ÓDIO E DESEJO
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Capítulo 7 -7

NARRAÇÃO ALEXANDRE

- Me diga quem você é Vieira.

Nunca odiei tanto uma pessoa como estou odiando agora essa mulher. Nem Sheila, minha antiga noiva me deixou puto assim.

- Me diga quem é você.

- Você não merece saber quem eu sou, Manuela.

Na verdade ela merece nada de mim a não ser meu ódio. Detesto quando me fazem de idiota e hoje ela foi filha da puta pra caralho.

- Não me diga que tenho que ganhar sua confiança para saber como é.

- Sim, você precisa.

A confiança e muito mais. Minha mente alerta.

- Quem disse que quero conhecer você? Assim que sairmos daqui espero nunca mais ver sua cara.

Oh!!!! Conheço essa revolta. Fui assim com o mundo quando me decepcionei com Sheila.

- Você se acha superior, mas no fundo é como eu.

- Não me compare a você.

Esta bravinha e muito puta comigo. Problema é dela, também estou puto.

- Você é toda essa casca dura, dona da porra toda, mas por dentro é o oposto.

Pra mim chega. Estou no meu limite com ela e me nego a continuar dando atenção. A briga só piora e estou com dor.

- Então você não é isso que mostra para o mundo?

Respiro fundo cansado.

- Só falta me dizer que usa essa versão Alexandre Vieira Cretino é para se proteger, pois já sofreu muito na vida.

Ela não sabe nada da minha vida. Mimada filhinha de papai.

- Muito maduro da sua parte me ignorar.

Escuto o barulho do couro da poltrona e imagino que tenha se sentado.

- Amanhã se tudo der certo vão nos achar e vamos nos livrar um do outro.

- Só quero distância de você, Manuela. Amanhã vamos nos separar e você que se vire para sobreviver.

Fecho meus olhos tentando dormir.

- Concordo! Será mais fácil sem você.

- Você não vai conseguir ficar um dia sozinha.

Começa a rir debochada.

- Não sou eu que estou com o ombro machucado. Nem colocar sua calça você consegue.

Agora é minha vez de rir da cara dela.

- Consigo sim.

- Não consegue não. Tive que colocar pra você.

- Tão bobinha! Fiz aquilo pra você ficar com a cara no meu pau.

Esta bufando e eu sorrindo. Me viro e a vejo me olhando.

- Você é mais cretino do que eu imaginava.

- Não fui eu que sentei no colo de um homem e chupei seu dedo como se fosse seu pau, só para deixa-lo duro. Você foi bem cretina.

Morde os lábios segurando o sorriso.

- Foi engraçado!

- Achar graça disso é típico de gente cretina.

Ergue uma sobrancelha e estou me segurando para não rir.

- Somos dois cretinos, então.

- Disse que somos parecidos.

- Não somos não.

- Vai entender com o tempo. Logo essa sua revolta e raiva do mundo muda.

Me viro e encaro o teto.

- Muda para o que?

- Desprezo...

Sussurro e sei que ela esta me encarando.

- Explique.

- A revolta se torna desprezo e você começa a ignorar aquilo que a incomoda. Com o tempo você estará ignorando tudo e todos e vivendo em seu mundo fechado.

Manuela fica em silêncio.

- É assim que se sente, Alexandre?

Me viro e a encaro novamente.

- Como me sinto, Manuela?

- Isolado e sozinho em sua torre de ferro.

Entendeu exatamente como estou, mas não vou dizer isso a ela. Volto a encarar o teto.

- Não vai me responder?

- Não.

Esta bufando e começo a achar que isso é algo natural para ela.

- Por que não vai me responder?

- Porque assim como eu ignorei o mundo, vou te ignorar.

- Vai me ignorar pra sempre?

- Sim!

Sua risada alta me incomoda.

- Se ficarmos nessa ilha sozinhos, vai me ignorar para sempre?

Me viro e foco meus olhos nela.

- Você vai me chupar?

Abre a boca e arregala os olhos.

- Se me chupar gostoso, posso até pensar em conversar com você.

Bufa mais uma vez e isso me irrita muito.

