A Sugar Baby Queridinha do CEO
img img A Sugar Baby Queridinha do CEO img Capítulo 9 9.
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Capítulo 9 9.

Babi saiu do hotel sentindo-se uma mistura de emoções. Estava excitada com a nova perspectiva que se abria diante dela, mas também ansiosa. Havia acabado de assinar um contrato com um homem que mal conhecia, e agora estava presa a um acordo que, apesar de vantajoso, ainda parecia nebuloso.

Gabe a esperava na entrada do hotel, com o carro já preparado. Assim que ela entrou no veículo, ele deu a partida sem precisar de mais instruções.

No caminho de volta para casa, Babi se pegou olhando pela janela, perdida em pensamentos.

Ela não precisaria mais voltar à lanchonete.

Essa ideia a deixou extasiada por alguns segundos. Trabalhar naquele lugar sempre fora uma tortura para ela, mas até agora não tinha tido escolha.

Agora, tudo havia mudado.

Ela puxou o celular do bolso e mandou uma mensagem para Zoe.

Babi: "Acho que fiz uma loucura, mas também pode ser a melhor coisa que já aconteceu comigo."

Zoe: "Você assinou o contrato??"

Babi: "Sim. E ele me disse que vai me pagar por seis meses mesmo que acabe antes."

Zoe: "AMIGA!!! Você basicamente ganhou um prêmio na loteria das Sugar Babies!!!"

Babi: "Não sei se vejo dessa forma ainda..."

Zoe: "Me encontra hoje depois do seu expediente. Vamos comemorar."

Babi sorriu, balançando a cabeça.

Assim que chegou em casa, tentou relaxar, mas não conseguiu. Seu coração ainda estava acelerado pela decisão que havia tomado.

À noite, no fim do expediente, ela finalmente criou coragem e foi até seu gerente para pedir demissão. Ele não ficou surpreso.

- Eu sabia que você não duraria muito tempo aqui, Bárbara. Você tem cara de quem nasceu para coisas maiores.

Ela sorriu, agradecendo, mas não se deu ao trabalho de explicar o que estava prestes a fazer com sua vida.

Pouco depois, encontrou Zoe no bar que costumavam frequentar.

- Ao futuro! - Zoe ergueu o copo de cerveja, mas Babi apenas sorriu, segurando um copo de água.

- Não posso beber. Tenho exames amanhã.

- Isso é ainda melhor! - Zoe riu. - Significa que está tudo oficializado. Você está garantida!

Babi assentiu, mas logo seu semblante ficou mais sério.

- E você? Disse que está gostando de um dos seus clientes... mas que ele é casado?

Zoe desviou o olhar e mordeu o lábio.

- Eu sei que é errado... Mas ele é diferente dos outros, sabe? Eu sinto que ele gosta mesmo de mim.

- Zoe...

- Eu sei! - interrompeu, suspirando. - Sei que é furada, mas às vezes é difícil resistir.

Babi segurou a mão da amiga.

- Só tome cuidado, tá? Não quero que você se machuque.

Zoe forçou um sorriso e mudou de assunto.

---

Na manhã seguinte, Babi acordou cedo e ligou para Gabe.

Como sempre, ele foi pontual e a levou para a clínica.

O lugar era luxuoso, muito diferente dos hospitais e postos de saúde que ela estava acostumada. Assim que mencionou seu nome na recepção, a atendente sorriu e lhe deu um tratamento VIP.

- O senhor Kovalev-Harris fez questão de que sua experiência aqui fosse a melhor possível - disse a mulher, conduzindo-a até uma sala privativa.

Babi fez todos os exames rapidamente.

Ao sair da clínica, olhou para Gabe.

- E agora?

- Agora, esperamos os resultados. O senhor Kovalev-Harris entrará em contato.

Ela assentiu e voltou para casa com a sensação de que sua vida estava mudando completamente.

Mas ainda não sabia exatamente para onde isso a levaria.

Babi chegou em casa e jogou a bolsa no sofá, soltando um longo suspiro. Sua vida tinha mudado drasticamente em questão de dias, e agora ela se via presa a um acordo com um homem que mal conhecia, mas que despertava nela uma mistura de fascinação e receio.

Ela ainda não havia gastado o dinheiro do adiantamento que Yanek lhe dera. Parte dela queria guardá-lo, mas a outra sabia que agora poderia finalmente sair daquele apartamento pequeno e decadente.

Pegou o notebook e começou a pesquisar apartamentos para alugar. Encontrou alguns lugares bem melhores do que onde morava agora. Nada luxuoso, mas ao menos espaços mais novos, limpos e organizados. Amanhã mesmo decidiria visitar alguns.

Mas, por mais que tentasse se concentrar nisso, seu pensamento sempre voltava para Yanek.

Ele realmente esperava que ela fosse sua amante? Ou queria apenas companhia em eventos e encontros de negócios?

O contrato não era explícito nesse ponto, apenas deixava claro que ela estava ali para "servi-lo". Mas como?

A ideia de transar com ele a deixava nervosa, mas, ao mesmo tempo, não conseguia negar que também sentia um calor inesperado percorrendo seu corpo. Yanek era o homem mais bonito que já vira de perto. Alto, forte, dono de uma presença intimidadora.

Ela nunca estivera com alguém assim.

Na verdade, só havia tido dois parceiros em toda a sua vida. Nenhum deles foi exatamente memorável.

Será que Yanek notaria sua falta de experiência? Será que isso seria um problema para ele?

Babi mordeu o lábio, frustrada.

Estava se preocupando demais com algo que nem sabia se iria acontecer.

Yanek havia sido claro: ela não precisaria fazer nada que não quisesse.

Mas e se ela quisesse?

O simples pensamento fez seu corpo reagir de um jeito que a surpreendeu.

Balançou a cabeça, tentando afastar aquelas ideias.

Ela precisava manter o foco.

Primeiro, faria os exames e esperaria o contato dele. Depois, tomaria qualquer decisão com mais clareza.

Mas, no fundo, sabia que já estava envolvida nisso de um jeito que talvez não houvesse mais volta.

            
            

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