- Nossa... Eu estou adorando que estão mudando tudo de lugar e deixando mais feminino só que eu não gosto dessas cores - aponta para cortina e Maria diz :
- Não é para você este quarto então não deve opinar em nada - debocha de forma rude e com a cara fechada. Ela odiava Vanessa e não via a hora de Arthur a expulsar de vez da sua vida.
- Mas quem virá para cá então ? É uma mulher eu tenho certeza mas quero saber quem é - afirma indo até Maria que a ignora - Conta logo empregada !
- Primeiro me respeite, segundo que não te interessa e terceiro... Saia já daqui por favor - ordena apontando para a porta.
- Até parece que você tem moral alguma nessa casa para me expulsar não é...
- Ela tem mais poder que você então quando ela lhe ordenar algo obedeça - afirma Arthur a puxando para fora.
- Arthur quem é que vai ficar naquele quarto ? Quem é essa vadia que você vai trazer pra cá ? - questiona revoltada e ele a encosta na parede e diz :
- Primeiro que eu já repeti várias vezes que essa casa não é sua entrega se eu quiser encher isso daqui de Prostitutas eu posso por que é meu... Segundo que você não tem direito nenhum de saber nada da minha vida está bem ? Eu já te avisei que não a quero aqui sem que eu te chame e eu espero ser a última vez que eu repito isso de forma educada - se afasta e abre a porta do seu quarto.
- Arthur que merda está acontecendo ? Você mudou muito comigo esses dias e eu quero saber o por que - salta na frente dele.
- Eu estou igual, como sempre... Você que insiste em se dar uma importância que claramente não tem - pega um presente - Entrega para o Felipe.
- Ok... Eu não sou Importante... Tudo bem - sai do quarto pisando duro e fingindo drama.
Arthur sabia que por mais que aquelas palavras tivessem doido nela quando ele a chamasse ela viria de prontidão... E nem ele sabia direito o por que.
Ele toma um banho rápido e depois vai até a cozinha almoçar, logo em seguida vai até o hospital onde pega Analu e trás para a mansão.
No caminho dirigindo ele conta algumas coisas sobre a paisagem e percebe ela extremamente maravilhada com tudo, quando estacionam na mansão o rapaz vê os olhos dela brilharem ao ver a propriedade e o vislumbre da garota o deixava satisfeito e feliz.
- Ali tem uma piscina e lá atrás uma cobertura com uma piscina maior, tem um lugar onde fazemos churrascos e lá dentro tem vários quartos e lugares bons para você ficar - abre a porta - Gosta de livros ? Tem uma biblioteca enorme lá em cima - aponta para as escadas.
- Eu acho que gosto e que casa linda - elogia olhando ao redor - Onde está aquela senhorinha muito fofa ?
- A Maria ? - confirma e a senhora vem da cozinha, Analu vai até ela animada e lhe dá um abraço forte.
- Essa daqui... O nome dela é Maria ? - indaga e ela acente com a cabeça.
- Que nome fofo, como a senhora... É a avó dele ? - questiona olhando para Arthur.
- Sou a babá dele minha querida.
- Babá ? Ele é tão velho e ainda tem babá ? - questiona e a senhora começa a rir.
- Eu não sou velho e não se tem idade limite para ter uma babá oras - abraça Maria - Essa daqui é a melhor de todas então não importa se eu sou um bebê ou um velho, eu sempre vou precisar dela - dá um beijo na senhora.
- Eu também preciso agora... Vamos ter que dividir - a abraça e ela retribui.
- Tem Maria suficiente para os dois não briguem... Agora venham almoçar por que eu fiz uma comida maravilhosa para os dois - segue até a cozinha e Analu vai junto porém ao ver Arthur na sala ela volta e pergunta ;
- Não vai comer com a gente ?
- Eu já almocei Analu... Vou resolver umas coisas do trabalho e Jajá eu volto pra te mostrar a casa está bem ? - dá um abraço nela - Qualquer coisa fala com a Maria e não esquece dos remédios - relembra e ela revira os olhos.
- A Maria é esquecida ? - indaga e ele estranha a pergunta.
- Um pouco por que ?.
- Eu sabia que tinha um motivo pra eu adorar ela - dá um abraço nele - Tchau e bom trabalho - vai até a cozinha e o rapaz percebe o que ela quis dizer.
- Saulo ! - grita o segurança vem até a sala.
- Pois não senhor.
- Lembra a Maria de dar o remédio da Analu as três e se eu não chegar antes das quatro lembra desse também ok ? E não deixa a Vanessa entrar de jeito nenhum - ordena indo até a porta da mansão.
- Ok senhor... Boa viagem.
- Obrigada - agradece fechando a porta.
Analu almoça e fica um bom tempo na cozinha com Maria, até que começa a se sentir um pouco mal porém disfarça e a senhora acaba não percebendo.
