Capítulo 3 O reencontro

* Ponto de vista do Daniel*

Cheguei da escola e olhei no relógio e ainda eram 17:45, então decidi ir para academia, depois ir tomar um banho e comer alguma coisa antes de ligar pra Diana.

Quando sai do chuveiro me sentia mais leve, mais relaxado, pois estava um pouco tenso nos últimos mêses.

O que me fazia ficar mais tempo na academia e pegar mais pesado com os treinos.

Vi que minha mãe tinha colocado um prato com um sanduíche e um copo de suco em cima da minha cama, minha mãe era demais, ela nunca falhava.

Então peguei meu celular e liguei pra Diana.

No terceiro toque ela finalmente atendeu.

"Oi Dani"

Disse em um tom animado.

Cara essa menina conseguia sempre levantar meu ânimo.

" Oi princesinha, tudo bem ?"

Falei como sempre.

Na mesma hora senti a voz dela perder um pouquinho do tom animado de antes, e eu sabia o porquê.

Ela não gostava que eu chamasse ela assim, ela vivia dizendo que não era mais criança, mais eu não conseguia evitar, era a forma carinhosa que eu me referia a ela, porque era isso que ela era pra mim, minha princesinha.

Conversamos um pouco, e me senti culpado por não poder estar lá ajudando ela na mudança,.

Hoje era o último dia de aula, por isso eu não pude faltar, e ela estava morando a 1200 km de distância, o que levaria quase dois dias pra eu chegar lá, ela então falou rindo:

"Não se preocupa, meu pai contratou uma empresa pra fazer a mudança, minha casa está cheia de homens fortes"

Logo depois houve um silêncio.

Eu sabia que ela tinha se dado conta do que tinha falado e estava vermelha, ela era muito fofa, mais mesmo assim aquelas palavras me fizeram sentir raiva.

" Vários homens fortes é? Estou vendo que vou ter que ir mesmo aí, e se algum deles fizer alguma gracinha com você ou com a tia? Eu vou aí proteger vocês"

Minha voz saiu mais ríspida do que eu pretendia.

Eu não entendi o porquê, mais ficava com ciúmes toda vez que pensava nela com outros homens.

Por um momento senti minha mente vagar, Então escutei ela dizendo:

"Você vai estar esperando por mim quando eu chegar né ? "

Não sei como, mais minha raiva foi embora na mesma velocidade que chegou, sem pensar duas vezes eu disse:

" Sempre"

E só haviam verdades em minha voz.

Quer dizer, não era como se fossemos namorados, estávamos mais pra irmãos, mais ela era a melhor pessoa da minha vida, tirando meus pais.

Se não fosse esse último ano turbulento, nós nunca teríamos nos separado.

Mais ela esta voltando, e ano que vem vai começar o ensino médio, na minha escola, então ficaremos juntos de novo.

Não sei porque, mais pensar nela frequentando a minha escola me pareceu o paraíso e o inferno ao mesmo tempo, mais então afastei esse pensamento e fui comer meu sanduíche.

Estava deitado na minha cama e eram só 20:30 da noite, me sentia tenso novamente, então decidi ligar pra Patrícia.

Patrícia era uma colega com quem eu dormia as vezes, ela até que era bonita, mais era uma puta, ficava se jogando pra cima de mim o tempo todo.

Desde que eu tinha 10 anos e jogamos aquele jogo da garrafa, ela ficava no meu pé e nunca mais me deixou em paz.

Principalmente depois que entramos no ensino médio e ela soube que Diana tinha se mudado.

As vezes quando eu estava estressado descontava minha raiva dormindo com ela, só pra gastar energia.

Mais eu não era louco, nunca tinha feito sexo sem camisinha, ainda mais com uma vagabunda como Patrícia.

E sempre deixei bem claro que não tínhamos nada além de uma transa casual, o que não deixava ela nem um pouco contente.

Mais eu não estava bem aí, não me importava com os sentimentos dela, e nunca menti ou obriguei ela a nada.

Marcamos de se encontrar perto da casa dela, por isso peguei as chaves da minha moto que tinha ganhado do meu pai de presente de aniversário antecipado, avisei minha mãe que ia em uma lanchonete com uns amigos e fui ao encontro dela.

