A Dançarina e o CEO
img img A Dançarina e o CEO img Capítulo 9 Planejamento do Encontro Perfeito
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Capítulo 10 Um homem Bonito img
Capítulo 11 Jantar img
Capítulo 12 Banho Sob o Luar img
Capítulo 13 Sobrenome... img
Capítulo 14 Companhia img
Capítulo 15 Idade img
Capítulo 16 Fantasma img
Capítulo 17 Novo Encontro img
Capítulo 18 Quando o Problema Aparecer img
Capítulo 19 Os Planos Dela img
Capítulo 20 Não Estou Pedindo img
Capítulo 21 Desejo img
Capítulo 22 Cheiro de Encrenca img
Capítulo 23 Fica Comigo img
Capítulo 24 Eu quero Você img
Capítulo 25 Uma Mulher Incrível img
Capítulo 26 Visita Inesperada img
Capítulo 27 Relação de Trabalho img
Capítulo 28 Eu sou Sua img
Capítulo 29 Eu queria ver Você img
Capítulo 30 Me Prometa img
Capítulo 31 Apaixonado por Ela img
Capítulo 32 Sedução img
Capítulo 33 Fogo e Paixão img
Capítulo 34 Idade é só um Número img
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Capítulo 9 Planejamento do Encontro Perfeito

Emelly acordou feliz naquela manhã de sábado. Um novo brilho no olhar surgia naquela íris esverdeada. Sentou-se sobre o colchão da cama lembrando-se do maravilhoso sorriso daquele homem. Por que ele tinha que ser tão lindo? Ela olhou para a janela, as cortinas balançavam para dentro e fora do quarto, deixando um espaço em aberto para a luz de o sol entrar. A rosada passou as mãos pelo rosto, o olhar dele não saia da sua cabeça, não saia da sua mente.

A voz rouca dizendo-a que ela era linda. E o que era melhor, a chamou para sair. Emelly não era o tipo de menina que saía para encontros a dois. Gostava de sair com amigos em uma multidão, só que com aquele ser humano ela queria estar sozinha. Queria poder observar sua beleza, queria estar a sós para vê-lo sorrir somente para ela. Ela riu com aquilo, o sorriso dele era o mais encantador que ela já tinha visto na vida. Um rostinho perfeito como o daquele homem não se via, e muito menos se achava em qualquer lugar.

De repente a porta de seu quarto abriu e por lá passou Raissa com um sorriso no rosto, e ao notar Emelly já acordada e sentada na cama sua expressão feliz mudou.

- Emelly, você está bem? – Lembrou-se da noite anterior - Aconteceu mais alguma coisa? – Perguntou se aproximando cautelosamente.

- Não. Estou muito bem obrigada. – Respondeu ela e ergueu a mão para pedir a xícara de café que, como de costume, Raissa tinha levado - Bom dia para você também.

- Bom dia para você também! – Raissa sentou ao lado dela na cama e tocou em seu rosto pálido – Você está bem mesmo? Ontem, o Fernando. Você sabe. E você nunca fica bem quando isso acontece.

- Não se preocupe comigo, hoje eu estou ótima. – A avisou. O sorriso no rosto não negava o quanto Emelly estava feliz.

- Esse seu sorriso... – Raissa sorriu maliciosa. - Tem a ver com aquele pedaço de mau caminho que te salvou do Fernando ontem? – Emelly abriu um sorriso diferente de qualquer outro que Raissa já vira. Emelly estava radiantemente apaixonada?

- Bom...

- Emelly, vocês saíram ontem da boate sem dizer nada a ninguém! E conta, como ele é? – Perguntou toda empolgada, Nicolas era um homem maravilhoso, nem ela e nem ninguém poderia negar.

- Nós somente conversamos e ele me trouxe em casa E... mechamouprasair – Sussurrou a última parte rápido e tomou um gole de café. Raissa tentou acompanhar, mas foi em vão.

- O que, Emelly? – Perguntou curiosa, temendo o que tinha ouvido.

- Ele me chamou para sair! – Disse mais calma, mas ainda assim tornou a levar a xícara aos lábios para mais um gole de café.

- O que? – Raissa tocou em seu peito e levantou-se da cama assustada dando uma mudada básica, tentou respirar fundo olhando para Emelly. - AQUELE HOMEM GOSTOSO TE CHAMOU PARA SAIR, EMELLY? – Gritou, ainda não crendo nas palavras da amiga.

Emelly corou, mas tornou a sorrir e beber mais um gole de seu café.

- Quem chamou a Emelly para sair? – Dessa vez a pergunta veio de Nicolly, em uma de suas mãos estava uma escova de cabelos, denunciando a todos que a loira penteava as mechas loiras e sedosas que iam até a cintura.

