Mãe por acidente
img img Mãe por acidente img Capítulo 3 O filho do prefeito
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Capítulo 15 Velho clichê img
Capítulo 16 O café img
Capítulo 17 Gafe img
Capítulo 18 Onde for img
Capítulo 19 Sem resposta img
Capítulo 20 Medo img
Capítulo 21 Muito pequeno img
Capítulo 22 Família img
Capítulo 23 Intrusa img
Capítulo 24 Minha insegurança img
Capítulo 25 Sem controle img
Capítulo 26 Nao poder img
Capítulo 27 Happy img
Capítulo 28 Não img
Capítulo 29 Revelação img
Capítulo 30 Suas escolhas img
Capítulo 31 Lembranças img
Capítulo 32 Sem rancor img
Capítulo 33 Destemida img
Capítulo 34 Sem pressão img
Capítulo 35 Frescor img
Capítulo 36 Meu lugar img
Capítulo 37 Eu sei img
Capítulo 38 Um inseto img
Capítulo 39 Desejo contido img
Capítulo 40 Saudade img
Capítulo 41 Amigas img
Capítulo 42 Grande engano img
Capítulo 43 Menina má img
Capítulo 44 Meu desejo img
Capítulo 45 Início img
Capítulo 46 Quando puder img
Capítulo 47 Se entregue img
Capítulo 48 Meu erro img
Capítulo 49 Sou sua img
Capítulo 50 Nosss conflitos img
Capítulo 51 Adivinhação img
Capítulo 52 Nem sei por onde img
Capítulo 53 Miragem img
Capítulo 54 Te desejo img
Capítulo 55 Tudo errado img
Capítulo 56 Grande mal img
Capítulo 57 Perfeito demais img
Capítulo 58 Não precisa ter medo img
Capítulo 59 Meio img
Capítulo 60 Coincidência img
Capítulo 61 Foi errado img
Capítulo 62 Traição img
Capítulo 63 Destino img
Capítulo 64 Me diz img
Capítulo 65 Tão pequeno img
Capítulo 66 De volta img
Capítulo 67 Tão errado img
Capítulo 68 Ter voltado img
Capítulo 69 Eu ouvi img
Capítulo 70 Vitória img
Capítulo 71 Não é invenção img
Capítulo 72 Vilão img
Capítulo 73 Oque mudou img
Capítulo 74 O fim img
Capítulo 75 Verdades não ditas img
Capítulo 76 Depois img
Capítulo 77 Prólogo - próximo livro img
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Capítulo 3 O filho do prefeito

- Eu estou com o meu e Vivian com o dela. Você pode me ligar a qualquer momento, estarei aqui em um segundo se precisar. E por favor, beba água. - Ela caminha até um local cheio de garrafas de água lacradas e põe uma na minha frente. Me dá um beijo na bochecha e seguiu para fora dali, provavelmente procurando a privacidade do deck ou casa de barcos para ficar com o Alec. Mas, antes gritou por cima da música me lembrando: - Aproveite essas duas horas antes que Mateus venha nos buscar. Fiquei me sentindo mal por estar sozinha. Mas as minhas amigas não precisavam saber.

Eu fiz a minha escolha, aliás com exceção da bebida, hoje era um comportamento meu comum, como em outras festas. Eu cansei de não aceitar convite de nenhum carinha que queria estar comigo. Eu só não conseguia porque eu realmente havia desenvolvido uma obsessão nociva pelo Luck. Não, isso não era saudável, mas fodasse, a maioria das pessoas no fundo não era. Não passou dois minutos e eu decidi que não sabia de onde estavam saindo aqueles pensamentos, eu não sou assim...provavelmente era a bebida pensando.