Fomos a um motel em uma cidade vizinha, eu não era tão burro ao ponto de levar ela pra qualquer lugar que fosse da nossa cidade.

Mostrei minha identidade falsa como sempre fazia , e fomos até o quarto.

Quando chegamos lá, ela me agarrou e me beijou, ela até que beijava bem e tinha um corpo gostoso, só por isso eu saia com ela.

Levei ela até a cama e tirei a roupa dela, coloquei minha boca em seus peitos e ela se empinou toda pra mim como sempre fazia.

Comecei a sugar seu mamilo com a boca e dar pequenos beliscões no outro mamilo com a mão, fazendo com que ela gemesse.

Depois de um tempo me afastei dela e ela tirou minhas calças, e em seguida pegou meu pau na mão e o enfiou na boca, chupando gostoso.

Joguei minha cabeça pra trás e me permiti sentir prazer, mais derrepente quando olhei pra ela, vi o rosto de Diana ajoelhada diante de mim, o que me fez piscar os olhos pra enxergar direito, levando um susto.

Patrícia percebeu minha reação e então limpou a boca com a mão e perguntou:

" O que aconteceu meu amor, fiz alguma coisa de errado ?"

Aquelas palavras me enjoaram.

Peguei ela pelo braço e virei ela de costas colocando ela de quatro em cima da cama.

"Não"

Respondi de forma mais ríspida do que pretendia.

Mais que porra foi essa ? Pensei comigo.

Coloquei minha mão sobre sua entrada, e como de costume ela estava bem molhada.

Peguei meu pau e meti com força em Patrícia, fazendo ela gemer e choramingar.

Depois de um tempo meu corpo já estava doendo e a Patrícia já estava visivelmente cansada, mais eu ainda estava tenso, por isso gozei mais não senti nenhum prazer .

Levei Patrícia pra casa, dei uma volta de moto pelo bairro, só pra sentir o vento batendo no meu corpo.

Eu amava essa sensação, não via a hora de levar Diana pra andar de moto comigo, e acelerar só pra ouvir ela me chingando e dando gritinhos, aquilo me faz sorrir.

Mais quando cheguei em casa e fui pro meu quarto, aquela cena não saia da minha cabeça.

"O que foi isso agora?"

Disse em voz baixa pra mim mesmo.

Aquilo nunca tinha acontecido antes, talvez eu estivesse ansioso demais com o retorno da Diana, e minha mente estava me pregando peças.

Então fui tomar outro banho pra tirar o cheiro de sexo do meu corpo, escovei meus dentes e fiz o possível pra conseguir dormir, porque amanhã minha princesinha estava chegando, e pensando nisso eu peguei no sono.

*No dia seguinte...*

Senti alguma coisa quente e macia passando no meu rosto, com tanta delicadeza que pensei estar sonhando, era uma sensação tão boa e familiar, esse cheiro....

Espera aí , abri meus olhos e lá estava ela, minha princesinha bem diante dos meus olhos, com as bochechas vermelhas, como se tivesse aprontando alguma coisa, e um sorriso tímido nos lábios.

"Acorda seu preguiçoso, já são 10:30 da manhã "

Diana disse pra mim com uma voz suave e divertida.

Não pensei duas vezes e agarrei a cintura dela e puxei ela pra cama comigo, ela deu um gritinho por causa do susto que levou.

Com certeza ela não estava esperando por isso, achando graça da sua reação abracei ela bem forte e disse:

" Bom dia princesinha, que horas você chegou ?"

Olhei para o seu rosto e ela estava toda vermelha.

'Ela é muito fofa' pensei.

"Acabei de chegar"

Ela me disse com a voz tensa.

Achei estranho sua reação porque ela parecia desconfortável, então eu disse pra ela:

"O que foi? Não estava com saudade de mim? Não vou ganhar nem um abraço?"

Fazendo um biquinho exagerado só para provoca-la.

Na mesma hora ela relaxou, abriu um sorriso e me abraçou de volta.

A cara eu estava com tanta saudade dessa pentelha pensei comigo.