- Aquele homem de ontem à noite que estava a abraçando. – Raissa falava ainda não crendo naquelas palavras, mas não poderia negar; Emelly era uma mulher maravilhosa, incrivelmente esbelta e cheia de glamour.

Nicolly piscou seus olhos, escondendo dentro de um segundo suas íris azuis brilhantes, olhou para Raissa que tinha uma expressão assustada, mas via-se o sorriso de orgulho no rosto.

- Aquele homem? Não creio. Ele é demais para você. – Disse Nicolly. - E como foi a cara dele quando você disse não? – Perguntou ela voltando a pentear os cabelos.

A rosada recusava todos os pedidos para sair para um encontro à dois, não se interessava por ninguém. Não havia sequer uma pessoa que ela gostasse para um namorado, queria apenas ser amigo de todos.

- Ah... – Emelly abaixou a xícara, pousando-a em seu colo e dobrou a cabeça para o lado. - Eu disse sim.

- Você disse sim? – Nicolly arregalou os olhos, aquilo sim foi uma surpresa. Raissa estava de boca aberta.

- Sim, eu disse. Afinal, ele me salvou daquele nojento, me ajudou e não achei outra maneira de agradecer, a não ser aceitando seu convite.

- Vários meninos fizeram o mesmo por você, Emelly. E para todos os nossos amigos, você disse não.

- Ai, que droga gente! – Emelly levantou-se um pouco irritada e olhou as amigas. - Será que vocês ainda não perceberam? Ele é diferente.

- Eu percebi assim que o vi. – Raissa comentou sorrindo, claro que a diferença de Nicolas para os outros homens era máxima.

- Ah, faça-me o favor. – Nicolly cruzou os braços. - Aquele homem não é pra você, Emelly. Ele parece mais velho, e se você não se lembra de que ainda é uma criança. – Comentou Nicolly encarando as duas mulheres.

- Nicolly? – Raissa a encarou com raiva - Isso tudo é inveja? – Perguntou irritada.

- Inveja não... – Ela encarou as duas mulheres - Faça-me o favor. Viram aquele homem direito? O notaram? Repararam bem nele? Ele não é para Emelly. – Explicou como se fosse óbvio.

Emelly abriu a boca para comentar algo, mas desistiu desviando o olhar. Mesmo ela querendo muito ter com ele um encontro, não poderia esquecer de que era uma simples adolescente.

- E ele é homem para quem? Você? Uma vadia que vive gastando todo o dinheiro dos pais sem fazer nada em troca? E vive roubando os namorados das suas melhores amigas? – Acusou Raissa visivelmente irritada.

- Eu não sou nenhuma vadia. Estou sendo sincera, dando minha opinião.

- E alguém aqui pediu? – Raissa explodiu raivosa.

- Escuta aqui, Rai...

- CHEGA! – Emelly gritou chamando atenção das duas. - Vocês podem me deixar em paz? Eu quero tomar um banho. – Disse a rosada tristonha caminhando para banheiro. - Por favor.

-

-

Nicolas acordou com o barulho ensurdecedor da campainha de seu apartamento tocando sem parar e uma ira tomou conta de seu corpo. Quem era tão idiota a ponto de vir acordá-lo na manhã de um sábado? O moreno suspirou.

- Eu é que sou um idiota em ainda me perguntar quem seria... – ele torceu os lábios e tirou o lençol de suas pernas, levantou-se da cama com raiva.

Passou as mãos pelos cabelos, caminhando por aquele quarto todo decorado de branco e azul marinho. As janelas fechadas por cortinas azuis, uma cama grande que tomava quase o meio do quarto inteiro. Digno de um diretor da empresa Santinelli. Passou pela sala decorada toda de branco e bege, com um sofá em formato de L destacando sua sala exuberante, totalmente à altura de sua posição. O moreno chegou até a porta e com uma irritação, que talvez ninguém suportaria, a abriu. O sorriso no rosto de seu amigo no batente da porta curvou-se.

- Bom dia, amigo! Isso são horas de estar dormindo? – Rafael perguntou já passando por ele e jogou-se no sofá.

- O que você está fazendo aqui, Rafael? Às nove da manhã de um sábado... – Perguntou o moreno irritado. Fechou a porta e encarou o amigo de braços cruzados em pé na sala.

- Ah, é que eu estou curioso.

- Curioso? – Perguntou irônico e caminhou até a cozinha - E eu posso saber que curiosidade é essa? – Indagou abrindo a geladeira, curvando-se à frente dela procurando algo que pudesse beber.

