ENTRE AMIGOS
img img ENTRE AMIGOS img Capítulo 4 Um acordo entre amigos
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Capítulo 6 Amor ou sexo img
Capítulo 7 Sexo img
Capítulo 8 Confusão de sentimentos img
Capítulo 9 Vocês são um casal img
Capítulo 10 A cilada img
Capítulo 11 Despertando img
Capítulo 12 Tudo destruído img
Capítulo 13 Quem é ela img
Capítulo 14 Uma amante enlouquecida img
Capítulo 15 No amor e...Na guerra! img
Capítulo 16 Amigos, antes de tudo img
Capítulo 17 Mulher Furacão img
Capítulo 18 Acordo entre amigos img
Capítulo 19 Dúvidas que matam img
Capítulo 20 Uma surpresa inesperada! img
Capítulo 21 Uma novidade img
Capítulo 22 Estou pronta img
Capítulo 23 Apagando o fogo img
Capítulo 24 Eu te amo também img
Capítulo 25 Grandes descobertas img
Capítulo 26 Encurralado img
Capítulo 27 A confissão img
Capítulo 28 Final img
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Capítulo 4 Um acordo entre amigos

Na segunda feira ela saiu cedo junto com a mãe.

Ela resolveu sentar a cafeteria e talvez visse Carlos. Ele sempre ia ate ali pela manha tomar café e depois ia trabalhar.

Olhou o relógio e suspirou desanimada.

Ele já deveria estar no hospital àquela hora.

Ia levantar-se quando ouviu uma voz atrás de si:

- Ah, aí está você! Tudo certinho?

Amanda virou a cabeça e viu Letícia. Ela puxou a cadeira e sentou ao seu lado.

Sorrindo a outra a cumprimentou. Parecia feliz da vida.

- Eu acabei de me despedir de Carlos! Ele não quis vir tomar café, disse que estava atrasado...

- Ah, claro! É verdade... Ele costuma tomar café aqui um pouco mais cedo.

A outra a olhou concordando.

- Eu estou mais tranquila agora, sabia? Carlos explicou que entre vocês só existe uma amizade.

Amanda terminou de tomar seu café, sentindo o sangue golpear mais forte em sua cabeça.

- Sim, e porque você deveria ficar preocupada. Entre eu e ele existe apenas uma linda amizade.

- Sim, sim... Agora eu sei! É que eu achei que vocês tinham uma coisa, pensei que você tivesse ficado chateada comigo porque sai com ele no sábado na festa do seu irmão.

Ela riu de volta fingindo indiferença.

- Que nada! Eu fico muito feliz por vocês! Ele merece o melhor...

A outra riu feliz.

- Que bom! Eu quero muito também ser sua amiga sabe!

- Sim... Claro.

- Eu passei o final de semana com ele, no apartamento dele! Foi... Nem sei como descrever!

Amanda tentava engolir o café que ficará engasgado em sua garganta. Limpando a boca com um guardanapo falou para outra:

- Trate bem meu amigo hein! Senão você vai se ver comigo...

Ela fez cara de brava para a outra que riu do seu comentário.

- Nossa! Como estou feliz e aliviada! Caramba... Ele é maravilhoso! Em todos os sentidos... Eu sabia que seria assim, desde o primeiro momento que o vi!

- Ahh, por favor, me poupe dos detalhes! Eu sou amiga dele, mas também não é pra tanto!

Ela falou brincando, mas por dentro estava prestes a desabar. Queria ir embora, ir trabalhar o dia todo no escritório e não pensar naquela conversa.

Mas saber que Carlos havia passado o domingo com Letícia a enchia de raiva e inveja.

- Desculpe amiga! Não vou perturbá-la... É que como vocês são amigos, eu pensei que talvez pudesse me falar um pouco sobre ele! É muito importante saber tudo dele! Eu realmente gosto demais do Carlos...

Ela parecia sincera e Amanda suspirou resignada.

- Bem e o que você deseja saber?

- Qualquer coisa! O que ele gosta de fazer, de comer, tudo...

- Mas vocês passaram o domingo inteiro junto! Não conversaram nada disso?

A outra riu tomando o café vigorosamente e ficando ruborizada.