" Para de ser um bebê chorão, e sim eu estava com muita saudade de você. Agora me solta, levanta e vamos tomar café, porque eu estou morrendo de fome"

Diana me disse tentando sair do meu abraço.

Permiti que ela levantasse e no mesmo instante ela saiu do meu quarto.

* Ponto de vista da Diana*

Abri meus olhos e imediatamente coloquei as mãos na frente do rosto por causa do sol que batia sobre a janela do carro.

" Que horas são? "

Perguntei para papai.

O mesmo olhou pelo espelho retrovisor sorrindo e disse:

" Bom dia dorminhoca, são 9:30 da manhã, estamos quase chegando".

Na mesma hora comecei a sorrir e olhei pela janela, reconhecendo onde estávamos passando, e não pude conter minha ansiedade.

Paramos em frente a nossa casa eram 10:20 da manhã, e assim que sai do carro fui correndo para a casa do Daniel.

Eu não podia esperar mais nem um minuto para ver meu melhor amigo.

Enquanto corria, escutei papai e mamãe rindo, e mamãe gritou pra mim:

" Cuidado para não cair filha ".

Ignorei com sucesso o tom de sua voz, e acenei pra ela para que soubesse que eu consegui ouvi-la, mais não diminui meu ritmo e continuei a correr para a casa da tia Emily.

Como a casa do Daniel ficava a apenas 5 casas de distância da nossa, demorei menos de 1 minuto pra chegar até o portão.

Apertei a campainha e logo a tia Emily abriu a porta, e assim que me viu abriu um sorriso maravilhoso ( Daniel tinha puxado o belo sorriso da mãe).

Ela então abriu os braços, e eu não pensei duas vezes e corri para seu abraço, me sentindo em casa finalmente.

"Que saudade que eu estava da minha princesa, quando chegaram? Onde está Angel?"

Disse a tia Emily com um tom animado e maternal.

Angel era a forma como a tia se dirigia a minha mãe. As duas se chamavam por apelidos desde que se conheceram, o que eu achava muito fofo.

" Acabamos de chegar, e mamãe está com o papai estacionando o carro e esperando o caminhão chegar com as nossas coisas"

Eu disse a ela sorrindo, ainda abraçando-a.

tia Emily então me afastou de seu abraço e me disse:

" Deixe-me ver você melhor... Meu Deus Diana, você está mais linda do que nunca, você cresceu tanto, Dani vai ficar de queixo caído quando te ver"

Ela me disse sorrindo, fazendo com que eu ficasse vermelha igual a um pimentão.

Os nossos pais sempre diziam que éramos feitos um para o outro, na esperança de aflorar um romance entre nós dois, o que nunca aconteceu porque o amor que Daniel sentia por mim não era romântico, e eu também escondia muito bem o que sentia, pelo menos eu pensava que sim.

" Para com isso tia, você sabe que não nos vemos dessa forma"

Eu disse corando ainda mais.

" Onde está o Dani? "

Eu finalmente perguntei.

Tia Emily começou a rir e disse:

" Ele está lá em cima, vai acordar ele e desçam para tomar o café da manhã, vou chamar seus pais também, a mudança pode esperar"

Ela então me empurrou para dentro gentilmente e saiu fechando a porta atrás de mim para chamar meus pais.

Subi correndo as escadas, cheguei em frente ao quarto de Daniel sem fôlego, abri gentilmente a porta e me deparei com ele dormindo profundamente.

Meu deus , ele parecia um anjo.

Cheguei mais perto e não pude me segurar, me sentei em sua cama e passei os dedos gentilmente no seu rosto, estava hipnotizada, poderia facilmente viver ali pelo resto da vida, quando de repente Daniel abriu os olhos.

Demorou alguns segundos para que ele realmente percebesse minha presença, dando tempo de eu puxar rapidamente minha mão.

Meu deus, eu tinha sido pega no flagra, que vergonha...

Senti minhas bochechas ficarem vermelhas, então quebrei o silêncio e disse:

" Acorda preguiçoso já são 10:30 da manhã "

Tentei parecer divertida mais soei mais tímida do que eu pretendia, droga.

            
            

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