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Emelly acordou feliz naquela manhã de sábado. Um novo brilho no olhar surgia naquele olhar. Sentou-se sobre o colchão da cama lembrando-se do maravilhoso sorriso daquele homem. Por que ele tinha que ser tão lindo? Ela olhou para a janela, as cortinas balançavam para dentro e fora do quarto, deixando um espaço em aberto para a luz do sol entrar. A Emelly passou as mãos pelo rosto, o olhar dele não saia da sua cabeça, não saia da sua mente.
A voz rouca dizendo-a que ela era linda. E o que era melhor, a chamou para sair. Emelly não era o tipo de menina que saía para encontros a dois. Gostava de sair com amigos em uma multidão, só que com aquele ser humano ela queria estar sozinha. Queria poder observar sua beleza, queria estar a sós para vê-lo sorrir somente para ela. Ela riu com aquilo, o sorriso dele era o mais encantador que ela já tinha visto na vida. Um rostinho perfeito como o daquele homem não se via, e muito menos se achava em qualquer lugar.
De repente a porta de seu quarto abriu e por lá passou Lin com um sorriso no rosto, e ao notar Emelly já acordada e sentada na cama sua expressão feliz mudou.
- Emelly, você está bem? – Lembrou-se da noite anterior - Aconteceu mais alguma coisa? – Perguntou se aproximando cautelosamente.
- Não. Estou muito bem obrigada. – Respondeu ela e ergueu a mão para pedir a xícara de café que, como de costume, Lin tinha levado - Bom dia para você também.
- Ah, bom dia sim. Melhor para você, pelo visto! – Lin sentou ao lado dela na cama e tocou em seu rosto pálido – Você está bem mesmo? Ontem, o Simon. Você sabe. E você nunca fica bem quando isso acontece.
- Não se preocupe comigo, hoje eu estou ótima. – A avisou. O sorriso no rosto não negava o quanto Emelly estava feliz.
- Esse seu sorriso... – Lin sorriu maliciosa. - Tem a ver com aquele pedaço de mau caminho que te salvou do Simon ontem? – Emelly abriu um sorriso diferente de qualquer outro que Lin já vira. Emelly estava radiante e apaixonada?
- Bom...
- Emelly, vocês saíram ontem da boate sem dizer nada a ninguém! E conta, como ele é? – Perguntou toda empolgada, Nicolas era um homem maravilhoso, nem ela e nem ninguém poderia negar.
- Nós somente conversamos e ele me trouxe em casa E... mechamouprasair – Sussurrou a última parte rápido e tomou um gole de café. Lin tentou acompanhar, mas foi em vão.
- O que, Emelly? – Perguntou curiosa, temendo o que tinha ouvido.
- Ele me chamou para sair! – Disse mais calma, mas ainda assim tornou a levar a xícara aos lábios para mais um gole de café.
- O que? – Lin tocou em seu peito e levantou-se da cama assustada dando uma mudada básica, tentou respirar fundo olhando para Emelly. - AQUELE HOMEM GOSTOSO TE CHAMOU PARA SAIR, EMELLY? – Gritou, ainda não crendo nas palavras da amiga.
Emelly corou, mas tornou a sorrir e beber mais um gole de seu café.
- Quem chamou a Emelly para sair? – Dessa vez a pergunta veio de Nicolly, em uma de suas mãos estava uma escova de cabelos, denunciando a todos que a garota penteava as mechas castanhas refazendo os cachos sedosos que iam até a cintura.
- Aquele homem de ontem à noite que estava a abraçando. – Lin falava ainda não crendo naquelas palavras, mas não poderia negar; Emelly era uma mulher maravilhosa, incrivelmente esbelta e cheia de glamour.
Nicolly piscou seus olhos, escondendo dentro de um segundo suas íris azuis brilhantes, olhou para Lin que tinha uma expressão assustada, mas via-se o sorriso de orgulho no rosto.
