Uma  noite de prazer
img img Uma noite de prazer img Capítulo 5 Uma noite de prazer
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Capítulo 6 Uma noite de prazer img
Capítulo 7 Uma noite de prazer img
Capítulo 8 Uma noite de prazer img
Capítulo 9 Uma noite de prazer img
Capítulo 10 Uma noite de prazer img
Capítulo 11 Uma noite de prazer img
Capítulo 12 Uma noite de prazer img
Capítulo 13 Uma noite de prazer img
Capítulo 14 Uma noite de prazer img
Capítulo 15 Uma noite de prazer img
Capítulo 16 Uma noite de prazer img
Capítulo 17 Uma noite de prazer img
Capítulo 18 Uma noite de prazer img
Capítulo 19 Uma noite de prazer img
Capítulo 20 Uma noite de prazer img
Capítulo 21 Uma noite de prazer img
Capítulo 22 Uma noite de prazer img
Capítulo 23 Uma noite de prazer img
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Capítulo 5 Uma noite de prazer

- Você está satisfeita? - Pergunta depois de digitar

algo e tornar a colocar o telefone em cima da mesa.

- Mais do que satisfeita. Aonde vamos?

- Dar continuidade à sua noite especial.

Quando ele perguntou sobre dançar, não esperava que

me levasse para uma boate privativa no último andar do

hotel. Quero dizer, acho que normalmente ela deve ter

mais pessoas, mas quando chegamos não havia ninguém

além dos garçons e um DJ[13].

- Você conseguiu que eles abrissem só para nós dois?

- Sim. O dono do hotel é um bom amigo.

Há uma música sensual tocando no ambiente e

enquanto ando e olho ao redor, ele está parado a alguns

passos de distância me observando.

O teto tem luzes coloridas. Não sei se ele mandou que

as acendessem, mas de onde estou, Hudson não parece

real, várias cores refletidas no corpo grande.

Abro os braços, girando pela pista cujo chão lembra um

espelho.

Se Luna soubesse como nossos planos foram além do

que havíamos imaginado, estaria vibrando. O problema é

que agora só o jantar e a boate não parecem suficientes.

Sinto um estremecimento percorrer meu corpo quando

lembro do nosso beijo. A forma como sua língua pediu

passagem entre meus lábios, me convencendo a recebê-lo.

- Você não vai dançar? - Pergunto, ao mesmo tempo

que tento adivinhar o que ele quer de mim. Eu sei que

quero mais beijos. Muito mais beijos, se eu puder opinar. E

também aquelas mãos grandes me tocando novamente.

Sinto minha pulsação acelerar loucamente com o

pensamento.

Ao invés de responder, ele dá passos lentos até onde

estou.

O homem é escandalosamente lindo.

Doce Senhor, que olhos! Não é somente pela beleza do

tom de azul, mas a intensidade com que me encara.

Eu não tenho a menor ideia do que ele está pensando,

mas seu olhar não desvia de mim enquanto caminha. Uma

sensação de frio na barriga, uma mistura louca de

emoções que jamais senti antes, se desenrola no meu

estômago.

É como aquele momento em que o carrinho da

montanha-russa para por alguns segundos lá no topo, logo

antes da primeira queda. A antecipação nos excitando e

amedrontando ao mesmo tempo.

Ele está bem próximo agora e pela primeira vez me bate

o quanto aparenta ser poderoso também, exalando

autoconfiança em cada centímetro do seu corpo.

Exatamente o meu oposto.

- Você quer dançar? - Pergunta.

Meu Deus do Céu!

Lá vem ele com aquele sotaque sexy outra vez.

Balanço a cabeça concordando.

- Diga. Eu quero ouvi-la dizer sim, Antonella. -Uma

das mãos pousa em minha cintura, enquanto ele sussurra

em meu ouvido. - Cada coisa que fizermos essa noite,

você terá que me entregar um sim sem qualquer sombra

de dúvida.

É a minha vez de ir mais para perto, colando o corpo em

seu peito duro.

- Sim, Hudson, dance comigo.

A outra mão desliza pelas minhas costas, incendiando

meu corpo inexplorado, trazendo outra vez a sensação de

tontura.

- Eu vou ter que dizer sim toda vez que quiser algo? -

Pergunto, passando os braços em volta do pescoço dele.

