aproximadamente 45 anos. Ele possui uma aparência sóbria e impecável. Seu
cabelo é curto, grisalho e bem penteado, transmitindo uma sensação de profissionalismo.
Ele é alto, com uma postura ereta, o que reflete a confiança que ele adquiriu
ao longo dos anos de serviço para a família Weston. Daniel é reservado, mas
suas expressões faciais indicam que ele é alguém que leva seu trabalho a sério
e está determinado a cumprir suas obrigações. Seu semblante transmite uma aura
de discrição e confiabilidade, características que são essenciais para seu
papel como motorista da família Weston), motorista da família Weston, e o homem
ao seu lado era Nathan Harris (Nathan é
um homem robusto e forte, com cerca de 40 anos. Ele tem uma aparência
intimidadora que é apropriada para seu papel de segurança. Seu porte físico é
impressionante, com músculos bem definidos que denotam sua dedicação à forma
física. Ele tem cabelos curtos e escuros e uma barba bem cuidada. Suas roupas
são sempre discretas e práticas, adequadas para seu trabalho. Nathan é atento e
observador, características essenciais para sua função de proteger a família
Weston. Sua expressão facial muitas vezes revela seriedade e concentração, e
ele é conhecido por sua lealdade à família e seu profissionalismo no desempenho
de suas funções), um dos seguranças da família. Daniel explicou que não tinham
permissão para falar comigo até chegarem à mansão dos Westons, mas considerando
o tempo que já passara no carro, ele achou que era correto me dar pelo menos
algumas respostas. No entanto, ele ressaltou que não poderia falar muito mais e
que, quando eu chegasse à mansão, o senhor Richard Weston e seu filho, Andrew
Weston, estariam lá para esclarecer tudo.
Ele mencionou que eu teria a
oportunidade de tomar um banho, comer e descansar antes de qualquer conversa.
Aparentemente, o senhor Richard e Andrew só chegariam mais tarde, após o
trabalho.
Toda essa informação deixou minha
mente ainda mais cheia de perguntas e preocupações. O que diabos estava
acontecendo? Por que meu próprio pai permitiu que eu fosse sequestrada? E o que
eles queriam comigo na mansão dos Westons? Apesar do medo e da confusão, eu me
preparei para o que estava por vir.
Enquanto o carro seguia pela estrada
e a incerteza sobre meu destino pairava, eu tentava manter a calma e a clareza
de pensamento. Meus pensamentos divagavam, e logo me peguei lembrando das
conexões com o sobrenome Weston. Tudo começou a se encaixar quando lembrei que
os Westons eram uma parte importante do passado da minha família.
Lembranças da minha infância
surgiram, e eu me recordei que os Westons eram antigos amigos do meu pai. Minha
mãe e a esposa dos Westons eram melhores amigas, e juntas compartilhavam muitos
momentos. Eu tinha uma vaga lembrança do filho dos Westons, que era um pouco
mais velho e, às vezes, se mostrava mandão e arrogante, mas quando outras
crianças zombavam de mim, ele sempre me protegia.
Essas lembranças confusas me deixaram
ainda mais intrigada. O que eu estava fazendo indo para a mansão dos Westons?
Por que meu próprio pai permitiu que eu fosse sequestrada e levada até aqui? O
silêncio predominou no carro por mais alguns minutos, até que o motorista,
Daniel, que havia percebido meu nervosismo, resolveu quebrar o gelo.
Ele perguntou meu nome, e respondi
que me chamava Isabela Martins. Sua reação foi surpreendente. Ele olhou para
mim com espanto e expressou sua surpresa ao ver como eu havia crescido. Daniel,
ao mesmo tempo, pareceu refletir sobre nossa história compartilhada.
Ele então me questionou sobre minha
família, e, com lágrimas nos olhos, contei a ele sobre a morte da minha mãe e a
alegação de que meu pai tinha me vendido. Foi nesse momento que a realidade do
contrato e como meu pai conseguiu o dinheiro para pagar suas dívidas veio à
tona. A revelação de que ele me vendeu para os Westons me fez questionar
profundamente a ética da esposa do senhor Weston, que supostamente era a melhor
amiga da minha mãe. Como ela poderia ter aceitado isso? O mundo que parecia
desmoronar ao meu redor estava cheio de perguntas não respondidas.
Confrontada com o abismo de perguntas
não respondidas, o carro finalmente parou em frente à majestosa mansão dos
Westons. Daniel, o motorista, me informou que havíamos chegado e desejou sorte,
além de me assegurar que poderia contar com ele se precisasse de alguma coisa. O
segurança Nathan, que até então estava em silêncio, abriu a porta do carro e
disse que eu deveria me comportar, garantindo que tudo ficaria bem. Ele
acrescentou que agora estava encarregado de garantir minha proteção e que nada
de ruim aconteceria comigo ali.
Nathan me conduziu pela deslumbrante
casa, que mais se assemelhava a um palácio. Cada detalhe da sala de estar era
deslumbrante e demonstrava um gosto refinado. O segurança me guiou pelas
escadas até um quarto amplo e azul, minha cor favorita. Era uma vista
impressionante e um lugar onde me sentiria confortável. Ele me explicou que na
mesinha havia meu jantar, e no closet, roupas que me serviriam. Eu tinha total
liberdade para escolher o que usar, já que aquele quarto havia sido decorado e
equipado com cada detalhe para me agradar.
Nathan também me informou que, caso
eu não gostasse de alguma coisa ou precisasse de algo, poderia anotar em um
caderno que estava ali e entregá-lo a ele. Ele se comprometeu a fazer o
possível para resolver qualquer pedido ou preocupação. Depois, me tranquilizou
dizendo que, em uma semana, eu seria levada de volta para a faculdade e que
teria uma boa vida ali.
Por fim, Nathan me instruiu a me
alimentar, tomar um banho e descansar. Ele me assegurou que, dentro de algumas
horas, me chamaria para conversar com os Westons e que eles explicariam tudo.
Enquanto ele se retirava, meu novo ambiente parecia ao mesmo tempo acolhedor e
desconcertante, mas eu estava determinada a enfrentar qualquer desafio que
estivesse pela frente.