SEU AMOR, SUA CONDENAÇÃO (Um Romance Erótico com um Bilionário)
img img SEU AMOR, SUA CONDENAÇÃO (Um Romance Erótico com um Bilionário) img Capítulo 1 A traição
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Capítulo 6 A manhã seguinte img
Capítulo 7 Café da manhã img
Capítulo 8 Seja minha esposa img
Capítulo 9 Você consegue me sentir img
Capítulo 10 O meu pedido img
Capítulo 11 Controle-se, porra img
Capítulo 12 Só uma pergunta img
Capítulo 13 A promoção img
Capítulo 14 A ligação img
Capítulo 15 De novo não! img
Capítulo 16 Eu estou com você img
Capítulo 17 Eu via tudo vermelho img
Capítulo 18 Meu salvador img
Capítulo 19 Desejo de vingança img
Capítulo 20 O que ela merece img
Capítulo 21 É mesmo img
Capítulo 22 Por todo o seu corpo img
Capítulo 23 Só quero te sentir img
Capítulo 24 Desejo insano img
Capítulo 25 Longe de ficar inchado img
Capítulo 26 Bem-vinda à família img
Capítulo 27 Continue assim img
Capítulo 28 Procurando alguma coisa img
Capítulo 29 A pirralha mimada img
Capítulo 30 Uma praga dos infernos img
Capítulo 31 Nolan img
Capítulo 32 Uma ligação inesperada img
Capítulo 33 Só um motivo img
Capítulo 34 Como é a sensação desse tipo de punição img
Capítulo 35 Conte img
Capítulo 36 Minha corça img
Capítulo 37 Me fode com carinho img
Capítulo 38 Mutti img
Capítulo 39 Negócios de família img
Capítulo 40 Vou preparar algo para você comer img
Capítulo 41 Não diga o nome dela img
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SEU AMOR, SUA CONDENAÇÃO (Um Romance Erótico com um Bilionário)

Viviene
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Capítulo 1 A traição

Ponto de vista de Meadow

"Olá. Tenho uma reserva no nome de Meadow Russell."

Ao erguer o olhar, a recepcionista recuou num solavanco e seus olhos me varreram de cima a baixo, enquanto a boca, tingida de um vermelho sangue, se retorcia numa expressão clara de desprezo.

"Fala sério, né?", bufou ela, buscando cumplicidade com a colega ao lado, cujo rosto exibia o mesmo deboche escancarado.

Confusa, pisquei e franzi a testa antes de perguntar: "Perdão? Como é que é?"

Um novo olhar foi trocado entre elas, daqueles capazes de causar calafrios na espinha, o que me fez questionar qual era o problema. Minha única intenção era pegar a chave e aguardar a chegada de Tyler, meu noivo.

Faltavam poucas horas para o nosso casamento, uma cerimônia íntima planejada apenas para nós dois, e eu me recusava a permitir que qualquer pessoa estragasse meus planos, muito menos uma dupla de recepcionistas mal-encaradas.

Tombando a cabeça para o lado, a mulher de batom vermelho me encarou e disparou: "O seu check-in foi feito há duas horas. Então, se isso for alguma pegadinha, é melhor parar agora, ou vou ser obrigada a chamar a segurança."

Com as sobrancelhas unidas em estranhamento, deixei uma risada nervosa escapar. "O quê? Eu não fiz check-in nenhum."

A segunda recepcionista me analisou, como se ponderasse a situação, até se virar para a colega e ordenar: "Mostre para ela."

Embora contrariada e bufando, a mulher obedeceu, girando o monitor na minha direção e clicando num botão para exibir a lista de check-in, onde seu dedo apontou para o que eu temia - meu nome, nítido, preto no branco. Meadow Russell.

"Ah", soltei uma risada. "Deve ter sido meu noivo, que certamente usou meu nome para entrar. Como o combinado era eu chegar antes, acabei estranhando."

As recepcionistas trocaram outro olhar, parecendo confusas.

"Isso não é uma piada engraçada, senhorita. Você fez o check-in acompanhada de um homem duas horas atrás, e me lembro bem porque até elogiei essa blusa linda que está vestindo."

Meus olhos baixaram para o top branco curto com a estampa "NOIVA" no peito, um presente que Tyler me dera dias antes alegando que ficaria perfeito para a viagem.

A do batom vermelho completou: "E ainda comentou que ia se casar logo, logo."

Um peso esmagador despencou no meu estômago, arrastando meu coração junto, pois a sensação de que algo estava terrivelmente errado me dominou.