- O que aconteceu com a garota de ontem? – Perguntou Rafael encostado no batente da porta.

Sim, a mulher, Emelly. Nicolas parou imediatamente de procurar por algo, como ele havia esquecido? Emelly, aquele anjo da noite passada, aquele ser que o encheu de tesão, de uma luxuosa paixão. Aquele rosto tímido e ao mesmo tempo atrevido, o sorriso perfeito que não poderia ser copiado por mais ninguém. Sua voz que parecia uma melodia sensual. Como ele não tinha se lembrado dela naquela manhã, se fora dormir pensando em cada canto do rosto tímido. Nicolas ficou de pé novamente e fechou a geladeira, virou-se para Rafael e um sorriso encantador estava em seus lábios. Rafael sorriu malicioso.

- Ela está aqui é? – Acusou cruzando os braços.

- O que? Não, ela não está. – Nicolas tocou em seus cabelos e recostou-se sobre o mármore que dividia a cozinha. - Eu não fiz nada, eu não consegui fazer nada. – Declarou no fio de voz encarando o canto naquela cozinha.

Rafael sorriu. Seu amigo tinha se apaixonado, era isso produção? Ele caminhou até o Nicolas e debruçou-se a frente do Santinelli e sorriu.

- Entendi, amigo. Só não se apaixone.

- Eu me apaixonar? Está louco? – Nicolas levantou-se passando as mãos pelos cabelos - Eu não consegui me mexer diante de tanta beleza. – Falava encantado - Ela parecia uma mocinha, sabe? Aquelas meninas que ficam me encarando como se não tivessem visto um homem na vida. Ela sorria para mim toda feliz e, toda vez que eu recebia seu sorriso, algo dentro de mim voava para fora. Eu me sentia pleno, como se tivesse descoberto o mundo à minha volta, era como se eu estivesse dormindo esse tempo todo e de repente eu acordei encontrando a luz.

Rafael ouvia tudo atentamente, Nicolas parecia outro homem ao falar de uma mulher daquela forma. Sempre quando sentavam para falar de mulher, não era de sorrisos e o que ela fazia, e sim se ela tinha chegando ao limite na hora certa, se ela fazia direito. Porém, naquele momento, as palavras de Nicolas surpreendiam até Rafael.

- Quando nossos olhares se encontravam, eu sentia meu peito explodir de emoção. Eu não nego que minha vontade era de arrastá-la para qualquer lugar e fazê-la minha, mas...

- Mas... – Rafael o encorajou, ele encarou o amigo que novamente desviou o olhar.

- Aquele rosto de anjo me fez dissipar quaisquer pensamentos sujos que eu tinha na minha mente. A única coisa que eu pensava enquanto olhava aquela mulher, Rafael, era em tomá-la para mim, venerá-la com meu corpo para o resto da vida queria agradar aquela perfeição de todas as formas que fossem possíveis.

O silêncio tomou conta da cozinha. Rafael estava espantado com tudo o que acabará de ouvir, poderia ser rápido, mas logo diria que Nicolas estava completamente apaixonado. Só não ousou comentar isso naquele momento, porque sabia que o moreno o encheria de porrada. Para quebrar o clima, Rafael resolveu se pronunciar com uma piada simples.

- Cara... Você bebeu. – Brincou Rafael e tocou no ombro do amigo. - Vai se arrumar para a gente tomar café, imbecil. Vou te fazer companhia.

- Não preciso, eu tenho uma coisa para fazer. – Disse no seu tom de voz frio. Rafael percebeu a mudança, mas isso era normal quando se tratava de Nicolas.

- O que é mais importante que tomar café?

- Reservar um lugar no restaurante, eu convidei ela para sair e ela aceitou. Eu quero muito agradar aquela garota, Rafael. Quero muito mesmo. – Dizia todo feliz caminhando para sala - Ela me agradou tanto. Seu sorriso é tão lindo, seu olhar os olhos dela são maravilhosos.

- Eu realmente não estou te reconhecendo. – Rafael apareceu na sala – Você é mesmo Nicolas Santinelli? Meu amigo arrogante, que só sabe trabalhar?

- Para de palhaçada. Eu só quero agradar.

- Por quê?

Nicolas parou de digitar os números no telefone perto do sofá e encarou o objeto em suas mãos fazendo a mesma pergunta. Por que ele queria tanto agradá-la? Claro, porque ela tinha olhos lindos e mexia com ele. Mexia com ele de uma forma que nenhuma outra mulher tinha feito.

- Porque sim. – Respondeu.

Rafael revirou os olhos e se jogou no sofá novamente.

- Que bela resposta... – Rafael disse e deitou-se sobre o estofado macio.

                         

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