Meu Vagabundo
img img Meu Vagabundo img Capítulo 4 Cap.4
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Capítulo 4 Cap.4

Saímos do baile e ele começou a me guiar por algumas vielas até chegarmos em uma lanchonete que vendia lanches. Ficamos conversando e se conhecendo por um tempo.

Depois ele me levou até sua casa, que era bem próxima a lanchonete.

- Minha casa é bem diferente da sua, é bem humilde e como eu moro aqui sozinho com meu irmão está bem bagunçada então, não repara jae ? - falou enquanto passava a mão no cabelo, um pouco tímido.

- Não tem problema algum.

- Vem quero te mostrar a minha parte favorita da casa. - Me Puxou com cuidado para os fundos da casa. Saímos por uma porta de madeira fomos parar na laje de uma outra casa.

Aquele lugar funcionava como uma varanda, e tinha uma vista que eu chamaria facilmente de perfeita. No escuro da noite as luzes dos postes e das casas juntas formavam uma das imagens mais bonitas que já tinha visto.

- Nossa lucas.. isso e tão lindo...

- Eu amo vir aqui. Imagino se daqui tu acha lindo de lá da sua varanda e perfeito né!? - Perguntou se sentindo em um banco de madeira de três lugares.

- Da minha varanda só da para ver o lado dos nariz em pé. O lado das pessoas querem não se importa com as outras. O único lado que algumas pessoas insistem em ver.

- Morei aqui quase minha vida toda, não me envergonho de dizer minha origem. - Falou ajeitando o boné na cabeça.

- Eu adorei, melhor varanda de todas. - Sorri e continuei a olhar.

Ele chegou perto de mim e passou o braço em meu ombro, meu coração acelerou parecia que eu ia explodir, ele suspirou e disse.

- Quer ir embora ?

- Não, não aqui tá bom. Mas se quiser que eu vá, tudo bem.

- Pode ficar quanto tempo quiser. - Ele se aproximou segurando meu rosto e puxando para mais perto dele. Ele olhava no fundo de meus olhos e não falava uma palavra se quer.

Ele chegou mais perto até que conseguisse finalmente, fazer seus labios tocarem os meus. O beijo foi lento e ao mesmo tempo feroz, suas mãos ainda estavam no meu rosto.

Nos separamos para recuperar o fôlego perdido. Olhei pra ele e sorri, e ele fez o mesmo.

Ele me deu a mão e eu o acompanhei para sentar no banco. Ficamos ali banco por mais de meia hora, só aproveitando s sentindo o gosto um do outro.

Só percebi que era tarde quando de repente começou a clarear. E o sol foi aparecendo entre as nuvens.

- Bom acho que já está na minha hora. - Lucas não queria parar de me beijar e ficou resmungando.- Lucas eu tô falando sério eu tenho que ir mesmo. - Sorri e beijei seus labios.

- Tá. Você venceu - Revirou os olhos e se levantou.

- Me leva até o pé do morro? - Perguntei mesmo sabendo que ele não deixaria eu descer sozinha.

- Ta bom, vamos.

Ele me levou até a esquina do meu prédio, as luzes do meu apartamento já estavam apagadas, espero que meu pai não me encha e perguntas.

- Tchau. - Disse e dei um selinho nele.

- Te vejo depois. - Piscou pra mim e eu acabei para ele.

Quando eu subi agradeci a Deus por meu pai ainda estava dormindo, e fui direto para o meu quarto tomei um banho, troquei minha roupa e tentei dormi um pouco.

Acordei as 11:00 da manha, morrendo de dor de cabeça. Levantei e fui direto para o banheiro tomar aquele banho.

Quando saí fui preparar meu café da manhã, meu pai deixou um bilhete em cima da mesa de jantar.

" Tive uma reunião de emergência, volto mais tarde para conversamos. Já sei que você não dormiu em casa. Quero saber tudo o que aconteceu."

Aí droga to lascada. Nem tomei café, pulei logo para o almoço, fiquei a tarde toda jogada no sofá assistindo filmes.

Quando deu sete da noite decidi descer para ver se Lucas estava lá, e ele estava, lindo trabalhando.

- Oi, boa noite. - Sentei em um dos bancos.

- Oi Polly - Devolveu o sorriso.

- Muito trabalho?

- Hoje até que tá tranquilo. Conseguiu dormir quando chegou em casa?

- Sim, mais ainda me sinto bem cansada.

- É assim mesmo. Ainda tô moído. Segunda eu saiu mais cedo daqui. Quer dar uma volta? - Me convidou, fazendo alguns fogos serem lançados em meu estômago.

- Pode ser, que horas? - Perguntei.

- Umas sete da noite tá bom pra ti? Aí da tempo de eu ir em casa deixar a mochila.

- Por mim tudo bem. - Vi o carro do meu pai entrar na garagem do prédio, então percebi que já estava na minha hora. - Bom tenho que ir, a gente se fala. Me manda uma mensagem.

- Ok mando sim. - Ele veio até mim, e deu um beijo em minha testa.

Sai de lá e subi os últimos andares de escada. Para dar mais tempo de inventar uma desculpa. Mesmo sabendo que eu daria a mesma de sempre.

- Oi pai. - Ele estava sentado em um dos sofás, lendo um jornal.

- Pensei que já ti há fugido de novo.

- Eu não fugi pai. - Revirei os olhos.

- Onde você estava ontem Polyana? Eu fui no seu quarto era tres da manhã, ver se você estava passando mal, e eu não te encontro. Poxa, você só tem dezesseis anos, você ainda não se manda Polyana.

- Pai eu fui para casa da Mel.

- E porque não me avisou ?

- O senhor parecia estar bem ocupado.

- Não me venha com essas mocinha.

- Me desculpa pai eu só não queria ficar mais aqui. Com todas aquelas pessoas, que só estavam aqui por causa do Champagne. Eu estava de cabeça quente então chamei a Mel para dar uma volta e quando vi já estava tarde então fomos para o apartamento dela. Foi só isso pai.

- Eu espero que sim Poly. Eu vou confiar em você.

- Obrigada pai.

- Eu te amo querida.

- Eu também amo você pai. - Ele me beijou na testa e eu saí, direto para ir para o quarto.

Tranquei a porta e me joguei na cama. Me sentindo muito mal. Meu pai é a única coisa que eu tenho, e mentir para ele me deixa super mal.

            
            

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