- Gim com tônica, por favor - pedi, - Minha voz arrastando e meu estômago meio embrulhado. Fiz o pedido para um cara que preparou bebida para algumas meninas que estavam na mesa de sinuca. Eu sabia que ele não era um barman e nem meu subordinado, mas a bebida aparentemente me deu coragem para abrir a boca sem vergonha. Ele era um amigo de Luck, acho que se chamava Antony, sei disso porque lembro dele sempre andando com Luck nas outras festas.

- Acho que vou precisar da sua identidade. - Um homem de cerca de vinte anos disse com um sorriso brincalhão, empurrando-me o copo da bebida. Eu ri secamente. Não estava com paciência. Era provavelmente a única noite de liberdade que eu teria antes que Madeleine voltasse e eu fosse para faculdade de Wharton, na Filadélfia cursar finanças e gestão de investimentos. Em seguida, iria dirigir junto com Madeline a Diamonds Enterprises, e eu estava ali sozinha, bebendo, ignorando variadas cantadas para ficar sonhando com alguém que eu não poderia ter.

- Você não deveria dar em cima dos clientes. - Seu tom é divertido. - Vai dar em cima de mim também se eu quiser uma bebida?

- Chupa meu pau Luck. Tá achando que eu sou seu empregado? Eu só sirvo garotas bonitas. - Antony, sorri para mim. Ambas as covinhas aparecendo em seu rosto moreno. Virei surpresa para Luck. Ele estava sentado ao meu lado, com um dos braços apoiados na bancada. Sorriso maroto, ele estava me olhando com os olhos azuis mais lindos que eu já havia visto. Você não parece menor de idade. - Ele sorriu para mim, degustando a sua bebida da garrafa. Olhei para ele por um instante e não soube identificar se era comigo que ele falava. Admirei seus lábios tocando a bebida, as veias do seu pescoço levemente saltadas, seu peito que subia e descia lentamente.

- Ou, talvez, seja? - Ele me olhou semicerrando os olhos e me deixando sem ar. - Como isso já tivesse importado para você. - O amigo, Antony interrompe. Risonho e sai do bar. - Cala a sua boca, filho da puta! - Luck xinga, e não sei identificar se ele estava realmente sendo zombeteiro. Parecia brincadeira a fala do seu amigo, mas me deixou tensa. Quando ele se vira para mim, completo

- Sim, quer dizer, não, não sou menor. Sim, era uma mentira, mas convenhamos que dezessete não era uma idade tão ruim, eu faria aniversário em breve, acho que era isso que ele falava sobre ser menor. Afinal de contas eu sabia que Luck era mais velho que eu sete anos. Ele sorriu de novo parecendo satisfeito.

- E o que uma garota linda como você faz aqui, sozinha? Eu não havia percebido que estava prendendo a minha respiração até soltá-la profundamente. Admirei-o por alguns minutos antes de responder. Será que estava imaginando ou aquilo estava realmente acontecendo?

- Desculpe-me, eu não queria incomodar, mas você estava aqui sozinha.- Suas sobrancelhas uniram-se em desaprovação, ele levantou e se virou. Instintivamente, levantei-me e segurei o seu braço. Ele me encarou com um olhar surpreso e, então, aproximou-se.

- Não vá. - Foi a primeira coisa que eu consegui pensar e falar.

- Ok - ele deu um espaço nas palavras para que eu me apresentasse.

- Nicole... me chamo Nicole. Ele se aproximou do meu ouvindo e sussurrou: - Estou te olhando há muito tempo, N-i-c-o-l-e - ele disse pausadamente.

- Eu me chamo Luck e, a propósito, você tá muito gostosa. Porra, aquilo não podia estar acontecendo! Não comigo! Ele nunca me olhava, e justamente hoje, veio falar comigo. Tudo bem, a roupa 'programa por 20 dólares'' está chamando atenção para cacete, mas cara, é o Luck Petrelli!. E ele está flertando comigo. Tentei sorrir o mais normalmente possível para não parecer tão boba.

- Bom, e pretende ir para que faculdade, Nicole?

