Chama Proibida - O Amor Impossível de Nathaniel
img img Chama Proibida - O Amor Impossível de Nathaniel img Capítulo 1 Prólogo
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Capítulo 7 Quanto mais eu tentava manter distância, mais ela se aproximava. img
Capítulo 8 Eu tinha um plano. img
Capítulo 9 E era isso que me assustava. img
Capítulo 10 Eu sabia que ele estava tentando se afastar de mim. img
Capítulo 11 Helena... img
Capítulo 12 Decepção. img
Capítulo 13 Trouxe lembranças. img
Capítulo 14 Não era como eu planejava img
Capítulo 15 Meu sangue gelou e ferveu ao mesmo tempo. img
Capítulo 16 Nada em mim conseguia desistir dele. img
Capítulo 17 Ricardo nunca seria suficiente img
Capítulo 18 A raiva me consumia img
Capítulo 19 A possessividade de Ricardo img
Capítulo 20 A tensão atravessou a rua como uma corrente elétrica invisível. img
Capítulo 21 Pelos olhos de Ricardo img
Capítulo 22 A agressão... img
Capítulo 23 Eu a defendi img
Capítulo 24 Está tudo bem agora. Ninguém vai te tocar img
Capítulo 25 Aquela menina ia acabar comigo. img
Capítulo 26 Há dias não o vejo img
Capítulo 27 Ecos do silêncio img
Capítulo 28 Mas o silêncio dói. img
Capítulo 29 Você é covarde demais pra admitir o que sente. img
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Chama Proibida - O Amor Impossível de Nathaniel

Anne Elliot
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Capítulo 1 Prólogo

Nathaniel Alexander Montenegro

O barulho dos tiros ainda ecoava nos meus ouvidos quando corri pelo beco escuro. O cheiro de pólvora misturado ao de sangue grudava na minha pele como uma tatuagem impossível de apagar. Era mais uma missão encerrada, mais um inimigo eliminado, mais um risco a menos para o governo dos Estados Unidos.

Eu deveria estar acostumado. Anos trabalhando como investigador, caçando criminosos internacionais, traficantes, terroristas, gente que só conhecia a palavra poder e destruição. Mas, naquela noite, algo dentro de mim quebrou.

Meu parceiro havia caído minutos antes. Vi sua vida se esvair diante dos meus olhos. E, mesmo tendo conseguido cumprir o que vim fazer, tudo em mim gritava que já não valia a pena.

Encostei minhas costas na parede fria e respirei fundo, tentando recuperar o fôlego. Minhas mãos tremiam. Meu coração parecia bater fora do peito. E foi ali, em meio àquela madrugada de sirenes e caos, que percebi que eu já não era apenas um caçador. Eu era também a presa.

Meus inimigos cresciam em número. A cada vitória minha, surgia alguém novo para me odiar, alguém disposto a esperar a hora certa para se vingar.

Aposentar. A palavra nunca tinha feito sentido para mim até aquele instante. Mas ela bateu com força dentro da minha mente, como uma ordem. Eu tinha dinheiro suficiente, contatos suficientes e uma vida inteira pela frente. O que eu não tinha mais era paz.

No dia seguinte, entreguei meu distintivo. Não olhei para trás. Peguei o primeiro voo sem destino certo, e dias depois desembarquei no Brasil, em uma pequena cidade do interior de São Paulo, chamada Boituva. Um lugar simples, escondido, onde ninguém me procuraria.

Eu só queria silêncio. Esquecer os anos de perseguição, de tiros, de sangue. Queria acordar e ouvir apenas o canto dos pássaros, não o grito dos homens.

Mal sabia eu que, naquela cidade pacata, meu destino ainda estava escrito. Que não seriam meus inimigos a me destruir, mas sim uma garota de olhos profundos, capaz de me desarmar sem disparar uma única bala.

            
            

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