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❥•Andrew Mackenzie ೋ❥•
A morte do segundo delegado interino, o Fonseca, com toda certeza mexeu com o ânimo, de toda a corporação.
- Para onde olho, observo as pessoas com os ânimos exaltados, e todos assim como eu tensos.
Após colher o depoimento de todos, que estavam no local da desova.
Estou, agora, me preparando para ir encontrar com os rapazes.
Que foram cuidar da perícia do local, onde o corpo foi encontrado.
- Apesar de eu saber, que eles não irão conseguir encontrar muita coisa.
- Já que o local com toda certeza foi contaminado, pela quantidade de pessoas que havia ali.
- Mas a perícia do local, faz parte do procedimento.
Estou saindo da minha sala, quando algo chama a minha atenção, um papel caído no chão... quase embaixo do armário, ao lado da escrivania do Fonseca.
- Algo incomum dele deixar acontecer... já que ele era, a organização em pessoa.
- Não deixaria, um papel no chão.
Vou até onde o papel está caído, e vejo que ali, não temos um simples papel.
Mas sim, uma lista com alguns nomes, de policiais da corporação... com alguns valores, na frente de cada nome.
- Leio e releio os nomes, com os valores.
- Tendo a certeza, de se tratar de uma lista de pagamento.
- De policiais corruptos.
Agora com a lista em minhas mãos, me sento na mesa que pertencia ao Fonseca.
Iniciando uma verificação no notebook dele, que ficou sobre a mesa.
- Com toda certeza, ele saiu acreditando que voltaria rápido.
- Já que não guardou nada.
- Todos os relatórios, em que ele estava trabalhando, ainda estão sobre sua mesa.
Começo a olhar o computador dele, que por sorte não contém senha.
- E sem perder tempo, vou até a caixa de e-mail dele.
- Tá sei, que isso consiste em crime, de invasão de privacidade.
- Mas em minha defesa, estou investigando algo, que possa me levar até o assassino.
- Preciso de provas, antes de acusar alguém.
Assim que abro a página de e-mail, logo no topo a mensagem mais recente que ele recebeu, me chama atenção.
- Por se tratar de uma mensagem, do Morales.
O que me deixa confuso, pois não faz sentido ele ter deixado pistas, sobre um possível envolvimento no assassinato do Fonseca.
- Abro o e-mail... e leio com muita atenção.
" Fonseca, estou a caminho de Doce Horizonte... e espero que ao chegar aí, me receba com boas notícias.
Pois essa história, já passou da hora de ser resolvida... a cada hora que passa, corremos mais riscos, enquanto ela permanece por aí solta.
Só teremos paz, quando finalizarmos esse assunto.
Então, estou indo pessoalmente finalizar o serviço, que todos vocês, bando de incompetentes, não conseguiram fazer."
- É pelo jeito, o Coronel Morales com toda certeza, não está aqui só de passagem.
- Mas o que ainda não se encaixa, é porque ele mataria o Fonseca?
- E deixaria pistas, levando a ele?
Desço mais um pouco pela aba de e-mail, e vejo não haver apenas várias mensagens do Morales, como também de outras autoridades importantes.
E algumas outras, com alguns codinomes conhecidos de alguns traficantes, bem famosos da cidade.
- É Fonseca, com toda certeza, você não imaginaria que a casa iria cair.
- Deixou muitas provas importantes assim... sem segurança.
- Mas é isso que dá... ao se envolver com bandidos.
Estou concentrado, verificando alguns relatórios que estavam sobre a mesa. Quando escuto a porta da minha sala, ser aberta em um rompante.
- Quando que você pretendia me informar, que foi perseguido?
- E que o Coronel Morales, está na cidade?
Ricardo entra em minha sala furioso, me perguntando.
- Só posso dizer, que o jogo começou.
Viro a tela do computador para ele... abrindo no último e-mail recebido pelo Fonseca, o e-mail do Morales.
E entrego a lista com os nomes, que encontrei caída no chão.
- Precisamos investigar isso.
- E de um plano, para manter a Vick segura.
- E acho que tenho um plano, para resolver tudo isso.
- De uma só vez
Falo chamando a atenção dele, para mim... que me encara, mostrando prestar total atenção em tudo que estou falando.
- Começo então, a explicar por cima, uma ideia que já havia passado pela minha cabeça.
- Antes das coisas, esquentarem por aqui.
- Claro que quando pensei nessa estratégia, não contava com o Coronel Morales, aqui na cidade.
E com algumas ideias do Ricardo, vou ajustando a minha ideia, transformando em um plano... sem chances de erro.
- Agora a questão é.
- Como você irá convencer, a falsa Anja?
- E o Felipe, a aceitarem essa ideia?
- Mas um conselho, para dar certo, precisamos pôr em prática quanto antes.
Ricardo fala, enquanto essa é a mesma pergunta que eu me faço.
- Bom, se queremos a manter segura, e acabar com essa quadrilha.
- Com toda a certeza, essa é a nossa melhor opção.
Falo já imaginado, os argumentos que terei de usar, para convencer aquela Diaba com apelido de Anjo, a me ajudar.
(...)
- Após finalizar a conversa com Ricardo, e ele ir embora.
- Finalizei o relatório que eu estava lendo, antes dele chegar.
- Antes de pegar meu carro, indo também para casa.
Mas sabe aquela sensação de estar sendo seguido, pois é... essa sensação me acompanha, desde o momento que pisei fora da delegacia.
- Assim que chego em casa... me jogo na cama.
- Pensando na loucura, que foi essa noite.
Fecho meus olhos, e tudo que me vem a cabeça... é o rosto angelical da Vick... seu olhar que me fascina.
Seu sorriso, que consegue mexer com toda a minha estrutura.
E a sua voz, que desde a primeira vez que escutei, ficou gravada em minha cabeça, como a mais perfeita sintonia.
E incrivelmente o simples fato de pensar nela, e saber que ela está em segurança.
Consegue me deixar tranquilo... como se os problemas, não existissem.
- Prometo que irei lhe proteger, meu Anjo.
- Não deixarei, o Morales e nem ninguém, lhe fazer nenhum mal.
- Isso eu prometo.
Penso já decidido, a assim que amanhecer, irei até a casa do Ricardo.
Precisamos colocar o plano em ação...