MARCAS DO DESTINO
img img MARCAS DO DESTINO img Capítulo 6 FINALMENTE O...
6
Capítulo 11 VIVENDO UM SONHO img
Capítulo 12 MARCAS DO DESTINO img
Capítulo 13 LUTANDO CONTRA A MORTE img
Capítulo 14 GRAVIDEZ INESPERADA img
Capítulo 15 SAINDO DO COMA img
Capítulo 16 O TEMPO NÃO PARA img
Capítulo 17 UMA NOVA HISTÓRIA img
Capítulo 18 UMA NOVA CHANCE img
Capítulo 19 ESCLARECENDO OS FATOS img
Capítulo 20 A CAMINHO DA FELICIDADE img
Capítulo 21 O CASAMENTO img
img
  /  1
img

Capítulo 6 FINALMENTE O...

GABRIELLA

Ao amanhecer, acordei bem cedo como sempre fiz, tomei uma ducha e fui correndo para tomar o café da manhã, durante o café avisei Soraya que não tinha hora para voltar porque ia fazer um trabalho de escola na casa de uma amiga. Terminei ali indo correndo me arrumar, ao chegar ao meu quarto fui direto no guarda-roupas e como eu estava muito ansiosa e nervosa não sabia que roupa usar para o encontro, pegava uma roupa, pegava outra, mas não conseguia me decidir então sentei na cama com as mãos sobre o rosto tentando me acalmar, fiquei ali por alguns minutos até que consegui ficar mais calma e finalmente escolhi a roupa certa. Durante esse meio tempo olhava constantemente para o relógio e quanto mais o tempo passava mais nervosa ficava, mas então havia chegado a hora e já que estava pronta peguei meu material e fui saindo, passando pelo meu pai Ronaldo e minha madrasta Soraya dando um breve beijo nele, quando já estava na porta Soraya destila um pouco mais de seu veneno.

- Vê se não demora, Gabriella, assim que terminar, vem direto pra casa porque não sou obrigada ficar aguentando a falação de seu pai na minha cabeça por sua causa.

- Tá bom, Soraya, não precisa se preocupar comigo, estarei bem.

EDUARDO

Mal amanheceu e pulei da cama, correndo para tomar um banho, tomar café da manhã, na mesa estavam os meus pais, Maristela e Clóvis. Todo animado, cheguei espantando meu pai e minha mãe, acho que nunca me viram acordar tão cedo em pleno sábado.

- Deu formigas na cama hoje, Edu, o que houve pra você acordar cedo assim com toda essa euforia? Aposto que é mulher - brincou meu pai.

- É só fome, pai - respondo, sorrindo. Durante o café, aproveitei pra dizer: - Pai, mãe, tenho um trabalho da escola pra fazer nesse fim de semana, como o trabalho é para ser feito em dupla, marquei pra fazer aqui em casa com uma amiga, tudo bem pra vocês? - Meu velho olhou pra minha mãe e gargalhou.

- Sabia que essa euforia toda era por causa de mulher! - disse ele.

- Tudo bem, filho, mas seu pai e eu estamos de saída, qualquer coisa caso queira fazer um lanche é só pedir a Lurdes que prepare pra vocês, mas já vou deixar tudo encaminhado com ela antes de sair.

- Ok. Minha rainha - falei, me retirando da mesa, dou um breve beijo em sua testa e saio às pressas ao encontro de Gaby, chegando no local combinado, ansioso olho para o relógio constantemente na expectativa de ver minha marrentinha, com a cabeça baixa mexendo no som, fiquei surpreso quando me levantei e tive a visão esplêndida da minha musa vindo em minha direção.

- Meu Deus! Como ela consegue ficar cada dia mais linda?

Eu estava acostumado a ver Gabriella sempre de uniforme, exceto no primeiro dia em que a conheci usando um vestido de bolinhas.

GABRIELLA

No momento que avistei o carro fiquei com o coração acelerado, será que foi uma boa ideia marcar esse trabalho pra fazer na casa dele? Ao chegar, ouço sua voz eufórica:

- Bom dia, minha gata, vamos então?

- Sim, vamos! - respondo, esboçando um breve sorriso.

Entramos no carro e saímos, no trajeto de ida Edu não sabia se dirigia ou se me beijava, olhava frequentemente para mim ao seu lado.