- Se bufar de novo, vou até ai te dar uma surra. Uma bem dada que seu pai nunca te deu.

Seu olhar é desafiador.

- Quem disse que nunca levei uma surra?!

- Oh querida!!! A surra que vou te dar seu pai não te daria.

- Como é sua surra?

Me sento, ficando de frente pra ela.

- Bufa que eu te mostro.

Esta mordendo os lábios me provocando.

- Você não conseguiria me pegar para bater.

- Bufa, Manuela!

Ordeno me arrastando mais na poltrona, ficando na ponta. Ignoro a dor, minha mão coça para bater naquela bunda e meu pau lateja em expectativa de fode-la em seguida. Sim! Bato com a mão por fora e com meu pau por dentro. Ela se senta e também fica na ponta da poltrona. Nossos olhos conectados.

- Por que acho que essa surra é sexual?

- Porque você é uma safada que só pensa no meu pau.

Prende o cabelo em um coque, expondo seu pescoço longo.

- Mais uma coisa parecida com você, Vieira?

- Com certeza! Sou um safado gostoso que só pensa em foder.

- Já te disse que nunca vai me foder.

Nos aproximamos ainda mais, deixando nossos rostos muito próximos. Posso sentir o ar que sai de seus lábios em meu rosto.

- Você vai implorar pelo meu pau, Manuela.

Seus olhos estão em minha boca, assim como os meus olhos estão na dela.

- O que seu pau tem de diferente dos outros, Vieira? Por que acha que vou implorar por isso entre suas pernas?

- Bufa e vai descobrir.

Sussurro com os lábios quase colados ao dela. De forma sexy da uma lambida sensual em meus lábios.

- Vou deixar você querendo me bater. Parece que isso te deixa empolgado.

Pisca e olha para baixo. Me nego a ver meu pau idiota duro e mantenho meus olhos atentos a ela.

- Você não gosta de desafios?

Manuela sobe o olhar, me encarando.

- Amo desafios.

- Mais uma coisa em comum nossa.

Pisco para ela de forma sensual.

- Então aceite o meu. Bufa e me deixe te dar uma surra.

- Com uma condição.

Sussurra com a voz sexy.

- Apenas sua mão pode dar a surra.

- Não!

Quero bater com meu pau também.

- A mão e mais o que eu bem entender.

- Não! Somente a mão.

- Sem negociação, Manuela.

- Então sem surra.

Vai se afastando para deitar e não posso deixar parar aqui. Quero muito bater nela.

- Certo!

Ela para e me olha.

- Vou te bater com a minha mão, mas...

Uma ideia passa pela minha cabeça.

- Minha mão terá acesso livre pelo seu corpo.

Os olhos dela me analisam. Oh querida! Você não tem ideia do que se passa na minha mente agora.

- Sem me machucar muito?

- Usarei o seu limite. Quando me mandar parar, eu paro.

Vem até mim e para. Se ajoelha a minha frente e então bufa. Porra! Meu coração acelera e minha boca fica seca. Ela realmente não teme nada e isso é foda. Enfio minha mão em seu cabelo e a puxo para mim.

- Isso vai ser bom, pra nós dois.

Sua respiração esta acelerada.

- Agora se levante e tire essa bermuda.

Ordeno e ela se levanta. Abre o botão e o zíper da bermuda, sem desviar os olhos dos meus. Começa a descer a bermuda por suas pernas e mantenho meus olhos no dela. Se olhar para baixo, vou perder o foco.

- Pronto!

Sussurra com a voz rouca, cheia de desejo. Quer essa surra tanto quanto eu.

- Agora deita no meu colo.

Ela se aproxima e para.

- Vai fugir?

Me olha brava e então se deita sobre o meu colo, deixando sua bela bunda para cima. Sua calcinha socada me provocando e me deixando mais que duro. Travo suas pernas com a minha, mas como meu ombro esta machucado, não consigo segurar sua cabeça.

- Vamos até seu limite, Manuela.

Acaricio sua bunda e fecho meus olhos. A sensação de toca-la é demais. Nunca senti nada assim.

Respiro fundo e ergo a mão. É hora do show.

            
            

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