- Isso.

Levanto o rosto para encará-lo, o que talvez tenha sido

um erro. As bocas quase se tocam agora.

- E se eu disser que não sei muito sobre o que vem

depois?

Ele aperta minha cintura um pouco mais forte e um

suspiro me escapa, ao mesmo tempo que um incêndio já

conhecido se acumula no centro das minhas coxas.

- Podemos ir testando. Sem pressa. - Ele roça nossas

bocas e eu enrosco os dedos em seu cabelo.

Uma mordida leve em meu lábio inferior e eu

choramingo, derretida contra seu corpo.

- Você vai me dar esses gemidinhos como resposta?

- Eu não fiz de propósito. É que foi tão gostoso.

- Posso fazer ficar melhor.

- Eu quero. Mostre-me.

Capítulo 6

Hudson

Sou um cético por natureza, então sempre que ouço

uma pessoa dizer que não sabe como as coisas se

desenrolaram em uma determinada noite, seja por uma

bebedeira mal calculada ou por fazer sexo com alguém que

não havia planejado, penso: okay, continue dando essa

desculpa para si mesmo.

Hoje, essa é a exata sensação que estou

experimentando.

Não consigo definir uma linha do tempo do momento em

que estávamos na boate que mandei que abrissem

especialmente para ela, a chegarmos aqui.

Em uma espécie de coreografia sem música, em pé na

suíte presidencial que estou ocupando, nossos corpos

estão conectados como se tivéssemos feito isso desde

sempre. Respirações e batimentos cardíacos em sintonia.

Quente, doce, macia.

Receptiva e um tanto selvagem.

Tudo nela invoca meus instintos.

É como se olfato, olhos, língua, pele, visão, não

pudessem ter o suficiente da garota linda que caiu de pára-

quedas em minha noite.

Sua risada ou gemidos não são ensaiados, orquestrados

para seduzir, apesar de causarem exatamente esse efeito

em mim. Ela não me deixa ter dúvidas de que a atração

entre nós é recíproca, mas não está jogando.

Na verdade, a sensação que tenho é exatamente o

oposto: está experimentando para aprender o que e o

quanto gosta do que estamos vivendo.

Isso me põe totalmente insano.

As mãos em minha nuca provocam em uma carícia

constante. Os corpos parecem saber exatamente o

caminho a seguir, cada toque natural.

Afasto a alça fina do vestido e investigo com a boca o

pedaço de pele exposta, do ombro à curva do pescoço.

Ela estremece.

- Eu preciso de mais um pouco.

- Do quê? - Pergunta com um choramingo.

- De você toda.

Espontaneamente, ela afasta a outra alça. O vestido não

expõe os seios, mas oferece uma sombra deles para meu

olhar faminto. Meus lábios iniciam um passeio lento pela

carne à mostra, alternando língua e dentes. Ela me aperta,

as coxas se abrindo para acomodarem minha perna, os

quadris circulando em necessidade.

Seguro-a pela bunda, trazendo-a mais para mim,

fazendo-a subir e descer pela minha perna. Consigo sentir

o calor do seu sexo através do tecido.

- Oh, Deus!

- Pegue o que precisa.

- Eu quero mais de você também - diz.

- Mais quanto?

Ela não responde e temendo estragar tudo com

palavras, sugo seus lábios, deixando-a decidir, porque uma

vez que comece, não confio em mim mesmo para recuar.

- Hummmmm...

- Gostosa.

Porra, estou começando a me viciar em seus

choramingos de tesão.

- O que você quer? - Exijo uma resposta.

Ela aumenta o atrito contra minha coxa, se esfregando

sem pudor.

Subo seu vestido e alcanço o pedacinho de pano que

cobre seu sexo ansioso, os dedos brincando, mas ainda

aceitando a barreira da peça.

Mordo o queixo. É uma persuasão lenta porque quero

tomar meu tempo com ela.

- Você precisa ir embora hoje?

- Eu precisaria. - Responde.

- Mas quer ir?

- Não. Eu quero viver mais disso.

Brinco com o elástico da lingerie.

- Eu quero você.

Ela responde com um beijo e eu não tenho certeza do

significado daquilo. Minha mão ainda está parada sobre

seu sexo, aguardando sua anuência para devorá-la. O

esforço para manter o controle, fazendo meu corpo

enrijecer em tensão.

