A Sugar Baby Queridinha do CEO
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Capítulo 8 8.

Babi passou a noite rolando na cama, incapaz de pegar no sono. Seus pensamentos estavam inquietos, girando em torno de Yanek, do encontro inesperado no restaurante e do que aquilo significava. O fato de ele ter "interrompido" seu jantar com Michael era algo que ela ainda não entendia completamente.

Mas, no fundo, sentia-se estranhamente agradecida. Mesmo sem conhecê-lo direito, alguma coisa lhe dizia que Yanek não estava exagerando.

Por volta das duas da manhã, pegou o celular e mandou uma mensagem para Zoe:

Babi: "Ei, estou em casa. Você não vai acreditar no que aconteceu."

Zoe: "O quê? Me conta!!!"

Babi resumiu tudo - o encontro com Michael, Yanek aparecendo do nada, a conversa tensa e o convite para um novo encontro pela manhã. Zoe surtou.

Zoe: "MENINA!!! Você TEM que aproveitar isso! Você tem ideia de quantas garotas dariam tudo pra estar no seu lugar??"

Babi: "Sei lá, Zoe. Ele é tão... complicado."

Zoe: "Complicado e rico! Se joga!"

Elas conversaram mais um pouco, e Babi mencionou Michael. Zoe disse que nunca tinha ouvido nada sobre ele, mas que as sugar babies costumavam ser discretas e ela conhecia poucas.

Ao encerrar a conversa, Babi ficou deitada olhando para o teto.

Apesar de tudo, sentia um certo alívio. Talvez Yanek realmente tivesse feito um favor a ela.

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Na manhã seguinte, Babi acordou cedo, tomou um banho e escolheu uma roupa simples, mas elegante. Optou por uma blusa branca de manga longa justa e uma saia lápis preta, combinando com um scarpin discreto.

Pontualmente às nove, um carro preto parou em frente ao seu prédio. Ela olhou pela janela e viu um homem alto e forte, de terno preto, saindo do veículo e conferindo o relógio.

Pegou a bolsa e desceu.

- Senhorita Llanos? - Ele a cumprimentou assim que ela se aproximou.

- Sim.

- Sou Gabe, motorista do senhor Kovalev-Harris.

Ele abriu a porta para ela entrar.

Babi percebeu que, apesar do título de motorista, Gabe tinha todo o porte de um segurança particular.

- Obrigada - disse ela, entrando no carro.

Gabe não era muito falante, mas era educado. Ele dirigia com precisão, sem desviar o olhar da estrada.

Menos de vinte minutos depois, chegaram ao hotel cinco estrelas.

Babi já conhecia o caminho. Pegou a chave na recepção, como da última vez, e subiu até o quarto.

Ao abrir a porta, encontrou Yanek já à sua espera.

Ele estava sentado em uma cadeira próxima a uma mesa, usando um terno impecável, com o paletó aberto e a gravata ligeiramente afrouxada.

Seu olhar azul escuro percorreu o corpo dela de cima a baixo, avaliando-a.

- Bom dia - ele disse, com a voz calma.

- Bom dia - respondeu, fechando a porta atrás de si.

Yanek fez um gesto para que ela se sentasse na cadeira à sua frente.

Babi hesitou por um momento, mas então caminhou até a mesa e sentou-se.

- Dormiu bem? - ele perguntou.

Ela piscou. Não esperava esse tipo de pergunta dele.

- Ah... Sim - mentiu.

Yanek arqueou uma sobrancelha.

- Você hesitou. O que significa que não dormiu bem.

Babi se remexeu na cadeira, desconfortável com a facilidade que ele tinha para ler suas reações.

- Só estava com a cabeça cheia - respondeu.

Ele não insistiu no assunto, apenas deslizou um papel pela mesa em direção a ela.

- Leia isso.

Ela pegou a folha, franzindo a testa.

- O que é isso?

- Um contrato.

Babi sentiu um frio na espinha.

- Contrato?

Yanek cruzou os dedos sobre a mesa, mantendo o olhar fixo nela.

- Se vamos continuar nos encontrando, preciso de garantias. Isso é para sua segurança e para a minha.

Ela baixou os olhos para o papel. O documento era curto, apenas uma página.

Yanek continuou:

- Leia com calma e atentamente. Se tiver dúvidas, pode perguntar.

Babi engoliu seco. Seu coração acelerou um pouco, mas ela respirou fundo e começou a ler.

O contrato estabelecia algumas regras básicas:

1. Discrição absoluta. Nenhuma informação sobre Yanek, seu nome ou qualquer detalhe dos encontros poderia ser compartilhado com ninguém.

2. Nada era obrigatório. Babi poderia recusar qualquer pedido dele, sem consequências.

3. Compensação financeira. Ele se comprometia a pagar uma quantia generosa por cada encontro.

Cláusula de Exclusividade

4. Babi compromete-se, durante a vigência deste contrato, a manter exclusividade no relacionamento estabelecido com o contratante. Enquanto este acordo estiver em vigor, ela não poderá manter relações, sejam elas íntimas ou financeiras, com qualquer outro sugar daddy, patrocinador ou indivíduo que desempenhe papel semelhante ao do contratante.

5. Duração indeterminada. O contrato poderia ser encerrado por qualquer uma das partes a qualquer momento.

Ela terminou de ler e olhou para ele.

- Então... Isso significa que não há nada que eu seja forçada a fazer?

- Exatamente.

Ela soltou o ar devagar.

- E você paga por cada encontro?

- Sim.

- Quanto?

Yanek inclinou a cabeça, como se avaliasse a pergunta.

- Cinco mil dólares por mês.

Babi arregalou os olhos.

- O quê?

Ele sorriu levemente, claramente se divertindo com a reação dela.

- Achei que fosse uma quantia razoável.

- Razoável? - Ela riu sem humor. - Isso é mais do que eu ganho em um ano!

- Então imagino que tenha motivos para considerar a proposta.

Babi mordeu o lábio, voltando a olhar para o contrato.

Era muito dinheiro.

Dinheiro que resolveria todos os seus problemas.

Pagaria seu aluguel por meses, a tiraria daquela lanchonete, talvez até a ajudasse a começar algo melhor.

Mas aceitar esse acordo significava entrar no mundo de Yanek.

E ele era um homem perigoso, no sentido de que ela não sabia o que esperar dele.

- Se eu assinar isso... - disse, ainda olhando para o papel. - O que exatamente você espera de mim?

Yanek inclinou-se um pouco para frente.

- Apenas sua companhia. Por enquanto.

Havia algo na forma como ele disse "por enquanto" que a fez sentir um arrepio.

Ela levantou os olhos para ele.

Yanek sustentou seu olhar, paciente, esperando sua resposta.

Babi respirou fundo.

Ela precisava desse dinheiro.

E, contra todas as probabilidades, havia algo em Yanek que a fazia querer entender mais sobre ele.

Então, pegou a caneta que ele havia deixado sobre a mesa.

E assinou.

            
            

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