Capítulo 5 5

Caros leitores, gostaria de nesse capítulo me direcionar diretamente a vocês. Talvez seja um pouco confuso a forma, como eu, locutor me direciono e conto a história. E a história de quem? Espero que tenha ficado claro que é sobre Saori. Mas quem vos conta, talvez, no final desse livro vocês venham a descobrir.

Preciso explicar algumas coisas para que vocês consigam coompreender melhor a forma como essa história será contada e que podem existir alguns saltos temporais, e justamente por isso, gostaria de explicar o começo do começo, para que vocês entendam determinadas atitudes da nossa protagonista.

Saori nasceu no dia 31 de Julho de 1994. Filha de Luciana e Seiji, com um irmão cinco anos mais novo, chamado Kenji. Ela carregava com orgulho o sobrenome Tanaka. Sua mãe era natural de Belém, no Pará. Se mudou para a grande São Paulo quando tinha 19 anos, em busca de melhor estudo, mais conhecimento e mais qualidade de vida. Conheceu Seiji no campus da USP - Universidade de São Paulo. Casaram-se pouco tempo depois de se conhecerem e logo tiveram sua primeira filha, Saori. A familia Tanaka era pequena. Seus pais, Satoshi e Mira eram japoneses e vieram para o Brasil anos depois do fim da segunda guerra mundial. O Brasil prometia ser uma terra muito rica, mas não foi bem isso que encontraram quando chegaram. Enfrentaram muito preconceito, preconceito esse que não é contado na maioria dos livros de história. Mas sendo um povo muito persistente e trabalhador, começaram com um pequeno mercadinho, e hoje possuiam um dos maiores e mais bem conceituados supermercados de São Paulo. Se tornaram uma familia muito rica, mas sem nunca esquecer a humildade e simplicidade dos dias mais dificil. Foi o maior ensinamento que passaram a seus 4 filhos. Naoko, a mais velha. Hiroshi, o segundo. Seiji, o terceiro e Keiko, a caçula. Todos sempre foram muito estudiosos e sempre foram muito bem sucedidos profissionalmente. Naoko trabalhava como sócia em uma grande multinacional de informática. Já estava com mais de 55 anos, nunca se casou e nunca teve filhos, mas era muito feliz e apaixonada pela sobrinha, a tratava como se fosse a filha que nunca tivera. Hiroshi tinha 2 filhos, Mateo e Yuji. Entrou muito novo em um concurso da policia federal e lá trabalhava até então. Seiji tinha uma empresa de médio porte de engenharia, e seus dois filhos, Saori e Kenji. Keiko foi para o Japão com 18 anos para estudar, mas acabou construindo toda a sua vida por lá, se casou, tinha uma filha pequena e vinha ao Brasil cerca de 3 á 5 vezes no ano para visitar a familia, mas não tinha nenhum interesse em voltar a morar aqui.

Como eram uma familia bem pequena, sempre foram muito próximos. Não muito carinhosos, os homens principalmente, mas sempre estavam presentes em todas as datas comemorativas e na maioria dos domingos. Faziam de tudo uns pelos outros se fosse necessário. Sentiam a falta de Saori nos domingos, quando ela começou a ter mais interesse em ficar próxima dos novos amigos, mas entendiam. Todos já haviam sido jovens um dia.

Saori foi a primeira neta a nascer, os outros netos eram um pouco mais velhos que ela, então ela sempre teve tudo o que quis na palma de sua mão. Seus avós a tratavam como uma princesa e a familia inteira sempre quis dar do bom e do melhor para seus descendentes. Ela cresceu como toda criança deveria crescer, rodeada de amor e carinho.

Diziam que ela sempre foi precoce. Começou a falar e andar muito cedo. Que sempre foi muito viva e alegre. Se dava bem com todos e gostava especialmente de animais, sempre foi apaixonada por eles. Muito arteira, curiosa e nada medrosa adquiriu algumas marcas de machucados ao longo da infância, mas nada muito grave. Frequentemente iram para a fazenda de sua família, acumulou boas memórias naquele lugar. Fez muitos amigos durante sua infância, alguns que permaneceram na sua vida por muitos anos.