- Eu queria conversar, mas ele estava cheio de fogo... Se é que você me entende... Só queria fazer amor! E bem, eu não pude dizer não porque também queria muito!

Amanda estava boquiaberta olhando para a outra.

- Vocês ficaram o domingo todo transando e não conversaram sobre nada? Nossa!

- Eu sei amiga que parece estranho, mas foi algo muito intenso e forte...

- Imagino que sim...

Ela olhou o relógio na parede da cafeteria e disse:

- Olha! Eu sinto muito, mas preciso chegar ao escritório em dez minutos... Mas continue assim... Ele adora sexo mesmo, quero dizer, ele sempre diz que adora sexo! E aos poucos vai fazendo as perguntas para ele...

Letícia a abraçou feliz da vida e as duas se despediram.

A parte da manha foi tensa. Amanda não conseguia concentrar-se. Olhava seu celular de minuto a minuto. Sentia-se traída! Mas por quê?

Não podia e muito menos queria sentir-se assim, mas estava em frangalhos. Queria ir para seu apartamento e chorar a noite toda.

Queria esmurrar Letícia, Carlos, seu chefe... Todo mundo naquele dia!

Almoçou qualquer coisa no escritório e quando viu já estava anoitecendo. Reparou que muito já tinham ido embora. Ela despreguiçou-se e pegou o celular.

Chega!

Não aguentava mais ficar sem saber noticias de Carlos.

Digitou uma mensagem e colocou o celular em cima da mesa ansiosa.

Carlos colocou o estetoscópio sobre a mesa e esfregou os olhos. Estava exausto.

Queria terminar aquele plantão e ir embora.

Precisava organizar a sua mente e tentar dormir.

O dia anterior havia sido um dos piores de sua vida.

Não que Letícia fosse uma mulher desagradável, mas ela não era amanda.

Havia sido um erro leva-la para seu apartamento. A moça havia insistido em dormir lá e ficar o domingo inteiro.

Ele estava envergonhado, pois se fosse pensar com honestidade havia usado a pobre coitada.

Ele estava tenso sexualmente.

Estava louco de desejo por Amanda, mas sem poder exatamente nada sobre isso.

Letícia estava ali disponível!

Meu Deus!

Ele se sentia um crápula!

Não queria ferir os sentimentos dela.

Mas seria isso que ele iria fazer, pois não sentia nada por ela.

Foi o maior erro de sua vida adulta, pensou ele triste lembrando do dia anterior, onde Letícia tentava puxar conversa sobre sua vida e ele evitando a todo custo.

Não queria falar dele para ela.

Não queria ela lá.

Mas fora um idiota achando que fazendo amor com ela esqueceria Amanda.

Ele achou que era falta de sexo?

Que idiota!

Era mais que sexo.

O que ele estava sentindo por Amanda ia além do corpo e isso era desesperador, pois a amiga jamais o veria como homem.

O celular vibrou em seu bolso e ele pegou lendo a mensagem que acabava de receber:

"Você está vivo? Parece que foi nocauteado hein! Manda noticias! Beijos."

Ele não sabia o que responder.

Estava confuso, envergonhado e temia encara-la.

Suspirando ele respondeu:

"Vejo você em seu apartamento em uma hora! Faz alguma coisa gostosa."

"Ok." – Responde Amanda.

Carlos guardou o celular e levantou para fazer sua ronda final nos leitos.

Amanda estava nervosa. Normalmente quando Carlos dizia que passaria em seu apartamento para comer algo, ela fazia uma coisa e pronto.

Mas ela estava nervosa.

Não soube o que fazer e então optou em pedir uma pizza. Não confiava em seus dotes culinários hoje.

Não queria ouvi-lo falar de Letícia, mas ao mesmo temo queria saber o que rolou entre eles, se havia sido especial.

Droga!

Que confusão meu Deus! Pensou ela, sentindo-se desolada.

A campainha tocou e ela deu um pulo assustada.

Precisou respirar fundo e pausadamente para acalmar as batidas do seu coração.

Foi até a porta e abriu rapidamente.

Carlos estava com os cabelos soltos e trajava uma calça jeans e uma camiseta branca. Carregava uma mochila e seu jaleco branco. Ele deu um rápido beijo em seu rosto como sempre fazia e entrou no apartamento.

