Capítulo 2 Tudo pra dar certo pra dar errado

Dia seguinte

26 de fevereiro

6:00horario de Brasília

Acordei com o som do despertador da cah com um som escandaloso e chato de um galo que parecia mais que estava sendo esfolado do que cacarejando. Levantei e fui direto para o banho frio, escovei os dentes e me olhando no espelho viajando em meu pensamentos lembrando do que aconteceu ontem a noite, de cada detalhe do beijo que tinha gosto de whisky, de cada toque que fazia o meu corpo eletrizar eu com toda certeza quero mais do que isso.

- Hoje é dia de resenha!- cah entra no banheiro empolgada

-vai ser aonde?- perguntei desanimada, eu não sei se gostaria de sair hoje penso em dizer.

- ih que cara de desanimada é essa? Nem vem que você vai! Nem que eu te arraste pelos cabelos!- ela me ameaça e a conversa se encerra ali.

Eu sai do banheiro para ela poder entrar no banho, fui até o closet da cah onde eu peguei uma calça limpa e uma camiseta do colégio por que embora estivesse de manhã estava um calor infernal. Peguei meu telefone e mandei mensagem para minha mãe, avisando que eu iria passar o fim de semana aqui na cah, como se ela se importasse. Não demorou muito a cah saiu do banheiro e se vestiu, fomos a cozinha, pegamos mistos quentes e duas caixinhas de suco e saímos comendo.

O motorista já estava nos esperando quando descemos, terminamos nosso café antes de chegarmos a escola, hoje foi aula de biologia e português, as matérias que mais me chamavam a atenção então eu prestei bastante atenção na aula, exceto por um momentos que eu viajava pensando no sr.cristof passando a suas mãos pelo meu corpo, eu só posso esta enloquecendo.

Depois da aula Como de rotina fomos para ginástica, mas hoje foi diferente assim que o carro encostou em frente ao ginásio um grupo de jovens estava ali na frente, pareciam esperar alguém. Eu e cah saímos e conforme fomos nos aproximando da entrada vimos o menino do dia anterior, e assim que ele nós viu fez sinal com as mãos para que eu que cá se aproximasse do grupo.

- oi meninas, tudo certo pra mais tá né? Ele diz sorridente- acho que ele está afim da cah, mas ele não parece o tipo de homem que atrai a minha amiga não.

- oi, galera!!- cumprimentei não só ele, mas todo o grupinho, a cah acenou simpática em forma de cumprimento.

- nós iremos sim Lucas, a princípio meu nome é Katrina, acho que nós não nos apresentamos devidamente.- me apresentei educada e a cah completa:

- Ela prefere ser chamada de kb gente, detesta ser chamada de Katrina diz ela que parece que estão brigando com ela.- todos rimos o pessoal se apresentou e entramos.

fizemos nosso treino diário e assim que acabou voltamos para a casa da Caah. Lucas ficou nos buscar aqui depois de pegar a cah na casa dela. Apesar de eu estar cansada e completamente confusa com o ocorrido com Cristofer na noite passada eu estou começando a me animar para irmos nessa resenha do Lucas.

(...)

A resenha iria começar por volta das meia noite e meia, então Lucas ficou de passar aqui

23:30 pois o onde ele morava era longe

Quando chegamos do ginásio Sr.Cristofer não estava em casa ainda e eu me senti até que aliviada. eram por volta das seis da noite quando eu quando adentramos pelas portas da mansão fui em direção ao banheiro deixando Caah sozinha na sala. tomei uma longa ducha quente e enquanto a água escorria pelo meu corpo era inevitável não pensar no SR.Cristofer na noite de ontem.

Sai do banho e apenas enrolada na toalha e dei de cara com a Caah na cama decidindo qual das joias iria usar esta noite.

- E se ele morar em uma favela braba, tu sabe que esta ferrada né?- fiz cara de deboche segurando o riso que havia se formado em minha garganta.

- Que tal um brinquinho pequeno então?- Ela posicionou o par de brincos de coração com pedrinha de joia no meio perto da orelha.

-Achei bonito amiga, e vai ficar bem simples- disse aprovando seu par de brincos.- E que tal, você lavar esses cabelos e passar chapinha pra parecer uma mulher escocesa? eu disse dando ideia para ela com um belo sorriso no rosto.

- Eu sou descendente de escoceses sabia?- ela disse me deixando completamente surpresa com a revelação. e ela prosseguiu:

- Minha mãe nasceu na Escócia veio para cá como modelo do meu pai, acredita?- eu fiquei completamente impactada, a cah nunca havia mencionado que era filha de uma escocesa.

- Ta explicado de onde vem essa sua curiosidade e energia, e é claro sua sede de um bom Úisque- comecei a rir enquanto ela virava os olhos e acabou rindo também.