- Aquele homem? Não creio. Ele é demais para você. – Disse Nicolly. - E como foi à cara dele quando você disse não? – Perguntou ela voltando a pentear os cabelos.
A herdeira riu. Já era de praxe recusar todos os pedidos para sair para em um encontro a dois, não se interessava por ninguém. Não havia sequer uma pessoa que ela gostasse para um namorado, queria apenas ser amigo de todos.
- Ah... – Emelly abaixou a xícara, pousando-a em seu colo e dobrou a cabeça para o lado. - Eu disse sim.
- Você disse sim? – Nicolly arregalou os olhos, aquilo sim foi uma surpresa. Lin estava de boca aberta.
- Sim, eu disse. Afinal, ele me salvou daquele nojento, me ajudou e não achei outra maneira de agradecer, a não ser aceitando seu convite.
- Vários meninos fizeram o mesmo por você, Emelly. E para todos os nossos amigos, você disse não.
- Ai, que droga gente! – Emelly levantou-se um pouco irritada e olhou as amigas. - Será que vocês ainda não perceberam? Ele é diferente.
- Eu percebi assim que o vi. – Lin comentou sorrindo, claro que a diferença de Nicolas para os outros homens era máxima.
- Ah, faça-me o favor. – Nicolly cruzou os braços. - Aquele homem não é pra você, Emelly. Ele parece mais velho, e se você não se lembra de que ainda é uma criança. – Comentou Nicolly encarando as duas mulheres.
- Nicolly? – Lin a encarou com raiva - Isso tudo é inveja? Para com isso agora mesmo. Não estrague o momento dela. – Perguntou irritada.
- Inveja? Não... – Ela encarou as duas mulheres - Faça-me o favor. Viram aquele homem direito? O notaram? Repararam bem nele? Ele não é para Emelly. – Explicou como se fosse óbvio.
Emelly abriu a boca para comentar algo, mas desistiu desviando o olhar. Mesmo ela querendo muito ter com ele um encontro, não poderia esquecer de que era uma jovem, jovem demais para aquele tipo de homem, será?
- E ele é homem para quem? Você? Uma vadi4 que vive gastando todo o dinheiro dos pais sem fazer nada em troca? E vive roubando os namorados das suas melhores amigas? – Acusou Lin visivelmente irritada.
- Eu não sou nenhuma vadi4. Estou sendo sincera, dando minha opinião.
- E alguém aqui pediu? – Lin explodiu raivosa.
- Escuta aqui, Lin...
- CHEGA! – Emelly gritou chamando atenção das duas. - Vocês podem me deixar em paz? Eu quero tomar um banho. – Informou as outras, já tristonha, caminhando para banheiro. - Por favor.
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Nicolas acordou naquela manhã com o barulho ensurdecedor da campainha de seu apartamento tocando sem parar e uma ira tomou conta de seu corpo. Quem era tão idiota a ponto de vir acordá-lo na manhã de um sábado? O moreno suspirou.
- Eu é que sou um idiota em ainda me perguntar quem seria... – ele torceu os lábios e tirou o lençol de suas pernas, levantou-se da cama com raiva.
Passou as mãos pelos cabelos, caminhando por aquele quarto todo decorado de branco e azul marinho. As janelas fechadas por cortinas azuis, uma cama grande que tomava quase o meio do quarto inteiro. Digno de um diretor da empresa Harrington. Passou pela sala decorada toda de branco e bege, com um sofá em formato de L destacando sua sala exuberante, totalmente à altura de sua posição. O moreno chegou até a porta e com uma irritação, que talvez ninguém suportaria, a abriu. O sorriso no rosto de seu amigo no batente da porta curvou-se.
- Bom dia, amigo! Isso são horas de estar dormindo? – James perguntou já passando por ele e jogou-se no sofá.
