Capítulo 8 Cap. 08-Prometo que irei lhe proteger, meu Anjo.

❥•Andrew Mackenzie ೋ❥•

A morte do segundo delegado interino, o Fonseca, com toda certeza mexeu com o ânimo, de toda a corporação.

- Para onde olho, observo as pessoas com os ânimos exaltados, e todos assim como eu tensos.

Após colher o depoimento de todos, que estavam no local da desova.

Estou, agora, me preparando para ir encontrar com os rapazes.

Que foram cuidar da perícia do local, onde o corpo foi encontrado.

- Apesar de eu saber, que eles não irão conseguir encontrar muita coisa.

- Já que o local com toda certeza foi contaminado, pela quantidade de pessoas que havia ali.

- Mas a perícia do local, faz parte do procedimento.

Estou saindo da minha sala, quando algo chama a minha atenção, um papel caído no chão... quase embaixo do armário, ao lado da escrivania do Fonseca.

- Algo incomum dele deixar acontecer... já que ele era, a organização em pessoa.

- Não deixaria, um papel no chão.

Vou até onde o papel está caído, e vejo que ali, não temos um simples papel.

Mas sim, uma lista com alguns nomes, de policiais da corporação... com alguns valores, na frente de cada nome.

- Leio e releio os nomes, com os valores.

- Tendo a certeza, de se tratar de uma lista de pagamento.

- De policiais corruptos.

Agora com a lista em minhas mãos, me sento na mesa que pertencia ao Fonseca.

Iniciando uma verificação no notebook dele, que ficou sobre a mesa.

- Com toda certeza, ele saiu acreditando que voltaria rápido.

- Já que não guardou nada.

- Todos os relatórios, em que ele estava trabalhando, ainda estão sobre sua mesa.

Começo a olhar o computador dele, que por sorte não contém senha.

- E sem perder tempo, vou até a caixa de e-mail dele.

- Tá sei, que isso consiste em crime, de invasão de privacidade.

- Mas em minha defesa, estou investigando algo, que possa me levar até o assassino.

- Preciso de provas, antes de acusar alguém.

Assim que abro a página de e-mail, logo no topo a mensagem mais recente que ele recebeu, me chama atenção.

- Por se tratar de uma mensagem, do Morales.

O que me deixa confuso, pois não faz sentido ele ter deixado pistas, sobre um possível envolvimento no assassinato do Fonseca.

- Abro o e-mail... e leio com muita atenção.

" Fonseca, estou a caminho de Doce Horizonte... e espero que ao chegar aí, me receba com boas notícias.

Pois essa história, já passou da hora de ser resolvida... a cada hora que passa, corremos mais riscos, enquanto ela permanece por aí solta.

Só teremos paz, quando finalizarmos esse assunto.

Então, estou indo pessoalmente finalizar o serviço, que todos vocês, bando de incompetentes, não conseguiram fazer."

- É pelo jeito, o Coronel Morales com toda certeza, não está aqui só de passagem.

- Mas o que ainda não se encaixa, é porque ele mataria o Fonseca?

- E deixaria pistas, levando a ele?

Desço mais um pouco pela aba de e-mail, e vejo não haver apenas várias mensagens do Morales, como também de outras autoridades importantes.

E algumas outras, com alguns codinomes conhecidos de alguns traficantes, bem famosos da cidade.

- É Fonseca, com toda certeza, você não imaginaria que a casa iria cair.

- Deixou muitas provas importantes assim... sem segurança.

- Mas é isso que dá... ao se envolver com bandidos.

Estou concentrado, verificando alguns relatórios que estavam sobre a mesa. Quando escuto a porta da minha sala, ser aberta em um rompante.

- Quando que você pretendia me informar, que foi perseguido?

- E que o Coronel Morales, está na cidade?

Ricardo entra em minha sala furioso, me perguntando.

- Só posso dizer, que o jogo começou.

Viro a tela do computador para ele... abrindo no último e-mail recebido pelo Fonseca, o e-mail do Morales.

E entrego a lista com os nomes, que encontrei caída no chão.

- Precisamos investigar isso.

- E de um plano, para manter a Vick segura.

- E acho que tenho um plano, para resolver tudo isso.

- De uma só vez

Falo chamando a atenção dele, para mim... que me encara, mostrando prestar total atenção em tudo que estou falando.

- Começo então, a explicar por cima, uma ideia que já havia passado pela minha cabeça.

- Antes das coisas, esquentarem por aqui.

- Claro que quando pensei nessa estratégia, não contava com o Coronel Morales, aqui na cidade.

E com algumas ideias do Ricardo, vou ajustando a minha ideia, transformando em um plano... sem chances de erro.

- Agora a questão é.

- Como você irá convencer, a falsa Anja?

- E o Felipe, a aceitarem essa ideia?

- Mas um conselho, para dar certo, precisamos pôr em prática quanto antes.

Ricardo fala, enquanto essa é a mesma pergunta que eu me faço.

- Bom, se queremos a manter segura, e acabar com essa quadrilha.

- Com toda a certeza, essa é a nossa melhor opção.

Falo já imaginado, os argumentos que terei de usar, para convencer aquela Diaba com apelido de Anjo, a me ajudar.

(...)

- Após finalizar a conversa com Ricardo, e ele ir embora.

- Finalizei o relatório que eu estava lendo, antes dele chegar.

- Antes de pegar meu carro, indo também para casa.

Mas sabe aquela sensação de estar sendo seguido, pois é... essa sensação me acompanha, desde o momento que pisei fora da delegacia.

- Assim que chego em casa... me jogo na cama.

- Pensando na loucura, que foi essa noite.

Fecho meus olhos, e tudo que me vem a cabeça... é o rosto angelical da Vick... seu olhar que me fascina.

Seu sorriso, que consegue mexer com toda a minha estrutura.

E a sua voz, que desde a primeira vez que escutei, ficou gravada em minha cabeça, como a mais perfeita sintonia.

E incrivelmente o simples fato de pensar nela, e saber que ela está em segurança.

Consegue me deixar tranquilo... como se os problemas, não existissem.

- Prometo que irei lhe proteger, meu Anjo.

- Não deixarei, o Morales e nem ninguém, lhe fazer nenhum mal.

- Isso eu prometo.

Penso já decidido, a assim que amanhecer, irei até a casa do Ricardo.

Precisamos colocar o plano em ação...

            
            

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