A TROCA {morro}
img img A TROCA {morro} img Capítulo 3 Cap. 03 ✿ Que lugar é esse ✿
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Capítulo 6 Cap. 06 ✿ Prendam ela ✿ img
Capítulo 7 Cap. 07 ✿ Papo reto ✿ img
Capítulo 8 Cap. 08 ✿ Meu braço ✿ img
Capítulo 9 Cap. 09 ✿ Tira a roupa ✿ img
Capítulo 10 Cap. 10 ✿ Saca só os novos brinquedinhos ✿ img
Capítulo 11 Cap. 11 ✿ Ele é o Dono do Morro ✿ img
Capítulo 12 Cap. 12 ✿ Sonho frustrado ✿ img
Capítulo 13 Cap. 13 ✿ O almoço ✿ img
Capítulo 14 Cap. 14 ✿ Pegos de surpresa ✿ img
Capítulo 15 Cap. 15 ✿ O que você vai fazer ! ✿ img
Capítulo 16 Cap. 16 ✿ Ele me usou como objeto ✿ img
Capítulo 17 Cap. 17 ✿ Me sentindo suja ✿ img
Capítulo 18 Cap. 18 ✿ Eu fui surpreendido ✿ img
Capítulo 19 Cap. 19 ✿ Mais que tesão louco é esse ✿ img
Capítulo 20 Cap. 20 ✿ Quem é pior a minha irmã ou os meus inimigos ✿ img
Capítulo 21 Cap. 21 ✿ Tendo piedade do meu inimigo ✿ img
Capítulo 22 Cap. 22 ✿ Resolvi ficar em casa ✿ img
Capítulo 23 Cap. 23 ✿ Me jogaram praga ✿ img
Capítulo 24 Cap. 24 ✿ Pow eu estou estranho ✿ img
Capítulo 25 Cap. 25 ✿ Tu fez o que! ✿ img
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Capítulo 3 Cap. 03 ✿ Que lugar é esse ✿

Junico: - Engraçado Gonzales que agora quem virou senhor aqui nessa merda fui eu, hahaha... Mais até que eu gostei. (ele disse debochando do meu pai e só me deu mais raiva dele) – Mais agora vamos parar com a palhaçada, por que o meu tempo vale ouro e já que a sua filhinha disse que tem dinheiro, então ande, me pague logo, por que eu já estou de saco cheio de estar aqui embaixo nessa merda de asfalto! (ele disse sendo arrogante e grosseiro, e eu senti nojo só de ouvir ele falar)

Gonzalez: - Junico euu.. já te disseee.. que euu.. não tenhooo.. (e no final da frase, ele tossiu cuspindo sangue)

Junico: - Porra Gonzalez você está de sacanagem comigo?! Então quem eu devo matar primeiro, você ou a sua filhinha?! Por que alguém aqui está mentindo nessa merda!!! (ele falou com os dentes serrados, sendo super grosseiro e franziu a testa, parecendo que já perdeu toda a paciência)

Gonzales: - Nãoo.. por favorrr... não faça nadaaa.. com a minha filhaa.. ela não temmm.. culpa de nadaa.. ela não sabe de nadaaa.. (ele disse praticamente suplicando a ele, tentando segurar um de seus pés para o impedir de andar e vir em minha direção para me fazer algum mal, e esse homem cruel ao perceber puxou o pé e chutou forte a mão do meu pai, mais que homem terrível, que homem sem coração! ...eu pensei)

Aline: - Pare, não faça isso com ele. Por favor senhor Junico não machuque mais o meu pai, eu não sei como o meu pai te deve tanto dinheiro assim, mas eu juro que eu vou pagar cada centavo, eu te juro, eu vou ver com os bancos com um dos nossos gerentes, por favor senhor, espere só mais um pouco. (eu disse tentando amenizar aquela situação)

Junico: - Por acaso você também está querendo me fazer de otário igual o seu digníssimo paizinho?! (ele perguntou sem paciência) – A porra do seu pai me deve cinquenta milhões de reais e isso já fez dois anos, você sabe o que é dois anos sua garotinha mimada?! (ele disse me olhando sério e com a testa franzida)

Aline: - Dois anos?! (perguntei incrédula, mais logo eu me lembrei de que eu não podia fazer a mesma pergunta ao tal do "chefe", se não era capaz deles me matarem aqui mesmo já sem ter paciência comigo, só por eu ter refeito a mesma pergunta a ele)

Então eu fiz outra pergunta em cima daquela, sendo bem rápida em minhas palavras, antes que eles percebessem e eu disse...

