FUGIR DO PAI DO MEU FILHO
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Capítulo 9 9

Clara Isabel chegou a uma pequena aldeia onde procurou alojamento e comida, no dia seguinte partiu novamente na sua viagem para o desconhecido, à tarde chegou a outro local e ficou lá durante três dias, não tem a certeza se ao ficar algum tempo naquela aldeia estará suficientemente escondida do seu perverso marido.

Ficou lá mais uma semana e começou a procurar trabalho, uma rapariga ofereceu-se para tomar conta da avó já bastante idosa e que lhe pagaria muito bem, ela aceitou de bom grado e começou logo a trabalhar e, para sua sorte, já não pagaria hotel nem comida porque teria de viver com a senhora de quem iria tomar conta.

Clara Isabel disse-lhe que estava grávida, mas que faria um grande esforço para cuidar dela. A rapariga que a contratou trabalha como operária numa fábrica de óleos vegetais e só vem à noite para dormir.

A senhora de quem cuida, no início era muito revoltada e não se deixava ajudar por Clara Isabel, era muito rebelde e chegou a dizer à neta que a rapariga a maltratava, mas tudo se esclareceu quando a neta viu os vídeos das câmaras de segurança e percebeu que não passavam de delírios da avó, esta prova deu à rapariga a oportunidade de continuar a trabalhar para esta família.

Poucas semanas depois de Clara Isabel ter dado à luz, a mulher de quem tomava conta morreu e ela ficou sem trabalho. Mas com as poupanças que tinha e mais uma quantia que sobrou do dinheiro que roubou ao marido, decidiu fazer uma pausa e, até o bebé nascer, voltará a procurar trabalho.

A neta da senhora de quem tomava conta disse-lhe que podia ficar naquela casa se quisesse, que lhe pagaria uma pequena quantia para ficar lá e prometeu-lhe que iria procurar emprego na fábrica onde trabalha.

Nasceu um lindo bebé, Clara Isabel deu à luz nas mãos da parteira da aldeia, pois não há clínicas nem hospitais para atender estes casos, é uma aldeia com muito poucos habitantes e praticamente marginalizada da sociedade.

A criança é como um anjo caído do céu, com a sua pele muito branca e olhos verdes, é uma maravilha criada por Deus, e a mãe está muito feliz porque nasceu de boa saúde, como lhe disse a parteira.

A única coisa de que não gosta é que o seu bebé seja a cara chapada do marido. Quem conhece o José Luís e vê o bebé, percebe logo que esta criança é seu filho.

O primeiro mês foi muito difícil para ela, especialmente os primeiros dias após o parto. Desde o dia em que deu à luz, teve de preparar a sua própria comida e lavar a roupa do bebé. Só aos domingos é que a rapariga com quem vive a ajudava a tomar conta do bebé, para que ela pudesse fazer as suas coisas ou ir ao supermercado comprar a comida para a semana.

Quando a pequena Toni tinha um mês de idade, começou a trabalhar na fábrica como empregada de limpeza. A rapariga com quem vive arranjou-lhe esse trabalho, que é a única coisa que ela pode fazer porque não terminou a universidade.

Clara Isabel deixa o bebé em casa com a rapariga, que está de férias e que se ofereceu para tomar conta dele gratuitamente durante o tempo que ela estiver livre. Clara Isabel terá então de encontrar outra pessoa para tomar conta do bebé enquanto ela está a trabalhar.

A fábrica fica a cerca de trinta minutos do local onde vive e todos os dias se levanta às cinco da manhã para preparar a comida que vai levar e para se ordenhar para poder dar o seu próprio leite ao filho.

Dois meses mais tarde, teve de contratar uma ama para tomar conta do seu bebé. É uma rapariga da mesma aldeia e é muito afectuosa com a criança, mostrou muita confiança nela e foi por isso que a aceitou.

O salário que lhe dá é muito baixo, mas ela é uma rapariga cuja mãe morreu e o pai a abandonou, por isso vive sozinha e toma conta de crianças sempre que alguém precisa.

......

Noutra parte do mundo, José Luis procurou durante vários dias sinais da sua mulher, porque o advogado regressou de férias e ela ainda não apareceu.

A rapariga com quem ia casar já regressou ao seu local de origem, porque o juiz lhes disse que ele não pode contrair um novo casamento enquanto a certidão de divórcio do casamento anterior não estiver dissolvida na sua secretária.

O tio de José Luís deu-lhe uma boa repreensão por não ter feito as coisas como deve ser, queixando-se de que ele casou com uma pessoa que nem sequer conhecia e que agora não há forma de a encontrar e de se divorciar dela.

Afirma que, ao cometer tal estupidez, perdeu a oportunidade de fazer contratos milionários com as empresas daquele senhor no estrangeiro, referindo-se ao pai da rapariga com quem ia casar.

O tio não descobriu que José Luis tinha aquela rapariga a viver num apartamento durante alguns meses, não sabe que a mulher do sobrinho se chama Clara Isabel Mejía, senão já teria agido.

Com o passar dos meses, esquece-a e agora nem sequer se dá ao trabalho de a procurar, pois já teve o prazer de a fazer sofrer ao seu lado e tem a certeza de que ela continua a sofrer onde quer que esteja no planeta.

Clara Isabel e a sua amiga Yeni não voltaram a comunicar. Ambas sentem a falta uma da outra, mas nenhuma sabe nada sobre a outra. Para Clara Isabel isso é o melhor, mas não para a outra jovem, porque não sabe se a sua amiga está bem ou onde está.

            
            

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