- Você falou que terei que dizer sim a tudo o que

acontecer. Estou dizendo sim, Hudson.

Eu me afasto, mesmo sendo a última coisa que eu

queira. Dando passos para trás, sento na cama.

- Fique nua para mim então.

Suas bochechas parecem brasas e ela desvia o olhar.

- Eu não sei se consigo.

- Você quer isso? Estar aqui?

- Sim, muito. Mas nunca tirei a roupa para alguém.

- Não? - Pergunto, confuso por um instante.

Ela balança a cabeça de um lado para o outro.

- Faça para mim. Estou louco por você, Antonella.

Minha voz sai grossa pela luxúria represada.

Porra, ela é linda.

As alcinhas do vestido caídas nos braços, parada no

meio do quarto corajosamente me encarando de volta.

Observo hipnotizado quando uma de suas mãos vai para

a parte de trás do vestido. Ela sorri e sacode a cabeça por

um instante, como se falasse consigo mesma e segundos

depois, a peça está no chão.

- Sua vez - diz, mas eu não consigo me mexer.

Olho para os pés ainda calçados na sandália alta, as

pernas longas, coxas grossas. Apenas um triângulo

minúsculo, roxo, ainda esconde de mim seu pedacinho do

paraíso. A cintura fina e um suave relevo no abdômen me

fazem desejar ficar de joelho e provar na minha língua

aquela parte macia do seu corpo. Quero morder e chupar

os seios grandes, que não caberiam inteiros na minha

boca, até ouvi-la implorar para pôr fim à sua agonia.

- Não é justo. Você precisa tirar sua roupa também -

insiste, fazendo beicinho.

- Eu não consigo parar de olhar você.

- Eu quero ver você também.

Sem receio ou vergonha, ela se aproxima e se encaixa

entre as minhas pernas. Impaciente, toma a iniciativa de

tirar o blazer do meu terno, mas se atrapalha e eu sorrio.

- Com pressa? - Provoco.

Não responde e não sorri. E eu preciso dizer que amo

despertar esse desespero nela porque é muito próximo de

como me sinto.

Ela não me encara e parece surpresa quando me

levanto e a pego no colo.

Deito-a na cama, mas não a cubro com meu corpo

imediatamente. Fico olhando-a embaixo de mim, as mãos

apoiadas nas laterais ao lado do seu rosto.

Ela enlaça meu pescoço, pedindo pela minha boca.

Quando chupo sua língua, se derrete em meus braços,

gemendo alto e enfim, eu entrego o jogo.

Podemos brincar de seduzir na próxima vez. Agora, eu

preciso dela.

Toco os seios de bicos durinhos e puxo entre dois dos

meus dedos, aplicando uma pressão forte o suficiente para

fazê-la erguer o corpo da cama.

Interrompo o beijo e a olho. Há uma camada de suor em

seu rosto, ela está ofegante e corada.

- Linda.

- Mais...

Porra!

Capturo um mamilo rosado entre os lábios, girando a

língua e mordendo o monte rijo. Seu corpo treme como se

estivesse próximo ao orgasmo, mas eu tenho outros

planos. Desço sua calcinha e quase enlouqueço quando

vejo que ela se depila completamente.

- Abra as pernas para mim. Eu quero ver você.

Ela faz e quando noto a umidade encharcando os lábios

nus, baixo a boca e me delicio com seu mel.

- Oh, Deus!

As mãos agarram os lençóis e ela se mexe muito

inquieta, mas eu não vou parar.

- Por favor, eu não sei se posso aguentar mais.

- Nós nem começamos ainda, amor.

Chupo o clítoris sensível e só de começar a adentrar um

dedo em seu caminho quente, ela goza na minha boca.

Puta merda!

Esfomeado, bebo tudo, seu prazer escorrendo em meus

lábios e língua.

Ela ainda geme baixinho, as mãos em meu cabelo.

- Eu preciso ter você. - Entrego.

Levanto e acho que bato todos os recordes de

velocidade tirando a roupa. Pego um preservativo na

carteira e desenrolo no meu pau. Estou com tanto tesão ao

ponto da ação ser um pouco dolorosa.