EDUARDO

Não estava me reconhecendo, eu que, aparentemente, sou tão cobiçado pelas meninas e um cara tão popular com as mulheres, parecia mais um garoto bobo com sua primeira namoradinha, estava sem acreditar que finalmente teria a oportunidade de ficar mais tempo com ela, finalmente chegamos em casa.

GABRIELLA

Ao chegar, Edu pressiona com seu polegar contra um leitor de digitais e abre o portão, fiquei pasma quando vi sua casa.

- Eduardo, você mora aqui? - perguntei.

- Sim, meu amor, por quê? - respondeu.

- Por que uma casa tão enorme desse jeito? - Estava deslumbrada.

Fiquei completamente encantada com o local e o tamanho da casa onde ele vive com os pais, o portão já estava aberto, Edu estacionou e deu um breve beijo em meu pescoço me fazendo estremecer com seu hálito quente.

EDUARDO

- Vamos entrar, minha marrentinha. - Cheio de malícia eu olho para ela a convidando. Com a mente fluindo, saí do carro indo até o lado do carona abrindo a porta para Gaby. - Vem, minha linda, seja bem-vinda, espero que hoje seja apenas o primeiro dia de muitos outros que você virá aqui.

Tímida como sempre, percebi que saía do carro toda acanhada, para quebrar o gelo pego em sua mão e entramos.

GABRIELLA

- Vem, meu amor, vou te apresentar o lugar, onde tenho passado a maioria do tempo pensando em você - Edu diz, me puxando pela mão.

Ao entrar, fico cada vez mais impressionada com o tamanho e toda a decoração dentro da casa, abrindo um breve sorriso.

- Okay, Edu, vou com você onde quiser, mas antes de qualquer coisa vamos fazer o trabalho da escola, depois que terminarmos você me mostra tudo e mais um pouco.

Com uma carinha extremamente safada, morde os lábios esfregando uma mão na outra.

- Está bem, marrentinha, espere aí que vou pegar o material - diz.

Me deixando sozinha na sala por um instante, durante esse tempo fiquei extremamente nervosa, com maior medo de me deparar com a mãe ou pai dele, depois, para o meu alívio, ele volta.

- Vem, gatinha, vamos lá pra fora - chama-me.

Saímos para uma área de lazer que fica próximo à piscina, em seguida começamos a fazer o trabalho da escola, trabalho esse que não durou muito tempo, Edu estava tão dedicado, que nem parecia o Playboyzinho que conheci no início, fez tudo com precisão e agilidade para terminarmos o mais rápido o possível.

EDUARDO

A fim de ficar mais à vontade com Gabriella, após terminarmos o trabalho, dou um beijo em sua testa.

- Agora podemos namorar um pouquinho, minha gata! - disse e logo fui levando-a para conhecer o meu quarto;

- Ei... por que está com esse sorrisinho safado? - me pergunta, chegando à porta.

- Seja bem-vinda ao meu cantinho! - Abro a porta

- Hum... que é isso, Edu, e seus pais? O que eles vão pensar de mim se me virem aqui dentro? - Ela olha pra mim toda sem graça e fica brava.

- Calma, minha marrentinha, estamos sozinhos aqui meus pais viajaram hoje de manhã, aqui só estamos você, eu e a Lurdes, nossa secretária. - Puxei-a contra o peito.

GABRIELLA

Ainda assustada e insegura, relembro os momentos horríveis que passei nas mãos de Fabrício.

- Não quero ficar sozinha aqui com você, me sinto mal! Não vai dar certo a gente ficar desse jeito - digo.

- Calma, meu amor, não vamos ficar aqui, só te trouxe pra você conhecer meu quarto e nada mais, juro! - Ele tenta me tranquilizar.

EDUARDO

Ao perceber o motivo pelo qual ela ficou tão apavorada, tentei consertar o mal-entendido.

- Calma, Gaby, pode ficar tranquila que jamais faria algo que você também não quisesse, confie em mim, paixão. - Fazendo um carinho em seu rosto e beijando lentamente, após o beijo entro me jogando na cama. - Vem, Gaby, relaxa, minha gatinha, vem cá, sente-se aqui comigo, vamos ficar mais à vontade.

