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IRON
Finalmente de volta ao caos que é Chicago.
infelizmente trouxe minha irmã e os amiguinhos comigo.
Eu ficaria no apartamento de Noah já que ele praticamente morava na clínica fazendo plantão.
O namorado tatuado da amiga da minha irmã ia ficar em um hotel mais ela não quis ir junto pra minha infelicidade.
- Porque não fica? Eu tenho tanta coisa pra conversar com você...tanta coisa pra perguntar, faz séculos desde que a gente se viu I. Esse quarto é enorme, e eu posso ficar com Baize se você quiser. - Alissa falava deitada na minha cama de pernas cruzadas me vendo arrumar uma bolsa.
- Eu gosto do silêncio. E aqui... Com vocês duas não vai existir isso. E você veio pra sempre não é? Temos tempo docinho. - Beijei a testa dela bagunçando o cabelo loiro e vendo seu sorriso contido.
- Eu... Posso ficar no hostel com Poul se você tiver incomodado. E você pode ficar com Ali, ela só falava de você o caminho todo. - A mulher com a longa cabeleira presa no topo da cabeça falou me parando no meio do corredor.
Ver ela na minha casa não foi algo que imaginei ver um dia, era estranho.
- Não me incomodo com você, só prefiro a paz... O Silêncio. - Falei sem olhar pra ela que bufou baixinho.
Mais ele atinha toda razão, ela me incomodava de algum jeito.
O apartamento de Noah era meio vazio, e tinha um quarto lá pra mim, meu segundo matadouro como ele dizia.
Me arrumei e fui pra empresa.
Passar três dias fora deixava as coisas por lá bagunçadas.
Minha secretária contou sobre as novas importações, e as ideias dos novatos pro novo projeto.
- A degustação é hoje a noite senhor, já está tudo encaminhado, o senhor só precisa estar lá. - Ela disse sorrindo pra mim.
E lembrei de todas as vezes que comi ela na minha mesa. Nestya era fiel e nunca se cansava das posições variadas que eu queria, então eu a mantinha por perto pra não ficar entediado.
- Preciso de 5 ingressos Nestya. Mande um pra esse endereço, e mande algumas flores também. Mande três pra minha casa, e esse envie pra clínica de Noah. - Falei vendo ela sair apresada.
Meu telefone tocou.
Era Noah, ele sabia que eu odiava telefonemas, então só deixei parar.
E esperei a mensagem.
" A modelo tá na cidade, acabei de ver a entrevista dela na tv. Mais gostosa impossível. Sortudo desgraçado! "
Liguei a tv e vi o rosto magnífico dela, belas e longas pernas, ela parecia uma boneca respondendo tudo com sorrisos e gestos perfeitamente ensaiados.
Veria ela na degustação hoje e meu pau latejava só de pensar nisso.
- Já está de saída senhor? - Nestya perguntou entrando na minha sala colocando alguns papéis na mesa, reparei nos belos saltos vermelhos combinando com o colar que eu dei de natal.
- Já, tenho que pegar as meninas pra festa. - Falei arrumando o cabelo pra trás.
- Eu senti sua falta... - Ela disse me ajudando a arrumar a gravata fazendo ficar um pouco mais apertando, e grudando o corpo no meu ela passou a língua no meu ouvido.
- Eu sei que sim... Porque não fecha aquela porta pra mim Nestya? - Ela mordeu os lábios vermelhos e foi fechar.
Tirei o relógio e assisti ela tirar minha camisa.
Os olhos dela eram puro desejo.
- De costas... - Falei sentindo a pressão na minha calça.
Ela ficou de costas e eu peguei de leve a saia justa dela subindo até o quadril.
Coloquei ela apoiada na minha mesa de quatro pra mim.
Molhei os dedos e enfiei nela, que gemeu baixinho.
- Molhada... - Ela estava malditamente molhada pra mim.
Chupei o dedo e enfiei na boca dela que chupou com força me fazendo gemer também.
E antes que ela tivesse tempo de respirar eu entrei com tudo nela, a bunda redonda de Nestya ficou vermelha e urgente assim como meus movimentos ritmados.
Ela empurrava aquele ralo pra mim enquanto chupava meus dedos.
Entre gemidos baixos e controlados segurei firme na mesa descarregando tudo na bunda dela que ficou imóvel por alguns segundos.
Ela levantou arrumando a saia sorrindo safada pra mim.
De noite mandei um motorista pra pegar Sasha no hotel, minha modelo internacional seria minha essa noite, e eu não via a hora.
Cheguei na minha casa e buzinei.
E nem percebi que já tinha outro carro parado na frente.
Era o carro do tatuado.
Imediatamente subi.
Quando abri a porta lá estavam Alissa e o cara bebendo vinho e rindo alto de algo no celular dele.
Minha irmã veio correndo até mim quando me viu.
- Achei que você não vinha. - Ela disse dando uma voltinha pra mim.
E ela estava fantástica, vestido cor da pele e uma mini coroa nos cabelos bem alinhados pra trás como uma princesa, como meu pai costumava chamar ela.
- Linda... - Falei beijando a mão dela que me puxou pra sala.
- Na última vez eu nem me apresentei. Eu sou Poul, namorado da Baize e novo morador dessa cidade linda. - Ele soava falso .
- Muito prazer, Iron. - Falei educadamente ignorando o sorriso de ponta a porta dele que se virou pro corredor arregalando os olhos.
Vi Alissa se virar e fiz o mesmo me arrependendo.
Porque o que eu vi não ia sair da minha cabeça tão cedo.
Em um vestido branco que ia até acima dos joelhos, Baize flutuou até a sala em saltos altos pretos que brilhavam, maquiada e com os cabelos soltos caindo pra um lado só, ela com toda certeza mataria todos os caras do coração essa noite. Senti pena de Poul, ele ia sofrer hoje.
- Perfeita... Você tá perfeita amor. - ele passou pela gente correndo até ela beijando sua testa devagar fazendo ela ficar vermelha. E olhando em volta ela sorriu pra Alissa que correu até ela.
- Você tá linda amiga... Vamos tirar uma foto. - E entregando o celular pra Poul vi eles tirarem uma selfie. Eles tinham aquilo que eu um dia já tive e parecia tão distante agora que quase se tornava quase irreal.
- Estamos atrasados. Vamos. - Falei apertando o botão do elevador que dava pro meu apartamento.
- Eu tiro uma foto de vocês dois. - Baize falou pegando o celular.
Batom rosa e maquiagem básica ela parecia saída da capa de alguma revista, minhas veias saltaram quando ela sorriu pra mim.
- Vem irmão, já fazem mais de 4 anos desde a última. - Ali segurou no meu braço e tiramos uma foto, os olhos de Baize estavam em mim. E como eu sabia? Porque era quase impossível não olhar pra Baize aquela noite.
Me amaldiçoei o caminho todo por isso.
Ela foi no carro com o namorado e Alissa veio comigo cantarolando o caminho todo.
- Eu quase esqueci que você era como uma fada quando era menor, e ainda é. Mesmo crescida agora. - Falei fazendo ela gargalhar.
- Isso foi um elogio não foi? - Pisquei pra ela confirmando.
- Seus amigos, eles parecem apaixonados.
- A relação deles é... Complicada na verdade. O Poul é, difícil de lidar. - Ela explicou me deixando confuso, não era isso que eles mostravam.
- Mais e você?conheceu alguém? - Alissa olhou pela janela e eu me arrependi de ter falado. Eu queria que ela se abrisse pra mim como fazia antes mais não sabia como fazer isso direito.