festa. Além disso, enquanto nosso noivado não fosse oficializado, ambos ainda
teríamos a liberdade de sair e nos divertir como solteiros. O senhor Weston
garantiu que eu não precisaria me preocupar com a faculdade ou o trabalho, pois
ele já havia organizado tudo. O segurança, Nathan, ficaria responsável por
quaisquer alterações que eu desejasse fazer, e ele me acompanharia em todos os
lugares. Porém, ele enfatizou que essa vigilância não era para me controlar,
mas sim para garantir minha segurança, pois, apesar da dívida ter sido paga, eu
ainda estava em risco.
Com as orientações de segurança e
todas as informações sobre o contrato de casamento esclarecidas, o senhor
Weston finalizou a reunião, permitindo que Andrew saísse do escritório.
Enquanto ele partia, Andrew lançou um olhar de deboche na minha direção e se
inclinou para cochichar com uma voz sedutora no meu ouvido. Suas palavras eram
autoritárias e arrogantes, expressando sua determinação de controlar meus
movimentos.
"Andrew -apesar de meu pai ter
dito que você pode viver mais uma semana como se fosse solteira, não vou
permitir isso. Afinal, logo você será minha esposa e deve agir como tal. A
partir de agora, vou vigiar cada passo seu, então não ouse fazer nenhuma
gracinha, pois agora você é minha, entendeu?" Ele mordeu a minha orelha de
forma sedutora antes de sair do escritório, deixando o senhor Weston
boquiaberto. Eu, por outro lado, estava decidida a não me deixar ser controlada
por seu comportamento autoritário. Em resposta, apenas concordei com a cabeça e
mantive meus pensamentos para mim mesma, determinada a manter minha
independência.
Após a partida de Andrew, o senhor
Weston me entregou um cartão de crédito, a chave de um carro e avisou que as
coisas que estavam na casa do meu pai chegariam no dia seguinte, incluindo meu
notebook e material de estudo. Ele mencionou que havia um quarto na casa que eu
poderia usar como um escritório para meus estudos e estágios durante o mês que
passaria ali.
Expressando gratidão e pedindo
desculpas pelo transtorno, eu assegurei ao senhor Weston que faria o meu melhor
para garantir que tudo corresse bem durante o período do contrato. Richard
respondeu com uma expressão calorosa e pediu que eu tivesse paciência com
Andrew, afirmando que, apesar da sua atitude, ele era uma boa pessoa e gostava
muito de mim. Com esse último conselho, nos despedimos.
Depois de me despedir do senhor
Weston, saí do escritório e segui em direção ao quarto, ainda cansada e
pensativa, ansiosa por um momento de descanso. Meu desejo era simples: dormir e
esquecer um pouco de tudo o que estava acontecendo. Chegando ao quarto, comecei
a procurar por roupas confortáveis para dormir, desejando algo leve devido ao
calor.
No entanto, o que encontrei eram
apenas pijamas de frio e algumas lingeries, fazendo-me questionar se alguém
havia considerado o clima. Decidi, então, optar por um vestido que, apesar de
me deixar mais exposta, parecia ser a escolha mais confortável naquela
situação.
Após um rápido banho no chuveiro, me
vesti e me deitei na cama. Enquanto deitava, pensei que seria melhor fechar a
porta, preocupada com a possibilidade de alguém tentar entrar no quarto e me
ver naquele estado. Então, fiz o que pensei ser sensato e fechei a porta antes
de me deitar.
Entrei em um sono profundo,
aproveitando o conforto da cama. No entanto, fui abruptamente despertada quando
ouvi alguém tentando abrir a porta do quarto. Imediatamente, perguntei quem
estava lá, mas nenhuma resposta veio. Os passos se afastaram da porta, então
relaxei e tentei voltar a dormir.
Mas, de repente, a luz se acendeu, e
vi Andrew entrando no quarto. Ele fechou a porta atrás de si, e imediatamente
percebi que ele estava visivelmente embriagado. Assustada, gritei para ele
sair, mas minhas palavras pareceram cair em ouvidos surdos. Ignorando o meu
apelo, ele deitou-se na cama ao meu lado, deixando-me desconfortável e perplexa
com a situação.