- O que você está fazendo aqui, James? Às nove da manhã de um sábado... – Perguntou o moreno irritado. Fechou a porta e encarou o amigo de braços cruzados em pé na sala.
- Ah, é que eu estou curioso.
- Curioso? – Perguntou irônico e caminhou até a cozinha - E eu posso saber que curiosidade é essa? – Indagou abrindo a geladeira, curvando-se à frente dela procurando algo que pudesse beber.
- O que aconteceu com a garota de ontem? – Perguntou James encostado no batente da porta.
Sim, Emelly. Nicolas parou imediatamente de procurar por algo, como ele havia esquecido? Emelly, aquele anjo da noite passada, aquele ser que o encheu de tesão, de uma luxuosa paixão. Aquele rosto tímido e ao mesmo tempo atrevido, o sorriso perfeito que não poderia ser copiado por mais ninguém. Sua voz parecia uma melodia sensual. Como ele não tinha se lembrado dela naquela manhã, se fosse dormir pensando em cada canto do rosto tímido. Nicolas ficou de pé novamente e fechou a geladeira, virou-se para James e um sorriso encantador estava em seus lábios. James sorriu malicioso.
- Ela está aqui? – Acusou cruzando os braços.
- O que? Não, ela não está. – Nicolas tocou em seus cabelos e recostou-se sobre o mármore que dividia a cozinha. - Eu não fiz nada, eu não consegui fazer nada. – Declarou no fio de voz encarando o canto naquela cozinha.
James sorriu. Seu amigo tinha se apaixonado, era isso produção? Ele caminhou até o Nicolas e debruçou-se à frente do Harrington e sorriu.
- Entendi, amigo. Só não se apaixone.
- Eu me apaixonar? Está louco? – Nicolas levantou-se passando as mãos pelos cabelos - Eu não consegui me mexer diante de tanta beleza. – Falava encantado - Ela parecia uma mocinha, sabe? Aquelas meninas que ficam me encarando como se não tivessem visto um homem na vida. Ela sorria para mim toda feliz e, toda vez que eu recebia seu sorriso, algo dentro de mim voava para fora. Eu me sentia pleno, como se tivesse descoberto o mundo à minha volta, era como se eu estivesse dormindo esse tempo todo e de repente eu acordei encontrando a luz.
James ouvia tudo atentamente, Nicolas parecia outro homem ao falar de uma mulher daquela forma. Sempre quando sentavam para falar de mulher, não era de sorrisos e o que ela fazia, e sim se ela tinha chegado ao limite na hora certa, se ela fazia direito. Porém, naquele momento, as palavras de Nicolas surpreendiam até James.
- Quando nossos olhares se encontravam, eu sentia meu peito explodir de emoção. Eu não nego que minha vontade era de arrastá-la para qualquer lugar e fazê-la minha, mas...
- Mas... – James o encorajou, ele encarou o amigo que novamente desviou o olhar.
- Aquele rosto de anjo me fez dissipar quaisquer pensamentos sujos que eu tinha na minha mente. A única coisa que eu pensava enquanto olhava aquela mulher, James, era em tomá-la para mim, venerá-la com meu corpo para o resto da vida queria agradar aquela perfeição de todas as formas que fossem possíveis.
O silêncio tomou conta da cozinha. James estava espantado com tudo o que acabara de ouvir, poderia ser rápido, mas logo diria que Nicolas estava completamente apaixonado. Só não ousou comentar isso naquele momento, porque sabia que o moreno o encheria de porrada. Para quebrar o clima, James resolveu se pronunciar com uma piada simples.
- Cara... Você bebeu. – Brincou James e tocou no ombro do amigo. - Vai se arrumar para a gente tomar café, imbecil. Vou te fazer companhia.
- Não preciso, eu tenho uma coisa para fazer. – Disse no seu tom de voz frio. James percebeu a mudança, mas isso era normal quando se tratava de Nicolas.
- O que é mais importante que tomar café?