"Deve ser algum mal-entendido...", murmurei, sentindo a voz falhar.

Era impossível, não havia a menor chance.

Então afirmei com firmeza renovada: "Aquela não era eu."

Houve mais uma troca de olhares entre elas, e ao se voltarem para mim, notei uma expressão que beirava a pena, algo que me desagradou profundamente.

Por fim, soltando um suspiro, a do batom vermelho admitiu: "Não sei por que, mas acredito em você."

Ela se inclinou para buscar um cartão magnético e me entregou, murmurando com um sorriso forçado: "Espero que consiga resolver essa confusão."

Enquanto subia no elevador, eu não conseguia respirar.

Minha mente rejeitava a possibilidade de que ela fizesse isso.

Não depois de tudo.

Mas, ao deslizar o cartão na fechadura, meu coração disparou e o gosto amargo da bile subiu, e empurrar a porta serviu apenas para materializar meu pesadelo - Juniper, minha irmã gêmea, cavalgava meu noivo, gemendo alto a cada estocada forte que recebia por baixo.

Paralisada, encarei a cena por um minuto inteiro enquanto minha bolsa escorregava da mão com um baque surdo, e eu mordia a parte interna da bochecha até doer, com a visão turva por lágrimas que eles, alheios, nem notaram.

Numa tentativa fútil de me enganar, pensei que talvez ele não soubesse, que talvez achasse que Juni era eu, mas o pensamento soou estúpido antes mesmo de ser verbalizado, já que Tyler e eu nunca tínhamos transado.

"Mmhm, isso. Assim, amor...", gemia Juniper. "Você fode tão gostoso, querido."

Ouvir isso fez algo se partir dentro de mim, gritando para que eu fugisse em silêncio e nunca mais voltasse, mas uma força maior me desafiou a permanecer ali, e eu obedeci.

"Juniper...?", chamei com a voz falha. "Tyler?"

No instante seguinte, os dois se viraram para me olhar.

Embora Tyler tenha demonstrado surpresa ao me ver, ela desapareceu antes que eu pudesse piscar.

Quando ele a empurrou de cima dele, Juniper teve a audácia de reclamar por ter sido interrompida no quase: "Fala sério, Ty? Eu tava quase lá."

Ty?

Enquanto eu processava o apelido, Tyler saltou da cama arfando, sem se preocupar em se cobrir. "Juro por Deus que pensei que fosse você. Eu não..."

Ele começou a estender a mão para pegar meu braço, mas recuei, com meus olhos fixos em uma única pessoa.

Juniper.

Ajeitando o cabelo bagunçado com um sorrisinho presunçoso, ela destilou desdém: "Ah, por favor, amor. Já passou da hora de acabar com esse teatrinho, não acha? A situação está ficando patética."

Virando-se para ela, Tyler retrucou: "Qual é. É divertido."

"O que... do que vocês...?" Atordoada e sem palavras, percebi que essa familiaridade íntima indicava que não era a primeira vez que algo assim acontecia.

Pelo contrário, parecia que eles se conheciam muito bem.

Até soava impossível, visto que eu não via Juniper há dois anos e nunca a havia apresentado a Tyler.

"Como..."

Levantando-se com uma risada seca e também sem se cobrir, deixando ambos nus diante de mim, Juniper zombou sobre meu estado de choque:

"Ela tá entrando em choque, querido. A gente devia acabar logo com o sofrimento dela, né?"

Caminhando até onde Tyler estava, ela o puxou para um beijo bem na minha frente, entremeado por gemidos e risadinhas.

Eu queria tanto ir embora, mas meus pés não se moviam.

Eles pareciam colados ao chão e, por uma razão doentia, eu não conseguia desviar o olhar.

Enquanto seus olhos fixavam os meus, vi Juniper masturbar a ereção dele, e lutei para formar palavras com uma voz irreconhecível:

"V-você disse...", lutei para conseguir falar. Você disse que não estava pronto pra transar ainda, Tyler. Disse que ia esperar o casamento."

Em resposta, Tyler jogou a cabeça para trás numa gargalhada, mordendo o lábio e gemendo pelo prazer que recebia, o que fez meus joelhos cederem e me obrigou a buscar apoio na parede para não desabar.

"Eu achei que você me amava!", gritei entre lágrimas.

Juniper soltou Tyler, que deu alguns passos em minha direção e segurou meu queixo, me imobilizando.

"Você achou que eu te amava, Meadow? Não. Juni é o amor da minha vida."

            
            

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