Capítulo 4 Que lugar é esse

Após meia hora, ambos estavam em silêncio no carro em movimento, quando finalmente Paulo estacionou próximo a praia que estava pouco movimentada.

- Que lugar é esse? - ela o questionou.

- Esta aqui é uma das minhas praias favoritas desta cidade. Eu amo caminhar na orla neste horário, pois o pôr do sol é lindo e me deixa relaxado.- o homem disse tirando seus óculos de sol e os colocando no colarinho da própria camisa. Naquela ocasião ele não usava seu chapéu. Seus cabelos um pouco compridos estavam soltos ao vento.

Ambos desceram do veículo, Lílian estava maravilhada com a beleza daquele lugar, mas mais ainda com a beleza daquele homem rude. Ela ainda lembrava do sorriso dele que continha o desenho perfeito, os lábios finos, e seus dentes brancos formavam o sorriso mais perfeito que ela já havia visto em toda vida, e sua mandíbula quadrada dava um charme todo especial.

Paulo a olhou com seus olhos cor de mel e disse:

- Olha, ontem havia acontecido algumas coisas que me deixaram estressado e eu acabei descontando em você, desculpe! - ele disse seriamente.

- Entendo! Eu te desculpo, mas se você agir daquela forma de novo nunca mais eu olho na sua cara. - ela disse em tom firme.

- Ei? Quem você pensa que é para falar assim comigo, garota? Baixa a sua bola, aí! Já está se achando a rainha só porque te pedir desculpas, não é mesmo? - ele disse irritado.

- Tão bonito, mas tão "cavalo". - ela disse fazendo careta.

- Cavalo é seu pai, você me respeite! - ele disse se aproximando, então pegou nas bochechas dela as apertando com sua mão enorme.

- Isso está machucando! Você está louco? - ela disse com dificuldade, pois o espaço de sua boca estava pouco devido ao aperto em suas bochechas.

- Se você me chamar de cavalo de novo, eu vou te levar para o meio do mato e vou te mostrar que verdadeiramente eu sou um cavalo em cima de você, saciando os meus desejos mais intensos, e se você for boazinha eu ainda deixo você galopar em mim. Entendeu? - ele disse e após lambeu os próprios lábios. - Você me dar muito... - ele a soltou sem terminar a frase, após ele passou a mão sobre a própria testa que já estava começando a suar só de pensar em intimidades com Lilian.

Lilian estava tocando as próprias bochechas tentando se livrar do incomodo que o aperto causara, e ao mesmo tempo não sabia o que falar após ouvir aquelas palavras, ela sentiu borboletas no estômago, não sabia se era de medo ou de desejo.

- Você me assustou, Paulo! Quero ir embora! - ela finalmente falou.

- De jeito nenhum! Venha cá! - ele a puxou para si, colando ela no peito dele.

Ela levantou a cabeça para olhar para ele, pois ele era bem mais alto, ela pôde sentir a rigidez dos músculos do peito dele, aquilo a deixou com palpitações. Ele percebeu no olhar dela que ela sentia desejo por ele também, e também lembrou do dia anterior em ela havia o chamado de "pedaço de mau caminho". Então, ele a pegou pelas pernas e a suspendeu de forma que as pernas dela ficaram em volta do corpo dele, e imediatamente a beijou profundamente.