burra, e agora? Bom, melhor eu descer; o senhor Weston deve ter uma solução
para isso." Ao sair, notei uma pasta debaixo da porta com meu nome. Peguei
a pasta e decidi dar uma olhada, afinal, se estava em meu nome, era minha,
certo?
Isabela: Bem, vamos lá. Abri a pasta
e encontrei todos os meus documentos e a papelada necessária para a
transferência na faculdade. "Bom, lá vamos nós." Desci as escadas e
me deparei apenas com Andrew à mesa, esperando.
Andrew: Come rápido, a gente já está
atrasado, e não vou estragar meu histórico por sua causa, garota.
Eu, ressentida, respondi:
Isabela: Vixi, estressado. Já que não
queria me esperar, podia ir; eu me viro. Não preciso de você; já sou bem
grandinha, tá legal?
Andrew: Você fale direito com seu
futuro marido. Não vou aceitar desaforo seu. Quer saber? Vou só ver você se
virando.
eu: Não se preocupe, meu querido. Em
pouco tempo estarei lá. Se estiver duvidando, espere pelo portão.
Andrew: Ok, então isso é um acordo.
Quero ver você chegando antes das 8. Se você chegar nesse período, pode pedir o
que quiser. Caso contrário, eu vou pedir o que eu quiser.
Isabela: Fechado.
Apertamos as mãos e finalizamos a
aposta. Andrew saiu em seu carro, e logo em seguida, me encaminhei para a
porta, onde encontrei um homem de cerca de 26 anos, alto, forte e loiro. Ele se
apresentou como Lucas Richardson, um homem com olhos azuis brilhantes, uma
expressão amigável e um sorriso encantador que transmitia confiança. Lucas era
gentil, atencioso e demonstrava um bom senso de humor, o que aliviou a tensão
do momento. Além disso, ele parecia ser alguém que valorizava a cortesia e o
respeito, características que contrastavam com a personalidade mais difícil de
Andrew. Lucas explicou que era sobrinho de Nathan, o segurança, e que estava
substituindo-o temporariamente devido a uma viagem de emergência para resolver
problemas familiares. Gentilmente, ele se ofereceu para me levar à faculdade,
abrindo a porta do carro. Quando entrei, pensei comigo mesma: "Isso é um
cavalheiro, bem diferente daquele grosso do Andrew." Logo estávamos a
caminho da faculdade.
Minutos depois, o carro havia chegado
à faculdade, e com gentileza, Lucas saiu do veículo, segurando a porta para
mim.
Lucas: A senhorita quer que eu a
acompanhe, ou prefere que eu fique esperando aqui?
Antes que eu pudesse responder,
Andrew surgiu inesperadamente, puxando-me para perto dele e fazendo uma
observação provocadora:
Andrew: Mal chegou na cidade e já
está de gracinha com outros homens. Não se esqueça que você é minha noiva.
Lucas tentou esclarecer a situação de
maneira educada:
Lucas: Senhor Andrew, não confunda as
coisas. Estou aqui a serviço, vim no lugar do meu tio Nathan, que teve que
fazer uma viagem de emergência. Prazer, Lucas Richardson. Eu só estava
perguntando a Isabela se ela queria que eu a acompanhasse ou esperasse aqui.
Andrew, no entanto, não pareceu
satisfeito com a presença de Lucas e respondeu desafiadoramente:
Andrew: Não precisa, senhor Lucas.
Ela tem a mim, seu noivo, para acompanhá-la e levá-la de volta para casa.
Lucas, mantendo sua postura
respeitosa, contra-argumentou:
"Lucas: Desculpe se vou ser
arrogante, mas o senhor não deve estar fazendo seu papel direito. Afinal, essa
bela dama viria sozinha se não fosse por mim. Além disso, o senhor ao invés de
tê-la trazido para a faculdade apenas saiu, deixando-a sozinha em casa."
Eu observo a cena com uma pitada de
diversão e decido intervir:
Isabela: Bom, eu vou me atrasar.
Obrigada, Lucas, por me trazer. Mas agora vou seguir sozinha. E quanto a você,
Andrew, vou pensar muito bem no que vou pedir, afinal, eu ganhei a aposta. Até
mais, Lucas, e tchau, Andrew. Como eu já disse, eu sei resolver meus problemas
sozinha."
Após essas palavras, saio e me
encaminho em direção à diretoria da faculdade. Deixo para trás a tensão entre
Andrew e Lucas e sigo determinada.
Enquanto caminho em direção à
diretoria, Andrew olha para Lucas e fala:
"Andrew: É bom você tomar
cuidado. Lembre-se de se manter em seu lugar. Afinal, ela é minha noiva, e logo
logo será minha esposa. Cuidado com os seus olhares para a minha Isabela."
Lucas responde com calma:
"Lucas: Não se preocupe, senhor.
Estou apenas fazendo o meu trabalho. Já que o senhor disse que a levaria para
casa, eu vou indo. Até mais."
Lucas entra no carro e parte de volta
para a mansão, enquanto Andrew vai procurar por mim.
Por outro lado, eu, perdida na vasta
faculdade, decido perguntar a uma mulher que está passando onde fica a sala da
diretoria. Ela me explica gentilmente que é só subir as escadas e virar no
primeiro corredor à direita, onde encontraria várias portas com nomes. Agradeço
a informação e sigo as instruções. Enquanto subo a escada, noto uma mulher
muito bonita com cabelos lisos e pretos descendo as escadas rapidamente,
gritando pelo nome de Andrew. Quando ela chega ao encontro dele, o abraça com
efusividade. Observo tudo aquilo com desprezo e tristeza, diante dessa
situação.
Andrew se afasta da mulher e fala,
visivelmente irritado:
"Andrew: Eu já disse que não
quero nada com você, menina chata. Pare de correr atrás de mim."
Em seguida, ele olha em direção à
escada e percebe que estou observando toda aquela cena. Andrew entra em pânico,
temendo que aquilo cause mais problemas. Ele corre em minha direção, e eu,
ainda desconcertada com o que acabei de presenciar, tomo a decisão de ignorar
tudo aquilo e continuo em direção à sala da diretoria.
Enquanto sigo meu caminho, Andrew não
para de me chamar desesperadamente, mas mantenho minha determinação e ignoro
completamente suas tentativas de se comunicar. O cenário está carregado de
tensão, e estou decidida a cuidar de meus próprios assuntos na faculdade,
distante daquela situação embaraçosa.