GABRIELLA

Sentia que essa história de ficar sozinha com Edu não podia dar certo, sei que não conseguiria resistir muito tempo, até porque sempre fico sem ação quando ele me toca, é praticamente impossível ficar ao seu lado sem que acontecesse algo mais; Edu me desperta algo diferente, uma mistura sensacional de desejos que me faz perder o controle de mim mesma; meu coração acelera a cada olhar, a cada gesto dele nesse lugar. Quando se levantou da cama, vindo em minha direção, com aquele olhar cheio de segundas intenções, pegou em minha mão novamente e puxou-me à sua direção, minhas pernas já estavam completamente bambas e minhas mãos suavam frio.

- Calma, minha gatinha, só quero que você fique um pouquinho aqui comigo - disse com aquela voz baixinha.

A voz de Eduardo sussurrando em meu ouvido me deixa enlouquecida, sem resistência, fui me deixando levar pelas carícias e os beijos cada vez mais calientes, completamente envolvida em seus braços, no início, eu que não queria sequer entrar no quarto, estava sem a mínima vontade de sair daquele momento tão mágico que estava vivendo ao lado dele, os beijos estão ficando cada vez mais intensos, o clima em cima da cama foi esquentando cada vez mais, com as mãos de Eduardo percorrendo cada centímetro de meu corpo quando de repente, Lurdes bate na porta, chamando.

- Eduardo... Eduardo.

EDUARDO

- Oi, Lurdes, pode falar.

- Eu vim para avisar, que já está posta a mesa com almoço.

- Ok, Lurdes, já ouvi, obrigado. - respondi meio bravo Ignorando o almoço, continuamos nos beijando perdidamente apaixonados.

GABRIELLA

Passado um determinado tempo, levantamos da cama com gostinho de quero mais, toda desgrenhada fui correndo me arrumar após aqueles amassos deliciosos, percebi que Edu estava com o sangue fervendo nas veias, levantou-se muito rápido indo direto tomar um banho frio. Após o banho, entrou no quarto usando apenas uma toalha e com o corpo ainda todo molhado, sem a mínima vergonha ele tirou a toalha ficando completamente nu em minha frente, me deixando totalmente desconcertada. Ele vestiu a roupa, olhando para mim e começou a sorrir ao ver minhas bochechas vermelhas de vergonha.

- Vamos almoçar, gatinha? - disse, vindo em minha direção me abraçando e segurando minha mão me conduzindo até a mesa.

O almoço foi maravilhoso ao lado de minha paixão, Edu, ainda cheio de ideias, me convida para tomar banho de piscina, me recuso é óbvio.

- Impossível, não posso, Edu, tenho que ir embora, já fiquei tempo demais aqui!

- Ah, não, amor, fica só mais um pouquinho. - Ele vem cheio de abraços. Deu alguns beijos em minha nuca, com aquela voz baixinha sussurrando em meu ouvido. - Fica, minha paixão, vamos para piscina, vamos? Temos que aproveitar esse momento juntos, essa oportunidade única de estarmos sozinhos, vamos, marrentinha?

Depois de tantos "vamos" e ainda fazendo aquela carinha, não resisti e aceitei seu convite insistente, ele muito ansioso saiu me levando até o closet para colocar o biquíni antes que eu mudasse de ideia, após colocar o biquíni, nós saímos à piscina. Chegando próximo à piscina o maluco me pega no colo e ao som de meus gritos pula na água a fim de aproveitar ao máximo cada segundo, e assim a tarde vai passando e nós vamos curtindo intensamente cada minuto até o final do dia

- Não quero mais ficar sem você minha marrentinha - disse. Comigo em seus braços enquanto acariciava minha pele.

É triste ouvir isso, até porque também não quero ficar sem ele, mas não tinha essa certeza de ficarmos juntos! Sabia que não seria tão fácil por termos uma grande diferença de classe social.

- Não sei como a gente vai ficar, Edu.

- Para, não fala isso nem de brincadeira, eu não quero e não posso mais ficar sem você! - Ainda acariciando meu rosto ele se recusa a entender.

- Será que meus pais e os seus vão concordar com nosso namoro? - digo pensativa.

