Um olhar de alı́vio cruza seu rosto antes que ele o esconda rapidamente. "Ah, que pena. Trabalhar em um feriado, hein?"
Um momento de silêncio muito constrangedor se segue antes que eu me force a responder. "O Colin não vem porque terminamos." Ele não diz nada a princı́pio.
"Bem, isso é um grande alı́vio."
"Pai!"
Ele faz uma careta, mas mantém sua posição. "Da última vez que você conseguiu convencê-lo a vir jantar, ele começou a dar indiretas de que estava pensando em casamento. E eu só conseguia imaginar você se tornando uma daquelas mulheres do programa Snapped daqui a alguns anos, quando se cansasse de ser tratada com condescendência." "Você acha que ele falou comigo de forma condescendente?" Ele me olha como se eu já devesse saber a resposta.
Ignoro meu desconforto-Colin não é mais problema meu-e, em vez disso, balanço alegremente minha frigideira. "Pronto para comer?"
Papai se recosta e afrouxa o cinto, ganhando um pouco de espaço para respirar depois de ter devorado o equivalente a pelo menos seis porções de jantar.
"Tudo bem, garota. Que tal um ilme? Slapshot? Esse ainda é o seu favorito?"
Mordo meu lábio inferior, considerando seriamente a oferta dele. Seria bom passar um tempo relaxando com o papai, mas, por outro lado, Cyrus me daria uma bronca daquelas se eu deixasse o time esperando hoje à noite.
"Vamos remarcar?" Pergunto. "Eu deveria encontrar os rapazes no centro da cidade."
"Você passa muito tempo com esses caras. Já pensou em namorar algum deles?" A pergunta é tão inesperada que quase tropeço nos meus próprios pés de surpresa-mesmo estando sentada.
"O quê?!"
"Eles são um grupo bonito, não é? E devem te tratar bem se você continua saindo com eles." Ele dá de ombros. "Só pensei que agora você não tem mais um namorado... bom, não ligue pra mim, eu sou só um velho. O que eu sei sobre namoro hoje em dia? Talvez você pudesse baixar um daqueles aplicativos de namoro."
Nem quero começar a explicar tudo de errado que ele acabou de dizer. Em vez disso, forço um sorriso e concordo com a cabeça, como se a sugestão dele de que eu namorasse um dos caras do time não me deixasse morrendo de vergonha.
"Te amo, papai", digo a ele antes de ir.
Ele pisca o olho e me diz. "Eu também te amo."
O trajeto até Midtown leva quase o dobro do tempo que deveria. A rua é cercada por lojas dos dois lados, então não é nenhuma surpresa que o trânsito da Black Friday também esteja ruim por aqui. Fiquei chocada quando cheguei ao estacionamento de Midtown e vi que estava praticamente vazio. Claro, era feriado, mas achei que os rapazes chegariam antes de mim.
Talvez eu esteja adiantada.
Saio do carro e me dirijo à porta, meus olhos ainda voltados para trás como se uma enxurrada de carros dos jogadores fosse surgir de repente. Em teoria, é exatamente isso que estou esperando.
Quando abro a porta do bar, ouço uma música natalina tocando baixinho.
Pisquei, tentando conter a confusão, enquanto meus olhos automaticamente se ixavam em Cyrus. Mas não era essa a parte confusa; o que me deixava confusa era o fato de ele estar sozinho. Não me lembro da última vez que vi Cyrus sem pelo menos metade da equipe ao seu redor.
Ele parece completamente despreocupado por estar sentado sozinho em uma mesa no Midtown no Dia de Ação de Graças.
Exatamente como ele planejou.
Que diabos?
Meus pés parecem de chumbo enquanto atravesso o chão em direção a ele. Sempre gostei de passar um tempo com Cyrus... e com o time. Nunca passei um tempo sozinha com ele. E, como aparentemente sou uma masoquista assumida, minha mente divaga de volta para a imagem dele sem camisa no meu escritório depois de um treino.
A última coisa que eu preciso é icar sozinha em um bar com esse homem.
