Unidos pelo Contrato: Casamento, Dívidas e Desafios do Coração
img img Unidos pelo Contrato: Casamento, Dívidas e Desafios do Coração img Capítulo 5 4
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Capítulo 10 9 img
Capítulo 11 10 img
Capítulo 12 11 img
Capítulo 13 12 img
Capítulo 14 13 img
Capítulo 15 14 img
Capítulo 16 15 img
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Capítulo 18 17 img
Capítulo 19 18 img
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Capítulo 5 4

Decidida a enfrentar quaisquer

desafios que o futuro reservasse, apesar do cansaço, da fome e da sensação de

sujeira, optei por tomar um banho revigorante. Enchi a banheira, lavei meus

cabelos e permiti que a água quente relaxasse meus músculos tensos. Enquanto a

água escorria, minha 9 estava inundada de pensamentos sobre os Westons e o que

eles queriam comigo.

Depois de sair da banheira, encontrei

um closet repleto de roupas que combinavam com meu gosto pessoal. Fiquei

impressionada com o bom gosto de quem escolheu as peças. Optei por um conjunto

de moletom e encontrei um par de sandálias que combinava perfeitamente.

Penteando o cabelo, me senti um pouco mais eu mesma.

Posteriormente, fui jantar e

desfrutei da deliciosa refeição que haviam preparado. Depois de me certificar

de escovar os dentes, me sentei na cama, ansiosa, aguardando a chegada dos

Westons. Estava pronta para a conversa que certamente revelaria o que estava

acontecendo e as razões por trás de tudo isso.

Enquanto esperava, algumas horas se

passaram, e o tédio começou a tomar conta de mim. Foi quando comecei a olhar ao

redor do quarto em busca de algo para fazer e, para minha surpresa, encontrei

uma grande prateleira cheia de livros de romance. Era incrível como os detalhes

daquele quarto pareciam ter sido escolhidos pensando no meu gosto pessoal, como

se alguém me conhecesse muito bem. Decidi pegar um dos livros e começar a

leitura.

No entanto, mal consegui avançar na

primeira página quando ouvi alguém batendo à porta. Fui interrompida pela voz

de Nathan, o segurança, informando que os Westons estavam me esperando no

escritório. Ele me disse que o escritório ficava na última porta do corredor à

frente. Respondi positivamente, fechei o livro, coloquei minhas sandálias e

segui em direção ao escritório, caminhando pelo enorme corredor que parecia

interminável.

No final do extenso corredor que

parecia não ter fim, finalmente cheguei à porta do escritório. Bati à porta e,

após um momento, o senhor Weston me respondeu, permitindo minha entrada. Com um

leve nervosismo, entrei, fechei a porta e vi o senhor Weston e seu filho

Andrew, que me pediram para me sentar. Eles explicaram que havia muitas coisas

para discutir e que, em breve, esclareceriam todas as minhas dúvidas.

O senhor Weston começou contando uma

história surpreendente. Ele revelou que minha mãe e sua esposa eram primas

distantes, mas mantiveram isso em segredo do meu pai. A razão era que meu pai

tinha problemas com vícios e, se soubesse da conexão com a rica família da

minha mãe, poderia tentar explorar essa riqueza para sustentar seu vício. Ele

continuou, dizendo que minha mãe me amava profundamente e também amava meu pai,

apesar de seus problemas com o vício. No entanto, antes de sua morte, ela

começou a perceber que algo estava errado e que alguém a estava seguindo.

Nesse momento, ela entrou em contato com

ele e com a mãe de Andrew, pedindo que, se algo acontecesse com ela, eles

cuidassem de mim. Ela sabia que o vício do meu pai levaria a um futuro sombrio

para a família. Minha mãe guardou um dinheiro que herdou dos pais e pediu para

que os westons me protegessem, pois ela sabia que precisaríamos desse dinheiro para

me salvar em algum momento. Agora era o momento de cumprir essa promessa, mas o

dinheiro não era suficiente. Foi quando o senhor Weston explicou que fez um

acordo com meu pai envolvendo um contrato de casamento.

O senhor Weston continuou sua

explicação sobre o contrato de casamento. Ele detalhou que o contrato teria

validade de apenas um ano. Se eu aceitasse, após esse período, teria a opção de

nos divorciarmos, e a única condição era que, durante esse ano, nós deveríamos

viver como um casal de verdade. Isso significava morar juntos, compartilhar o

mesmo quarto e cama. O senhor Weston foi enfático ao dizer que não poderia

haver traição de ambos os lados, e esperava que ambos nos respeitássemos como

marido e mulher.

Ele explicou que, ao término do

contrato, se eu e Andrew não tivéssemos desenvolvido sentimentos um pelo outro

e decidíssemos nos separar, eu receberia uma quantia substancial como

compensação. No entanto, se eu não conseguisse suportar o casamento antes do

término desse período, eu teria que trabalhar para a empresa da família Weston

por um ano. Após esse ano de trabalho, eles me devolveriam todo o dinheiro que

estivesse na conta.

O senhor Weston também mencionou que,

se Andrew decidisse se separar de mim durante o contrato, eu ganharia metade

das ações que seriam de direito dele. Essa parte do contrato era uma surpresa

para mim, e todas essas informações me deixaram ainda mais confusa e

sobrecarregada. Eu estava diante de uma decisão que iria impactar profundamente

minha vida e meu futuro.

Diante de todas essas informações e

com uma enxurrada de sentimentos e pensamentos confusos, eu finalmente estava

diante de uma decisão que iria moldar o rumo da minha vida e do meu futuro. O

senhor Weston me perguntou o que eu achava de tudo aquilo, e eu, em meio à

minha confusão, respondi que estava incerta, mas dadas as circunstâncias em que

me encontrava, eu concordaria com os termos do contrato, depois perguntei para

Andrew, se ele também estava de acordo

com o que havia sido proposto. Andrew respondeu afirmativamente, dizendo que,

na verdade, ele foi quem teve a ideia, já que seu pai estava o obrigando a

casar e, pelo menos, ele poderia escolher sua noiva. Ele explicou que me

escolheu porque, no passado, ele já havia sentido alguma afeição por mim, mas

ele deixou claro que não se tratava de amor, pois na época ele era muito jovem.

Ele justificou que, além de mim, com quem já havia sido amigo, ele não

conseguiria suportar outra mulher. Ele mencionou que, apesar da minha aparência

de patricinha mimada, ele achava que conseguiria me tolerar, afinal, ele sabia

tudo sobre o que eu gostava e não gostava. Ele também assegurou que, ao final

desse contrato, estaríamos livres um do outro, e se eu ainda desejasse, ele

estaria disposto a ser meu amigo.

Eu apenas concordei com a cabeça, mas

na minha mente, fervilhavam pensamentos e sentimentos contraditórios. Por um

lado, eu estava considerando as circunstâncias e a possibilidade de um futuro

mais estável, mas, por outro, eu mal podia acreditar na arrogância de Andrew e

estava pensando em todas as palavras não ditas que eu gostaria de expressar.

Era um momento de extrema tensão e confusão.

            
            

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