- Não sei, meu amor, só sei que não vou te deixar, não quero perder você, além do mais, eles não precisam saber de nada agora.

- Concordo, é melhor assim, vamos passar um tempo juntos depois comunicamos a eles então. - Nos abraçamos bem forte enquanto digo: - Agora tenho que ir embora mesmo Edu, já está tarde, se não vou ter sérios problemas ao chegar em casa.

EDUARDO

- Poxa vida, está tão gostoso aqui com você... Ah não, gatinha, fica só mais um pouquinho.

- Não posso, amor, é sério, tenho que ir mesmo - ela fala com a voz meiga, enquanto me dá um breve beijo e sai da água.

Neste momento não resisti a tentação subo rápido até a beira da piscina, pego-a entre os beijos caindo na água, embarcando novamente em uma mistura de amor, paixão e um tesão que está chegando cada vez mais forte a cada toque a cada beijo entre nós.

- Te amo, minha marrentinha! - Após aquele mergulho inesperado, ainda aos beijos, saímos da piscina mesmo tudo sendo maravilhoso e daquela tarde ter sido perfeita, Gabriella não tinha outra opção, realmente estava na hora de ir embora, então colocamos nossas roupas. - Vou levá-la de volta para casa.

Chegando próximo a sua casa faço como na primeira vez, paro o carro uma rua antes, para ela poder sair sem que ninguém a veja, Gaby me dá um último beijo e caminha rapidamente em direção a sua casa, volto para casa com gostinho de quero mais, estava cada vez mais apaixonado por minha marrentinha.

GABRIELLA

Chego em casa, meio abismada por ter demorado e para o meu azar ainda me deparo com Soraya de cara.

- Que bonito, Gabriella... Isso lá é hora de chegar? Pode começar a se explicar, mocinha, que trabalho é esse que começa de manhã e dura o dia todo? - ela dispara.

Baixo a cabeça ouvindo as broncas, tento me explicar sem sucesso, pois tudo que dizia era como se falasse com o vento e só pra ajudar meu pai chega bem na hora, com Cecília no colo, e a víbora não perde tempo tenta envenenar de todo jeito meu pai contra mim. Ao ver a situação se complicando para meu lado e antes que meu pai fosse influenciado por minha madrasta e também resolvesse me pedir explicações, Marina interfere preocupada comigo.

- Pai, Soraya, que gritos são esses? Que tempestade em um copo d'água vocês estão fazendo por causa de um simples atraso, pelo amor de Deus, né, até quando o Senhor vai permitir que Soraya hostilize sua filha desse jeito, pai? - Marina foi espetacular quando disse isso. Simulando um choro. - Estou cansada de ver isso, é briga em cima de briga sempre hostilizando a menina. Vem, Gaby, preciso da sua ajuda aqui no quarto. - Me puxa consigo.

Aproveitando a deixa, passo por eles, dando um breve beijo em meu pai e outro na minha irmãzinha, vou para o meu quarto onde teria mais paz longe de Soraya.

- Obrigada, maninha, me salvou daquela bruxa!

- Hum, obrigada nada, pode ir me contando tudo, sua danadinha, essa carinha feliz e esses olhinhos brilhantes não me enganam - diz, rindo.

Após compartilhar toda a história com ela, Marina me alerta.

- Cuidado! Soraya está cada vez pior, hoje estava soltando fogo pelas ventas com você.

- Foda-se! Não estou nem aí mais para as doidices dela.

- Cuidado, mana, estou falando para seu bem! - Marina reafirma.

- Chega de sofrer com os insultos da venenosa, de hoje em diante não vou mais ficar deprimida! Vai ser assim, não vou mais dar atenção para os desatinos de Soraya.

Estou mesmo é me sentindo nas nuvens apesar de tudo, a noite chegou e após o jantar, quando já estava no quarto me preparando para dormir, meu celular tocou, olho e vejo que era Edu ligando, me joguei na cama e atendi de imediato.

- Só liguei para te desejar boa noite, minha linda... - diz, todo carinhoso. Conversamos um pouco e desligamos e fomos dormir, no dia seguinte, em pleno domingo, como não podíamos nos ver, acordei, tomei meu café e voltei pra cama.