Mesmo assim, seus olhos permanecem ixos em mim enquanto me aproximo. Não posso simplesmente me virar e correr depois que ele me vê. Ele poderia tornar minha vida na equipe um inferno se quisesse.
Eu vi ele fazer isso no nosso primeiro ano. Um dos jogadores originais era um babaca desrespeitoso-e o Cyrus fez de tudo para tornar a vida do cara um inferno até ele quebrar o contrato e sair de vez. O Cyrus não brinca em serviço. Não quando se trata do time.
"Onde está todo mundo?"
Ele me encara com um sorriso preguiçoso. "Minha presença não é boa o su iciente para você?"
Trans iro o peso de um pé para o outro até que ele levanta uma sobrancelha, seus olhos se voltando para observar meu jeito inquieto de me remexer. Forço meu corpo a icar imóvel.
"Pensei que isso fosse algo relacionado à equipe."
"Sente-se, Gemma."
Odeio receber ordens. Ele também sabe disso. Cruzo os braços sobre o peito e tento ao máximo ignorar o olhar de Cyrus, que por um segundo a mais do que seria educado, desvia o olhar para os meus seios. Como se ele tivesse o direito de estar olhando para os meus seios.
Ele está agindo de forma estranha. Ele já estava agindo de forma estranha mais cedo também.
Seus olhos me examinam de cima a baixo demoradamente, e juro que consigo senti-los através da roupa. Estou usando apenas jeans e um suéter, mas juro que o jeito que ele me olha me faz sentir como se estivesse vestida com algo muito mais sexy do que qualquer coisa que eu realmente tenha. Bem, exceto pelo vestido vermelho.
"O que está acontecendo, Cyrus?" De repente, ico nervosa, pensando que talvez ele tenha me chamado aqui a sós para me repreender por algo. Tecnicamente, ele não é meu superior, mas Cyrus é o coração da equipe. Se algo estiver errado, é totalmente possı́vel que Marty tenha pedido a ele para...
"Você ica bem com o cabelo solto. Deveria usá-lo assim com mais frequência."
Minha mente ansiosa para de funcionar abruptamente.
Eu, meio sem jeito, jogo uma mecha do meu cabelo para trás da orelha. Não costumo usar o cabelo solto porque é mais fácil prendê-lo- principalmente porque me atrapalharia no trabalho. Acho que eu poderia cortá-lo, mas sempre amei meu cabelo comprido, mesmo que não faça muita coisa com ele.
"Preciso de algo seu", respondeu Cyrus abruptamente à minha pergunta anterior.
Deixei meus ombros relaxarem um pouco. Agora tudo faz mais sentido. Ele está me bajulando porque vai me pedir um favor. Eu consigo lidar com isso.
Eu me acomodo na cadeira em frente a ele, justamente quando uma das garçonetes de sempre aparece.
"Oh!" Ela exclama surpresa ao se aproximar o su iciente para nos reconhecer. "Onde está o resto da equipe?"
Lanço um olhar presunçoso para Cyrus. Viu? Não sou a única que acha isso estranho.
"Só nós dois esta noite", ele responde com uma voz rouca que não incentiva mais perguntas.
Não adianta nada. A mulher-Shelly, lembro a mim mesma-está nos encarando como se fôssemos a capa de uma revista de fofocas na ila do caixa do supermercado. Quase me dá vontade de lembrá-la de
que isso não é um reality show que ganhou vida diante dos seus olhos.
"Os outros caras sabem que você está aqui?"
Cyrus dispara. "Você pode cuidar da sua própria vida, por favor?"
Meus lábios se curvam num sorriso nada agradável. Cyrus pode ser mandão, mas geralmente não é grosseiro. Principalmente não com as pessoas daqui, onde passamos grande parte do nosso tempo livre como equipe. Nossos olhares se cruzam e ele faz uma careta, voltando-se para a garçonete.
"Desculpe."
Não é o melhor pedido de desculpas que já ouvi, mas parece funcionar com a Shelly. Ela sorri como se tivéssemos conquistado a aprovação dela, mesmo estando aqui sozinhos.
