FUGIR DO PAI DO MEU FILHO
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Capítulo 10 10

Dois anos depois...

Passaram dois anos e o pequeno Toni já cresceu muito, é agora um rapaz muito hiperativo e bonito, o seu tom de pele é super branco e macio, o seu cabelo é preto e contrasta muito bem com a sua pele fazendo-a sobressair.

Clara Isabel continua a trabalhar na área da limpeza da fábrica e há três meses teve de sair da casa que partilhava com a rapariga que lhe arranjou o emprego, porque casou e foi viver com o marido para outra cidade e a casa foi posta à venda.

Ela queria alugar um dos quartos mais baratos para viver lá com o seu bebé. Mas a ama disse-lhe que ela vivia sozinha, por isso devia ir viver com ela e poupar muito dinheiro. A rapariga viu que era uma boa oportunidade e aceitou-a, pelo que agora vivem juntas. O pequeno Toni adora a ama e ama a mãe, a quem espera ansiosamente todos os dias quando ela chega do trabalho.

Mas continua a beber leite da teta da mamã. A ama disse a Clara Isabel que é o primeiro filho de que cuida e que vai chegar a esta idade a mamar no peito da mãe, e que teme que seja difícil para a criança tornar-se independente quando for mais velha.

Por outro lado, José Luís, com o passar dos anos, continua a ser o mesmo mulherengo que sempre foi. Não há mulher que lhe escape, não há rapariga que lhe apeteça levar para a cama a qualquer preço, embora tenha muita sorte, porque a maioria dessas raparigas sonha em dormir com este belo homem milionário.

José Luis, está numa reunião com cada um dos representantes das suas empresas a nível nacional e internacional, já que há dois anos não se podiam encontrar pessoalmente porque um vírus apelidado de "covid-19" ou "coronavírus" atacou a maior parte dos países do mundo e, por isso, as fronteiras estavam fechadas.

O dono da multinacional pediu a cada um dos directores que lhe deixasse uma cópia das folhas de cálculo com as novas contratações e despedimentos que foram feitos durante esse período de tempo, pois queria verificar se tudo tinha sido feito na devida forma.

No dia seguinte, começou pessoalmente a analisá-las uma a uma. José Luís pode ser um homem frio, arrogante e mulherengo, mas quando se trata de negócios, é um ogre. Mas também é um patrão que se preocupa com o bem-estar dos seus empregados, porque sabe que sem a ajuda deles não é ninguém, as suas empresas pagam salários chorudos mesmo ao trabalhador com o trabalho mais miserável.

À tarde, ainda estava a rever os poucos formulários que lhe faltavam ver e ficou muito surpreendido quando, na folha da sucursal de Lepaera, Lempira, apareceu o nome da sua mulher. O nome da sua mulher aparecia como membro do pessoal recém-contratado.

- Encontrei-te e não sei porque estou contente! -exclamou o jovem.

Pegou imediatamente no telefone fixo que estava na sua secretária e ligou para a sucursal para ordenar ao chefe dos Recursos Humanos que transferisse a menina Clara Isabel Mejía para a empresa central.

Pediu-lhe também que o fizesse imediatamente para que ela pudesse ser mobilizada durante a semana, mas sem mencionar o seu nome, apenas para lhe dizer que esta sucursal está à procura de pessoal de limpeza e que ele decidiu transferi-la especialmente porque ela é uma das melhores.

José Luís sabe que a sua mulher não faz ideia de que ele é o proprietário da fábrica onde ela trabalha atualmente. Quando estavam juntos, ele nunca lhe disse que era milionário, fingiu sempre ser o braço direito do patrão e ela sempre acreditou nele.

- Pergunto-me como será a cara daquela menina quando souber que trabalha para mim há dois anos.

Na fábrica...

- Menina Clara Isabel, dirija-se imediatamente ao gabinete do chefe de recursos humanos, REPEÇO, dirija-se imediatamente ao gabinete de recursos humanos. - Diz a voz através do megafone.

- Meu Deus, este vai ser o meu último dia de trabalho nesta fábrica! - pensou a rapariga. Parou o que estava a fazer e dirigiu-se ao gabinete onde tinha de se apresentar.

- Boa tarde, senhor! Aqui estou eu, diga-me o que posso fazer por si! - Ela está muito nervosa, não quer perder o emprego, não agora que tem um filho, é mãe solteira e precisa dele mais do que nunca.

- É a menina Clara Isabel? - perguntou o homem.

- Sim, senhor! - respondeu ela, tentando decifrar o desconforto refletido no rosto do homem à sua frente.

- Esta rapariga é linda, de certeza que o patrão já a viu e está apaixonado por ela. - Não percebo porque é que ainda não a vi por aqui, acho que foi contratada durante os dias em que estive de baixa. - Disse o homem na sua mente.

- Olhe menina, vou ser claro e direto porque não gosto de rodeios. A nossa empresa tem a sede em Siguatepeque, precisam lá de pessoal de limpeza e foi-nos ordenado que enviássemos uma pessoa de cada empresa, e esta filial escolheu-a para ir para lá depois de amanhã, o mais tardar.

- O quê! - Não, senhor, lamento muito, mas recuso-me a ir para lá. -Esse sítio é a terra natal dela, foi lá que ela conheceu e casou com o marido falso, e não quer voltar lá porque tem medo que ele a veja a qualquer momento.

- Bem, se não concordar com a transferência, não há problema. Assina este documento, é a nossa carta de despedimento.

- Não! Por favor, não me despeça, senhor! - Está bem, eu vou para essa cidade.

- Tens três dias a partir de hoje para te mexeres.

- Eu vou lá estar. - respondeu a rapariga com tristeza.

Bem, não tenho outra alternativa senão partir, duvido muito que o homem descubra que regressei. Além disso, não me posso dar ao luxo de ser despedida desta empresa, aqui ganho o suficiente para comer e para pagar a alguém que tome conta do meu pequeno José António. Espero que a rapariga que toma conta dele esteja disposta a viajar connosco, porque se não estiver, estarei em sérios problemas.

                         

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