SUBLIME AMOR
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Capítulo 5 2

Capítulo 2

Melissa Alpes Narrando

Faz algumas horas que estou organizando a cozinha enquanto ele continua sentado e fumando.

- Você poderia fumar lá fora – eu falo tossindo – quando você abrir o restaurante, o cheiro vai estar em todo ele. E não é crítica é apenas uma verdade.

- Você vai ser contratada para limpar a louça – ele fala.

- Quero saber quanto vou ganhar para limpar tudo isso – eu falo para ele.

- O suficiente para se manter em Paris – ele fala.

- Eu preciso de um lugar para ficar, você sabe onde posso encontrar? – eu pergunto.

- Não – ele fala rápido – espera – ele se aproxima – isso precisa limpar melhor.

- Mais limpo que isso é impossível – eu falo para ele.

- Limpe novamente – ele joga a panela de volta no piá e sai andando.

Eu estou vendo que eu iria odiar ele com todas as minhas forças, que homem arrogante e ignorante. Eu pego a panela e vejo que não tem nada sujo, seco ela e coloco novamente no lugar. Depois de algumas horas vejo que tinha gente chegando pela porta da frente e as conversas rolavam no salão.

- Meu Deus, o que aconteceu com essa cozinha? – Uma garota ruiva pergunta entrando na cozinha – você é a funcionária nova que Sebastian contratou? – ela pergunta – Meu nome é Suzana.

- Oi, Melissa – eu sorrio.

- Seja bem-vinda – ela fala – você fez mágica aqui.

- Realmente esse lugar estava horrível – eu falo. – não consigo acreditar que alguém cozinha dessa forma.

- Ele deixa esse lugar assim todas as noites – ela fala – ele não é nada organizado, só trabalha aqui porque a irmã dele é a dona, se não – ela diz sorrindo – você é nova em Paris?

- Cheguei hoje – eu falo.

- Hoje? – ela questiona

- Sim – eu falo

- Meu Deus – ela diz – e como chegou aqui?

- Uma amiga me indicou o restaurante – eu falo – e aí encontrei o senhor simpático e ele me deu o emprego depois de muita insistência

- Não de bola para ele, ele é mal com a vida, não tem nada a ver com você – ela fala

- Você sabe de algum lugar barato que eu possa ficar? – eu pergunto – estou com medo de cair a noite e não ter onde dormir.

- Eu conheço uma pensão, vou ligar para lá ver se tem quarto e ai depois do expediente eu te levo – ela fala sorrindo.

- Obrigada – eu falo para ela.

Logo começa uma correria no salão e Sebastian volta com a roupa limpa e um avental limpo e uma touca na cabeça, ele começa organizar as suas coisas e os alimentos que ele ia usar e começo a perceber o que Suzana disse, ele não era nada organizado.

Ele ia fazendo os pratos conforme os pedidos vão chegando e eu vou organizando e limpando tudo e era difícil acompanhar ele, ele fazia tudo muito rápido e liberava os pratos.

- Me passa o tempero – ele fala mexendo na panela.

- Esse? – eu pergunto,

- Sim – ele fala

- Aqui – eu falo entregando para ele e deixo cair na sua roupa – me perdoe – ele me encara com um olhar reprovador.

- Naquele armário tem mais, busque – eu me viro para ir até o armário e pegar mais temperos e ele fala – cuidado, para não derrubar, não desperdiçamos comida aqui.

Deu vontade de responder que não desperdiça comida, mas deixa tudo uma porquice. Eu coloco o tempero novamente no pote e entrego para ele com todo cuidado sem deixar derrubar nada.

Eu e ele a gente se falou pouco durante o expediente, era uma hora da manhã e eu estava muito cansada, estava a tarde toda e a noite toda dentro da cozinha, sem comer nada, sem ir ao banheiro, sem beber água e muito menos se sentar. Eu estou terminando de limpar a louça da noite quando os outros funcionários se aproxima de Sebastian.

- Valeu que comida gostosa – vejo João o primo de Suzana falando.

- Uma delícia – Suzana fala.

Eu fico em silêncio lavando a louça.

- Melissa – Sebastian me chama e eu o encaro – pare um pouco e venha comer algo.

- Venha Melissa – Suzana fala

Eu seco as minhas mãos e me sento na mesa com eles e começo a comer o prato que Sebastian tinha me entregue, eu estava morrendo de fome.

- Eu consegui um quarto para você na pensão – Suzana fala – eu te levo até lá.

- Obrigada – eu falo para ela.

Sebastian sai para fora e eu o procuro, mas não encontro, precisava saber se eu poderia voltar amanhã e sobre o meu pagamento do dia de hoje, eu tinha pouco dinheiro. Mas não o encontro, encontro apenas um lugar com muito cigarros no chão, fumando dessa forma ele morreria em pouco tempo.

Suzana me leva até a pensão e Samuel e Catarina que era os donos me apresenta o quarto que ficaria, era um lugar pequeno, com uma cama, uma cômoda, uma mesinha e uma banheira no canto do quarto, uma porta com um vaso pequeno. A vista era bonita e se via a torre de longe, o prédio era bem antigo, mas a cama era confortável.

            
            

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