"Posso oferecer algo para vocês beberem?"
Cyrus pede cervejas para nós dois, mas parece hesitar antes de mudar o pedido para um balde de cerveja. Ergo as sobrancelhas. Eu dirigi até aqui e não consigo imaginar que terei muita chance de encontrar um Uber para voltar para casa em um feriado se começarmos a beber de verdade.
Shelly sai rebolando para pegar o balde de gelo cheio de cerveja para nós. Meus lábios se entreabrem no instante em que ela sai do meu alcance auditivo.
"Eu não deveria ter sido grosseiro", diz Cyrus antes que eu consiga dizer uma palavra.
Levanto as mãos em sinal de rendição, como se não tivesse planejado repreendê-lo exatamente por isso. Mamãe do time, caramba! "Então, que favor você precisa?"
Ele desvia o olhar e esfrega o queixo como se estivesse pensando. Leva apenas um instante para eu perceber que ele não preparou nada. Na verdade, ele não queria me pedir nenhum favor, só estava tentando me fazer sentar.
Droga, odeio ter cedido tão facilmente à vontade dele. Gosto de pelo menos ingir que resisto na maioria dos dias.
Ainda assim, estou curiosa para saber o que, a inal, o levaria a me convidar para vir aqui sozinha. Isso já é motivo su iciente para eu icar por aqui.
"Você ainda tem notı́cias do seu ex?" Ele pergunta por im, sem dar a mı́nima chance de sustentar a mentira.
Mas a mudança de assunto quase me dá um torcicolo.
"Ele manda mensagens às vezes." O rosto de Cyrus escurece até que eu acrescente: "Mas eu não me dou ao trabalho de responder. Não temos mais nada para conversar, pelo menos para mim."
Se Colin quisesse conversar, deveria ter aproveitado o tempo enquanto ainda havia algo pelo qual lutar entre nós.
"Alguns homens são tão tolos que não percebem o que têm." Abaixo a cabeça para desviar o olhar do seu intenso.
"Você já pensou nos caras do time dessa forma?"
Meu olhar volta-se para o dele. "De que forma?"
"Como se houvesse algo ali."
Acho que o inferno congelou, ou que ingeri drogas sem querer e estou tendo alucinações. Porque parece que ele me perguntou, de forma indireta, se eu tenho interesse em algum dos caras do time.
Um longo silêncio paira entre nós.
Quanto mais tempo demoro para responder, mais fechada ica a expressão de Cyrus. Que diabos ele espera que eu diga?
"Espero que você diga o que sente. A verdade", responde Cyrus, respondendo à pergunta que eu nem sabia que tinha feito em voz alta.
Meu estômago está dando cambalhotas enquanto tento encontrar uma resposta que não me coloque em uma situação embaraçosa se eu a disser. Não posso contar para o Cyrus quantas noites passei fantasiando -e depois me sentindo culpada-sobre os caras do time. Ou quantas vezes iquei preocupada achando que estava babando porque um deles entrou no meu escritório seminu.
Procuro dar a resposta mais diplomática possı́vel.
"Signi ica muito para mim que todos vocês me tratem como um membro da equipe."
Cyrus resmunga.
"Para qual cargo você está se candidatando? Essa é a pior resposta evasiva que eu já ouvi."
Sinto minhas bochechas corarem. "Acho que você está se metendo em terreno perigoso ao fazer uma pergunta dessas."
Era para ser um aviso, mas minhas palavras despertaram um brilho de prazer em seus olhos. De alguma forma, essa parece ser uma resposta melhor para ele do que a que eu realmente dei. Ele parece sentir prazer em saber que estou nervosa demais para lhe dar a resposta verdadeira.
"Sabe o que eu acho?"
Dou de ombros, impotente para fazer qualquer coisa além de esperar e deixar que ele conduza a situação.
"Não acho que você faça parte da equipe." "O quê?" Sinto como se meu peito fosse desabar.
"Acho que você é o coração da equipe. A pessoa em torno da qual nos unimos. O centro de tudo."
Eu balanço a cabeça negativamente. "Não, esse é você."