- Reservar um lugar no restaurante, eu convidei ela para sair e ela aceitou. Eu quero muito agradar aquela garota, James. Quero muito mesmo. – Dizia todo feliz caminhando para sala - Ela me agradou tanto. Seu sorriso é tão lindo, seu olhar os olhos dela são maravilhosos.
- Eu realmente não estou te reconhecendo. – James apareceu na sala - Você é mesmo Nicolas Harrington? Meu amigo arrogante, que só sabe trabalhar?
- Para de palhaçada. Eu só quero agradar.
- Por quê?
Nicolas parou de digitar os números no telefone perto do sofá e encarou o objeto em suas mãos fazendo a mesma pergunta. Por que ele queria tanto agradá-la? Claro, porque ela tinha olhos lindos e mexia com ele. Mexia com ele de uma forma que nenhuma outra mulher tinha feito.
- Porque sim. – Respondeu.
James revirou os olhos e se jogou no sofá novamente.
- Que bela resposta... – James disse e deitou-se sobre o estofado macio.
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- Então, qual é o nome dele mesmo? – Lin perguntou enquanto ambas caminhavam pelas ruas da cidade.
- Nicolas. – Respondeu olhando as pessoas passearem com seus cachorros em um parque logo à frente, como era bonito aquela interação entre o animal e seu dono. Gostava daquilo, queria poder ter um cachorrinho, passear com seu namorado pelo parque, ou somente sentar em um daqueles bancos e beijar alguém na boca.
- Só Nicolas? Você não sabe nem o nome completo daquele deus grego e já vai sair com ele? – Perguntou incrédula, mas divertida.
- Você trans4 com homens que nem sabe o primeiro nome Lin. Por que está me julgando?
- Olha aqui, Emelly... – Lin parou e Emelly em seguida - Eu não sou uma garota tímida virgem de dezessete anos. Você é uma criança. E se ele tentar alguma coisa que não vai te agradar? Como é que vai ficar? – Perguntou nervosa. - Você sabe como estamos nos dias de hoje.
- Não acha que se ele quisesse me fazer algo ruim ele já não tinha o feito? – Perguntou curiosa. - Eu fui para casa com ele ontem, passamos por lugares desertos, totalmente escuros, becos que davam para uma rapidinha como você e a Nicolly falam, e ele não fez absolutamente nada, nem me tocou nem fez menção, foi apenas gentil conversou comigo.
Falou mais alto e nervosa, as pessoas em volta começaram a olhá-las. Emelly corou de vergonha e voltou a caminhar. Lin torceu os lábios e seguiu a amiga.
- Tá bom. Ok! Desculpa-me. – Disse a morena - O que nós vamos comprar para você usar nesse encontro?
- Eu não sei. Por isso te chamei. É meu primeiro encontro e eu não sei o que usar. – Avisou manhosa e Lin sorriu.
- Por que menina? Você se veste muito bem. – Lin olhou a amiga que estava vestida com uma simples saia de cintura alta rosa, com botões destacados em um dos lados, e uma blusa branca de alça destacando seus seios médios. - Você vai arrasar. Não se preocupa.
- Não tem como eu não me preocupar, Lin! – Disse a menina sorrindo.
Pelas vitrines daquela rua, Emelly avistou o que poderia ser um vestido perfeito para aquela ocasião. Ela parou repentinamente, fazendo até Lin bater em suas costas.
- Acho que encontrei alguma coisa! – Ambas sorriram. O vestido era vermelho com um decote comportado, bonito, realmente a cara de Emelly.
- É, acho que achamos sim.
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- Você vai jantar com ela? – James comentou enquanto caminhavam pelas ruas. - Ela é gata.
- Quer parar de falar? – Nicolas se viu enciumado só por mencionar Emelly no meio da conversa que estavam tentando.
