- Seu dono, Mia Béla.
Eu me levanto num salto, tentando passar por ele, mas sua mão firme agarra meu braço. Num movimento rápido, ele me joga ao chão como se eu fosse nada.
- Não me machuque... - imploro, minha voz quase um sussurro, mas ele apenas ri, uma risada baixa e ameaçadora.
Ele se aproxima novamente, e eu sinto o peso de sua presença. Ele me puxa de volta para cima, tão perto que posso sentir seu hálito quente contra minha pele.
- Eu não posso prometer isso, pequena. - Sua voz é rouca, e antes que eu consiga reagir, seus lábios tocam minha orelha, enviando arrepios de pavor pelo meu corpo.
- Por favor, senhor... - gaguejo, tentando escapar de suas mãos grandes e tatuadas.
- Você é minha. - Ele me segura com força, seus olhos brilhando com algo que eu não quero entender. Sua boca encontra a minha novamente, e sua língua tenta invadir, sem pedir permissão.
Tento resistir, mas ele é forte demais. Meu corpo não me obedece.
- Mia Béla... deliciosa. - Suas palavras são um misto de zombaria e desejo.
Por um instante, quando ele finalmente se afasta, sinto uma mistura de nojo e confusão. Meu coração grita em revolta, mas minha mente está entorpecida.
- Ei! Qual é o seu nome? - grito, minha voz ecoando no celeiro.
Ele para na porta, olha por cima do ombro e sorri novamente.
- Para você .... Demônio.
Eu fico parada, tentando entender o que acabou de acontecer. Meu pai está morto. Eu estou presa. E agora, esse homem... Quem é ele? Por que fez isso?
O tempo passa devagar. Estou andando de um lado para o outro quando um de seus capangas entra no celeiro, sua presença não menos ameaçadora.
- Não se aproxime! - grito, recuando.
- Anda logo, garota. O senhor Hades pediu para que eu te leve.
- Aonde vamos? Me solte! - minha voz é desesperada, mas ele me ignora.
Com um movimento rápido, ele me venda e amarra minhas mãos para trás. Tento lutar, mas é inútil. Sou levada para um carro e, quando o motor ronca, percebo que estou completamente à mercê deles.
Não sei quanto tempo passamos na estrada. Quando a venda é finalmente retirada, estou diante de uma casa imensa e luxuosa. O lugar é isolado, cercado por uma floresta densa. E lá está ele, parado na porta como se fosse o dono do mundo - e, de alguma forma, do meu destino.
- Hades - murmuro, tentando parecer firme, mas minha voz sai fraca. - Eu quero ir embora.
Ele não responde, apenas me observa com aquele olhar frio e calculista.
- Ei! Alguém me tire daqui! - grito, mas antes que eu possa continuar, ele está atrás de mim, tampando minha boca com uma das mãos.
- Você vai me ouvir agora, Summer. - Sua voz é baixa, mas carregada de ameaça. - Eu vou dizer isso uma única vez.
Ele me vira para encará-lo, seus olhos fixos nos meus.
- Você me pertence. E agora, eu vou te mostrar quem manda.
- Como você sabe meu nome? - pergunto com a voz trêmula.
Ele me ignora e me arrasta pelo corredor, ignorando meus protestos. Sou empurrada para dentro de um quarto grande e luxuoso. Ele fecha a porta com um estrondo, como se selasse meu destino.
- Ajoelha.
O comando é seco e direto.
- O quê? - murmuro, confusa e aterrorizada.
- Não vou repetir, Summer. Ajoelha.
Sinto meu corpo hesitar, mas o medo me domina. Lentamente, faço o que ele manda, lutando contra as lágrimas que queimam meus olhos.
- Eu quero que você chupe o meu pau! Meus olhos se arregalam.
- Não, não... - Guaguejo nervosa - Não posso fazer isso.
Vejo ele rir maleficamente e abaixo minha cabeça e ele me puxa pelos cabelos enquanto abre o zíper da calça social e retira o pau de dentro da cueca.
Tento recuar ao ver o tamanho de seu membro tão perto do meu rosto.
- Eu... eu.. acho que não consigo, é muito grande.
- Abra a boca - ordena, puxando meu cabelo forte, como se mostrasse quem manda.
Relutante abro e fecho a boca - Eu não sei fazer isso.
- Mia Béla... Mia Béla, você está testando minha paciência, se eu ouvir sua voz mais uma vez eu vou te deixar uma semana sem andar com a surra que eu vou te dar.
Sinto as lagrimas escorrerem em meu rosto e abro a boca novamente, ele segura seu pau e passa a cabeça em meus lábios.
- Não use os dentes. Escute bem, eu vou foder a sua boca .... mas é só o começo comparado ao que eu quero fazer com sua boceta.
Sem esperar minha resposta ele enfia o pau dentro na minha boca, arregalo os olhos e ela levanta minha cabeça indo mais fundo, bem mais fundo, até minha garganta.
- Respire pelo nariz - ordena.
Só obedeço e ele enrola meus cabelos em seu punho e empurra minha cabeça contra seu membro. Mais e mais, aperto sua coxa com força o que faz ele parar e retirar o pau da minha boca.
- Você quer parar? - Balanço a cabeça fazendo que sim, mas ele ri negando.
- Mas, eu não.
Enfia o pau com tanta força na minha boca que eu engasgo e sinto a cabeça de seu membro esfregar em minha garganta. Ele impulsiona minha cabeça e então percebo que ele não vai parar, ele pulsa na minha garganta, quase gozando. Segura meu cabelo com mais força e fecha os olhos gozando na minha boca e se retirando.
- Engole.
O olho em choque e minhas mãos tremem, ele tem um sorriso de satisfação nos lábios e eu tento protestar mas ele me dá um tapa no rosto me desequilibro e caio de cara no chão.
- Engole vádia.
Com o susto eu engulo toda sua porra.
Ele sai do quarto batendo a porta e eu caio no chão chorando e me sentindo um lixo acabo dormindo ali mesmo.