"Não, Gemma. E você."
Seus olhos estão mais suaves enquanto ele parece procurar algo em meu rosto. Nunca vi Cyrus tão vulnerável quanto agora, e isso desperta algo protetor em mim. Eu faria ou diria qualquer coisa agora se ele parasse de me olhar com esses olhinhos perdidos de menino.
"Nós-eu e os rapazes-queremos mais de você."
"Mais?" Ok, agora estou realmente confuso. Porque o que mais eu tenho para oferecer? Eles já têm praticamente todo o meu tempo. "O que você quer dizer com mais?"
"Nós queremos você, Gemma. Ficamos longe porque você estava com alguém, mas agora..."
Ele está falando sério. Dá para ver nos olhos dele. Além disso, ele nunca foi do tipo que ica brincando, principalmente com uma coisa dessas.
Ele continua dizendo 'nós', como se fosse ele-mas também não se limitando apenas a ele. Limpo as palmas das mãos suadas na calça jeans debaixo da mesa. Parece que ele está prestes a me pedir para desmantelar o time. Se várias pessoas se sentem como o Cyrus diz que se sentem... eu jamais escolheria entre nenhum desses caras. De jeito nenhum.
Somos uma equipe. Algo assim poderia arruinar tudo.
"Somos amigos. Somos todos bons amigos", eu me esforço para dizer, com a voz embargada.
Ele solta algo que soa como um rosnado, o que me faz estremecer de susto na cadeira. Eu não esperava que sua reação fosse tão visceral, mas, com certeza, ele está praticamente me encarando com a intensidade do seu olhar.
"Você está me dizendo que nunca pensou nisso? Em como você se encaixaria facilmente em nossas vidas? Todos nós sentimos isso. Cada
um de nós. Mas você realmente quer me dizer que não?" Eu engulo em seco.
"Você está me pedindo para sacri icar amizades que são muito importantes para mim." Minha voz sai baixa e incerta. Ele está me pegando de surpresa com isso.
"Ah, para com isso, Gemma. Qual é a diferença entre amizade e algo mais?"
Eu bufei, seu tom seco me colocando na defensiva. Ele está de initivamente fazendo de tudo para me irritar agora.
"Há o óbvio: sexo."
"Sim, eu esperava que você dissesse isso."
De repente, tenho a impressão de ter caı́do numa armadilha quando Cyrus se recosta na cadeira e joga um braço casualmente para trás do encosto da cabine. Um canto da sua boca se curva num sorriso caracterı́stico-aquele que lhe rendeu a matéria na Sports Associated no ano passado.
"O time tem uma proposta para você."
"O time tem, ou você tem? Porque não sei se você percebeu, mas o time sumiu." Gesticulo ao nosso redor, em direção ao bar quase vazio.
Seus olhos brilham com divertimento. Ele não se importa que eu esteja lhe dando trabalho. Ele é um homem com uma missão, e aparentemente essa missão sou eu.
"Você ica tão incrivelmente linda quando tem essa atitude."
Minha boca ica aberta como a de um peixe enquanto minha mente se esforça para encontrar alguma forma de resposta.
Como se não tivesse acabado de me fazer um elogio devastador, Cyrus continua. "Mas se você não parar com essa atitude, vou encontrar várias outras maneiras interessantes de ocupar essa sua boca atrevida."
Um arrepio percorre meu corpo, me fazendo estremecer na cadeira, um movimento que Cyrus certamente percebe, pois seus lábios se curvam em um sorriso irônico.
Nos dois anos em que nos conhecemos, ele nunca fez uma insinuação direcionada a mim. Principalmente não tão explı́cita ou envolta na insistência dele de que os rapazes querem mais do que amizade comigo.
"Simplesmente... me diga qual é a proposta."
De preferência antes que eu entre em combustão espontânea.
"Vinte e cinco encontros. Um com cada um de nós."
Um encontro com todos os jogadores de rúgbi do Strudford Storms? Acho que vou desmaiar.