EDUARDO

Completamente entediado não quis nem me levantar da cama, na verdade, o que realmente queria era estar com Gabriella, me viro na cama de um lado para o outro pensando como fazer pra vê-la. O dia foi passando e nós dois passamos grande parte do domingo conversando através de SMS, quando a noite se aproximou, liguei para ela, já não aguentava mais a saudade.

GABRIELLA

Ao ver seu nome na tela, não pensei duas vezes e fui correndo atender.

- Alô...

- Oi, minha paixão, já estou louco de saudades!

- Oi, amor, eu também, inclusive estava agora mesmo pensando em você.

- Pensando em mim? Que bom, também passei grande parte do tempo pensando em você.

- Já estou ansiosa pra chegue logo amanhã, só pra te ver de novo.

- Eu também, paixão, mas me conta aí, o que você estava pensando a meu respeito?

- Estava viajando no sabor da sua boca, lembrando da gente aí na sua cama e depois na piscina - disse, sorrindo.

- Humm, que bom, o nosso dia realmente foi maravilhoso gatinha, quero que se repita mais vezes, muito mais, minha linda na verdade liguei por três razões: Primeiro, para ouvir essa sua voz linda; segundo, para te desejar uma ótima noite de sono; terceiro e último, para dizer que te amo e que vou aí te buscar cedo para irmos juntos para escola amanhã, ok?

- Ah, Edu, será que isso é uma boa ideia? Já vou com Alice todos os dias, ela pode ficar chateada comigo, você não acha melhor a gente deixar pra se ver na escola?

- Poxa, amor, você não gostou da ideia?

- Sim, lógico que gostei, eu amei, mas tenho medo que alguém me veja entrando no seu carro e fale com meu pai.

- Relaxa, amor, ninguém vai ver nada não e se vir também é melhor, agora quanto à Alice, deixa comigo que converso com ela e explicou que a gente começou a namorar e que te pedi pra ir comigo para escola, não vejo problemas nisso, na verdade, se alguém te vir comigo e falar, será ótimo, assim a gente assume logo pra todo mundo e para de namorar escondido! Não quero nenhuma desculpa, amor, vou aí te pegar amanhã e pronto!

- Está bem, meu gato, que seja feita a sua vontade, vou te esperar no mesmo lugar de ontem cedo.

- Ok.

- Está ótimo, passo lá às seis e meia então!

- Está bem, vou ficar contando as horas, minutos e segundos pra te ver.

- Eu também, minha paixão, então boa noite dorme com Deus e sonhe comigo.

- Sem a menor sombra de dúvida, com certeza, vou sonhar com você! Boa noite pra você também, meu playboyzinho, beijinhos.

- Beijos, minha marrentinha linda.

GABRIELLA

Edu e eu fomos dormir na expectativa do dia seguinte, a noite passou e logo que o dia amanheceu, mal acordei e já pulei da cama e corri para tomar uma ducha e me arrumar, peguei meu material e corri do quarto, passando pela cozinha peguei uma maçã e logo olhei para o relógio, sai a mil na ansiedade de encontrá-lo novamente. Chegando ao local combinado, esperei ansiosa, passados alguns minutos, nada de Eduardo chegar, diante de tamanha ansiedade cheguei a pensar que ele havia esquecido o combinado comigo quando de repente, para a minha alegria, ele aparece buzinando.

Parou o carro em pleno trânsito, ligou o alerta e saiu em minha direção com aquele sorriso lindo, chegou me pegando de jeito com um super beijo de tirar o fôlego ali mesmo, no meio da rua, nesse momento a fila de carros atrás dele só crescia, as buzinas e reclamações já estavam em alto e bom tom, eu via aquilo tudo como uma grande loucura de Eduardo que em segurou a minha mão e saímos correndo até seu carro.

- Você está maluco, Edu? - perguntei.

- Sim! - respondeu, sorrindo de maneira bem expressiva. - Muito doido, alucinado, completamente maluco por você, minha marrentinha!

Diante de muitas buzinas e palavrões entramos no carro e fomos ao colégio, durante a ida, ainda impressionada com a façanha dele não conseguia parar de rir entre um beijo e outro, Edu estaciona o carro e nós aproveitamos os poucos minutos que restam antes da aula pra matar a saudade de ter ficado o dia anterior longe um do outro.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022