- Só isso? Vai levá-la para comer e depois para o seu apartamento, para você ter a sobremesa? – Levantou a mão para baterem em um comprimento. Nicolas ficou apenas olhando para ele. - Aff...
- Não, eu não pensei em levá-la para meu apartamento. Apenas... – Suspirou - Apenas quero conhecê-la melhor.
- Hm. Claro que eu já deveria saber que você não iria simplesmente levar uma garota para sair e depois para motel. Você é uma pessoa especial. Conhece ali, conhece assim. Muito cuidado com quem fica, que qualquer mulher que tenha um herdeiro da sua família. – James sorriu malicioso. Passando os olhos pelas mulheres que estavam à sua volta.
- Claro que não, babaca. O sorriso dela é diferente, é tão infantil, chega a se parecer como de uma adolescente.
- Você de fato se apaixonou. – Confirmou levando o copo de cafeína até seus lábios. - Eu tenho certeza.
- Cala essa boca. – Chutou a perna dele voltando a tomar seu café.
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Emelly estava radiante aos olhos de Lin. Era uma amiga incrível.
Nunca a tinha visto daquela forma e estava muito orgulhosa da amiga. Sempre esteve acompanhando a amiga em todos os momentos de sua vida. A viu sair de casa, dizer qual era o seu maior sonho, falar que amava dançar e dizer que ela era sua melhor amiga. E agora, a veria sair para seu primeiro encontro. Entrando na banheira, Emelly relaxou um pouco, sorrindo como uma boba, ela tinha um encontro, seu primeiro encontro, não tinha ideia do que fazer, mas ela com certeza agiria normalmente, assim como na noite anterior. O problema naquele momento era saber quem realmente era Nicolas, porque ela só sabia que:
Ele era lindo, tinha um sorriso encantador, um corpo malhado que podia ser notado mesmo por cima de tantas roupas. Era educado, intenso, e despertava luxúria em seu corpo, despertava os pensamentos sujos de uma mulher à flor da pele, recheada de hormônios. Mas, além de tudo isso, Emelly ficou abismada, esse grande e maravilhoso homem era mais velho. Ela se encolheu, isso daria uma confusão enorme se sua mãe soubesse...
- Vamos, Emelly. Não temos o dia inteiro. – Ela ouviu a voz fina de Lin a chamar. - Estou entrando. – Disse antes de abrir a porta e botar as mãos na cintura. Emelly sorriu, jogando água na morena que apenas sorriu. - Vamos! Eu vou te ajudar a se arrumar para seu maravilhoso, grande e perfeito primeiro encontro.
Depois de muito trabalhar, Emelly estava pronta. Ela se olhava no espelho, totalmente espantada, estava deslumbrante, uma Emelly que nunca sonhou ser. Seus cabelos estavam soltos pelo vestido de cor vermelha, o decote estava mais que acentuado em seu lugar, Emelly estava irresistível ao olhar de qualquer pessoa.
- É querida, dezessete anos você não tem de jeito nenhum com essa roupa. – Lin sorriu beijando o rosto da amiga - Emelly está maravilhosa, tão linda que chega a doer na alma. Nicolas irá se derreter por você. Tenho certeza.
- Você acha? – Emelly levantou-se olhando para a amiga animada - Não está demais?
- Emelly Jinx de Carmichael, você não pode falar isso ok? – Lin se aproximou dela tocando em seu ombro. - Você está linda, queridinha. – Disse toda animada. De fato, Emelly estava radiante e maravilhosa.
Suas pernas estavam desnudas, deixando ainda mais seu corpo sensual à mostra. O vestido tinha caído perfeitamente no corpo formoso de Emelly, deixando-a mais velha, mais madura, mais elegante e mais linda do que o normal.
- Emelly, eu queria emprest... – Nicolly parou no meio do quarto, espantou-se com motivo, Emelly virou o rosto e sorriu para a amiga petrificada no centro no quarto. - Meu Deus. – Sussurrou incrédula.
