A esposa destinada do Lycan
img img A esposa destinada do Lycan img Capítulo 9 Sobre bons maridos.
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Capítulo 10 Medo do bicho papão. img
Capítulo 11 Um banho relaxante img
Capítulo 12 A alfa suprema img
Capítulo 13 Lucine é a Naksu img
Capítulo 14 Transformação img
Capítulo 15 Corpo a corpo img
Capítulo 16 O Cio da loba img
Capítulo 17 Minha Luna img
Capítulo 18 Não é um resfriado img
Capítulo 19 Eu preciso de você img
Capítulo 20 Como nos livros img
Capítulo 21 O dia seguinte img
Capítulo 22 A cura pelas ervas img
Capítulo 23 No fundo da garrafa img
Capítulo 24 Sobre o herdeiro img
Capítulo 25 E agora Alpha, o que devo fazer img
Capítulo 26 Espero que fique claro a quem pertence. img
Capítulo 27 Esta insinuando que eu sou velho img
Capítulo 28 Vai ter volta img
Capítulo 29 O paraíso. img
Capítulo 30 O inferno! img
Capítulo 31 O futuro. img
Capítulo 32 Guerras Lycantrôpicas img
Capítulo 33 Ela disse adeus... img
Capítulo 34 Um lugar para onde ir img
Capítulo 35 O recomeço img
Capítulo 36 Um novo integrante na equipe img
Capítulo 37 Tarde na praia img
Capítulo 38 Alfa por direito. img
Capítulo 39 Indo atrás da humilhação img
Capítulo 40 O visitante na varanda img
Capítulo 41 Eu escolhi estar aqui img
Capítulo 42 O ex-casal img
Capítulo 43 Bem vindo ao Intrépido img
Capítulo 44 Um novo gostoso na cidade img
Capítulo 45 A feira de artesanato img
Capítulo 46 Um novo homem img
Capítulo 47 Uma nova aliança img
Capítulo 48 Passeio de barco img
Capítulo 49 Observados img
Capítulo 50 A Quimera img
Capítulo 51 Arrepio na espinha img
Capítulo 52 SMS img
Capítulo 53 O hóspede img
Capítulo 54 Vampiros não existem img
Capítulo 55 Sombras na aldeia img
Capítulo 56 Uma frágil aliança img
Capítulo 57 A máfia vampírica img
Capítulo 58 A filha da lua img
Capítulo 59 Enfie seu orgulho no rabo img
Capítulo 60 A esposa destinada do Lycan img
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Capítulo 9 Sobre bons maridos.

O tempo passou de forma amena, com o Alfa reconquistando o respeito do povo. Trabalhava igual aos demais na indústria de madeira, e nos dias livres ajudava no reparo das casas que necessitavam algumas reformas. Lucine não desistiu de aprender a preparar uma refeição decente, e com comida de verdade, que não era para cachorros, não foi tão difícil. Nos dias em que não ia para a madeireira, Aram ajudava bastante, com a casa e com as refeições.

Lucine começou a gravar o rosto das pessoas, pois os via quase diariamente quando ia levar o almoço para o marido na fábrica. Com o passar dos dias, começou a receber alguns acenos de cabeça e até um até logo ou outro. O fato de ela ir todos os dias, pelo visto, estava fazendo as pessoas acreditarem que ela cuidava bem do marido.

O fato do Alfa sempre a receber com um modesto, mas sincero sorriso, e demonstrar bastante cordialidade quando ela vinha, também estava influenciando a opinião de todos a respeito dela. Seis meses haviam se passado desde o fatídico dia em que ela havia sido agredida na assembleia, eles não falaram mais sobre o assunto, apenas seguiram vivendo um dia após o outro, se adaptando à convivência.

Lucine seguia com a cama no sofá, e o Alfa jamais fez qualquer menção de tornar o relacionamento mais íntimo. Ela dava graças a Deusa por isso, pois não suportava a ideia de estar com um macho, mas, ao mesmo tempo, precisava tentar conquistar a confiança dele para conseguir fugir. Por experiência própria, ela sabia que os homens tinham um objetivo claro na mente, dominar o máximo possível as fêmeas. Se ela tivesse que usar seu corpo para conseguir sua liberdade, ela usaria, não poderia ser pior que ser subjugada pelos gamas.

Apenas a ideia ja lhe causava repulsa, mas ela precisava manter o foco. Nos meses que se passaram, ela desenvolveu algumas habilidades de Alfa suprema, ja podia ver claramente a aura das pessoas e sua força havia aumentado de forma considerável. Também desenvolveu uma visão de longo alcance, e visão noturna, seus reflexos estavam muito rápidos, mesmo na forma humana, e se sentia bem mais ágil. O fato de estar se alimentando bem, também contribui para a sua evolução. Na casa do Alfa, ela podia comer o que quisesse e o quanto quisesse.

Se sentia livre e confortável ao ponto de desenvolver hobbies e passatempos, como o de assistir televisão e ler um romance e outro. A leitura nunca havia sido seu passatempo favorito, mas como naquela aldeia as opções de entretenimento eram limitadas, ela se deu por contente quando encontrou uma coleção de romances que pertenciam à esposa morta do Alfa, e ele, para a surpresa de Lucine, havia permitido que ela os lesse.

- São só livros velhos, eu planejava me livrar deles de qualquer forma, não é como se ela fosse precisar deles agora. Nunca entendi o que ela tanto amava nessas coisas, passava horas fixada em alguns desses livros.

Ele havia respondido dessa forma quando ela o questionou, tentava parecer distante e alheio, mas Lucine sabia que a morte da fêmea dele era um buraco aberto, que ainda sangrava em seu peito, como deveria ser para qualquer macho de valor. Mas agora ele havia falado sobre ela, pela primeira vez em meses, ela sabia que se aproximava o aniversário de um ano de sua morte.

Lucine teve que conter um sorriso, obviamente aquele não era o tipo de literatura que ele escolheria, romances agua com açucar que continham um forte conteúdo erótico. Eram legais para passar o tempo, mas no início lhe causaram bastante estranheza, ela não conseguia imaginar prazer em ter sexo, mas as heroínas dos livros sempre gostavam bastante. Também, com aqueles mocinhos e o que eles faziam e como tratavam suas amadas, era instigante até para quem estava apenas lendo. Uma semente de curiosidade começou a ser plantada na mente de Lucine, sera que na vida real a relação entre um macho e uma fêmea poderia ser assim? Por isso a esposa do alfa devia ser obcecada por eles. Talvez ela também não gostasse de sexo e buscasse aquelas experiencias empolgantes narradas nos livros. O Aram não era um homem rude, mas talvez não fosse um marido que agradasse a esposa na cama, ela pensou.

                         

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