- Wharton. - Digo. - Na Filadélfia. - Ele completa. - O lar dos podres de ricos, dou de ombros, um sorriso curvando sobre meus próprios lábios

- Eu estudei lá, - Completa. - Finanças.

- É, eu sei. - Falo com empolgação substituindo a bebida pela água da Alice. Se isso fosse acontecer eu gostaria de estar sóbria. "Eu sei quase tudo sobre você", pensei.

- É mesmo? - A sugestão de um sorriso cruzou o rosto Puta merda, não me diz que eu falei isso alto? Meu coração batia forte contra minhas costelas. Luck tomou a frente e me guiou por uma escadaria privada. Seguimos por um longo corredor até chegarmos a um hall enorme, onde caminhamos mais um pouco, em um silêncio constrangedor. Parecia uma eternidade até chegarmos mais provavelmente foi menos de dois minutos andando. Mais algum tempo até que alcançamos um corredor com muitas estantes e fotos familiares. Ele me guiava tão rapidamente que mal dava para ver os detalhes. Até que tirou uma chave do bolso e abriu duas grandes portas duplas. Primeiro, ele entrou e, em seguida, gesticulou para que eu o seguisse. Era um quarto enorme, com uma cama de dossel, um bar e algumas poltronas.

- Mais bebida? - Ele me ofereceu, andando em direção a um pequeno bar no luxuoso quarto. Ligou o pequeno som, onde tocava Miss you love, do Silverchair. Não sei porque, mas a batida calma da música me relaxou um pouco. Pensei em negar por já ter bebido muito além do que eu poderia aguentar.

- Sinto muito. - Engulo um pouco da minha humilhação, minha voz encharcada de vergonha crua. - Eu não tenho costume de beber. Mostro a ele a garrafa de água.

- Realmente, - ele abaixou a cabeça para falar no meu ouvido. - É a primeira vez que vejo você bebendo em uma festa minha.

Isso quer dizer que ele me notou antes? Isso não pode mesmo estar acontecendo. Ignorando a queimadura traiçoeira em minhas bochechas, procuro dizer algo ousado.

- Na verdade, eu tô querendo curtir o agora. - Joguei para ele o olhar mais sexy que encontrei. Jesus Maria José! de onde saiu isso?

- Hum... uma garota que gosta de curtir os momentos. E o que você gostaria de curtir hoje à noite, Nicole? - Ele deslizou suas mãos suavemente pelas minhas pernas nuas e cruzadas. Meu corpo todo se arrepiou. Sua mão estava quente sobre minha pele fria. Ele olhou diretamente para os meus olhos enquanto deslizava a mão pela borda do meu vestido.

- Então, Nicole, quer sair daqui? Ir a um lugar mais reservado? O que me diz? Eu estava muito cansada de ser sempre a menina exemplar para negar. Uma vez na vida eu queria ser imprudente, fazer o que eu desejava sem pensar nas consequências. Eu queria beijá-lo, sair dali com ele.

- Você não é de falar muito, né? - sussurrou, enquanto se aproximava novamente dos meus ouvidos. - Não se preocupe, vou te deixar bem à vontade.

- Você me deixa um pouco nervosa - consegui soltar. - E também estou aqui com as minhas amigas, seria bom avisá-las. Posso ter imaginado, mas pensei ter visto sua boca se contorcer antes que ele respondesse com uma suave negativa.

- A gente não vai sair do chalé. Não se preocupe, conheço suas amigas, elas provavelmente também estão se divertindo. Ele encostou a mão no meu rosto, não me dando tempo para decidir, próximo à minha orelha, ele passou meu cabelo curto para trás. Em seguida, sorriu. Encostei minhas mãos trêmulas nas dele, levantamo-nos e começamos a caminhar. Ele apoiou as mãos nas minhas costas, próximo ao meu bumbum. Aquele simples gesto fez a minha bochecha queimar e um calor latente subir pelas minhas pernas. Luck não tirou a mão e foi me guiando

            
            

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