Lucas me convidou para um baile lá na comunidade, disse que agora ele vai me mostrar o que é se divertir de verdade e que esse baile vai ser o melhor da minha vida.
Marquei até de encontrar com Melissa por lá. Então a sexta chegou com tudo, me preparei para ficar linda pra ele.
Pra mim não importava a diferença de idade.. ele estava me fazendo feliz e isso é o que mais preso.
Ele marcou de vir me buscar as 22:00, me vesti de acordo com o que vi a maioria das meninas na comunidade usar. Coloquei um conjunto de cropped e short branco, coloquei meu salto preto, fiz uma make bem suave para não ficar muito marcada, passei o melhor perfume, coloquei uns acessórios e fiquei esperando Lucas chegar, o que não demorou muito.
Peguei minha bolsa e fui ao seu encontro, dando um selinho nele.
Que como sempre estava maravilhosamente lindo. Com uma calça jeans escura, vans e uma camisa grande. Suas tatuagens me deixavam alucinadas. Ele sem dúvida é um dos caras mais gatos que eu já conheci.
Ele montou em uma moto, que eu descobri a pouco que era dele, e me ajudou a subir com o salto. Segurei sua cintura e senti o seu perfume amadeirado me inebria.
Na entrada do morro, passamos direto pelos caras armados, que cumprimentaram ele como amigo de longa data.
Entramos no baile de mãos dadas e fomos direto para o bar e pedi uma batida e uma de tequila. Virei a tequila e fiz careta, fazendo o Lucas gargalhar. Ele pegou uma dose do mesmo e virou na boca.
- Tu não devia beber de primeira a tequila.
- Foi para esquentar.
- To acostumado com o álcool vai com calma Jáe ?
- Tá com medo de ter que me levar pra casa?
- Garanto que é o lugar que eu tô doidinho pra te levar. - Ja não estava mais tão sã então ao invés de o repreender eu sorri pra ele, e dei língua.
Ele pegou uma cerveja e me levou para pista de dança, onde encontramos Melissa e João, aí que eu descobri que eles dois são irmãos, nossa que concidencia.
Eu e Melissa começamos a rebolar juntas e os meninos só olhavam para gente. Dei de ombros e continuei a descer até o chão.
Lucas
Fui para o baile com a Poly, essa mina me deixa doidinho. bagulho loucão, nunca senti isso por ninguém não.
Meus olhos acompanhavam a loirinha na pista, só focava nela. Ela é muito gostosa e tão novinha, mas ela mesmo já disse que não liga pra minha idade. Ela não dançava como as minas do morro, mais ela tinha um rebolado que me fazia pensar coisas maravilhosas. Mas não ia demorar muito para os caras cair matando.
- Ei. - puxei ela pra mim, quando já se passava das duas da manhã e a gente ainda dançava.
- Hmm. - Respondeu gemendo, ela quase não bebeu mais já ta embrazadinha.
Olhei para o lado e vi que a amiga dela que a pouco descobri ser minha cunhada, também estava malzona já. João revirou os olhos e gargalhou.
- Vou levar ela pra casa dela, se quiser pode levar a mona lá pra casa. - Assenti e fiz uns toques.
- Vamo pra casa?
- Já? - Fez bico triste.
- Vem, lá a gente continua a festa. - Ela sorriu com malicia concordando.
Antes de sair do baile passei no bar e peguei mais uma garrafa de Smirnoff, e levamos para casa.
Ela ia quase caindo no meio do caminho e eu ia rindo dela, a patricinha tirou os saltos e foi carregando na mão mesmo. Depois de cair três vezes seguidas na viela.
Quando chegamos na minha casa e fomos direto para meu quarto. A empurrei na cama e tirei minha camisa. Ela se deitou, e pegou a garrafa e virou na boca, tomei dela e tomei quase a metade da garrafa.
Já não estava mais consciente. Ela me chamou para deitar com ela, eu bobo nem nada né!? Fui.
Me deitei sobre ela devagarsinho dando vários beijos molhados em seu pescoço e descendo minhas mão para sua bunda, ela parou os beijos e tirou a roupa devagar e me dando o tempo todo nos olhos.
Como ela é gostosa. Daí em diante foi uma loucura que só. Não sei ao certo quantas vezes, mas sabia que tinha sido uma das melhores fodas da minha vida.
...
Acordei na manhã seguinte morrendo de dor se cabeça, com a Poly? Sim a Poly deitada dobre meu peito, aos pouco fui lembrando da noite passada.
Me levantei com cuidado para não acordar ela, peguei uma toalha e minha cueca e fui para o banheiro. Tomei uma ducha gelada, pra ver se passava a ressaca.
Terminei o banho e coloquei a cueca, olhei para o lixo do banheiro e não vi nenhuma camisinha. Não estava me lembrando de ter colocado. Olhei a gaveta que eu guardava as benditas, e estava com o mesmo número que deixei. Puta merda, esqueci a porra da camisinha.
Ah mais ela é toda patricinha, certeza que ela toma remédio. Nem bolei e saí do banheiro.
Polly
Acordei com uma puta de uma dor de cabeça tentando abrir os olhos com dificuldade por causa da luz, quando finamente consegui, pude perceber que aquele não era meu quarto.
Onde eu estava? Percebi também e estava nua, e só coberta por um lençol, respirei fundo tentando me acalmar e então alguns flashes da noite passada vieram.
Me levantei de pressa e pegando minhas roupas jogadas pelo cômodo, me vestindo, assim que terminei de me vestir a porta foi aberta e Lucas entrou, só com uma bermuda e sem camisa.
- Nos acabamos bebendo muito ontem e acabou rolando. - Eu sabia que sim, minhas partes íntimas estavam ardendo tanto que parecia ter sido cortada com faca de pão.
- Está com fome ?- Me perguntou mas eu neguei com a cabeça. - Então vem, eu vou te levar pra sua casa. Que provavelmente seu pai já deve estar tendo um ataque cardíaco. - Assenti saindo logo atrás dele e percebendo que era a casa que ele me trouxe a dias atrás.
Ele foi na garagem da casa pegou a sua moto e me ajudou a subir novamente.
Assim que chegamos em frente ao meu AP.
- Valeu pela carona.
- Suave. - Dei um selinho nele, e ele beijou minha testa. - Você sempre vai ser muito especial pra mim. Jaé?
- Fico feliz. Algo me diz que você será inesquecível na minha vida.
- Então beijou meus labios, como se fosse a última vez que faria isso.
- Tomara.
E como sempre fui ao céu e voltei, nunca me senti tão conectada a alguém como eu me sentia com ele. Ele sem dúvida era a pessoa que eu não vou esquecer tão cedo. Sorri e subi para meu apartamento.