Sem dizer uma palavra colocou a mochila num canto e se jogou no sofá, suspirando fundo.

- Eita amigo! Parece cansado...

- Muito... Hoje o dia foi bem movimentado!

Ele a olhou de cima a baixo e disse:

- E estou faminto! O que você fez pra gente comer?

Ela encolheu os ombros, envergonhada.

- Não acredito que você pediu pizza?

Ela riu.

- Sinto muito... Eu não estava a fim de fazer absolutamente nada! Ficarei te devendo...

Ele bateu no sofá, pedindo que ela sentasse ao seu lado.

- Preciso conversar com você!

O coração dela deu um salto.

- Aconteceu alguma coisa?

Carlos recostou a cabeça no sofá e fechou os olhos. Ela queria tanto pode passar as mãos em seus cabelos fartos e abraça-lo. Mas apenas disse:

- Estou aqui, você sabe que pode contar comigo sempre...

Ele abriu os olhos.

- Não é o que parece Amanda... Sei lá você parece tão distante!

Ele viu quando ela arregalou os olhos surpresa:

- Distante? Eu? Não fui eu que sumi o domingo inteiro porque estava transando...

Assim que terminou de falar, ela arrependeu-se. Parecia uma mulher enciumada.

- Como você sabe que...

- Eu encontrei com a Letícia hoje cedo na Cafeteria... E bem, ela acabou falando que vocês passaram o domingo juntos!

Ele recostou de novo a cabeça no sofá, parecendo cansado e envergonhado.

- Foi isso mesmo? – Quis saber ela. Por um momento ela queria que fosse mentira, que a outra tivesse inventado tudo aquilo.

- Sim, foi verdade.

Ela ouviu Carlos falar e sentia que seria engolida pelos ciúmes.

- Mas eu me arrependo, eu não devia... Foi o maior erro da minha vida!

- Você não precisa falar isso comigo, se não quer...

Ela ia levantar-se, mas ele segurou sua mão.

- Não, ao contrário, eu quero falar! Eu preciso...

- Ok... – Murmurou ela olhando sua mão na dela. – Você disse que está arrependido, mas porque então a chamou para sair? Eu não entendo vocês homens...

- Eu queria muito poder dizer para você que não, que não é coisa de homem... Mas foi puro machismo e egoísmo da minha parte...

- Mas por quê? Você sempre me pedia ajuda quando não está a fim de sair com alguém e eu sempre o salvava... Dessa vez você não falou nada, não fez o que a gente sempre faz quando queremos nos ajudar a fugir de...

- Eu sei, eu sei...

- Pára de dizer isso e se explique droga! -Amanda estava irritada e com ódio dele.

- Eu tentei, mas você pareceu não se importar quando ela disse que eu iria levá-la embora.

Amanda o encarou ainda mais furiosa com ele.

- Eu não sou advinha! E se você me diz que vai sair com alguém e ignora nossos sinais o que eu poderia fazer?

- Mas quando eu perguntei para você se tinha algum problema você disse que não.

- Tá... E o que você queria que eu dissesse?

- Sei lá qualquer coisa! Que não! Que a gente já tinha combinado comer um cachorro quente!

- Espere aí Carlos, você vai colocar a culpa em mim, porque transou com a Letícia?

Ele ficou em silencio.

Sim era isso!

E era uma loucura tudo aquilo.

- Sim e não...

Ela queria entender muito que ele queria dizer. Ajeitou-se no sofá olhando para Carlos em desespero.

- Por favor! Você sempre foi racional e direto... Seja claro!

Carlos segurou sua mão entre a sua e a encarou longamente. Ele parecia tão confuso quanto ela.

- Eu preciso que você apenas me ouça e depois diga, enfim, preciso que você ouça com atenção.

- Pelo amor de Deus...

- Eu quero te propor algo! Quero que seja minha namorada... Eu sinto que preciso disso! Assim as outras meninas, quero dizer a Letícia entenderá quando eu disser que entre a gente não pode haver nada, pois meu coração sempre foi seu.

Amanda olhava para ele como se visse um fantasma.

- Como assim?

