FUGIR DO PAI DO MEU FILHO
img img FUGIR DO PAI DO MEU FILHO img Capítulo 6 6
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Capítulo 6 6

Nessa noite Clara Isabel teve de dormir num pequeno sofá da sala, sem sequer usar lençol porque não queria ir para o quarto onde o marido dorme com a amante, ficou apenas com a roupa que tinha vestido durante o dia, que consistia em calças e uma blusa de manga comprida, felizmente esta roupa ajudou-a a não ficar tão descoberta.

Mas, mesmo assim, o abraço frio da madrugada atingia-a com força e, por mais que se enroscasse no sofá, estava sempre a tremer de frio. O marido, por sua vez, dorme bem quentinho numa cama ao lado do amante.

- Este idiota nunca vai perceber que estou grávida, nunca vai saber que vai ser pai, juro pela minha vida! -diz Clara Isabel, chorando e lamentando ter sido tão bruta por se ter apaixonado loucamente por aquele homem que a levou à lua com as suas mentiras e depois a deixou cair com um único golpe.

De manhã, acordou um pouco tarde porque tinha acabado de adormecer devido ao frio que sentia.

Quis ir ao quarto para ver se os amantes tinham saído, quis encontrar algo em que se pudesse embrulhar para aquecer um pouco o corpo.

Mas acabou por não ter coragem e foi ligar o fogão e fazer um chá, enquanto a bebida estava pronta foi à casa de banho e lavou a cara, graças a Deus que ontem foi comprar a despensa para a cozinha e trouxe também uma escova e pasta de dentes.

Voltou para a cozinha pronta para beber o chá, mas só de sentir o aroma já lhe dava vontade de vomitar, correu para a casa de banho para deitar fora tudo o que tinha comido no dia anterior e voltou a lavar os dentes por causa do sabor azedo que ficou na boca.

Saiu da casa de banho e olhou para fora para ver se o carro do marido estava lá, mas não estava, o que significava que ele já tinha saído.

- Espero que o teu patrão te despeça e fiques sem emprego! - exclamou a rapariga em voz baixa, muito aborrecida e desiludida com este homem que agora a tem praticamente como refém.

Pensou em ir para casa, ele nem sequer sabe onde ela vive.

Mas não pode, porque a única porta do apartamento está trancada. A partir desse momento, começou a preocupar-se ainda mais, porque o marido já tinha saído e não a tinha levado para trazer a roupa, como lhe tinha dito ontem.

Para não ficar com o mesmo guarda-roupa que tem desde ontem, tomou banho e enrolou-se numa toalha que encontrou algures, vai lavar a roupa e está disposta a andar coberta apenas por essa toalha e sem roupa interior enquanto esta seca.

........

No gabinete do vice-presidente, o jovem Alberto está muito concentrado no seu trabalho, mas quando recebe um telefonema da sua namorada, manda tudo para o inferno e atende-a.

- Olá linda!

- Olá querida, desculpa ligar-te durante as horas de trabalho.

- Não faz mal, sabes que estou sempre disponível para ti.

- Estou a ligar para te perguntar se me podes ir buscar para me levares à universidade.

- Claro, linda, a que horas posso ir buscar-te?

O jovem Alberto foi buscar a sua namorada Yeni à hora que ela lhe disse. Ela diz-lhe que se sente muito triste porque a sua amiga Clara Isabel já não lhe fala e, se tenta aproximar-se dela, ela evita-a.

Diz-lhe que a vê muito mal e que está muito preocupada com ela, mas que não pode fazer nada porque ela nem sequer responde aos seus telefonemas e já foi a casa dela várias vezes, mas ela também não abre a porta.

O jovem Alberto, sentindo empatia pela sua namorada, disse-lhe que talvez a rapariga tivesse tido algum problema em casa com os pais e que era por isso que não a via bem. Mas ficou surpreendido quando ela lhe disse que não pode ser isso, porque a sua amiga não tem família, está sozinha neste mundo e que a única pessoa com quem podia contar era ela, mas agora deixou-a de lado.

- Não te preocupes, querida, vais ver que ela vai voltar a ser a mesma de antes. -disse-lhe Alberto, depois despediram-se e ele voltou para a empresa.

Mas não foi para o seu gabinete, foi diretamente para o gabinete do seu chefe e amigo. -Irmão, como estás?" perguntou ele ao entrar sem sequer bater à porta.

- Foda-se, seu sacana! -exclamou o amigo, puxando a bendita secretária pelas pernas, enquanto ela se levantava sem vergonha e, diante dos dois homens, abotoava a camisa e descia a saia pelas pernas de forma sedutora.

- O que é que tu queres? -Estragaste uma boa queca para mim. queixou-se ela, irritada, ao seu amigo.

- Que se lixem as tuas putas, o que eu venho buscar é muito mais importante do que uma foda. -O jovem Alberto riu-se dele.

- Diz-me o que é mais importante do que comer a minha secretária vadia?

- O que aconteceu com aquela rapariga que conheceste na festa e que me disseste que gostavas dela?

- Não sei, não sou guarda-costas dela para estar a par do que ela faz ou deixa de fazer.

- Não te faças de idiota, José Luis. - Quero saber o que se passou entre ti e ela?

- Não percebo porque é que estás tão interessado nela, se é suposto seres o namorado da amiga dela.

- Pára com isso, José Luís! - exclamou o amigo irritado, cansado dos constantes rodeios do outro homem.

Mas José Luís continua a insistir que não a voltou a ver. - Bem, a verdade é que não tenho notícias dela há vários meses, já há algum tempo que deixámos de nos ver e de comunicar.

- A amiga dela disse-me que ela lhe pediu para não falar mais com ela.

- Bem, isso é problema deles, não te metas em problemas de saias, irmão.

- Oh José Luis! Eu conheço-te muito bem e sei que me estás a esconder alguma coisa.

- Não é nada, irmão, não é nada. Vai fazer o teu trabalho. -O patrão ordenou ao seu amigo.

Quando o jovem Alberto se foi embora, o patrão ficou a pensar que, ontem à tarde, tinha dito à estúpida da mulher que hoje a levaria a levar a roupa e tinha-se esquecido completamente.

Desliga o computador de secretária, pega na pasta e sai da empresa, vai diretamente para os subúrbios da cidade, para aquele bairro que parece um bairro de lata e no qual o seu carro se destaca de todos os outros.

Chega ao apartamento, abre a porta da frente com a única chave que existe e que traz no porta-chaves. No interior do edifício, tudo está em silêncio, parece que não está lá ninguém.

- Será que esta mulher fugiu? -Não, acho que não, porque não há sítio para ela o fazer. -disse ele mentalmente e dirigiu-se ao quarto para a procurar, mas também não a encontrou e começou a preocupar-se. Procurou-a na casa de banho e nada, nem sinal dela.

- Onde estás, mulher maldita? - gritou em voz alta, temendo o pior: uma fuga.

            
            

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