Aline: - Mais com o que o meu pai te deve? O que foi que ele te comprou? (eu perguntei confusa e sem entender, o meu pai é um homem poderoso, rico, com influencia, por que ele se meteu com pessoas desse tipo? Eu fiquei me perguntando mentalmente)

E ele apenas olhou para o meu pai e disse...

Junico: - Eu conto para a sua queridinha filhinha ou não? (ele perguntou dando um leve sorrisinho e debochando ainda mais do meu pai caído ali no chão, já todo ensanguentado)

Gonzales: - Não, porrr.. favorrr.. (ele suplicou novamente)

Aline: - Mais pai o que o senhor está escondendo de mim, o que foi que aconteceu, me diga logo, por favor, se eu não souber como é que eu não vou poder te ajudar? (perguntei chorando e suplicando por uma explicação do meu pai)

Gonzales: - Filhaa.. nãoo se preo..cupe comigoo.. eu vouu.. ficarrr.. bemm.. Sigaa a suaa vidaa.., reaa..lizee os seuuus sonhooss.. nãoo.. foiii atoaaa quee eu pagueiii caroo.. praa vocêee.. estudarrr foraa.. do paísss.. e se tornarr.. umaa grannndee.. mé..di..caaa.. (ele disse tudo isso já se sufocando com o próprio sangue, e eu não aguentava mais ter que ficar ali parada, imóvel, sem poder ajudar o meu próprio pai, agonizando de dor e precisando de socorros, era como eu estivesse vivenciando tudo de novo, ao ver a minha mãe morrendo aos poucos e não poder fazer nada para ajudá-la)

Junico: - Então quer dizer que a filhinha do papai é médica?! (ele perguntou a minha profissão, me tirando do meu transe emocional em se lembrar da minha mãe e em olhar para o meu pai daquela maneira)

Eu olhei para ele ainda sem reação e disse...

Aline: - Sim, eu estudei em Havard nos Estados Unidos, por muitos anos. (eu disse sem saber que essa informação iria custar a minha própria liberdade)

Junico: - Ótimo! (ele deu um leve sorrisinho no canto da boca, como se ele tivesse ficado satisfeito com essa informação) - Muito bom saber disso, essa informação foi bem valiosa para esse momento, por que eu já estou cansado de negociações!!! Por enquanto ela será muito útil com os seus conhecimentos de médica. (ele disse olhando para os seus capangas ou sei lá o que eles eram) - Agora levem ela! (ele ordenou que me levassem, e eles não pensaram nem duas vezes ou até mesmo questionaram a sua ordem)

E dois deles se aproximaram de mim e cada um parou de um lado, um segurou no meu braço direito e o outro segurou no meu braço esquerdo, e o que estava me segurando desde o início me entregou para eles e eu disse...

Aline: - Para onde você está me levando?! Eu não quero ir me solte!!! (eu gritei com eles, e fiquei tentando fugir e puxar os meus braços, mais era inútil, eles eram mil vezes mais fortes do que eu)

?: - Cala a tua boca tua vagabunda si não eu vô estora o teus miolus! (um deles falou tão grosseiramente comigo, que eu pensei até que eu morreria ali mesmo)

Aline: - Pa.. Papaiii.. Paiii... não deixe que eles me levem, por favor. Papai.... (eu gritei pelo meu pai, já desesperada e chorando igual uma criança, ele era a única pessoa que eu poderia pedir ajuda naquele momento e também ele era a única pessoa que realmente precisava de ajuda, mas que estava praticamente quase perdendo a vida, na frente dos meus próprios olhos, e eu não podia fazer nada por ele e nem ele fazer nada por mim nesse momento)

Então o "tal chefe" falou...

            
            

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