- Eu não sei como Amanda, mas eu estou sentindo muito atraído por você... Naquele dia, no casamento de seu irmão, queria muito que tivesse sido com você que eu tivesse feito amor.

- Carlos... Eu...

- Escute! Nós somos amigos! E isso é quase um namoro. Você sabe de varias coisas a meu respeito e eu ao seu...

Ela gostou de saber que ele sentia atração por ela. Mas aquilo era o suficiente?

Confusa ela levantou e andava pela sala angustiada.

- O que você quer afinal? Eu ainda não entendi!

Ele levantou e ficou em frente dela. Segurou a pela cintura, dando uma distancia razoável entre eles. Foi o bastante para que ela sentisse seu perfume e sentisse inebriada por ele.

- Eu só quero ter certeza dos meus sentimentos. Mas não quero perder sua amizade... Mas eu quero tocá-la! Quero muito tocar você, quero sentir o gosto de sua boca e isso tem me atormentado há meses.

Ela não falou nada, sob forte emoção.

Ele sentia atração por ela.

O que ela achou afinal? Que ouviria uma declaração de amor?

- O que você está me propondo é muito sério e pode destruir a nossa amizade...

- Eu não acredito nisso!

- Pelo amor de Deus Carlos!

- Me diz que não sente nada por mim... Que é indiferente a mim? Que também não sente o mesmo tesão?

Ela engoliu em seco!

Como dizer alguma coisa com aqueles olhos penetrantes a fitando e aquela boca carnuda tão perto?

- Sim.

- O que disse?

Ele chegou mais perto dela.

- Eu disse que sim! Também me sinto atraída por você...

Ele fechou os olhos e abriu em seguida puxando-a para mais perto.

- Você sabe que vou beijá-la não sabe?

Ela meneou a cabeça concordando.

A boca de Carlos grudou na sua, desesperado. E ela não estava preparada para aquele momento.

Agarrou-se a ele como se dependesse daquilo.

Ele provava aquele beijo como se degustasse algo maravilhosamente gostoso. A língua invadiu sua boca de forma possessiva e sensual.

Ela suspirou e entregou-se aquele beijo.

Carlos a puxou para mais perto de seu corpo e ela apenas encaixou-se ali, saboreando aquele momento. Sentindo sua mão percorrer sua cintura e quadril. A trazendo para mais junto de si.

Beija-lo era algo que ardia todo seu ser.

Sem fôlego eles se entreolharam. Suas bocas a centímetro um do outro.

Os olhos verdes dele apenas fitavam sua boca e a tomou de novo dessa vez mais forte e exigente.

Amanda correspondia cheia de fogo e ousada!

Ela o empurrou e saiu de perto dele. O coração aos saltos, tremula feito uma vara verde.

Ele apenas o olhava, seus olhos brilhavam cheios de desejo, mas não disse nada.

- O que está acontecendo aqui? Por que... Eu não sei o que você quer com isso, mas...

- Pelo jeito eu quero o mesmo que você!

- Mas a gente não pode Carlos! A gente tem uma historia e...

Ele a interrompeu encurtando a distancia entre eles, em questão de segundos ele estava de novo na sua frente, segurando seu rosto entre suas mãos.

- Escute! Você não é mais nenhuma menina. E sabe muito bem o que está acontecendo aqui. Somos adultos Amanda! Vamos parar de brincar que não estamos entendendo.

- Mas não é certo...

Sua voz saia fina e fraca na proporção que sentia o calor de sua boca tão próxima a sua.

- Fale por você! Porque eu acho que é muito certo sim.

Ele a beijou de novo e se afastou, sentando no sofá e olhando para ela esperando alguma reação sua.

Como Amanda permanecia calada ele começou dizendo:

- Alguns meses eu sinto essa atração por você. Não sei como tudo começou, só começou e eu não quero reprimir isso! Nós somos adultos e podemos sim contornar essa situação.

- E como a gente fará isso?

- Vamos começar uma relação. A gente encerra, caso isso venha atrapalhar a nossa amizade...

Então era isso ele queria sexo?

Ela caminhou até a janela olhando a vista. Mas o que ela tinha a perder?

