Unidos pelo Contrato: Casamento, Dívidas e Desafios do Coração
img img Unidos pelo Contrato: Casamento, Dívidas e Desafios do Coração img Capítulo 4 3
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Capítulo 10 9 img
Capítulo 11 10 img
Capítulo 12 11 img
Capítulo 13 12 img
Capítulo 14 13 img
Capítulo 15 14 img
Capítulo 16 15 img
Capítulo 17 16 img
Capítulo 18 17 img
Capítulo 19 18 img
Capítulo 20 19 img
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Capítulo 4 3

Após acordar de um breve cochilo, eu

ainda estava na estrada, perdida em pensamentos e incertezas. A incerteza sobre

o destino para o qual estava sendo levada começou a me atormentar. Horas haviam

se passado desde que fui sequestrada, e eu sequer tinha uma pista do meu

destino.

Decidi romper o silêncio e perguntar

novamente aos homens que estavam comigo onde eles estavam me levando e quem

eram eles. Finalmente, o motorista se sentiu compelido a responder. Ele se

apresentou como Daniel Turner (Daniel é um homem de meia-idade, com

aproximadamente 45 anos. Ele possui uma aparência sóbria e impecável. Seu

cabelo é curto, grisalho e bem penteado, transmitindo uma sensação de profissionalismo.

Ele é alto, com uma postura ereta, o que reflete a confiança que ele adquiriu

ao longo dos anos de serviço para a família Weston. Daniel é reservado, mas

suas expressões faciais indicam que ele é alguém que leva seu trabalho a sério

e está determinado a cumprir suas obrigações. Seu semblante transmite uma aura

de discrição e confiabilidade, características que são essenciais para seu

papel como motorista da família Weston), motorista da família Weston, e o homem

ao seu lado era Nathan Harris (Nathan é

um homem robusto e forte, com cerca de 40 anos. Ele tem uma aparência

intimidadora que é apropriada para seu papel de segurança. Seu porte físico é

impressionante, com músculos bem definidos que denotam sua dedicação à forma

física. Ele tem cabelos curtos e escuros e uma barba bem cuidada. Suas roupas

são sempre discretas e práticas, adequadas para seu trabalho. Nathan é atento e

observador, características essenciais para sua função de proteger a família

Weston. Sua expressão facial muitas vezes revela seriedade e concentração, e

ele é conhecido por sua lealdade à família e seu profissionalismo no desempenho

de suas funções), um dos seguranças da família. Daniel explicou que não tinham

permissão para falar comigo até chegarem à mansão dos Westons, mas considerando

o tempo que já passara no carro, ele achou que era correto me dar pelo menos

algumas respostas. No entanto, ele ressaltou que não poderia falar muito mais e

que, quando eu chegasse à mansão, o senhor Richard Weston e seu filho, Andrew

Weston, estariam lá para esclarecer tudo.

Ele mencionou que eu teria a

oportunidade de tomar um banho, comer e descansar antes de qualquer conversa.

Aparentemente, o senhor Richard e Andrew só chegariam mais tarde, após o

trabalho.

Toda essa informação deixou minha

mente ainda mais cheia de perguntas e preocupações. O que diabos estava

acontecendo? Por que meu próprio pai permitiu que eu fosse sequestrada? E o que

eles queriam comigo na mansão dos Westons? Apesar do medo e da confusão, eu me

preparei para o que estava por vir.

Enquanto o carro seguia pela estrada

e a incerteza sobre meu destino pairava, eu tentava manter a calma e a clareza

de pensamento. Meus pensamentos divagavam, e logo me peguei lembrando das

conexões com o sobrenome Weston. Tudo começou a se encaixar quando lembrei que

os Westons eram uma parte importante do passado da minha família.

Lembranças da minha infância

surgiram, e eu me recordei que os Westons eram antigos amigos do meu pai. Minha

mãe e a esposa dos Westons eram melhores amigas, e juntas compartilhavam muitos

momentos. Eu tinha uma vaga lembrança do filho dos Westons, que era um pouco

mais velho e, às vezes, se mostrava mandão e arrogante, mas quando outras

crianças zombavam de mim, ele sempre me protegia.

Essas lembranças confusas me deixaram

ainda mais intrigada. O que eu estava fazendo indo para a mansão dos Westons?

Por que meu próprio pai permitiu que eu fosse sequestrada e levada até aqui? O

silêncio predominou no carro por mais alguns minutos, até que o motorista,

Daniel, que havia percebido meu nervosismo, resolveu quebrar o gelo.

Ele perguntou meu nome, e respondi

que me chamava Isabela Martins. Sua reação foi surpreendente. Ele olhou para

mim com espanto e expressou sua surpresa ao ver como eu havia crescido. Daniel,

ao mesmo tempo, pareceu refletir sobre nossa história compartilhada.

Ele então me questionou sobre minha

família, e, com lágrimas nos olhos, contei a ele sobre a morte da minha mãe e a

alegação de que meu pai tinha me vendido. Foi nesse momento que a realidade do

contrato e como meu pai conseguiu o dinheiro para pagar suas dívidas veio à

tona. A revelação de que ele me vendeu para os Westons me fez questionar

profundamente a ética da esposa do senhor Weston, que supostamente era a melhor

amiga da minha mãe. Como ela poderia ter aceitado isso? O mundo que parecia

desmoronar ao meu redor estava cheio de perguntas não respondidas.

Confrontada com o abismo de perguntas

não respondidas, o carro finalmente parou em frente à majestosa mansão dos

Westons. Daniel, o motorista, me informou que havíamos chegado e desejou sorte,

além de me assegurar que poderia contar com ele se precisasse de alguma coisa. O

segurança Nathan, que até então estava em silêncio, abriu a porta do carro e

disse que eu deveria me comportar, garantindo que tudo ficaria bem. Ele

acrescentou que agora estava encarregado de garantir minha proteção e que nada

de ruim aconteceria comigo ali.

Nathan me conduziu pela deslumbrante

casa, que mais se assemelhava a um palácio. Cada detalhe da sala de estar era

deslumbrante e demonstrava um gosto refinado. O segurança me guiou pelas

escadas até um quarto amplo e azul, minha cor favorita. Era uma vista

impressionante e um lugar onde me sentiria confortável. Ele me explicou que na

mesinha havia meu jantar, e no closet, roupas que me serviriam. Eu tinha total

liberdade para escolher o que usar, já que aquele quarto havia sido decorado e

equipado com cada detalhe para me agradar.

Nathan também me informou que, caso

eu não gostasse de alguma coisa ou precisasse de algo, poderia anotar em um

caderno que estava ali e entregá-lo a ele. Ele se comprometeu a fazer o

possível para resolver qualquer pedido ou preocupação. Depois, me tranquilizou

dizendo que, em uma semana, eu seria levada de volta para a faculdade e que

teria uma boa vida ali.

Por fim, Nathan me instruiu a me

alimentar, tomar um banho e descansar. Ele me assegurou que, dentro de algumas

horas, me chamaria para conversar com os Westons e que eles explicariam tudo.

Enquanto ele se retirava, meu novo ambiente parecia ao mesmo tempo acolhedor e

desconcertante, mas eu estava determinada a enfrentar qualquer desafio que

estivesse pela frente.

            
            

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