Ao ver que Andrew não pretendia sair
da cama e que ele estava embriagado, tomei uma decisão rápida. Empurrei o
brutamonte da cama com determinação, ouvindo-o murmurar algo ininteligível em
resposta. Em seguida, peguei um travesseiro e um cobertor e os joguei sobre
ele, forçando-o a permanecer no chão. Ouvi-o soltar um "ai" de
desaprovação antes de adormecer.
Com meu plano bem-sucedido, pude
voltar a dormir confortavelmente na cama, finalmente sozinha.
Horas depois, a luz do sol começou a
entrar pela janela do quarto. Tive preguiça de levantar para fechar a cortina,
mas logo escutei Andrew se levantando e fazendo o que eu deveria ter feito. Ele
voltou a se deitar ao meu lado e, para minha surpresa, puxou-me para mais perto
dele.
Preocupada com a possibilidade de que
os empregados pudessem entrar no quarto e nos ver naquela situação
constrangedora, gritei, me debati e pedi para que ele me soltasse.
Andrew respondeu, pedindo que eu
ficasse quieta, argumentando que se eu o derrubasse novamente, eu cairia junto.
Relutantemente, concordei com a necessidade de evitar sermos descobertos. Seu
comentário finalizou com um tom de superioridade, insinuando que eu estava
aprendendo a ser "sua mulher".
Diante disso, a minha irritação atingiu
o seu limite, e dei uma tapa nele. Ele ficou momentaneamente em silêncio, e
aproveitei o momento para recuperar a paz. Eventualmente, o cansaço venceu, e
ambos adormecemos, apesar do desconforto da situação.
Apesar do desconforto da situação,
horas depois, Andrew acordou e foi tomar um banho. Isabela permaneceu na cama,
ainda dormindo. Ao observá-la, Andrew se viu pensando no quanto ela era
adorável. Ele recordou como ela sempre foi muito fofa. Contudo, à medida que
seus pensamentos vagaram, ele percebeu o quão sexy Isabela estava, o que o
pegou de surpresa.
Internamente, ele se advertiu a não
se apaixonar por ela, lembrando-se do contrato que em breve se encerraria. Ele
precisava permanecer focado em sua liberdade, mas enquanto o contrato estivesse
em vigor, ele decidiu aproveitar a situação, mantendo sua mente ocupada.
Andrew planejou tê-la como sua
esposa, e se era isso que aconteceria, ninguém mais deveria olhar para ela além
dele. Decidiu também que levaria Isabela para a faculdade todos os dias,
garantindo que ela estudasse na mesma faculdade que ele, para que ele pudesse
mantê-la sob vigilância, Andrew decidiu acordá-la.
Andrew: Isabela acorda ja está na
hora..
Ainda sonolenta, Isabela respondeu:
só mais 5 minutinhos.
No entanto, Andrew estava decidido a
tê-la pronta a tempo.
Andrew: se você não levantar agora
vou te jogar na banheira aí quero ver não acorda.
Isabela: - você não teria tamanha audácia.
Com determinação, Andrew a pegou no
colo e a jogou na banheira. Isabela ficou furiosa, pronta para atacá-lo, mas
notou que Andrew não parava de olhar para ela, o que a deixou intrigada. Ela
não entendia por que ele a encarava daquela maneira. Quando Andrew percebeu que
estava olhando fixamente para ela, saiu rapidamente do banheiro, fechando a
porta no rosto de Isabela.
Andrew: já que
você ja acordou, sugiro que termine o banho e dessa para comer eu vou levá-la à faculdade e ajudá-la na
transferência, afinal a senhorita não conhece a cidade e se arrume rápido
precisamos partir logo para que eu e nem você
se atrase para os compromissos da
manhã. Isabela, irritada respondeu:- seu
arrogante, grosseiro, eu não preciso de sua ajuda.
Andrew riu da situação e disse: - se
não quiser que eu te leve, pode ir andando é simples.
Isabela, mesmo relutante, concordou,
ainda ressentida com a presença de Andrew em sua vida.