Eles já haviam começado aquele jogo se beijando feitos loucos e como ele falou, agora eram adultos e poderiam conviver com aquilo.

Ela não poderia sair machucada e ele muito menos.

Quem sabe, depois que eles transassem aquele fogo todo diminuísse e eles descobrissem que o que vale realmente é a bonita amizade entre eles!

Ele aguardava.

E ela sabia que diria sim.

Queria sentir de novo aquela boca na sua, seu corpo no dela.

Se aquela sensação em si já era fantástica, imagina ser possuída por ele.

- Eu tenho algumas exigências...

- Pode falar!

Ele parecia um jovem animado.

- Você não pode sair com nenhuma menina e eu também...

- Você quer exclusividade... Certo! Concordo!

- Carlos, você passou o domingo transando com a Letícia. Ela pensa que você e ela estão envolvidos...

- Amanda, você me conhece! Eu nunca prometi e falei nada com ela. Não vou culpa-la, pois eu poderia ter insistido que fosse embora... Mas eu falhei e fui um canalha e a usei!

- Sim, foi! Coitada...

Ele assentiu triste.

- Eu queria que fosse você! Eu estava frustrado e eu sei que não é desculpa, sinto me horrível! Mas prometo que conversarei com ela.

- Ótimo...

- Só isso?

Ela confirmou com a cabeça.

- Você acha que iremos separar as coisas?

- A gente consegue! Eu posso afirmar para você que valerá a pena cada minuto que a gente passar junto...

A voz dele estava rouca e ela sentiu aquela onda de calor invadi-la de novo.

- Bom... Eu tenho que ir embora. Mas terei que cobrir Doutor Marcelo hoje no seu plantão.

Ela estava desapontada, porem nada disse.

- Ok...

Ele levantou com os olhos grudados nela.

- Vem cá...

Carlos puxou Amanda para perto de si, mas não a beijou. Suas mãos apertavam seu quadril sobre seu corpo e ela sentia toda a sua excitação.

- Eu estou indo embora só por causa dessa obrigação, porque senão a gente já começaria a aplacar esse fogo...

Ele mordeu levemente seu pescoço e riu sentindo que ela gemia baixinho em seus braços.

- Você gosta disso?

Ele continuava dando leves mordidas em seu pescoço, lambendo vagarosamente aquela região.

Amanda não conseguia dizer nada, inebriada com tudo aquilo.

As mãos dele adentraram por debaixo de sua blusa e encontrou seus seios. Ele gemeu baixinho.

- Meu Deus! Como eu queria tocá-los!

Ele levantou sua blusa e olhava inebriado para eles. Rapidamente ele abaixou e tomou um deles em sua boca.

Amanda se contorcia de prazer, suas pernas quase não suportando de tanta emoção.

Carlos lambia seu seio e depois o outro.

Mas de repente ele levantou a cabeça e a encarou. Seus olhos verdes haviam tomado uma cor diferente, ele estava quase perdendo o controle junto com ela.

Respirando fundo, ele se afastou dela e pegou a mochila e o jaleco que estavam em um canto da sala e disse:

- Por hora é isso! Se eu pudesse ficaria aqui a noite inteira contigo!

Amanda queria dizer alguma coisa, mas tinha medo de parecer uma tola.

Carlos sorriu entendendo sua confusão e saiu.

Depois que ele saiu Amanda sentou no sofá.

Estava em transe!

Que sensação maravilhosa ela havia experimentado!

Então era isso que as pessoas sentiam quando encontravam sua alma gêmea?

Era assim que os amantes ficavam quando se despediam depois de horas de amor?

Ela jamais havia sentido aquele frenesi. Seu corpo ainda tremia com tudo aquilo que Carlos havia lhe proporcionado naqueles minutos.

Uau...

Ela nem mesmo se importava que ele não tivesse dito que nutria sentimentos por ela, só em saber que sentia o mesmo que ela. E ele sentia, ela pode sentir.

Ele estava tão excitado quanto ela.

O que ela perderia?

Já vivia atormentada com a presença dele sem mesmo ter nada com ele. Então iria querer tudo e se é para se atormentar que fosse depois de saciar aquela paixão.

Sim... Era isso!

Eles já haviam tomado àquela decisão!

            
            

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