- O que acha? – Emelly perguntou.
- Você está... – Nicolly voltou a sua postura e respirou fundo - Para onde você vai?
- Ela vai para o primeiro encontro dela! – Lin respondeu - Seja uma boa amiga e diga o quanto ela está linda – Lin flutuava pelo quarto, Emelly estava realmente uma mulher maravilhosa.
- Eu não acredito que você vai sair com aquele homem mesmo... – Emelly e Lin viraram o rosto.
- Nicolly, larga de ser invejosa! – Lin virou-se para Emelly - Você está LINDA DEMAIS! – Gritou animada, logo puderam ouvir a campainha tocar. - Eu vou atender. E você não se mexa, eu quero tirar uma foto.
Lin saiu saltitando pelo apartamento deixando Nicolly e Emelly sozinha. A garota ainda se olhando no espelho e perguntou para a amiga:
- Então, como estou? – Virou-se para a loira que estava carrancuda.
- Achei o vestido demais, essa cor é muito, digamos... Excitante para um primeiro encontro, o decote também. Ainda mais você que não conhece ele. Os saltos altos para você, por quê? Você já é meio alta, acho que.
- Cala essa boca, loira oxigenada – Lin entrou no quarto avistando uma Emelly desconfiada. - Ele chegou. – Disse e recebeu os olhares tanto de Nicolly quanto de Emelly para si.
- Jura? – Nicolly cruzou os braços - Ele veio mesmo, que idiota – Disse saindo do quarto.
Emelly revirou os olhos e voltou-se até a cama para pegar sua bolsa. Com uma última olhada no espelho, ela pediu a Deus que tudo desse certo. Ela queria muito conhecer aquele homem, mesmo sabendo que isso poderia ser impossível, mas queria tentar. Nem que fosse um bocadinho.
- Vamos, Emelly, vai lá. Você está linda, quero ver a cara dele quando te vir, ok?
Emelly sorriu, abraçou a amiga novamente e saiu do quarto. Seu coração estava batendo muito forte. Estava tão ansiosa para vê-lo, que quando seus olhos bateram no homem parado na sala, seu coração parou por um momento.
Ele estava lindo, tão lindo que suas pernas tremeram. Estava vestindo uma camisa branca com um blazer por cima e uma calça jeans, o deixando sexy até demais. Emelly entreabriu os lábios para poder respirar. Os cabelos dele estavam caídos por seu ombro e a vontade de puxá-los, cheirá-los, senti-los por sua mão, nunca se dissipando desde o momento em que o viu na boate.
Ele virou-se assim que sentiu a eletricidade passar por seu corpo, teve a certeza de que ela estava ali. Ao vê-la, seu corpo teve um sobressalto. Ela estava deslumbrante. Mais linda do que ele imaginou que seria. Ele deu um sorriso de canto, respirando fundo e, em troca, recebeu o sorriso que tanto queria ver naquela noite.
- O-oi. – Ela sussurrou enquanto ele andava a passos lentos até estar à frente dela.
- Olá. – Ele olhou-a de cima a baixo, as pernas amostra naquele momento não ajudou Nicolas a se concentrar no seu pensamento de querer somente agradá-la, mas ia tentar.
E tinha que conseguir.
- Exagerei? – Perguntou assim que percebeu o olhar de Nicolas sobre si, parecia avaliá-la de todas as formas.
- Não! Você está... – Disse rápido demais, parou no mesmo instante limpando a garganta - Quero dizer, você está linda. - Afirmou mais calmo, suando frio. - Você está incrivelmente linda, maravilhosa, céus... – Ele dobrou um dedo na boca mordendo-o "Meu Deus".
Emelly sorriu.
- Podemos ir? – Perguntou, toda vermelha, acordando Nicolas de um de seus sonhos mais erótico que começou a ter naquele momento. - Ei?
- Ah, claro, pronta?
- Pronta.