Em questão de coração, Saori se apaixonou algumas vezes, mas nunca se deixava levar como via muitas meninas da sua idade "perdidamente apaixonadas" e suspirando pelos cantos por suas "paixonites". Saori tinha um desejo mais carnal do que amoroso. Talvez realmente fosse muio precoce, mas essa era uma de suas maiores curiosidades. Não fazia muita distinção de sexo. Em uma época chegou a pensar que gostava de mulheres, mas depois entendeu que gostava de pessoas, mas que nunca tinha conhecido alguém que realmente a fizesse pensar que gostaria de se comprometer de fato.

Seu primeiro beijo foi com Harlley. Ele tinha 17 anos e ela tinha 12 quando isso aconteceu. Se conheceram por uma amiga em comum que se chamava Kamilla. Kamilla foi uma das melhores amigas de Saori durante alguns anos do ensino fundamental. Elas passavam os finais de semanas juntas na casa de Kamilla. E Harlley era seu vizinho e amigo de Kamilla. Assim se conheceram e de imediato um sentiu atração pelo outro. Harlley era um rapaz esguio, muito inteligente. Já havia completado o ensino médio e estava ingressando na faculade, em um curso de Língua Inglesa. Saori e ele ficaram algumas vezes, sem mãos bobas, Harlley tentava a respeitar ao máximo e assim o fez todas as vezes que se encontraram. Talvez a pouca idade dela tenha o feito ter um certo controle. Foi um primeiro beijo realmente muito bom.

No inicio da adolescencia, aproveitava para beijar, abraçar, trocar carícias com os meninos que a interessavam. Estava sempre cercada de meninos, sempre teve muitos amigos e amigas também, mas tinha um jeito não muito delicado e atencioso, o que fazia com que muitas meninas não se agradassem de estar perto dela. Gostava de fazer palhaçadas e brincadeiras mais pesadas e a maioria das meninas não conseguia lidar com esse senso de humor, mas com os meninos fazia sucesso. Não era proposital, ela era assim naturalmente.

Ela sempre teve algo que os mais velhos chamavam de um sexto sentido bastante aguçado, mas quando mais nova, não entendia isso muito bem. Mas sempre sabia como eram as pessoas de verdade mesmo que elas não dissessem uma palavra. Ela não notava como as pessoas estavam vestidas ou detalhes em sua aparência, mas sabia quando as pessoas estavam tristes ou felizes, quando mentiam ou quando a tentavam enganar de alguma forma. Sabia por um olhar, por uma ação, uma palavra ou uma entonação, quando deveria tomar cuidado com alguém e quando podia confiar em determinada pessoa. Esse sexto sentido a salvou muitas vezes e facilitou muito a sua vida, pois quase nunca, até em sua vida adulta, alguém a enganou de alguma forma. Esse sexto sentido sempre a ajudou com os paqueras, porque sempre sabia quem estava interessado nela e podia escolher quem era a bola da vez, sabendo que sempre seria aceita. Isso a fazia tomar iniciativa e cortejar, algo que sempre gostou, mas que nunca era esperado que partisse primeiro das meninas.

No seu primeiro ano de ensino médio, pouco tempo depois de ter terminado o relacionamento com Daniel (na realidade, o relacionamento deles parecia um iôiô. Iam e voltavam com frequencia, por culpa de Saori, claro. Daniel teria namorado com ela até chegarem na idade de casar). Saori estava em uma escola diferente. Pela primeira vez estava em um ambiente diferente, pois havia estudado todo o seu ensino fundamental no mesmo colégio. Essa escola era um local onde só existia o ensino médio, ensino técnico e ensino superior. Saori tinha somente 14 anos quando começou a estudar lá e não tardou muito a chamar a atenção de algumas pessoas, inclusives garotos bem mais velhos. Ela semore se perguntou no que viam nela. Ela nunca se achou feia ou algo do tipo, mas nunca esteve perto de ser uma das mais bonitas de algum lugar, ela era realista. Mas ela não sabia que aquela menina do cabelo chanel, preto como o brêu, do corpo muito bem esculpido, dos olhos puxados e com o rosto bem desenhado, chamaria a atenção por todos os lugares que passasse. Ela tinha um charme só dela, um jeito de andar apressado que parecia que rebolava a cada passo, sempre chamava a atenção.

