A Acompanhante e o Mafioso
img img A Acompanhante e o Mafioso img Capítulo 2 Nova assistente
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Capítulo 6 Uma conversa img
Capítulo 7 Só mais uma dose img
Capítulo 8 Mais um dia de negócios img
Capítulo 9 É só um shopping img
Capítulo 10 Acabou o passeio Parte I img
Capítulo 11 Acabou o passeio Parte II img
Capítulo 12 Mudança de planos Parte I img
Capítulo 13 Mudança de planos Parte II img
Capítulo 14 Abandonada img
Capítulo 15 Surpresa img
Capítulo 16 Um dia agradável img
Capítulo 17 Um jantar img
Capítulo 18 Então beija img
Capítulo 19 Noite quente img
Capítulo 20 Despedida Parte 1 img
Capítulo 21 Despedida Parte II img
Capítulo 22 Distantes Parte I img
Capítulo 23 Distantes Parte II img
Capítulo 24 Ligações na madrugada img
Capítulo 25 Descobrindo o passado img
Capítulo 26 Saudades img
Capítulo 27 Sonhos impossíveis img
Capítulo 28 Visitando o passado Parte I img
Capítulo 29 Visitando o passado parte II img
Capítulo 30 Visitando o passado Parte III img
Capítulo 31 Para a Rússia img
Capítulo 32 Hora do almoço img
Capítulo 33 Um novo começo img
Capítulo 34 Revelando segredos img
Capítulo 35 Investigando o passado img
Capítulo 36 Grávida img
Capítulo 37 Descobertas img
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Capítulo 2 Nova assistente

Maia

Quando abro os olhos, percebo que passei a noite sozinha, quem me fez companhia foi o vestido vermelho que ele deve ter odiado. Quando olho para a poltrona onde o havia colocado, quem está lá é ele, dormindo todo torto. Vai acordar com torcicolo e eu vou rir da cara dele, escondida é claro, mas que vou rir, vou. Nunca vi isso, o homem me contrata e nem do meu lado deita, será que se decepcionou? Será que ele me achou muito mais bonita por foto que presencialmente? E se ele pedisse pra trocar de acompanhante, que vergonha seria! Eu tinha que descobrir do que esse russo gosta e investir.

Ele disse que sairíamos cedo, mas acho que acordei cedo demais. O céu ainda está escuro, a noite está muito fria e a roupa fina não está me ajudando a me esquentar. Resolvi cochilar por mais alguns minutos ou horas, nem sei que horas são, então puxo a colcha da cama e me aconchego embaixo dela.

Mal eu havia deitado e me sinto como se estivesse na máquina de lavar sendo chacoalhada de um lado para outro. Abro meus olhos e percebo que não tinha dormido muito pouco, pois a luz clara do sol da manhã invade o quarto, iluminando-o fortemente e isso não aconteceria em poucos minutos, pois quando me deitei novamente, o céu ainda estava escuro.

- Levanta! – Diz ele naquele sotaque gostoso.

Esfrego os olhos e eles focam na figura masculina mais imponente que já vi na minha vida. Ele ainda está molhado do banho recente, a barba e cabelos úmidos.

- Para onde vamos? – Pergunto.

- Devo informar cada passo que daremos? – Hoje ele acordou de mau humor, ontem parecia tão gentil.

- Se quiser que me vista adequadamente, sim. – Ele me analisa com aqueles olhos azuis que esquenta cada centímetro do meu corpo.

- Reunião de negócios. – Ele diz e se vira, vestindo uma camisa.

Já que ele quer jogar, é isso que farei.

- Ok! – Puxo a camisola e ando apenas de calcinha até minha mala que havia sido colocada sobre uma cômoda do quarto.

Eu sei que ele está olhando, que homem não olharia. Fio dental não tem como os homens ignorarem, e ainda abaixo um pouco mais que o necessário. Escolho uma saia lápis preta e uma blusa azul clara de mangas, a bela executiva. Escutei a porta do banheiro bater com força. Um sorriso escapa de meus lábios, ponto pra mim.

Fui até o banheiro e bati na porta.

- Vai demorar, querido, preciso tomar um banho.

Escuto um rosnado no interior do banheiro. Coloco a mão na boca, segurando o riso.

- Já vou sair. – Diz em um tom seco.

Me afasto da porta e espero. Alguns minutos e ele sai mais bonito de que quando entrou. Os cabelos arrumados, seus olhos azuis pareciam mais intensos, o terno azul marinho sobre a camisa branca o deixa ainda mais imponente e com pinta de CEO irresistível.

- Uau, que gato. – Falo, e ele nem um sorriso me dá.

- Vá se arrumar, não demore muito. Temos poucos minutos.

- Vou demorar o que achar necessário, não mandei entrar no banheiro e me atrasar. O que fez aí dentro podia muito bem fazer aqui fora e não me atrasaria.

Entro no banheiro e fecho a porta atrás de mim, novamente ouço um rosnado.

Me arrumo o mais rápido que posso, sem deixar de fazer tudo o que preciso para sair o mais bela possível daquele banheiro. Dmitry não é o único, os homens tem essa mania de pedir que me arrume rápido, então já estou acostumada com isso.

Sério, ele abre a porta do quarto para que eu passe primeiro, nossas malas não estão mais no quarto. Como ele disse, de lá viajaríamos para São Paulo. O russo me segue sem dizer uma única palavra e assim entramos no carro, seguimos todo o percurso e entramos no elevador que, ainda bem, só tinha nós dois.

- O que está acontecendo aqui? – Pergunto já não aguentando aquele clima. – Trabalho há anos como acompanhante e nunca tive um cliente como você. Você não fala comigo, nem olha pra mim e me tocar então, nem se fala. O que estou fazendo de errado? – Eu preciso saber.

- Não há nada de errado com você, o problema é comigo. Quero apenas sua companhia, só isso e mais nada. Não toquei em você e nem vou tocar.

Suas palavras me chocam, mas saber que sua intenção sempre foi apenas ter minha companhia faz um sentimento estranho tomar conta de mim, não sei explicar o que sinto, mas não é um sentimento agradável.

O elevador se abre, saímos e ele pega minha mão. E aquela de que não me tocaria?

Um sorriso amplo toma seu rosto, parece que estou vendo o mesmo Dmitry do Aeroporto novamente.

- Dmitry – um senhor diz ao lhe apertar a mão assim que adentramos o escritório.

- Vargas – responde ele correspondendo ao aperto de mão.

- Sempre bem acompanhado, Dmitry – o homem fala e o olhar de Dmitry fica estranho, é como se ele não tivesse gostado de algo.

- Deixe-me apresenta-la, Vargas. Essa é minha assistente, Maiara Medeiros, ela irá me ajudar enquanto estiver aqui no Brasil.

- Ah, Claro. Desculpe-me. – Ele estende a mão para mim e eu a seguro não entendendo o que está acontecendo ali. – Me chamo Gustavo Vargas, prazer em conhecer a senhorita.

- O prazer é meu – respondo educadamente.

- Há uma sala onde minha assistente e eu possamos usar enquanto não começa a reunião? – ele pergunta.

- Claro. Use a sala de reuniões, ainda está vazia.

- Obrigado – diz me guiando até a sala. Ao que parece ele conhece bem o lugar e o homem que nos recebeu.

            
            

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