FUGIR DO PAI DO MEU FILHO
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Capítulo 8 8

José Luís continua com a sua vida normal, para ele é como se nada estivesse a acontecer, não se importa com o sofrimento da rapariga que prendeu.

Continua com a sua vida de mulherengo e leva-as para o apartamento só para fazer sofrer a sua mulherzinha.

O advogado deu-lhe uma boa notícia: voltará das suas longas férias dentro de uma semana, e ele já está ansioso por isso, para poder assinar imediatamente os papéis do divórcio ou anular o divórcio. Não tenciona pagar-lhe desta vez, porque, na sua opinião, ele deu-lhe dinheiro suficiente para os casar sob falsos pretextos e não honrou totalmente o acordo.

José Luís ri-se interiormente sempre que o seu amigo Alberto lhe diz que a rapariga desapareceu sem deixar rasto e que a sua namorada está muito triste por ela e que o deixou desconfiado porque sabe que, no seu perfeito juízo, ela não desapareceria assim.

O patrão continua a afirmar ao homem, que é como se fosse o seu braço direito, que não sabe nada sobre esta rapariga que não vê desde que ela deixou claro que não queria ter uma relação com ele.

(Obviamente, é um grande inventor e um completo mentiroso, este tipo).

No apartamento, Clara Isabel está pronta para fugir hoje, não aguenta mais este homem mau e quer libertar o seu filho de um pai que escravizou a sua mãe.

Procurou nas roupas do marido e encontrou uma carteira, sim, ele deixou a carteira para trás e ela aproveita para tirar todo o dinheiro que lá está dentro. Depois fez a mala pequena com todas as suas coisas e foi à cozinha buscar a faca maior.

Com a faca na mão, dirigiu-se à porta, primeiro olhou pela janela para ver se o viam chegar, quando teve a certeza de que não estava lá ninguém, começou a bater na porta com a ponta da faca afiada, fê-lo tantas vezes que acabou por conseguir fazer um buraco cada vez maior, mas não era suficiente, nunca conseguiria sair dali.

Foi então que lhe veio à cabeça a ideia de arrancar a fechadura, começou a bater de novo com a faca até que finalmente a arrancou e a porta abriu-se, ela está muito agitada pelas vezes que forçou o braço para estar a bater com a faca, mas também a adrenalina que sente neste momento fá-la sentir-se forte e inalcançável.

Sai para a rua e apanha um táxi, não sabe para onde ir, nem sequer sabe que direção tomar, mas o que tem a certeza é que tem de se afastar daquele local o mais rapidamente possível.

José Luís, depois de terminar o seu trabalho na empresa, vai para casa, pouco ou nada se importando com o que o seu amigo Alberto lhe disse sobre a preocupação que têm com o desaparecimento de Clara Isabel, fica ali algumas horas e depois vai para o apartamento que partilha com a mulher.

Quando chegou e viu a porta desarrumada, assustou-se porque pensou que um ladrão tinha entrado e temeu que tivessem feito algo de mal à mulher, mas nunca imaginou que tivesse sido o seu próprio inimigo a fazê-lo fugir.

Correu para o quarto e, quando não a encontrou, começou a gritar em desespero porque pensava que tinha sido raptada. Mas quando ele verificou o sítio onde ela guardava as suas coisas, ficou surpreendido ao descobrir que já não havia nada dela.

- Sua puta de merda, fizeste-me de parvo! -Mas não vais tão longe porque sei que não tens dinheiro. -A não ser que... Merda! Roubaste-me o dinheiro.

José Luís sai do apartamento muito aborrecido, o apartamento fica aberto, não há nada que ele possa perder ali porque todos os seus pertences mais importantes estão na sua própria casa.

Pegou no carro e dirigiu-se para a estação de comboios, o único meio de transporte que podia utilizar, pois era o mais barato.

Mas, para seu azar, foi-lhe dito que o último comboio da tarde tinha partido há trinta minutos e que o próximo só chegaria daqui a duas horas.

-O último que partiu deve ser o último em que a desgraçada esteve, porque não me parece que tenha saído do apartamento mais cedo do que isso.

Disse o jovem José Luís e saiu novamente no seu carro, mas desta vez foi para casa de Clara Isabel. Chamou um serralheiro para abrir a porta, quando o homem chegou pediu-lhe que lhe mostrasse a relação que tem com o dono da casa, depois aproveitou e disse-lhe que a rapariga era sua mulher e que ela lhe tinha pedido para levar uns documentos muito importantes para o trabalho dela e por isso precisava urgentemente de abrir a porta.

Quando conseguiu entrar em casa, foi para o quarto e praticamente revirou todas as coisas que ela lá tinha, procurava alguma coisa, mas nem sequer sabia o que era. Ele apenas remexe e revira tudo o que encontra pela frente, depois encontra um álbum de fotografias e senta-se na cama para olhar para elas.

Entre as muitas fotografias, há uma que lhe chama a atenção, uma em que aparecem quatro pessoas, dois homens e um rapaz com uma rapariga muito parecida com a que é sua mulher.

- Quem diria que hoje iria conhecer o homem que matou os meus pais! -Espero que não se sintam incomodados pela forma como fiz a vossa filha sofrer, seus imbecis! -exclamou o jovem José Luís, que tirou uma tesoura do armário e quis cortar em pedacinhos todas as fotografias daquela família.

Mas acabou por não o fazer e guardou a fotografia da família reunida na bolsa interior do seu casaco.

É por essa razão que José Luís odeia Clara Isabel e decide transformá-la na sua falsa mulher para a levar para a cama e deixá-la, fazendo-a saber que ela é apenas parte de uma vingança.

Mas as coisas não correram como ele tinha planeado e ele acabou por descobrir que o casamento foi feito legalmente e, por isso, sente que, ao querer magoá-la, também se magoou a si próprio e é isso que o deixa mais zangado.

            
            

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