
Capítulo 12 Capitulo 12 img
Capítulo 13 Capitulo 13 img
Capítulo 14 Capitulo 14 img
Capítulo 15 Capitulo 15 img
Capítulo 16 Capitulo 16 img
Capítulo 17 Capitulo 17 img
Capítulo 18 Capitulo 18 img
Capítulo 19 Capitulo 19 img
Capítulo 20 Capitulo 20 img
Capítulo 21 Capitulo 21 img
Capítulo 22 Capitulo 22 img
Capítulo 23 Capitulo 23 img
Capítulo 24 Capitulo 24 img
Capítulo 25 Capitulo 25 img
Capítulo 26 Capitulo 26 img
Capítulo 27 Capitulo 27 img
Capítulo 28 Capitulo 28 img
Capítulo 29 Capitulo 29 img
Capítulo 30 Capitulo 30 img
Capítulo 31 Capitulo 31 img
Capítulo 32 Capitulo 32 img
Capítulo 33 Capitulo 33 img
Capítulo 34 ok-1 img
Capítulo 35 ok-2 img
Capítulo 36 ok-3 img
Capítulo 37 ok-4 img
img
  /  1
img

Capítulo 5 Capitulo 5

Quando saí do portão do condomínio, vi a irmã Scarlet descendo do táxi. Parei o carro e aguardei que ela fizesse o pagamento ao motorista.

- Bom Dia Irmã Scarlet.

- Bom Dia Padre Matteo. Vim limpar sua casa como de costume. Assim que terminar voltarei ao seminário. Semana que vem daremos início a limpeza da biblioteca.

- O envelope eu deixei na mesa da sala irmã. Tenha um bom dia. A irmã Scarlet entrou pela portaria e seguiu reto para minha casa.

Ela fazia a limpeza da minha casa semanalmente, ou quando havia

tempo livre para isso.

A missa da manhã havia iniciado. No altar enquanto eu pregava a palavra de Deus, meus olhos corriam pela multidão a sua procura, ela não veio a missa. Sempre ela costuma sentar no primeiro banco, bem na minha frente, para me atentar, ela não estava ali hoje. Me senti chateado por isso, eu desejei a ver ali. Eu estava entrando em pecado.

Tenho quase certeza que ela não veio por causa das palavras que eu disse a ela no dia anterior, no carro, quando a levava para casa. Depois da missa me fechei na sacristia e rezei cem Pai Nosso, e cem Ave Maria como punição por pensar na profanação contra as

leis da igreja. Isso era um dos maiores pecados. Um Padre não pode ter, muito menos desejar uma mulher.

Hoje haveria um almoço beneficente no salão da igreja. O salão era usado muitas das vezes para as voluntárias da igreja realizar bazares. E faziam também almoços beneficentes em quase todos os finais de semana. Como eu iria da igreja para o seminário, decidi almoçar no salão da igreja. Durante a tarde fizemos orações e dei a benção as crianças que estavam presentes, e atendi algumas mães com crianças de colo. Algumas dessas mães não pareciam querer benção alguma, pois quando eu estava fazendo a oração da benção, seus olhares eram similares ao que Ísis me lançava.

Quando estava para anoitecer eu fui embora. Entrei no meu carro e segui para o seminário. As 19:00 em ponto da noite eu cheguei ao grandioso portão. Entrei acionando o controle remoto e estacionei meu carro na vaga de costume. Saí do carro e peguei meus pertences junto com minha batina sagrada. Entrei a dentro e segui para meu quarto que era no segundo andar. Estava tudo impecável, os seminaristas haviam organizado os quartos, e feito a limpeza, os lençóis estavam trocados e bem alinhados na cama. Havia um aroma sutil de calêndula no ambiente. Sorri.

Entrei e tranquei a porta, acomodei minhas coisas novamente no meu armário e guardei com zelo minha batina. Deixei meu telefone sobre a mesa ao lado da minha cama fazendo carga enquanto decidi tomar um banho. Voltei até meu armário e peguei uma calça moletom, cueca e uma blusa de mangas compridas de algodão.

Quando eu estava entrando no banheiro meu telefone vibrou sob a mesa. Deixei as roupas limpas em cima da cama e fui verificar se era alguma notificação do clero arquidiocesano.

Sentei na cama e peguei o telefone, era uma mensagem de um número desconhecido. Abri para ler, e não pude acreditar, era ela, a pecadora.

" Padre, não pude ir a missa hoje, acredito que tenha notado minha falta. Eu iria me confessar aos seus pés. "

- Como ela conseguiu este meu número?

falei em voz alta irritado.

Me levantei da cama e passei a mão sobre meus cabelos, fui até a janela e respirei fundo. Eu estava me perguntando e pensando em como essa menina havia conseguido meu número de telefone. E porque estava fazendo isso comigo. Quando outra notificação chegou, ouvi vibrar. Voltei até o celular e abri.

