Capítulo 3 Positivo

Quando eu tinha 13 anos tive o meu primeiro beijo em frente o condomínio que eu morava, e dei o azar de meu pai ter visto pois ele estava na janela quando ocorreu o beijo. o meu pai é um policial militar e ele me da medo, mas naquele dia eu o odiei, ele me fez pagar o maior mico! fazendo o menino correr por 3 quilômetros e meio sem parar, pois era a distancia do meu condomínio pra a casa dele. (Agora vocês me perguntam por que diabos eu beijei em frente meu condomínio? por que o menino era lento demais.)

depois desta vergonha inesquecível o meu pai que nunca ligou para mim direito me fez prometer que eu não faria mais nada alem de beijo antes dos dezoito e ameaçou que se eu fizesse besteira e engravidasse seria expulsa de casa.

10 de maio

20:00 AM

Hoje fazem exatamente 2 meses 1 semana e 3 dias que eu quebrei esta promessa estúpida que fiz ao meu pai que não da a minima para mim, e olha foi muito bom! foi uma noite extremamente prazerosa uma pena que ele precisou ir para irlanda a negócios. desde aquele dia não conversamos.

-Senhorita Katrina, a senhorita Carmila esta a sua espera na sala de estar- Lilian a moça de idade que trabalha na minha casa como empregada desde que eu me conheço por gente veio me comunicar.

- Obrigada lilian eu estou indo- ao terminar de dizer ela saiu me deixando sozinha novamente no meu quarto.

Levantei e coloquei um short molinho, pois de uns tempos pra cá eu dei uma engordada sinistra. Pus um top e fui em direção a sala para receber minha melhor amiga.

- oi Kb.- ela veio cheia de carinho quando eu adentrei na sala com cara de quem queria pedir alguma coisa.

-O que você acha de ir na sorveteria comigo?- Antes que eu pudesse responder ela ja tinha pulado do sofá e me agarrado pelo braço levando me puxando pelo braço

Carmila evitava falar sobre o pt da noite da festa a todo custo, ela fazia questão de inverter a história toda. Enfim, não tive coragem de dizer que tinha me perdido com o seu pai e morria de medo de sua reação.

Estávamos sentadas na sorveteria e a atendente gentil trouxe , na primeira colherada de sorvete, sinto o sorvete de framboesa derreter na minha boca e o meu estômago revira na mesma hora.

Na segunda eu já estava correndo para o banheiro e colocando do almoço até o pouco de sorvete para fora.

Era inacreditável a forma que eh colocava tudo pra fora como louca, não muito tempo depois Caah entra.

-Kb, você está grávida? - meus olhos se arregalam, mas ainda assim o vômito não me dava trégua e ela continua- por que tudo faria sentido, você está gorda, inchada e seu peito cresceu.- consigo parar de vomitar e vou para a pia lavar o rosto ainda sem responder A caah. Sem paciência ela me puxou pra fora da sorveteria e me arrastou até a primeira farmácia mais próxima, eu estava tão perdida nos trilhões de pensamentos que insistiam em brotar na minha cabeça que quando me dei por mim ja estávamos no banheiro novamente, mas dessa vez cah tinha um teste de gravidez estendido pra mim.

-Vamos logo kb para de enrolar.- ela tinha medo no olhar, ela estava tão apavorada quanto eu. Ainda sem conseguir responder eu apenas peguei o teste e entrei na cabine do banheiro.

(...)

Antes mesmo de dar 5 minutos que eu havia feito o teste, as linhas ja estavam mais escuras do que meu futuro, que seria sombrio daqui pra frente. Eu não sabia o que fazer!

- quem é o pai?- cah gritava repetidas vezes, eu sabia que ela estava preocupada e ansiosa mas a única coisa que consegui fazer foi cair em pranto.

- amiga, a gente pode resolver isso.- ela tentava me consola enquanto me abraçava forte- o dinheiro a gente tem, e você será uma mãe muito diferente da sua! Vai ser amorosa e presente, e não importa a sua idade você vai ser incrível.

- Meus pais vão tirar de mim, eu to perdida carmila.- foi a primeira coisa que eu consegui dizer.- como isso foi me acontecer?

- Eu que tinha que te fazer essa pergunta, ate então eu nem sabia que você não era mais virgem.- finalmente cai em mim e lembrei que meu bebê seria irmã(o) da cah, eu perderia minha melhor amiga se ela soubesse.

- Preciso ir pra casa. - foi a primeira coisa que saiu na minha boca pra tentar fugir das minhas explicações pra cah.

- Tudo bem amiga, eu vou respeitar seu momento, mas seja la com quem tenha sido ou se você vai ficar ou não com a criança, eu te apoiarei em qualquer decisão ok?

- Você ta doida? É claro que eu vou ficar com a criança, se eu tirasse seria ainda pior que os meus pais.- eu disse alterando a voz.

- Ei ei tudo bem, eu só to tentando ajudar ta legal?- Ela levantou a mão em sinal de rendição.

Cah chamou o motorista que me deixou em casa antes de seguir para a casa dela, nunca tínhamos ficado tão caladas antes. Como se meu dia não pudesse piorar, assim que coloquei meus pés dentro da casa ele estava la. O dono dos meus pensamentos mais impuros, o meu crush de infância, o pai da minha melhor amiga... O pai do meu filho(a).

Isso não era incomun, o meu pai é policial e minha mãe advogada, a advogada do Sr.cristofer e da empresa dele. Eu estava paralisada na porta, e segurava o teste nas mãos, eu não imaginava que meus pais estariam em casa, que burrice Katrina! Os olhos da minha mãe se fixou os olhos na minha mão, por sorte meu pai estava de costas, mas o Sr.cristofer não, e quando ele voltou de viagem? Por que isso ta acontecendo comigo? Mal deu tempo de eu por o teste dentro do short quando meu pai se virou.

- ta tudo bem queria?- ele perguntou confuso percebendo o pânico estampado no meu rosto.

- sim papai, eu preciso estudar...- corri para o quarto antes mesmo que terminasse a frase. Tranquei a porta como se tivesse fujido de todos os meus problemas. Mas eu sabia que ele estava só no início.

            
            

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