Saori já começou naquele lugar com vários pretendentes desde o primeiro dia, ela só não sabia disso, e foi até inocente muitas vezes, achando que ali, alguns só queriam sua amizade. Desde o primeiro dia ela já estava interessada em uma pessoa, então, não prestou muita atenção nas outras. O rapaz era chamado Demétrios, e estava no terceiro ano. Ela reparou como ele a olhou de cima abaixo no primeiro dia de aula, quando a viu no intervalo. Mesmo que estivesse ao lado de sua namorada. Sim, ele tinha uma namorada, e estudavam ali juntos desde o primeiro ano, já estavam namorando há 3 anos. Demétrios era um rapaz baixo, mas musculoso, se notava o seu corpo bem torneado por baixo do uniforme. Era moreno, dos olhos escuros, os lábios finos, mas bem desenhados. Um certo dia, não muito tempo depois da primeira semana, ele se aproximou enquanto Saori conversava com Rodrigo, que também era do terceiro ano e coinscidentemente fazia parte da mesma banda musical que Demétrios. Rodrigo era um rapaz alto e esguio, tinha os olhos grandes e usava óculos. Estava interessado em Saori desde o primeiro dia de aula. Conversava diariamente com ela, era extremamente engraçado. Saori gostava de estar na companhia dele, mas nunca havia sentido atração pelo mesmo. Sabia que ele estava interessado nela, mas ela não dava abertura para que aquilo passasse de amizade. Quando Demétrios se aproximou, soltou uma palavra ou outra, querendo ser engraçado e só depois se apresentou. Eles já sabiam o nome um do outro, mas nunca haviam trocado uma palavra. Aquilo ali foi só uma desculpa para começarem a conversar. Notamos aqui que Saori não era uma garota com o melhor dos caráteres. Ela tinha um sério problema em não se importar com terceiros, quando algo era de seu interesse. Já havia ouvido falar que Demétrios e Maísa (a namorada), já haviam se separado algumas vezes, mas sempre voltavam. Que Demétrios sempre voltava pra ela. Apesar de Saori não se sentir muito a vontade de se aproximar de alguém com interesse romântico que estivesse comprometido, sabia que ele também tinha o mesmo interesse, mas agiu como se não tivesse problema conversarem, se conhecerem, se não fizessem nada. Mas os dois sabiam o que queriam. Trocaram número de celular e passaram a conversar.

Em um determinado dia, Saori viu de longe que Demétrios estava em um argumentação calorosa com Maísa, na hora do intervalo, em um local um pouco mais afastado da área onde se faziam as refeições. Imaginou do que se tratava. Quando terminaram de trocar farpas um com o outro, Maísa saiu bufando para a área de alimentação, em direção a Saori. Saori pensou que levaria um tapa ali, mas na realidade, não tinham motivos para isso, ela não tinha nada com Demétrios. Felizmente, Maísa somente fuzilou Saori com os olhos e passou reto, indo em direção a mesa que estavam suas amigas. Saori não se sentiu a vontade para ir conversar com Demétrios naquele momento. Na verdade, nem queria comentar nada sobre aquele assunto. O dia se seguiu e no final da aula, seu amigo, Daniel Soares, que também era um rapaz do terceiro ano, o qual Saori adquiriu um carinho muito grande, e que não tinha nenhum interesse amoroso nela, a convidou para assistir uma partida de futebol em que ele estaria após a aula. Era em um local próximo do colégio e bem próximo de sua casa. Nessa época, os pais dela permitiam que ela voltasse sozinha para casa e como confiavam muito nela, sempre deixavam que ela saísse com os amigos após a aula, contanto que ela os avisasse. Sem muito interesse ela foi. Pensou que não teria nada melhor para fazer. Chegando lá, se acomodou com seu livro em um banco que estava vago dentro da quadra e não prestou muita atenção às outras pessoas que estavam ali. Mal tinha aberto o livro quando ouviu alguém perguntando o que ela estava fazendo ali. Saori olhou assustada para trás e viu Demétrios sorrindo, sem camisa, já um pouco suado, bebendo água. Ela disse que estava acompanhando Daniel. Ele se questinou se ela teria algo com ele, mas não se acanhou e disse que ela iria ver então o amigo perder, porque ele estava no time contrário. De fato foi o que ela viu. Nos intervalos do jogo, Demétrios corria para beber a água da garrafa que ele havia deixado ao lado de Saori e se deitava em seu colo. Saori ria das tentativas dele de fazer com que ela se aproximasse de alguma forma dele, mas queria ter certeza que ele não estava mais com Maísa, mas ela não perguntaria, queria que ele falasse. A vontade que ela tinha todas as vezes em que ele colocava a cabeça em seu colo, com os cabelos suados e aquele sorriso sacana, era lhe dar um beijo ali mesmo, mas isso não aconteceu. Foram embora sem trocar um abraço. Saori não tinha ido acompanhar ele e sim seu amigo, e ela não o deixaria sozinho para acompanhar Demétrios quando ele a convidou para ir dar um volta em um parque próximo dali.