" Sabe Padre Matteo, você me disse em seu carro que eu usava roupas curtas demais, que sou mundana. Agora já deitada em minha cama, não uso nada. Assim está melhor?"

Abaixo tinha uma foto dela. Pecadora suja e promíscua. Ela havia enviado uma foto nua em sua cama, mas suas intimidades estavam cobertas por um lençol branco. E seus malditos cabelos de fogo soltos beijando sua pele clara. O desejo carnal estava invadindo aos poucos minha sanidade, eu estava entrando em desespero. Eu sentia meu membro endurecendo, tentei evitar, mas era inútil, ele tinha decisão própria eu não conseguia controlar.

- Deus! Não me deixe, não me abandone agora. Eu clamo pelo Senhor. Não permita que este demônio entre pelas frestas.

clamei segurando meu crucifixo que estava no meu pescoço.

Fui rápido para o banheiro e tirei toda minha roupa. Liguei o chuveiro na água fria e entrei. Em baixo da água ela vinha com força extrema nos meus pensamentos, seu rosto, seus olhos esverdeados. A imagem que eu havia acabado de ver estava nítida a minha frente quando fechei os olhos, nua naquele lençol, aqueles cabelos de fogo.

- NÃOOO.

proferi.

Meu membro estava debaixo da água endurecido. Eu me punia por isso. Baixei a cabeça e olhei pra ele, a vontade de me tocar e me saciar pensando nela era extremamente absurda, estava doendo.

Comecei a chorar em baixo do chuveiro e pedia a Deus pra me ajudar, para que me afastasse dessa tentação, para que a levasse para longe. Longe de mim, o mais longe possível.

Em prantos fiz uma oração forte ali mesmo. E consegui me acalmar, eu já não estava excitado como antes mas ainda estava volumoso. Sai da água e me enxuguei, fui até o quarto e vesti a roupa que havia deixado sobre a cama. Agradeci a Deus por não ter recebido mais nenhuma mensagem, e deletei o que ela havia enviado. Deitei na cama e minutos depois dormi.

Saio do pequeno banheiro com a toalha presa em minha cintura, quando piso no quarto ela está sentada sob minha cama nua. Ela se levanta e caminha até mim.

- Ísis, pare! É pecado isso.

Ela se ajoelha a minha frente e me olha de baixo com seu rosto de menina. Com suas mãos delicadas solta a minha toalha fazendo cair ao chão me deixando nu a sua frente.

- Me dá seu prazer absoluto em meu rosto Padre Matteo. ela diz colocando a língua fora da boca.

Eu estou com meu membro duro, ela segura na base e sinto sua mão quente o agarrar, então ela leva lentamente a ponta até sua

língua, quando acontece o toque do calor em mim eu fecho os olhos e digo seu nome. Ela então o afunda em seus lábios, o acomodando pra dentro. Olho pra ela, e seu rosto de menina está com meu membro todo na sua boca, com minha respiração acelerada e meus lábios entreabertos eu a olho me satisfazer. Ela levanta o olhar pra mim e tira da boca começando a bater com ele em seu rosto.

- Ohh Padre Matteo, que pecado profano mais delicioso.

Acordo assustado com batidas na porta constantes.

- Já vou, só um momento.

Sento na cama, afasto meu moletom da cintura e olho a minha cueca branca, está molhada, encharcada. Passo a mão no rosto, aquele maldito sonho teve a continuação que eu nunca via, eu sempre acordava com a primeira frase dela. Hoje foi diferente, era o mesmo sonho, mas teve a sequência. Eu estava com meu membro excitado quando acordei. Peguei meu roupão e vesti por cima, eu não podia deixar que me vissem desse jeito. Destranquei a porta e abri.

- Bom Dia Padre Matteo. Se atrasou hoje?

- Acho que sim, que horas são?

- São 09:25. Você recebeu minha mensagem em seu telefone ontem a noite?

- Eu? Não, recebi da Ís..quer dizer não sei do que está falando Martin.

- Te mandei uma mensagem ontem a noite. O Bispo chegará hoje a tarde no seminário. Ele antecipou a vinda.

- Ótimo. Quero me confessar com ele Martin. Eu preciso me confessar.

disse aflito.

- Tudo bem, vou falar com ele assim que ele chegar. Vou pedir que preparem seu café da manhã, com licença.

Fechei a porta, e me encostei. O Bispo estava chegando no seminário, e eu iria aproveitar para me confessar. Estou completamente impuro, e cheio de pecados. Ele havia chegado em uma boa hora pra mim, eu precisava me limpar espiritualmente, já que fisicamente estava cada vez mais sujo.

                         

COPYRIGHT(©) 2022