Capítulo 6 Cap. 06- Vida em jogo.

•❥•Andrew Mackenzie ೋ❥•

Enquanto acelero lentamente o carro... pego o meu celular, ligando para o segundo delegado, que está de plantão hoje.

- Mas o telefone, simplesmente, toca até cair na caixa de mensagem.

Coisa que é bastante estranha. ... Pois outras vezes que liguei para ele, sempre me atende rápido.

Acelero mais o carro, entrando em uma avenida movimentada, e ligo agora para o Amir... Pois de todos, ele é o mais próximo de onde estou.

- Que seja caso de vida ou morte.

- Ou eu mesmo te mato.

Amir já atende resmungando, deixando claro, que devo ter interrompido algo importante.

- Estou sendo perseguido.

- Na avenida duplicada, estou indo no sentido a sua casa.

- Até agora, não tentaram nada... Porém, para me seguirem, coisa boa não é.

Falo o que está acontecendo rápido para ele, e confesso que até pensei em zoar.

Mas o momento não é para isso, então decidi ater-me, a apenas dizer o que estava acontecendo.

- Estou indo ao seu encontro.

Amir responde, logo desligando o telefone... Enquanto eu mantenho o carro, em uma velocidade estável... E sigo em direção a sua casa.

- Sempre cuidando pelo retrovisor, o outro carro.

- Que ainda contínua no meu encalço.

Mas agora, eles já não estão se mantendo tão distante mais, eles estão acelerando.

- Caralho, devem ter percebido que já notei eles.

Acelero mais um pouco o carro, e vejo uma praça bem movimentada logo a frente.

- É ali mesmo, que eu irei parar.

- Quem quer que seja, não vai querer se expor.

- Ali está cheio de testemunhas.

- E é só parar o carro, não irei nem descer.

Penso acelerando mais um pouco, e logo chego a uma vaga, onde posso estacionar. Onde estaciono o carro de qualquer jeito, na primeira vaga que encontrei... e mantenho-me dentro do carro.

Vejo o outro carro se aproximando, passando pelo meu carro bem devagar, com os vidros abaixados. Me possibilitando ver, que o carro estava lotado... E com toda a certeza, se me pegassem desprevenido com toda certeza, seria o meu extermínio...

- Sendo apenas eu, com uma única arma.

- Contra cinco homens, que com toda certeza, devem estar bem armados.

Enquanto memorizo a placa... vejo um deles descendo, com a atenção fixa para o meu carro... Enquanto os outros continuam dentro do carro, que está sendo estacionado, algumas vagas depois, da que eu estou parado.

- Droga! Eles pararam também.

- Amir, Amir, cadê você, porra?

Pergunto-me, enquanto mais uma vez sem sucesso, tento ligar para o delegado de plantão.

Por um segundo, com raiva de não ser atendido, distraio-me olhando para o aparelho celular, enquanto busco o número do departamento. E quando me assusto, vejo dois deles vindo em direção ao meu carro.

Enquanto cuido deles se aproximando, disco para o departamento onde trabalho, mas a ligação cai na caixa direto.

- Com eles aproximando-se, ficando cada vez mais perto de mim.

Pego a minha arma, já ficando com ela engatilhada, na minha mão... Quando sinto o meu celular vibrar, e vejo se tratar do Amir.

- Parei em frente à praça... Tem dois vindo na minha direção.

- E mais adiante, outros três dentro do carro.

Já atendo falando, sem perder tempo... Pois sei, que é a minha vida em jogo agora.

- Tô chegando.

É tudo que ele fala e desliga, enquanto já me preparo para encarar, quem quer que seja aqueles dois...

❥• Amir Velásquez ೋ❥•

Estava em uma ligação de vídeo, super quente com a Leda.

- Quando na tela, aponta outra chamada.

O ódio que me deu foi mortal... Estávamos quase a ponto de gozar.

Até pensei em recusar, mas quando vi o nome me ligando... acabei por atender.

- Que seja caso de vida ou morte.

- Ou eu mesmo te mato.

Atendo já deixando claro, que não estou para brincadeira... e se for alguma palhaçada dele, juro que o mato.

- Estou sendo perseguido.

- Na avenida duplicada, estou indo no sentido a sua casa.

- Até agora não tentaram nada... Porém, para me seguirem coisa boa não é.

Caralho, escuto ele falando e por essa, com toda certeza eu não esperava.

Assim que ele termina de falar, aviso que estou indo, enquanto já me levantando em um pulo, começando a vestir-me... E já pegando a arma, que fica no guarda-roupa.

Voltando a minha atenção para Leda, que ainda está me observando na tela do notebook.

- Amor, era Andrew... ele está com problemas.

- Preciso ir.

Despeço-me logo dela... Já correndo para a garagem... Pegando a moto, sendo mais rápido.

Saio de casa, piloto um pouco e nada de encontrar o carro do delegado. Paro então em uma esquina, e ligo para ele, que me atende no primeiro toque, já passando as informações.

- Parei em frente à praça... Tem dois vindo na minha direção.

- E mais adiante, outros três dentro do carro.

Por sorte, estou a uma esquina de distância... Respondo que já estou indo, e ligo a moto, saindo em toda velocidade.

Já sendo visível os dois caras caminhando na rua, em direção a um carro estacionando.

- Que com toda certeza... é o do Andrew.

Passo por eles cantando pneu, e paro bem ao lado do carro do Andrew... chamando a atenção não só deles, mas agora de umas pessoas que estavam na beira da praça.

Assim que paro a moto, Andrew abre a porta saindo, já com a arma na sua mão... Enquanto desço da moto, já com a arma preparada também.

Vendo agora, que enquanto aqueles dois se aproximam, outros três homens também vem na nossa direção.

- Caralho, que merda você aprontou?

Pergunto para Andrew, que encara sério alguém que vem, como que se conhecesse a pessoa...