Na semana seguinte começaram os jogos escolares e como não haviam quadras na escola, eles foram para um outro local para realizarem os jogos. Saori se orgulhava de jogar esportes, em geral, muito bem. Era uma jogadora agressiva e que sempre tomava a frente. Por ser pequena, era bastante agil e não se deixava abater com qualquer empurrãozinho. No primeiro dia, sem muita supervisão de qualquer funcionário do colégio, que eram muito poucos comparado ao número de alunos e menos ainda se comparados ao tamanho do local onde estavam, foi muito fácil para alguns alunos entrarem com bebidas alcoólicas. Jovens.

Rodrigo foi um desses alunos. Colocou vodca em uma garrafinha de água, chamou Saori, Gabriela e Melissa, que eram grandes amigas de Saori nessa época, para degustarem daquela iguaria quente e de cheiro duvidoso. Na empolgação elas foram. Saori nunca tinha bebido nenhum tipo de bebida alcoólica, mas como não tinha medo de nada e sim muita curiosidade. Deu um primeiro gole bem dado e nem careta fez. Gostou do sabor. Não sabia se isso era uma coisa boa ou ruim. Quando o dia terminou e chegou a hora de ir para casa. Saori estava indo para a parade de ônibus com Melissa, Gabriela, Rodrigo e Daniel, quando ouviu lá atras uma voz gritando para ela esperar. Era Demétrios. Eles tinham conversado um pouco nesse dia, mas nada que fosse muito interessante para ser mencionado. Saori estava a frente dos outros e Demétrios passou correndo até chegar próximo a ela. Perguntou se podiam ir juntos e se ela gostaria de dar uma volta em algum parque antes de ir pra casa. Saori fez que sim com a cabeça e continuou a andar para frente, quando sentiu a mão dele segurar a sua. Sem pestanejar, ela virou para trás e foi direto na boca dele. Demétrios se surpreendeu com a atitude dela, e ficou até um pouco sem graça no começo, mas não demorou muito para corresponder o beijo na mesma intensidade, entrelaçando suas mãos na cintura de Saori, como se não quisesse que ela saisse dali nunca mais. Foi um beijo molhado e longo. Saori sentiu as pernas estremecerem quando ele segurou sua cintura. Se olharam nos olhos e sem dizer nada seguiram. Se alguém tivesse olhado lá atrás teria visto Rodrigo com uma cara de decepção bem grande, sem conseguir disfarçar. Mas todos os olhos estavam voltados para os dois. Inclusive, como era a saída de todos os alunos no mesmo horário, Maísa também viu, mas nada podia fazer, já não estava mais namorando com Demétrios. Chegaram na tal praça e a única coisa que queriam fazer eram se beijar. Passaram a tarde na praça jogando conversa fora e trocando carícias. Demétrios tinha um "q" romântico e frequentemente abraçava Saori, que correspondia.