- Maria, o patrão disse que as três era para dar um remédio a uma tal de Analu - avisa Saulo bebendo um pouco de água.
- Ok eu acho que é esse - tira do avental e olha na receita - É esse mesmo - pega um copo de água e vai até Analu.
- Querida o seu remédio - entrega e a garota toma, aos poucos o mau estar vai passando porém Maria percebe ela um pouco quente e mede a temperatura na sua testa, preocupada a senhora procura um termômetro para confirmar a sua suspeita.
- O que está procurando ? - indaga Analu preocupada.
- Um termômetro minha linda... Você está um pouco quentinha e eu acho que foi o choque térmico devido ao ar condicionado - coloca o termômetro no antebraço dela e deixa um tempo até que percebe que ela realmente estava febril - Vem vamos deitar um pouquinho... Vou procurar o controle para desligar esse ar condicionado - a pega na mão e a conduz até o seu quarto.
- Que quarta lindo ! - elogia se sentando na cama - É só meu ?
- Sim é só seu... O Arthur mandou decorar desse jeito só por sua causa - a ajeita na cama.
- Que lindo... O Arthur dorme onde ? - questiona se deitando na cama.
- No quarto ao lado querida - fecha às cortinas e liga as luzes.
- Ah... Ele vai demorar ?
- Provavelmente não, então dorme bem pra quando ele chegar você estar bem disposta ok ? - dá um beijo na testa dela - Qualquer coisa aperta esse negócio aqui que eu venho correndo.
- Ok... Obrigada. Quando ele chegar me acorda ok ? - pede com carinho.
- Ok... Bons sonhos querida - vai até a porta e a fecha.
O tempo rapidamente muda e uma tempestade toma conta da cidade, estava tudo bem até começarem os trovões, algo que assustava bastante Analu.
- Arthur ! - grita se levantando assustada, ela suava frio e novamente estava tremendo bastante.
- Analu ? - abre a porta e ao ver ela mal corre para perto dela o mais rápido possível - Ei o que foi ? Não fica assim...
- Eu tenho medo de trovões Arthur... Eles me fazem lembrar quando ele... Você sabe - desaba em lágrimas e angústia da menina o faz ficar sem ação.
- Calma, fica calminha ok ? - dá um abraço nela - Ele não vai te fazer mal aqui está bem ? Eu estou aqui - faz um carinho nela.
- Fica comigo até tudo isso passar ? Por favor - implora com os olhos lacrimejando e ele aceita.
- Eu fico ok ? Eu vou ficar aqui o tempo todo... Não se preocupa - se senta na cama e ela o abraça com mais força.
A tempestade perdurou a noite inteira e só fez aumentar gradativamente, ela não conseguia dormir nem ao menos comer e o pouco que tentava ela acaba vomitando, desesperado Arthur cogita levar ela de volta ao hospital porém Maria diz que não seria uma boa ideia.
- Sair com ela nessa chuva pode piorar tudo querido, vamos esperar ela se acalmar que provavelmente ela voltará ao normal ok ? - sugere a senhora e o rapaz aceita a ideia, embora estivesse com medo.
Ele permanece com ela a madrugada inteira e com o tempo os trovões param e ela vai se acalmando até que dorme por completo, ele fica mais tranquilo ao ver ela dormindo e ir para o seu quarto vê a quantidade de ligações perdidas dos seus parceiros.
- Que merda eu esqueci hoje tem uma missão - bate na tela do computador - Nem vai dar tempo dormir... Que ódio! - esmurra a cama e logo em seguida vai pegar uma roupa.
Ele se veste e logo após pega as armas e a sua mochila, desce as escadas e vai até a cozinha onde fala com Maria.
- Eu vou sair e não sei quando volto exatamente, mas não conta para Alu e tenta deixar ela o mais calma possível ok ? - dá um beijo na senhora que ao ver aquela mochila nas costas do rapaz desfaz o sorriso imediatamente do rosto.
- Será que até com ela aqui você não largará essas missões Arthur ? Você não precisa mais disso - briga preocupada.
- Se eu não tivesse ido a uma missão a Analu estaria morta, não é tão ruim e você sabe que ninguém me pegará nunca ok ? - dá um abraço na senhora - Eu sempre tenho motivos pra voltar e nem quando eu não tinha não deixava de fazer isso.
- Eu vou orar por você... E se a broaca aparecer ? - cogita o deixando tenso. Só de imaginar Vanessa perto de Analu ele já beirava um colapso nervoso.
- Eu já avisei ao Saulo pra não deixar ela entrar ok ? Tchau - se despede saindo rápido e a senhora diz :
- Tomara mesmo que aquele homem de dois metros a contenha por que se ela falar alguma besteira pra Ana eu enfio essa colher na cara dela - afirma com ódio.