27 de fevereiro

03:00 da manhã

Vestida em um vestido vermelho na altura das coxas com as costas expostas, o cabelo solto e cheio, nos pés um tênis branco e eu uma latinha de cerveja em uma das mãos, sendo essa a quarta. Estava eu, dentro de uma quadra onde a musica estava ensurdecendo meus ouvidos e mal dava para me mover de tão cheio. Carmila já tinha sumido no meio da multidão com lucas acho que me equivoquei quando disse que ele não fazia o tipo dela enfim eu estava sozinha rodeada de estranhos, embriagada indo para o minha quinta lata de cerveja. faz exatas 3 horas que estou aqui, a carmila saiu faz meia hora e me deixou aqui plantada.

Levando mais uma vez a latinha até a boca me vem a cabeça a cena do meu beijo com Sr.Cristofer, mas logo me deparei com um sorriso idiota no rosto. como podia eu estar afim de um cara com idade para ser meu pai? O que a Carmila pensaria sobre isso?

Sai dos meus devaneios quando vi a ruiva vestida em uma saia jeans apertada e um bory azul totalmente descabelada e muito, muito( e ainda não chega o muito que eu quero) bêbada.

- isso aqui, é o mundo!- ela gritava provocando olhares, por mais que o som estivesse alto.

- Carmila pelo amor de Deus, olha a vergonha. - eu disse olhando fixamente para a ruiva que nem parecia mais minha melhor amiga, ela estava totalmente fora de si.

- Eu não vou embora , eu não vou embora- ela cantava dando altos risos, só ela estava achando engraçado.

- a você vai sim senhora- disse agarrando em seu braço e tentando puxa- lá para fora da quadra. A bichinha veio igual folha de papel, esbarrando na multidão finalmente chegamos até a entrada da quadra. Aonde para nossa surpresa vimos Lucas aos beijos com uma morena.

- SEU SEM VERGONHA.- Carmila começou arma um escândalo, eu só queria ir embora de uma vez por todas e esquecer que esse dia existiu.

- Cah não começa por favor, vamos amanhã você chinga ele ok?- eu disse com intenção de amenizar a vergonha. Porém a vergonha já estava formada.

- COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO COMIGO LUCAS? - ela começou um chororo.- ACABAMOS DE T R A N S A R- sim ela disse com todas as letras e pausadamente entre soluços de um chororo.

- Carmila ele não é seu namorado e não deve te dar satisfação.- eu sussurrei na intenção de fazer ela parar.

- FODA SE!- ela gritou chorando como se tivesse acabado de perder alguém querido.

A essa altura além da minha onda ter ido embora, as pessoas estavam fazendo rodinha e rindo da minha amiga dando PT, Inclusive o Lucas tirando sarro da situação.

- As patricinhas que bancar de favela e desce do salto rápido e fácil.- Lucas disse tirando grandes risadas da rodinha de pessoas em volta.

(...)

Após a vergonha que passamos, liguei para o motorista e ele nos buscou. assim que chegamos dei banho na ruiva esperei que ela colocasse toda cachaça para fora pus ela na cama e pude finalmente tomar o meu banho para tentar relaxar e esquecer os acontecimentos das últimas horas. com os pingos de água gelada caindo sobre o meu corpo me veio lembranças do meu aniversário de 8 anos, meus pais me deram uma boneca Super cara e meu primeiro telefone assim que acordei. era um sábado e após os presentes foram mais uma vez trabalhar, deixando uma criança que acabara de completar seus 8 anos sozinha em seu aniversário. mas foi o melhor aniversário que eu tive! A minha baba levou a filha dela de 5 anos. levou a gente para brincar no jardim do condomínio e o Sprinkler começou a jogar água gelada, brincamos de pique e comemos uma pizza de almoço e de sobremesa tomamos sorvete, e ali eu desejei ser filha da minha baba.

mas a minha alegria não durou muito, pois no dia seguinte me resfriei por ficar com a roupa molhada do dia anterior e a melhor baba que eu tive foi demitida. Sai do meu transe com o som da porta do banheiro abrindo, sr. Cristofer entrou somente com uma toalha envolta da cintura com o dedo indicador na boca pedindo meu silêncio. Eu estou em meu auge da loucura em esta gostando desta situação, ele trancou a porta e largou a toalh. a no chão mostrando me que estava nu.

- Precisa terminar o que começou- Ele disse entrando no box comigo.

-Isso não é errado?- Eu disse me segurando muito, mas ele rapidamente preencheu minha boca com a sua, puxando me pelas pernas fazendo com que eu as cruzasse em sua cintura.

- Não é errado. sussurrou ele totalmente ofegante no meu ouvido.

- vê se não faz barulho...

            
            

COPYRIGHT(©) 2022