Talvez eu devesse deixá-la vir por cima nessa primeira

vez porque não confio em mim no momento para conseguir

pegar leve.

Esse era um bom pensamento, até o momento em que

subi na cama e a vi entregue e exposta para mim. Os olhos

nublados do orgasmo recente.

Ela ergue os braços me convidando para me perder em

seu corpo. Com um desejo que não me lembro de já ter

sentido antes, eu aceito.

Resvalo meu pau na entrada banhada e fecho os olhos

implorando a todos os santos para que me ajudem a

exercer um mínimo que seja de contenção. Eu sou um cara

grande e não quero machucá-la em nossa primeira vez

juntos.

Empurro um pouquinho, e ela se fecha à minha volta

como uma luva apertada.

Merda.

Nossos olhos estão fixos agora e eu tento me mover

mais alguns centímetros.

Seu rosto se contrai em uma careta de dor.

- Desculpe-me - peço, envergonhado.

- Não pare.

- Não quero machucá-la.

Ao invés de forçar mais, tomo novamente seu peito em

minha boca, mamando até senti-la relaxar em torno do meu

pau. Só então recomeço a reivindicação do seu corpo.

- Você é tão gostosa.

Não costumo ser tão aberto na primeira vez que fodo

uma mulher, mas porra, eu preciso que ela saiba o que

está fazendo comigo.

- Beije-me. Faça a dor passar.

- Dor? - Congelo meus movimentos na hora.

Estou machucando-a?

- Eu sou virgem.

O quê?

- Antonella...

Mesmo que haja um sério risco de que eu sofra um

AVC[14], tamanho tesão que estou sentindo, ensaio me

afastar.

Ela me puxa de volta.

- Não. Eu quero. Você também quer, então qual é o

problema?

- Tem certeza?

- Tenho sim - diz e levanta os quadris, tomando mais

um pedaço de mim.

- Meu Deus, linda. Você vai me matar. Tem muito

pouco de pensamentos lógicos atravessando minha mente,

mas eu ainda consigo parar.

Ela fecha os olhos.

- Você quer parar? - A voz soa insegura e eu me sinto

um idiota.

- Não. Eu nunca desejei uma mulher como quero

você.

- Então me ensine. Você me deu prazer. Deixa-me

fazer isso por você também.

Beijo sua boca e reinicio os movimentos com mais

comedimento agora, mas então ela gira os quadris e eu me

perco. Entrelaçando nossas mãos, percorro todo o caminho

dentro dela e um grito abafado seguido de uma mordida

em meu ombro me diz que ela está sentindo dor.

Desço minha mão livre entre nós e toco o clitóris

inchado.

Porra ela é muito apertada e quente. Mesmo através do

preservativo consigo sentir seu calor. Ela está muito

molhada, mas ainda receio me mexer.

Circulo o dedo em seu ponto de prazer e ela recomeça a

gemer.

- Abra os olhos para mim.

Ela obedece, me presenteando com mel e floresta em

uma mistura harmoniosa.

Pequenos salpicos esverdeados na íris que me mantém

preso.

- Mais.

- Eu vou dar mais. Eu vou dar tudo, mas não pare de

me olhar. Eu preciso ver você.

Aos poucos os movimentos vão ganhando a velocidade

de uma cavalgada. Ela acompanha, se entregando,

pedindo, gritando quando o ritmo aumenta.

- Eu acho que eu vou gozar de novo.

- Ainda não. - Retiro minha mão de seu clitóris e

peço. - Toque-se. Eu quero ver.

Olho entre nossos corpos para assisti-la se dar prazer.

Ela geme enquanto eu empurro mais forte.

Meu Deus!

- Veja. Você é uma mulher agora.

- Eu adoro você em mim. Não pare.

Não consigo falar, preso à perfeição da visão do seu

corpo me recebendo.

Sobrecarregado, sinto o momento exato em que ambos

alcançamos a borda. Os espasmos do seu sexo controlam

não só o meu pau, como a minha mente também.

- Goze para mim agora - comando. - Eu preciso

sentir.

Ela abre a boquinha linda em um "o" silencioso e

obediente, me dá o que eu exijo.

Só então me permito alcançar meu próprio orgasmo,

mas antes mesmo de relaxar, uma certeza me atinge.

Isso não acabará aqui.

                         

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