Balanço a cabeça freneticamente, negando-lhe o pedido, embora certas partes de mim implorem para que eu reconsidere. "E então eu... o quê? Escolho? Você estaria me pedindo para destruir sozinha o time que trabalhamos tanto para construir nos últimos anos."
"Não", ele responde lentamente, "não quero que você escolha.
Nunca quero que você escolha."
"Então não entendo o que você está propondo."
Ele se inclina para a frente, estendendo a mão para pegar a minha por cima da mesa e me puxando para a frente, de modo que ambos nos inclinamos sobre a mesa um em direção ao outro.
"Me escute, Gem." Eu faço uma careta-odeio esse apelido idiota e ele sabe disso. Mas aı́ ele aperta minha mão e eu esqueço completamente do apelido estúpido. "Se você sentir ao menos uma fração do que todos nós temos sentido..."
Suas palavras se perdem no ar, e só depois percebo que é porque estou apertando sua mão com tanta força que deve estar doendo. Tento soltá-la completamente, mas ele mantém o aperto irme.
"Poderı́amos te tratar muito bem, Gemma. Muito melhor do que aquele perdedor com quem você estava antes. Mas você tem razão, não queremos desfazer o time. Não queremos que você escolha um de nós, queremos que você queira todos nós."
"Todos vocês", repito em voz baixa.
Minha mente cataloga mentalmente cada um dos rapazes, todos os vinte e cinco. O que ele está propondo é absurdo. Já ouvi falar de poliamor, pessoas que namoram mais de um parceiro, mas o que ele está sugerindo-um relacionamento dessa magnitude-eu simplesmente não sei como ele pode acreditar que seja realmente possı́vel.
"Não sei como isso funcionaria."
"Tudo o que você precisa fazer agora é concordar em tentar."
Aperto a mão dele novamente. "Por que vocês todos iriam querer... compartilhar uma namorada?"
"Por que não? Compartilhamos todo o resto", responde ele com um sorriso irônico.
Eu meio que odeio que ele esteja fazendo uma piada agora. Isso me faz hesitar, me perguntando se ele está só me zoando, a inal. Ele deve ter percebido isso, porque tira o sorriso irônico do rosto e olha tão fundo nos meus olhos que acho que precisaria de um exorcismo para me livrar dele de vez.
"Se for a única coisa que faz a diferença entre ter você ou não ter você... então sim, nós vamos compartilhar, porra."
Talvez seja a falta de atenção que recebi de Colin, ou talvez seja o fato de que este sonho está assustadoramente perto de se tornar realidade, mas me pego me derretendo por ele.
"Então, o que você me diz?"
A resposta que eu der vai mudar tudo, seja para o bem ou para o mal. Não tem como voltar atrás depois de um pedido desses. Mesmo que eu diga não, a dinâmica do time nunca mais será a mesma agora que eu sei. Saber que eles já pensaram em outras possibilidades.
"Talvez", digo com cautela, ainda nervosa em demonstrar o quanto quero mergulhar de cabeça.
"Talvez não é o su iciente." Seu rosto demonstra dor, como se, caso não receba a resposta que deseja, talvez não sobreviva. Me remexo na cadeira, imaginando como seria estar sentada diante desse homem em um encontro de verdade, em vez desta reunião estranha, con lituosa e confusa que estamos tendo. "Diga-me que você realmente vai pensar sobre isso, Gemma."
Quase me engasguei com a palavra "Sim".
Um sorriso começa a se espalhar pelo rosto de Cyrus, como se tivéssemos acabado de ganhar um campeonato e ele estivesse pronto para receber o troféu de MVP2. Ele abre a boca para dizer sabe-se lá o quê, mas somos interrompidos antes que ele tenha a chance.
"Ei." Shelly coloca um balde de cervejas entre nós, um sorriso malicioso se espalhando pelo seu rosto. "Eu teria trazido isso antes, mas não queria interromper."
Sinto minhas bochechas corarem novamente, mas Cyrus não parece nem um pouco incomodado com a insinuação dela. Ele pisca do outro lado da mesa.
Não, ele de initivamente não está incomodado nem um pouco.