No dia seguinte Demétrios disse que estavam combinando de irem para a casa de Rodrigo após o fim dos jogos. Saori comentou com Gabriela e Melissa, e disse que Daniel também iria. Seriam 3 casais. Gabriela viu uma oportunidade de conseguir ficar com Rodrigo, já que iria ser na casa dele. Ela não fazia ideia que Rodrigo tinha interesse em Saori. Melissa e Daniel já haviam ficado algumas vezes. Todos combinados, aguardaram somente o final dos jogos e se dirigiram para a saída. O irmão de Demétrios estava aguardando-os dentro do carro. Ele daria uma carona aos jovens. Demétrios entrou na frente e chamou Saori para sentar no colo dele, já que atrás já iria cheio. Ela se sentou e notou que ele estava nervoso, transpirava muito. E parecendo que queria brincar mais ainda com o nervosismo dele, tocou em sua coxa para se apoiar melhor, disse ela. Chegaram na casa de Rodrigo e rapidamente desembarcaram. A casa estava vazia. Foram diretamente para o quarto de Rodrigo, que colocou um filme, estendeu um colchão no chão e todos se acomodaram. A cama parecia mais confortável, mas Rodrigo, Gabriela, Melissa e Daniel já estavam nela, e parecia bem apertado. Demétrios e Saori ficaram no chão. Em pouco tempo já estavam todos se agarrando. Saori não tardou e subiu em cima de Demétrios que estava encostado na cama. Ele percebia que mesmo com Gabriela, Rodrigo não tirava os olhos de Saori, mas nem se importava. Saori não iria transar com Demétrios naquele dia e nem nunca, mas o deixou com uma vontade imensa. O beijava do jeito que só ela sabia. Brincava com seus lábios, os mordiscando as vezes. Rebolava em cima dele, sentindo seu pênis ficar ereto por baixo da calça. Demétrios beijava seu pescoço, segurava firma em seu quadril, desejando senti-la dentro dele, mas ele não faria aquilo ali. Passou muitos anos querendo ter tido "mais" com Saori, mas pouco tempo depois ela entendeu que ele ainda tinha muito a acertar com a ex-namorada, e ela não queria aquela bagunça na sua vida, não por alguém que ela somente sentiu uma atração forte. Demétrios por sua vez se apaixonou e tentou de todas as formas conseguir ter algo mais sério com Saori, mas ela nunca voltou atrás.

Demétrios foi uma transição importante entre o primeiro namorado de Saori, Daniel e o próximo ficante mais sério, que foi Lucas. Saori ficou com muitos mais garotos, mas nenhum foi tão significativo quanto os que irei citar nessa história.

A história com Lucas foi um tanto inesperada quanto confusa. Sempre haviam sido muito amigos, tinham quem os considerasse irmãos, pois viviam juntos e estavam diariamente na casa um do outro. Até os 16 anos, nunca havia tido interesse de nenhuma das partes. Até o dia em que começaram a conversar sobre sexo e Saori mencionou que engolia, ao invés de cuspir... O rosto de Lucas visivelmente mudou e brincando ele disse que gostaria de experimentar um dia, e Saori, que não sabia brincar, disse que se ele fosse realmente bom, ela faria com prazer. Só precisaram de um momento a sós para se beijarem. Foi um beijo cuidadoso, carinhoso, quase como se fosse um pecado o que estavam fazendo. Saori tocou em seu membro e notou que tinha um tamanho considerável. Lucas estava sempre muito cheiroso e tocava no corpo de Saori com uma certa timidez, mas com muita vontade. Saori percebeu que ele não tomaria a atitude de tirar o pênis pra fora, mas ela sabia o que ele queria. Com ele em pé, ela se ajoelhou e colocou o membro para fora. Olhou para cima e viu que ele já gemia sem mesmo ela ter colocado na boca. Molhou bem sua boca e começou gentilmente. Sua mão fazia os mesmos movimentos que sua boca. Ouvia o gemido de Lucas enquanto o chupava. Não demorou muito até que ele gozasse e ela engolisse até a última gota. Foi só a primeira vez que ficaram até Bernardo entrar na vida dela.

                         

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